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Aula 4 - Teoria da Decisão - Etapas do Processo Decisório (1)

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Aula 4 (18/03) – Etapas do Processo Decisório
ADMINISTRAÇÃO
TEORIA DA DECISÃO E SIMULAÇÃO EM NEGÓCIOS
2021.1
 
	
Discutir as principais abordagens da Teoria da Decisão 
	
Conhecer os conceitos de modelagem no processo decisório
	
Compreender as etapas do processo decisório das organizações
	
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
Revisão da aula passada
Questionário do tipo de decisor
Tipos de Decisão
Modelos Teóricos
Modelagem Matemática para Tomada de Decisão
Etapas do Processo Decisório
Explicação da atividade 1 e 2
Estrutura da aula de hoje
Questionário para responder – Tipo de Decisor
https://forms.gle/EkMyaDgQ14eyhfTo9
Daft, R. L. Administração, Tradução da 12ª edição norte-americana. [Digite o Local da Editora]: Cengage Learning Brasil, 2017. 9788522125258. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522125258/
Teoria da Decisão – Próxima aula
https://www.menti.com/
Código da aula de hoje
33 04 35 3
OU
https://www.menti.com/nw3fsdsece
ESTRUTURA DA AULA
Fatores que afetam as decisões
Modelos de Teóricos de Decisão
Etapas do Processo Decisório
Tipos de decisão
Ramos, M.M. A. Planeamento, Estratégia e Tomada de Decisão - Vol IV. [Digite o Local da Editora]: Grupo Almedina (Portugal), 2017. 9789896942274. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9789896942274/.
1. Decisões programadas ou decisões de categoria I – são decisões de rotina, recorrentes, para problemas simples, tomadas em situações usuais, em que o processo de decisão é quase automático. Os gestores já tomaram muitas destas decisões em situações anteriores. Há regras estabelecidas, procedimentos conhecidos e políticas da organização que o gestor deve seguir. 
Exemplo: contratar um novo trabalhador ou alugar uma viatura são decisões programadas.
2. Decisões não programadas ou decisões de categoria II – são decisões não rotineiras, não recorrentes, para problemas novos, tomadas em situações não usuais. Neste tipo de decisões não há regras ou procedimentos a seguir, dado que a decisão é nova. As decisões não programadas tendem a ser mais importantes do que as decisões programadas, porque são mais complicadas e difíceis de tomar e normalmente têm um efeito maior na organização.
Exemplo: Investir numa nova tecnologia, no desenvolvimento de um novo produto, lançar uma nova campanha de promoção ou expandir para os mercados internacionais são decisões não programadas. 
Tipos de decisão
Saída da Ford do Brasil – Não programada
Contratação de um funcionário - Programada 
Tipos de decisão
Tipos de Decisão - Resumo
ESTRUTURA DA AULA
Fatores que afetam as decisões
ELEMENTOS DE UMA DECISÃO
Etapas do Processo Decisório
(Alguns) Fatores que Afetam a Decisão
Decisor
Decisão individual ou equipe
Análise das informações – Objetiva ou Viesada
Nível de experiência e conhecimento do decisor
Aspectos Comportamentais – Decisor arrojado ou conservador; impulsivo ou inseguro, etc.
Tempo Disponível para a Decisão – Muito ou pouco tempo.
Recursos - Tecnologia, pessoal, recursos financeiros, etc.
Informação – Certeza, incerteza ou risco
Contexto Organizacional – Fatores técnicos ou políticos afetam mais a decisão?
A importância da decisão – Comprar papel ≠ Comprar uma empresa
Local da decisão – Levar em consideração a cultura local (decidir no Brasil é diferente de decidir no Japão).
Conflito de interesses – A decisão pode resultar em impactos diferentes para diferentes grupos, causando conflitos na empresa e/ou sociedade.
FIGUEIREDO, C.N.J.; VERAS, M.E. Tomada de decisões gerenciais com analítica de dados. [Digite o Local da Editora]: Editora Alta Books, 2020. 9788550817101. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788550817101/.
ESTRUTURA DA AULA
Fatores que afetam as decisões
Modelos de Teóricos de Decisão
Etapas do Processo Decisório
A abordagem ideal e racional para a tomada de decisões, chamada de modelo clássico (ou racionalidade plena), é fundamentada no pressuposto de que os gestores devem tomar decisões lógicas economicamente sensatas e voltadas ao melhor interesse econômico da organização.
O modelo clássico é normativo, pois define como um gestor deve tomar decisões lógicas e fornecer orientações para chegar ao resultado ideal.
Exemplo: Programas de software com base no modelo clássico estão sendo aplicados às decisões programadas, como programar as equipes da companhia aérea ou processar as reivindicações de seguros de maneira mais eficiente.
Daft, R. L. Administração, Tradução da 12ª edição norte-americana. [Digite o Local da Editora]: Cengage Learning Brasil, 2017. 9788522125258. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522125258/
Modelos de tomada de Decisão – Modelo Clássico (racionalidade plena)
O modelo administrativo inclui os conceitos de racionalidade limitada e satisficing e descreve como os gestores tomam decisões em situações caracterizadas pela incerteza e ambiguidade. O modelo administrativo é descritivo, pois descreve como os gestores realmente tomam decisões, e não como devem agir com base em um modelo teórico.
Racionalidade limitada significa que as pessoas têm tempo e capacidade cognitiva para processar apenas uma quantidade limitada de informações em que podem fundamentar as decisões.
Utiliza o conceito de decisão “satisfatória” (Satisficing) que significa escolher a primeira alternativa que satisfaça os critérios mínimos de decisão, independentemente da existência de soluções melhores.
Daft, R. L. Administração, Tradução da 12ª edição norte-americana. [Digite o Local da Editora]: Cengage Learning Brasil, 2017. 9788522125258. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522125258/
Modelos de tomada de Decisão – Modelo Administrativo (racionalidade limitada)
O modelo político considera que muitas decisões exigem debate, discussão e formação de coalizões.
A coalizão é uma aliança informal entre os gestores que apoiam uma meta específica.
As organizações são compostas por grupos com interesses, metas e valores diversos. As informações são ambíguas e incompletas. Os gestores não têm tempo, recursos ou capacidade mental para identificar to- das as dimensões do problema e processar todas as informações relevantes.
Daft, R. L. Administração, Tradução da 12ª edição norte-americana. [Digite o Local da Editora]: Cengage Learning Brasil, 2017. 9788522125258. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522125258/
Modelos de tomada de Decisão – Modelo Político 
Business Analytics é o campo de estudo que usa dados, computadores, estatística e matemática para resolver problemas organizacionais, geralmente por meio de modelagem matemática.
Como modelar uma decisão?
A quantidade de informações disponíveis cresceu exponencialmente nos últimos anos com o advento da Internet.
Muitos gerentes deixaram de utilizar sua intuição completamente, o que é bastante prejudicial ao processo de tomada de decisão, pois uma base de conhecimentos pode estar sendo desperdiçada.
O ideal o uso das duas opções conjuntamente, para melhorar ainda mais o processo de tomada de decisão. A intuição do tomador de decisão deve ajudá-lo na seleção das informações relevantes, nos possíveis cenários a serem estudados, na validação do modelo e na análise de seus resultados.
Modelagem/modelo – É um recorte que representa a realidade. Serve para facilitar o entendimento de fenômenos complexos.
Exemplo: LUCRO = RECEITA – DESPESAS
ESTRUTURA DA AULA
Fatores que afetam as decisões
Modelos de Teóricos de Decisão
Etapas do Processo Decisório
As 6 etapas do processo decisório
1 – Identificação do problema ou oportunidade
Começa com a disparidade entre o estado atual e o estado desejado.
Oportunidade é a situação na qual a empresa pode superar as metas estabelecidas.
Problema é quando o desempenho não é satisfatório ou não se alcança os objetivos organizacionais.
A identificação doproblema é essencial e muitas vezes não é dada o devido cuidado. Resolver um problema que não existe consome recursos e é um custo de oportunidade para a empresa.
2 – Análise e diagnóstico da situação
Análise das causas do problema. Muitas vezes as causas não são visíveis. Deve se analisar as causas sob diversas perspectivas.
Ferramenta para identificar as causas -> Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe)
Identificação dos objetivos pretendidos com a decisão. Os objetivos servem para avaliar se a alternativa é uma boa decisão.
3 – Desenvolvimento de alternativas
Gerar alternativas válidas para solucionar as causas.
Resistir a tentação de escolher a primeira alternativa
Não analisar a viabilidade das alternativas assim que forem criadas. Isso tem que ser na próxima etapa, pois pode impedir a geração de novas alternativas.
Boas alternativas devem ser:
Abrangentes – Diferenciadas entre si e abrangendo diferentes possibilidades
Genuínas – Uma alternativa forte e plausível para o problema
Exequíveis – Possível de ser implementada dado as restrições organizacionais
Numerosas/variadas – Suficiente para representar uma escolha verdadeira
4 – Avaliação das alternativas
Avaliar a consequência de cada alternativa
Impacto financeiro
Vantagens organizacionais
Impacto nos ativos intangíveis
Tempo para implementação e resultados
Recursos necessários
Risco (probabilidade de sucesso)
Técnicas de apoio a decisão
Análise de prós e contras, matriz de prioridades e árvore de decisão (descritos a seguir)
Análise de cenários, análise de risco, matriz de resultados, teoria das filas, teoria dos jogos, simulações, entre outros.
Modelos quantitativos (!) e programação linear (veremos posteriormente na disciplina)
5 – Seleção e implementação da melhor alternativa
É a tomada de decisão propriamente dita.
Homem Racional vs Racionalidade Limitada
A decisão deve resolver o problema e alcançar os objetivos e respeitar os valores da organização.
A decisão depende do tempo, informações, riscos e subjetividade do decisor.
A decisão deve ser comunicada, incentivada e acompanhada no seu processo de implementação. Muitas vezes escolhe-se a melhor decisão, mas ela pode ser mal implementada ocasionado resultados a desejar.
6 – Monitoração e feedback
Monitorar e avaliar a eficácia da decisão.
O feedback serve para avaliar se o problema foi resolvido ou se a implementação precisa de retificações.
É um processo contínuo que pode gerar ou identificar novos problemas recomeçando o ciclo.
Teoria do Homem Racional X Teoria da Racionalidade Limitada
Homem racional
Decisões ótimas (melhor decisão possível)
Problema bem definido e totalmente compreendido
Objetivos claros
Não há restrição de tempo e recurso
Informações precisas e completas
Critérios e preferências são objetivos
Tomador de decisão é racional (sem vieses cognitivos)
Raramente acontece na realidade. 
É um modelo normativo (como deveria ser!). Situação ideal. 
Técnicas quantitativas se aproximam do homem racional
Teoria do Homem Racional X Teoria da Racionalidade Limitada
Racionalidade limitada (Autor - Hebert Simon)
Complexidade do problema, restrições de tempo e de recursos e limitação no processamento da informação (vieses) limitam a racionalidade.
Propõe que os administradores tomem as melhores decisões dada as restrições acima -> solução satisfatória (!)
Estilos de tomada de decisão
Diferentes perfis de tomadores de decisão
Os seres humanos diferem na forma de pensar, encarar o problema, o risco e as demais variáveis do processo decisório.
Dois eixos
Orientação para tarefa (desempenho) ou pessoas (interpessoal)
Complexidade cognitiva alta (tolerante a incerteza e ambiguidade nas informações) e baixa (pouco tolerante, busca soluções já testadas).
Exercício de Fixação (Enade - 2009)
Quais foram os principais conceitos?
Teoria da Decisão (organizacional)
Definição
Exemplos
Características
Elementos
Tipos
Etapas
O que falta?
Métodos/ferramentas!
Atividade 1 e 2 – Disponível no Blackboard.
Conteúdo da próxima aula
Modelos de Otimização
Daft, R. L. Administração, Tradução da 12ª edição norte-americana. [Digite o Local da Editora]: Cengage Learning Brasil, 2017. 9788522125258. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522125258/
Teoria da Decisão – Próxima aula
Boa semana e se cuidem!
“A questão não está no fato de eles não conseguirem ver a solução, mas em não enxergarem o problema.”
G. K. CHESTERTON, NOVELISTA INGLÊS

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