Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Brenda Andade Marquesine IMAGINOLOGIA ÓSSEA: TIPOS DE OSSOS: • Ossos longos: comprimento > largura. São constituidos por um corpo e duas extremidades (as epífises) e encurvados (garante maior resistência). Compostos por diáfise (parte + longa e resistente, “meio do osso”), epífise (extremidades, articulam o osso com outros elementos) e metáfise (entre a epífise e a diáfise). Ex.: úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, fêmur. • Ossos curtos: comprimento ~ largura. Parecem um cubo, são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há uma fina camada de tecido ósseo compacto. Ex.: ossos do carpo (punho) e tarso (tornozelo). • Osssos laminares/ planos: finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo. Garantem proteção e geram grandes áreas p inserção de músculos. Ex.: ossos do crânio, costela, esterno e escápulas. • Ossos irregulares: não se encaixam em nenhuma das demais classificações. Têm quantidade variável de osso esponjoso e osso compacto. Ex.: ossos da face e vertebras. • Ossos sesamoides: ficam no iterior dos tendões (palma da mão e planta do pé), sofrem consideravel fricção, tensão e estresse físico. Variam de tamanho e numero de pessoa pra pessoa. Ex.: patela, pequenos ossos na palma da mão e na planta do pé. *Sesamoidite: inflamação dos sesamoides por compressão/sobrecarga de peso. Considerações anatômicas infantis: Na criança a epífise ainda não esta totalmente ossificada, e pode-se perceber a cartilagem epifisária, uma cartilagem de crescimento entre a epífise e a diáfise, também chamada de fise. Fise aberta = osso infantil. Periósteo: membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém vasos sg. que nutrem o osso. MÉTODOS DE IMAGEM: Ao solicitar um exame deve-se: escolher o melhor exame para o tipo de patologia a ser investigada, descrever breve relato clínico no pedido, SEMPRE especificar qual lado e qual parte do membro (ex. RX de fíbula direita). RX simples: mais utilizado. Muito útil na avaliação óssea (fraturas, luxações, corpos estranhos) e informações das partes moles adjacentes. • Partes moles: gás/ar preso (ferida aberta? ulcera? infeccção por bacteria produtora de gas?); calcificações (tumor? calo ósseo? miosite ssificante? disturbios sitêmicos?); edema... • RX normal: cortex homogêneo e regular circundando a medula (uma linha branca continua na borda dos ossos). É mais espessa na diáfise de ossos longos e em locais de inserção de ligamentos. Mais fino em ossos pequenos, ossos irregulares e na epífise de ossos longos. • Muito importante pedir perfil; • Correlacionar com exame físico e história clínica; • Se houver dúvida, comparar com contralateral e extremidade oposta; TC: Ideal para avaliação mais aprofundada das estruturas ósseas (fraturas, posição de fragmentos) e tumores ósseos ou dças similares. Brenda Andade Marquesine • Desvantagens: mais radiação, mais caro. RM: Ideal para avaliação de tecidos moles e medula. • Uso mais frequente: lesão muscular, tendínea, ligamentar, lesões de MO (ex. osteomielite, fraturas ocultas no RX). • Desvantagens: pode ser inespecífica, alto custo, nem sempre disponível US: Útil para avaliação de partes moles, derrame articular, tendões... NÃO é bom pra osso (porque osso não é bom condutor de som). DESCRIÇÃO DA FRATURA: 1. Localização e extensão da fratura: no meio do osso? mais distal? mais proximal? Ex. intra-articular, supracondilar, no terço médio do fêmur. 2. Tipo de fratura (incompleta x completa: Completa: lesão vai de um lado ao outro do cortex ( de uma borda a outra). Pode ser simples ou cominutiva (com fragmentos ósseos). Incompleta: + comum em crianças. Ex. arqueamento, toro, galho verde (só lesa um lado do cortex). 3. Alinhamento de fragmento: pra onde se deslocou a parte distal. Ex. deslocamento medial lateral, em valgo, em varo. 4. Rotação do fragmento: interna, externa,com acavalamento e encurtamento (uma parte “sobe” em cima da outra, gerando encurtamento do membro/osso), afastamento/distração. 5. Direção da linha de fratura: transversal, oblíqua, helicoidal, longitudinal. 6. Anormalidades associadas: se há luxação/subluxação associada (luxação de ombro é muito comum= úmero desloca de onde deveria estar inserido); 7. População pediátrica: se há envolvimento da fise; 8. Tipos especiais: por estresse (ex, durante uma corrida) ou patologia (ex. por tumor ósseo, osteoporose). COLUNA CERVICAL: Avaliar alinhamento, altura dos corpos vertebrais, espaço entre eles, etc. Como identificar: C2 é diferente das demais e não tem espaço de C1. Acha ela e vai contando e vendo se estão alinhadas, se o espaço entre cada uma é semelhante, se o cortex é contínuo etc. Geralmente vai até C7.
Compartilhar