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FACULDADE PITAGORAS BACABAL Na fotometria deve-se entender o Espectro Eletromagnético (E.E.M.) como energia que é propagada sob a forma de ondas, formando um conjunto de vales e elevações. A distância entre duas elevações seguidas é chamada de comprimento de ondas. FOTOCOLORÍMETRO Na Bioquímica clínica apenas as faixas ultra violeta (UV). Visível e infra-vermelho (IV) do E.E.M. são utilizadas. FOTOMETRIA EESPECTROFOTOMETRIA A ESPECTROFOTOMETRIA é o método de análise óptico mais usado nas investigações biológicas e físico-químicas. O ESPECTROFOTÔMETRO é um instrumento que permite comparar a “radiação (Luz)” ABSORVIDA ou TRANSMITIDA por uma solução que contém uma quantidade desconhecida de soluto (CONCENTRAÇÃO). Cada cor de luz se propaga em ondas com comprimento variável, dependendo da cor. A luz é uma energia que se propaga em pulsos (ondas). SANGUE CONCENTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS. Como ?? •É um aparelho que faz passar um feixe de luz através de uma solução, e mede a quantidade de luz (radiação) que foi absorvida por essa solução. •Usando um prisma (monocromador) o aparelho separa a luz em feixes com diferentes comprimentos de onda (tal como acontece no arco-íris com a separação d as cores da luz branca). •O espectrofotômetro permite-nos saber que quantidade de luz é absorvida por uma substância a cada comprimento de onda. ESPECTROFOTÔMETRO ESPECTROFOTÔMETRO Quantidade de luz absorvida pela amostra. Lei de Lambert – Beer. Diretamente proporcional a concentração. A absorbância é diretamente proporcional á concentração (A=C), conforme a equação: A1 / A2 = C1 / C2 A1 –Absorbância daamostra A2 –Absorbância de um padrão de concentração conhecida C1 – Concentração da amostra C2 – Concentração do padrão Concentração da substância presente no soro: C1 = A1 x C2 /A2 Fator de calibração: F= C2 / A2 Concentração da amostra: C1 = A1 x F Quantidade de luz que atravessa a amostra. Seu valor é inversamente proporcional a absorbância. TURBIDIMETRIA É um método de medida da redução da transmissão de luz em um meio causada pela formação de partícula. Ela é determinada graças a um sistema ótico que mede a ABSORBÂNCIA de um raio luminoso que atravessa a suspensão. Tal absorbância será maior ou menor a depender da CONCENTRAÇÃO do espécime analisado e do TAMANHO DA PARTÍCULA. O equipamento utilizado para realizar o teste chama-se TURBIDÍMETRO. TURBIDIMETRIA ▪As células dispersam a luz e quanto mais células mais turvo é o meio. ▪Pode ser medida com um espectrofotômetro. ▪O uso da turbidimetria exige a construção de uma curva padrão. ▪Turbidez x quantidade de células. NEFELOMETRIA ▪Passagem de luz em meio com partículas – medindo a DISPERSÃO da luz em TODAS AS DIREÇÕES (Efeito Tyndall). ▪DESVANTAGEM: custo elevado do equipamento. NEFELOMETRIA NEFELOMETRIA ▪È a medida da luz dispersa em ângulos distintos aos da incidência normalmente de 15 a 90° AUTOMAÇÃO EM BIOQUÍMICA ▪AUTOMAÇÃO: aplicação da tecnologia na produção de resultados no laboratório. ▪OS PIONEIROS: contadores de células e analisadores bioquímicos. ▪Evolução dos aparelhos e a evolução da informática. ✓SISTEMA DE INFORMAÇÃO LABORATORIAL: •Ferramenta para gerenciar, armazenar, editar e inserir dados dos pacientes e dos exames; •Programas (softwares): criam tabelas (bancos de dados) com os dados que são inseridos. •Precisam de sistema operacional compatível (Windows, DOS...) NÍVEIS DE AUTOMAÇÃO ▪MANUAL ▪SEMI-AUTOMÁTICO ▪AUTOMÁTICO MANUAL EQUIPAMENTOS: Fotocolorimetro e espectrofotometro antigos -Primeiro nível; -Participação de um técnico em todas as etapas; •Pipetagem de amostras, •Pipetagem de reagentes, •Incubação em banho maria, •Calibração do aparelho •Dosagem do padrão, •Dosagem de amostra, •Cálculo da dosagem, •Anotação dos resultados, •Inserção dos resultados no programa. MANUAL VANTAGENS Menor investimento, Aprendizagem e familiarização com a metodologia da dosagem. DESVANTAGEM Repetições, Toda etapa é potencial fornecedora de erros, Subjetividade (cada pessoa pode ter sua forma de rotina de trabalho), Muitas vidrarias usadas e sujas, Maior possibilidade de contaminação e acidentes de trabalho, Uso de maior volume de amostras e reagentes. SEMI-AUTOMÁTICA EQUIPAMENTOS: Fotometros de chama, espectrofotometro atuais. Praticamente todos tem impressoras. -Segundo nível; -Pequena redução nas etapas onde um técnico atua diretamente; •Pipetagem de amostras, •Pipetagem de reagentes, •Incubação em banho maria, •Calibração do aparelho •Dosagem das amostras, •Anotação dos resultados, •Inserção dos resultados no programa. Nesse nível as seguintes etapas são realizadas pelo equipamento: oCalibração do aparelho, oDosagem do padrão, oCálculo da dosagem SEMI-AUTOMÁTICA VANTAGENS Baixo custo do aparelho, Maior interação com a técnica, Menor possibilidade de erros: calibração e realizada pelo próprio aparelho. Mais rápido quando comparado com o manual. DESVANTAGEM Repetições se necessárias serão manuais, Maior possibilidade de contaminação e acidentes de trabalho, Uso de maior volume de amostras e reagentes. AUTOMÁTICO e plenamente -Terceiro nível; -O mais complexo: automático (aparelho) automatizado (aparelho +processo de resultados), -O técnico participa ativamente de poucas etapas, -Participação di técnico em poucas etapas: •Processamento da amostra; •Inserção da amostra no aparelho. AUTOMÁTICO No momento do atendimento ao paciente (inserção de❖ dados); ❖ ❖ Na inserção da amostra no aparelho; Na liberação dos resultados. -Envolve não apenas os aparelhos, mas também todo o sistema de informação laboratorial; -É a interação do sistema de informação (programa) com os aparelhos = INTERFACEAMENTO. AUTOMÁTICO–AUTOMAÇÃO PLENA- INTERFACEAMENTO -Os aparelhos (PC e de dosagens) conversam entre si; -A linguagem: códigos binários; -Interferência humana ocorre apenas: VANTAGENS Poucos profissionais envolvidos, Rapidez, Calibrações: apenas semanalmente, quinzenalmente ou quando há mudança de kits. Repetibilidade, Diminuição das etapas manuais e dos erros, Economia de reagentes, Pequeno volume de amostras. Menor possibilidade de contaminações e acidentes Resultados por pacientes e não por exames, Exames de emergência. DESVANTAGEM Custo altíssimo. Pouca interação com a técnica, Manutenção mais cara (como saída comodato), Necessidade de estação de tratamento de água. AUTOMÁTICO Ácido: substância que, em solução, é capaz de doar um H+. Base: substância que, em solução, é capaz de receber um H+. Potencial Hidrogeniônico -a medida da H+concentração de (na verdade de cátions hidrônio, podendo ser H+ ou H3O+) presentes em uma dada solução. Assim, podemos ter: • pH = 7: neutro • pH < 7: ácido • pH > 7: alcalino Os fluidos corporais têm determinada concentração de íons H + considerada normal e a faixa de pH fisiológico é de 7,35 7,45. Tamponamento químico dos fluidos corporais Ajuste respiratório da concentração sanguínea de dióxido de carbono Excreção de íons hidrogênio ou bicarbonato pelos rins Efeito imediato e pouco potente. Efeito em minutos ou horas e potente Efeito se dá em horas ou dias e potente. As alterações do equilíbrio ácido-base correspondem, em essência, as variáveis da concentração de íon hidrogênio no sangue. ACIDOSE - aumento da quantidade de íons hidrogênio, reduz o pH. ALCALOSE - redução da quantidade de íons hidrogênio, aumento do pH. Faixa de tolerância extrema do organismo humano se situa entre 6,8 e 7,8 ORIGEM METABÓLICA Quando o organismo acumula ácidos oriundos do metabolismo e o pH do sangue se reduz. Quando acúmulo no organismo ocorre de CO2 não eliminado adequadamente pela ventilação e o pH se reduz. ORIGEM RESPIRATÓRIA ORIGEM METABÓLICA o organismo acumula bases em excesso, por exemplo obicarbonato, o pH se eleva. o organismo elimina CO2 em excesso por hiperventilaÁ„o, o pH se eleva. ORIGEM RESPIRATÓRIA eleva pH (descompensação no mesmoElevação da concentração de HCO3 - sentido). Situação de ALCALOSE METABÓLICA ( pH = HCO3). Diminuição da concentração de HCO3 - diminui pH (descompensação no mesmo sentido). Situação de ACIDOSE METABÓLICA ( pH = HCO3). Elevação da concentração de PCO2 - diminui pH (descompensação em sentido inverso). Situação de ACIDOSE RESPIRATÓRIA ( pH = PCO2). Diminuição da concentração de PCo2 eleva pH (descompensação em sentido inverso). Situação de ALCALOSE RESPIRATÓRIA ( pH = PCO2). Elevação da concentração de HCO3 + diminuição da concentração de PCO2 - ambos elevam o pH. Situação de ALCALOSE MISTA. Diminuição da concentração de HCO3 + elevação da concentração de PCO2 - ambos diminuem o pH. Situação de ACIDOSE MISTA. ACIDOSE METABÓLICA: Se deve a adição de ácido ou perda de base (bicarbonato) pelo fluido extracelular (FEC) = pH Causas: diabetes, diarréia. Bicarbonato por reação com ácido adicionado ou perda direta = acidemia. pCO2 + queda do pH: leva ao aumento da ventilação alveolar (compensação respiratória); pCO2 diminuirá abaixo da faixa de normalidade como resultado da compensãção respiratória para a queda persistente de pH; Compensação pela queda da PCO2 traz relação entre base e ácido de volta ao normal; Hipobasemia (déficit de base) persistirá até que haja correção renal; ALCALOSE METABÓLICA: Se deve a adição de base ou perda de ácido pelo FEC = pH Causas: vômito persistente, deficiência de potássio; adição de lactato, citrato ou bicarbonato ao FEC. Bicarbonato = alcalemia Aumento no pH: - Ocorre diminuição da ventilação alveolar - Leva a pCO2 = produção de H2CO3 (ácido carbônico, na tentativa de acidificar). Restabelece a relação base/ácido; Porém, a hiperbasemia persiste - correção será devido a eliminação por ação renal. ACIDOSE RESPIRATÓRIA: Diminuição da ventilação alveolar = pCO2 Causas: depressão de centros respiratórios no SNC; impedimento aos movimentos respiratórios; A elevação do CO2 após reação resulta em aumento de H+ e diminuição do pH: - pH Ação renal: - Excreção de íons H+ - Reabsorção de bicarbonato Compensação pode resultar em retorno ao pH normal ou relativa acidemia; Correção completa só é possível com recuperação pulmonar. ALCALOSE RESPIRATÓRIA: - Hiperventilação alveolar = pCO2 Causas: estímulo anormal de centros respiratórios; ação reflexa da hipoxemia sobre receptores periféricos. pH Ação renal: - da secreção de H+ - da excreção do bicarbonato Compensação pode trazer pH de volta ao normal; Correção final da alteração da pCO2 = correção da causa da hiperventilação. ➢ A principal característica dos íons é sua dissociação em solução. ➢ Alguns íons são encontrados no interior das células como: • POTÁSSIO • MAGNÉSIO • SULFATO ➢ Outros são encontrados fora das células: • SÓDIO • CLORETO... osmótica e É o maior cátion do liquido extra-celular. Responsável peça manutenção da pressão estabilidade neuromuscular. Hiponatremia com Na+ total diminuído CAUSAS: Queimaduras, Vômitos, Diárreia, Nefropatias perdedoras de sal, Insuficiência adrenal. SINTOMAS: Desidratação, Hipotensão, oligúria, taquicardia Hiponatremia com Na+ total aumentado CAUSAS: Insuficiência cardíaca congestiva, Esclerose, Síndrome nefrótica SINTOMAS: edema Hiponatremia com Na+ total normal CAUSAS: Síndrome de secreção inadequada do hormônio antidiurético, Excessiva resposta à secreção de hormônio antidiurético. Altas taxas de glicose no soro Hipernatremia excessiva de soro sali CAUSAS: Administração hipertônico, Falta de água restrição de líquidos, Etenose de esôfago Síndrome de Conn Ocorre quando há uma perda excessiva de água em relação ao sódio ou quando a quantidade total de sódio do organismo está aumentado. MODERADA – com valores entre 145 a 150 mEq/l CONSIDERÁVEL – com valores entre 150 e160 mEq/l. GRAVE - > 160 mEq/l Pode ser realizada através da espectrofotometria de absorção atômica, da fotometria de chama ou por eletrodos de íons seletivos. CUIDADOS -usar sempre que possível material de plástico para evitar contaminações com íons, se for de vidro esse deve ser rigorosamente limpo. -usar somente água pura, quando a mesma está contaminada com o sódio a cor da chama se torna amarela. -diluir as amostras biológicas para reduzir a concentração protéica e a viscosidade que podem obstruir o atomizador. somente 2% éÉ o cátion predominante das células proveniente da bomba sódio/potássio. A função renal é o principal fator regulador. Hipopotassemia ou hipocalemia MODERADA – com valores entre 3,0 e 3,5 mEq/l IMPORTANTE – com valores entre 2,5 E 3,0 mEq/l. GRAVE - < 2,5 mEq/l SINTOMAS: Astenia intensa com diminuição da força muscular, Paresia intestinal, Paralisia cardíaca. Hiperpotassemia ou hipercalemia DISCRETA – com valores entre 4,5 e 6,0 mEq/l GRAVE – com valores entre 6,0 E 7,0 mEq/l. MUITO GRAVE - > 7,0 mEq/l CAUSAS: Traumatismo, Esmagamento, Grandes cirurgias. Pode ser realizada através da fotometria de chama. CUIDADOS - coletar sangue evitando estase venosa para evitar a transferência passiva do K+ do meio intracelular para o plasma. - usar tubo sem anticoagulante ou contendo anticoagulante desprovido de potássio. O plasma é mais usado pois o soro apresenta valores mais elevados devido ao rompimento das plaquetas durante a coagulação sanguínea. -evitar a determinação em amostras hemolisadas. -coletar o sangue em veia livre de perfusão. -não usar torniquete para a coleta, pois o fluxo sanguíneo e o exercício efetuar com a musculatura eleva o resultado. É o ânion de maior concentração extracelular, a maioria do CL- ingerida é absorvido pelo trato gastrointestinal e o excesso é excretado na urina e suor. Pode ser encontrado no sal comum e em vários alimentos. Hipocloremia MODERADA – com valores entre 90 e 95 mEq/l MÉDIA – com valores entre 80 E 90 mEq/l. GRAVE - < 80 mEq/l CAUSAS: perdas gastrointestinais, cetoacidose diábetica, excesso de mineralocorticóides, doenças renais com perda de sal. SINTOMAS: paresia do intestino, hipotensão. Hipercloremia CAUSAS: desidratação, insuficiência cardíaca congestiva, excesso de sal, obstrução prostática, Anemia, hiperproteinemia. Pode ser determinado por titulação mercurimétrica, por titulação coulométrica, por colorimetria usando Hg e pelo uso de eletrodos íons-seletivos. CUIDADOS - a coleta deve seguir as mesmas recomendações para o sódio e o potássio. Quinto elemento mineral mais abundante no corpo. È componente do esqueleto, coagulação sanguínea, ativador condução neuromuscular, metabólico auxiliando na atividade de várias enzimas. No plasma pode apresentar-se sob duas formas: cálcio difusível ou ionizável (ativo) e não difusível, sem atividade. Hipercalcemia CAUSAS Hiperparatiroidismo, Hipervitaminose D, Sarcodoise, Hipertireoidismo Insuficiência supra-renal aguda, Diuréticos tiazídicos Hipocalcemia CAUSAS Hipoparatiroidismo, Hipovitaminose D, Hipoalbuminemia, Acidoses crônicas, Pancreatite aguda. Pode ser determinado através de vários métodos que de forma geral determinam o cálcio total. - reação com ânion seguida da quantificação do cálcio, - medida espectrofotométrica direta de produtos de reação coloridas formadas com vários indicadores. - Absorção atômica. Componente essencial a todas as células vivas, segundo cátion mais abundante na célula. Participa como cofator de diversos sistemas enzimáticos, na contração muscular, coagulação sanguínea, metabolismo dos carboidratos, importante na manutenção da estrutura macro- molecular do RNA, DNA e ribossomos. Hipomagnesinemia SINTOMAS: Irritabilidade neuromuscular severa,Tetania, Convulsões, Depressão, Agitação, Arritmias cardíacas. Somente aparecem quando os níveis extracelulares forem 1 mEq/l Hipermagnesinemia Não apresenta manifestações clínicas com exceção dos pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica. Encontrada no: diabetes mellitus sem controle, insuficiência adrenocortical, hipotiroidismo. Método de escolha – espectrofotometria de absorção atômica. Preferivel amostra de soro, a amostra de soro deve ser separada rapidamente. Evitar amostras lipêmicas e hemolisadas.
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