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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2 VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO.
Processo nº 
Condomínio Bosque das Araras, já devidamente qualificado nos autos da ação de Indenização por Danos Morais que lhe move João Pires, vem, por intermédio de seu advogado que a esta subscreve apresentar CONTESTAÇÃO pelos motivos de fato e de Direito a seguir expostos.
I – RESUMO DA INCIAL
O requerente andava pela calçada do Rio de Janeiro, quando foi atingido na cabeça por um pote de vidro que foi lançado do apartamento 601 do edifício Condomínio Bosque das Araras, cujo o síndico é o Sr. Marcelo Rodrigues. Logo, Requerente desmaiou com o impacto, sendo socorrido pelo corpo de bombeiros, que foi transmitido de imediato, via ambulância, para o hospital municipal X. Chegando lá o requerente foi internado e submetido a exames, logo em seguida, a uma cirurgia para estagnar a hemorragia interna sofrida. 
O requerente, autônomo estando internado no hospital, ocasionou em uma perca de R$ 20 mil reais. Após sua alta retornou as suas atividade, porém após 20 dias o requerente sentiu-se mal e voltou ao hospital. Foi constatada a necessidade de realizar uma nova cirurgia em razão de uma infecção no crânio causada por uma gaze cirúrgica deixada no corpo do requerente ocasião da primeira cirurgia. O requerente ficou mais 30 dias internado, deixando de realizar outros contratos. A internação do requerente, por este novo período, causou uma perda de R$ 10 mil reais. 
Assim o requerente com uma ação indenizatória perante a 2 Vara Civil da Comarca da Capital contra o Condomínio Bosque das Araras, requerendo a compreensão dos danos sofridos, alegando que a integridade dos danos é consequência da queda do pote de vidro do condomínio, no valor total de R$ 30 mil reais, a título de lucros cessantes, e 50 salários mínimos a título de danos Morais, pela violação de sua integridade física.
II – DA PRELIMINAR
Não há necessidade da citação feita pelo requerente ao requerido de acordo com o art. 337, l do CPC. Uma vez que o ocorrido não foi ocasionado pelo requerido e sim pelo apartamento 601.
III – DOS FATOS
O requerente andava pela calçada do Rio de Janeiro, quando foi atingido na cabeça por um pote de vidro que foi lançado do apartamento 601 do edifício Condomínio Bosque das Araras, cujo o síndico é o Sr. Marcelo Rodrigues. Logo, Requerente desmaiou com o impacto, sendo socorrido pelo corpo de bombeiros, que foi transmitido de imediato, via ambulância, para o hospital municipal X. Chegando lá o requerente foi internado e submetido a exames, logo em seguida, a uma cirurgia para estagnar a hemorragia interna sofrida. Logo, o requerente ficou internado, após o período da internação, passando 20 dias o requerente voltou ao hospital sentindo-se mal, Foi constatada a necessidade de realizar uma nova cirurgia em razão de uma infecção no crânio causada por uma gaze cirúrgica deixada no corpo do requerente ocasião da primeira cirurgia.
O requerido alega não ter ocasionado o prejuízo causado ao requerente, pois o dano inicial foi causado pelo apartamento 601( jogar um pote de vidro pela janela no requerente). 
E o segundo dano foi causado pelo hospital( erro médico- deixar a gaze no crânio) 
Dessa forma, como será demonstrado a seguir, o requerido tem direito a indenização de danos morais. 
IV – DOS FUNDAMENTOS
I- Da inexistência ou nulidade da citação. 
A respeito dos fatos narrados a legislação corrobora no sentido que não havia necessidade da citação do requerido, Assim o artigo 337, I do CPC nos fala sobre a inexistência da citação, uma vez que o requerido não faz parte do dano causado. 
II- Da Indenização por danos morais.
O requerente deverá indenizar o requerido por danos morais, uma vez que ocasionou dano ao requerido, manchando a sua imagem. Como nós diz o artigo 927 do Código Civil. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo: Parágrafo único.
V – DOS PEDIDOS
	Diante do exposto, requer:
A. seja acolhida a preliminar ora arguida para o fim de se decretar a citação contra o requerido E a consequente extinção do processo sem resolução de mérito conforme artigo 337,l do CPC.
B. a improcedência do pedido do requerente para o fim de indenização por danos morais. 
C. a condenação do requerente nas custas e honorários a serem arbitrados por Vossa Excelência.
O requerido pretende provar por todos os meios de prova em direito admitido, em especial, prova documental, pericial e testemunhal. 
Dá à causa o valor de R$ 18,303,18(danos morais de natureza leve).
Termos em que, 
Pede e espera deferimento 
Local e data.
ASSINATURA DO ADVOGADO

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