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CURSO DE ODONTOLOGIA ATIVIDADE REALIZADA: Preparo e restauração Classe l em amalgama Data: 24/11/2020 Professor(a): Ramille Lima Visto do professor(a): (Frequência): Materiais e Instrumentais utilizados em procedimentos de Isolamento Absoluto Dique de borracha – Lençol Arco porta-dique – Arco Young Perfurador de lençol borracha Pinça porta-grampos Grampos -- Grampo 0 e 00: Pré-molares com baixa retenção Grampo 200, 26 e W8A: Molares Grampo 206 a 209: Pré-molares Fio dental Gel lubrificante Tesoura clínica Caneta marcadora Instrumentos auxiliares PARA RESTAURAÇÃO Bandeja clínica Pinça Sonda exploradora n° 05 Espelho com cabo Condensador clev dente Condensador Ward n1 Condensador Ward n3 Condensador Ward n6 Calcador de Hollemback 6 Brunidor simples 33 Brunidor 29 Porta amalgama plástico Pote dappen vidro Esculpidor cleoide discoide Esculpidor Hollemback 3s Esculpidor Hollemback 3ss Instrumentos PARA PREPARO CAVITÁRIO Caneta de baixa rotação: micromotor + contra ângulo Ponta 245 ou 246 Passo a passo isolamento absoluto + preparo cavitário classe l e restauração com amalgama Dente simulado para restauração: Dente 36 – 1° molar inferior Técnica realizada: Lençol de borracha e depois grampo Isolamento dos dentes: 38 (3° molar) ao dente 44 (1° pré-molar) Passo 1: Primeiramente deve-se marcar o lençol de borracha com a caneta, traçando uma cruz, fazendo um quadrante correspondente aos quadrantes da cavidade bucal Passo 2: Após marcar o lençol com a caneta, ele deve ser prendido ao arco metálico Young nas extremidades, ficando esticado Passo 3: Com o perfurador de dique, perfurar as marcações dos dentes correspondentes do 38 ao dente 44 Passo 4: Após a perfuração dos dentes selecionados, passar lubrificante sobre os furos para que haja uma maior aderência aos dentes durante a aplicação Passo 5: Colocar o lençol sobre os dentes e ir expandido sobre cada dente de acordo com a marcação. Nesse passo deve-se usar o fio dental, fazendo a amarrilha de cada dente até que o lençol esteja encaixado em todos os dentes marcados Passo 6: Após todos os dentes encaixados no lençol, fazer um nó nos grampos selecionados, (para evitar que o paciente engula o grampo) e com a pinça porta-grampos encaixar o grampo selecionado em cada dente Passo 7: Depois de serem colocados os grampos, deve-se fazer os ajustes final com as amarrilhas nos dentes, ajustando para que apareça o terço cervical dos dentes Neste momento as canetas odontológicas serão usadas, é importante frisar algumas informações: Escolha da caneta: Dependendo de qual cavidade será preparada devemos escolher entre as canetas de baixa ou alta rotação, na prática realizada foi escolhida a caneta de baixa rotação. Após a escolha da caneta, lubrificar a mesma com o spray e secar o excesso com um papel toalha, é importante se atentar aos locais que devem ser lubrificados. Após lubrificada, acoplar a caneta ao equipo, nessa etapa é importante ver a diferença dos equipos, no qual o encaixe para a caneta de baixa rotação terá apenas uma parte giratória e o encaixe para a caneta de alta rotação terá duas partes giratórias. Outro fator importante é ao encaixar a caneta no equipe, deve sempre primeiramente encaixar o furo maior da caneta com o furo maior do equipo, fazendo isso respectivamente com o furo menor, após isso aperta para encaixar e apenas depois começar a rosquear a caneta ao equipo (essa fase é de suma importância, pois uma vez encaixa incorretamente a caneta pode ser danificada) Após acoplada, colocar a broca a ser usada (broca 246), nesse momento é preciso destravar o local onde é colocado a broca, e após isso encaixar a broca junto com o adaptador, é importante olhar se a broca foi encaixada corretamente para só então trava-la. Após trava-la, pegar o saca-broca e encaixar a broca na caneta (importante que esteja bem reta para quebrar a broca) Passo 8: Após acoplada e ajustada a caneta, nesse momento o dente a ser trabalhado deve ser marcado com uma lapiseira afim de delimitar o espaço a qual vai ser feito a cavidade para a restauração. No dente 36 é preciso fazer uma cavidade de 1,5mm ao redor da parte interna das cúspides lembrando de preservar a anatomia do dente, suas arestas, vertentes e cristas marginais. É importante frisar que a ponta da broca possui 3mm, dessa forma, a cavidade deve estar com a profundidade com o tamanho da metade da broca, obs: É importante não apagar a linha desenhada pela lapiseira, pois ela delimita o preparo Passo 9: O preparo deve ser feito primeiramente com a ponta da broca posicionada em 45º, depois em uma posição de 90° graus perpendicular à parede de fundo, deixando esta de forma uniforme, o mais reto e lisa possível, lembrando que quando for deixar a cavidade uniforme apenas passar a broca delicadamente em movimentos de “vai e vem” Passo 10: Por fim deve ser feita a lavagem da cavidade com gazes e água para remover a marca que delimitava o preparo feito com a lapiseira O amálgama é o material mais empregado em restaurações diretas em dentes posteriores e, em termos percentuais, as restaurações com esse material somam cerca de dois terços do total das restaurações existentes. Principais vantagens Relatos clínicos de sucesso longitudinal extremamente satisfatório Sua técnica de execução é mais tolerante às dificuldades clínicas que as restaurações adesivas Tempo de execução menor Melhores relações entre custo, simplicidade da técnica e sucesso clínico Composição O amálgama é formado pela mistura de mercúrio líquido com partículas sólidas de uma liga contendo prata, estanho e cobre, além de outros elementos, entre os quais se destaca o zinco Princípios gerais dos preparos cavitários em restaurações de amálgama Os ângulos internos devem estar arredondados e o ângulo cavossuperficial deve ser reto e sem bisel em sua extensão; Os ângulos internos da cavidade devem ser arredondados, devido ao fato que os ângulos vivos atuam como pontos de concentração de tensões, podem levar a fratura do remanescente dental; Dessa forma, pode-se utilizar brocas tronco-cônica invertida (245 e 246), que possuem os extremos arredondados; Todo esmalte sem apoio dentinário, ou socavado pela remoção da dentina deve ser removido A profundidade mínima da cavidade deve ser de 1,5mm, devendo estar na altura da metade da ponta ativa da broca tronco- cônica, que possui 3mm de ponta ativa As paredes circundantes devem ser convergentes para oclusal e devem formar um ângulo de 70 a 90º com a porção externa do dente; A parede pulpar deve ser plana e perpendicular ao longo eixo do dente; A cavidade deve ser retentiva; tendo uma profundidade maior que a largura; caso a cavidade seja rasa, as paredes vestibular e lingual devem ser convergentes para a oclusal. Acabamento do preparo: alisar as irregularidades das paredes de esmalte e do ângulo cavo-superficial do preparo cavitário; – Passo 1: Aplicação do verniz cavitário, no qual serve como um isolante térmico que impede choques galvânicos, e evita pigmentação na dentina adjacente a restauração. Deve ser passado com um microbrush em todas as paredes. Após isso, usar o jato de ar por 10 segundos (repetir esse processo mais uma vez) Passo 2: Pegar a cápsula, apetar o êmbolo e colocar no amalgamador, aperta no botão central de 8 segundos e espera até a finalização do processo Passo 3: Logo após, despejar o amalgama no pote dappen Passo 4: Com o port amalgama apertar o amalgama contra o pote dappen dispensando-o na ponta dele Passo 5: Ainda com o port amalgama, coloca-o sobre a cavidade preparada, e aperta o embolo, inserindo o amalgama nessa cavidadePasso 6: Nesse passo inicia-se a inserção do amalgama a condensação, dos calcadores menores para os maiores, adaptando o amalgama as paredes e ângulos do preparo e removendo o excesso do mercúrio do amálgama (deve ser colocado em excesso para depois remover) Passo 7: Nesse passo agora é feito agora o brunimento pré-escultural, sendo feita uma brunidura vigorosa com o intuito de aumentar a lisura da superfície e melhorar o vedamento marginal Passo 8: Depois do brunimento pré-escultura é feito a escultura de fato com os esculpidores, reestabelecendo as estruturas anatômicas Passo 9: Por fim, é feito o pós-brunimento usando os mesmos instrumentais usados no pré-brunimento, passando no amalgama lentamente e aumentando a lisura superficial e evitando a corrosão por células de concentração Aluna: Brenna Rodrigues Alencar
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