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Clínica de esôfago 1

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 
A hipomotilidade esofágica é quando temos redução do tônus, 
ou seja redução do peristaltismo do esôfago. Pode ser 
secundário mas a causa mais comum é a congênita nas raças: 
yorkshire, fox terrier, schnauzer, pastor, labrador, setter, 
pinsher e em gatos a raça siamês. E pode ser secundário as 
seguintes doenças : Neuropatias, miopatia, 
hipoadrenocorticismo, mediastinite e hipotireoisdismo. 
 
Geralmente um cão com hipomotilidade esofágica é trazido no 
atendimento com queixa de vomito, que na verdade é 
regurgitação, além disso o animal pode apresentar má 
condição corpórea, perda de peso, halitose( o alimento fica 
retido no esôfago e pode resultar em gases sulfurosos ),o 
animal pode ter tosse ou febre por pneumonia. 
 
Na regurgitação temos pedaços de alimentos não digeridos, 
temos formato cilíndrico, já no vomito temos formato disforme, 
temos um refluxo, podemos ter no vomito presença de bile, 
sendo que ambos podem ocorrer após a alimentação. 


 
Avaliamos o raio-x contrastado. Importante tenho um 
animal regurgitando, solicito um raio-x contrastado. 
Além disso podemos solicitar endoscopia, mas como é 
um exame caro e já com o raio-x eu consigo fechar 
então acaba que eu não faço isso. 
 
 
 
 
 
 
podemos utilizar fármacos procinéticos que aumentam 
motilidade, como metoclopramida, mas o animal pode ter 
efeitos neurológicos então é importante testar, podemos 
utilizar também a domperidona e não devemos utilizar 
procinéticos em suspeita de obstrução, importante fazer o uso 
desse procinético antes do animal se alimentar 
O mais importante nesse tratamento certamente é o manejo 
alimentar. 
E COMO FAZER ISSO? Existe muitos vídeos na internet 
ensinando, mas o mais importante é deixar as vasilhas em 
plataformas elevadas e também fazer o animal ter várias 
refeições pequenas durante o dia,pois o animal sente muita 
fome. 
Adquirida: 
Neuropatia, miastemia grave causada por botuilismo. Ou então 
paralisia por carrapato, sendo a causa adquirida mais comum 
o hipotireoidismo, então é importante nesses casos tratarmos a 
causa da doença base. 
 
Devemos primeiramente tratar a doença de base e também 
tratar as complicações como pneumonia por aspiração e então 
utilizamos procinéticos mas sempre ficando atento nas 
complicações ( cisaprida, metoclopramida) 
 
Etiologia; 
Refluxo gastroesofágico (principal causa) 
Vômitos persistentes de ácido gástrico 
Corpos estranhos 
Agentes caústicos(animal que lambeu ceifa de planta,como por 
exemplo ceifa de espada de São Jorge) 
Comprimidos de tetraciclina 
Fármacos aine 
Histórico de vômitos frequentes e regurgitação. Quando for um 
agente caústico muita das vezes a mucosa fica hiperemica. 
 Clínica de esôfago 
Esofagoscopia = endoscopia, mas nesse caso fazemos 
gastroescopia também. O raio-x contrastado pode ajudar, mas 
podemos ter falso negativo. 
Regurgitação e anorexia começando logo após a procedimento 
anestésico pode indicar. 
Tratamento: 
Redução acidez gástrica 
Ranitidina( antagonista receptor H2) 
Inibidor de bomba de prótons(duas vezes ao dia ) esses a 
literatura cita que são mais superiores do que o receptor h2. 
Sulcrafato que protege a membrana do esôfago. Sendo que a 
esofagite no momento da endoscopia tem pús, então coleto 
material e envio para a cultura, mas podemos usar 
amoxiciclina, clindamicina e corticosteroide sendo que gatos 
sempre usamos ( prednisolona ) 
////////////////////////////////////////// 
 
 Anormalidade diafragmática que permite parte do 
estomago(usualmente o cárdia),sofra prolapso para a cavidade 
torácica. Pode ser congênita ou adquirida. 
ASPECTOS CLÍNICOS: 
Regurgitação ou assintomático é importante observar os 
buldogs. 
DIAGNÓSTICOS: 
Raio-x simples ou raio-x contrastado pode evidenciar herniação 
gástrica para o tórax. No entanto a hérnia pode ser 
intermitente e difícil de detectar. 
Tratamento: 
Cirúrgico. 
 
ETIOLOGIA: 
Anormalidades do anel vascular é um defeito congênito, 
onde ele persiste e acaba prendendo o esôfago em um anel 
de tecido. 
ASPECTOS CLÍNICOS; 
Regurgitação é a queixa mais frequente, embora possa 
ocorrer aspiração, sendo que as alterações geralmente 
ocorrem logo após o animal comer alimentos sólidos pela 
primeira vez. 
DIAGNÓSTICO: 
Raio-x contrastado 
TRATAMENTO: 
Cirúrgico. 
Observação! Nesse animal não devemos usar agente 
procinéticos,pois tem risco de ruptura. 
 
 
 
Os corpos estranhos afetam mais cães do que 
gatos,devido aos seus hábitos alimentares. Sendo os 
objetos com ponta fina( ossos, anzóis) mais comuns. 
 
ASPECTO CLÍNICO: 
 
Regurgitação( aguda) e dor ao engolir. 
 
Dispneia ( ele regurgita e o alimento não tem para 
onde voltar e acaba indo para a via respiratória) 
 
Perfuração -- > que geralmente leva a 
febre,depressão, anorexia e efusão pleural. 
 
DIAGNÓSTICO: 
Rx simples/contrastado. 
 
Endoscopia ( pode utilizar no tratamento para 
remoção do corpo estranho.) 
 
TRATAMENTO: 
 
Remoção do corpo estranho pela endoscopia, após a 
remoção tratar a esofagite remanescente se tiver. 
 
 
 
 
 ETIOLOGIA: 
 Qualquer inflamação profunda a partir de qualquer causa, 
pode gerar cicatriz esofágica. 
 ASPECTOS CLÍNICOS: 
Regurgitação e dor. 
DIAGNÓSTICO: 
Parcial(difícil de diagnosticar) 
Raio-x contrastado. 
Tratamento: 
Correção da causa ( esofagite ou alargamento da estenose por 
balão de cateteres, sendo a correção cirúrgica não 
recomendada porque são comuns as estenoses iatrogênicas. 
 
 
As neoplasias do esôfago são : Sarcomas que são 
muita das vezes em decorrência de Spirocerca lupi, 
Carcinomas esofágicos primários são de etiologia 
desconhecida, os leiomiomas e os leiomiossascorma 
são encontrados no esfíncter esofágica inferior em 
cães idosos, os carcinomas podem invadir os esôfagos 
de cães. 
 
Aspectos clínicos: 
 
Cães e gatos com tumores esofágicos primários 
podem ser assintomáticos até o tumor estar muito 
avançado, esses animais muita das vezes são 
diagnosticado por acaso quando são obtidas 
radiografias torácicas. O animal que tem um tumor 
grande pode ter regugirtação, hálito fétido 
 
TRATAMENTO: 
Remoção cirúrgica raramente é curativa, no entanto 
a remoção pode ser paliativa.

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