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A Estação Ecológica Raso da Catarina	
O Brasil assumiu diversos compromissos nas décadas de 40 acerca da unidade de proteção, com a convenção para a proteção da diversidade biológica. Assim, houve comprometimento na proteção e conservação de milhares de espécies e gêneros da fauna e da flora nativas, assim como locais de relevante beleza cênica. Definindo parques nacionais como áreas conservadas de recursos de fauna e flora de importância nacional.
A Convenção sobre Diversidade Biológica contém estratégias para a proteção da ciência e tecnologia e transferência de tecnologia, que são prioridades para o fortalecimento da cooperação internacional. Projetos de pesquisa relacionados a comunidades biológicas ou temas específicos, intercâmbio de pesquisadores técnicos, implementação de projetos específicos e integração entre planos e atividades desenvolvidas entre países. O Artigo 8 trata da conservação in situ e estipula o estabelecimento de áreas protegidas sob supervisão adequada, a proteção das espécies no ambiente natural e a proteção das mesmas em desenvolvimento. 
Os avanços alcançados na conservação da biodiversidade são o resultado da participação em eventos, da assinatura de atos declaratórios e da formação de parcerias internacionais, incluindo as referentes à criação e implantação de unidades de conservação, e, sobretudo, pelo apoio no treinamento e na capacitação de técnicos e cientistas. Assim, ressalta-se o papel do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, por sua capacidade de promover e estimular a cooperação entre países, além de estimular a elaboração de tratados internacionais.
No Brasil, o avanço da conservação da biodiversidade é resultado da participação em atividades, assinatura de declarações e formação de alianças internacionais, incluindo alianças relacionadas ao estabelecimento e implantação de unidades de conservação da biodiversidade e, principalmente, apoio à capacitação de especialistas ambientais. Assim, ressalta-se o papel do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, por sua capacidade de promover e estimular a cooperação entre países, além de estimular a elaboração de tratados internacionais.
Algumas instituições ambientais internacionais vêm atuando na busca de conhecimento do bioma Caatinga ao mesmo tempo em que apóiam iniciativas das comunidades em outros biomas, a exemplo da Conservation International do Brasil (CI) que financiou a elaboração da “Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Caatinga”.
A Unesco é uma instituição importante para a área ambiental e, em especial, para a Estação Ecológica Raso da Catarina. Criada pela ONU, em 1945, na década de 1970 originou o Programa “Homem e Biosfera” (MaB), voltado para apoiar o monitoramento dos recursos hídricos e ajudar países a desenvolverem projetos de análise de capacidade de uso da água. É importante a inserção do Brasil nesse programa, com o apoio de comunidades nordestinas no desenvolvimento de projetos específicos para locais críticos, como o Raso da Catarina.
As políticas de abastecimento e melhoria da qualidade de água devem ser incrementadas, pois se constitui em grave problema na zona de amortecimento da Estação Ecológica Raso da Catarina, em razão da intermitência do rio Vaza-Barris e do clima semidesértico.
A Reserva da Biosfera da Caatinga situa-se na região do semi-árido nordestino e possibilita a interação entre as reservas da biosfera do Cerrado e da Mata Atlântica, nas áreas de contato. Ela envolve cinco estados brasileiros e abrange uma área de 189.990 km², correspondendo a 25,86% da Caatinga. Entre os seus objetivos destacam-se a conservação da biodiversidade regional, o combate à desertificação, a promoção de atividades sustentáveis (apicultura, turismo, artesanato etc.), o estudo e a divulgação de informações sobre os ecossistemas3 . No âmbito federal brasileiro, o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga é o responsável pela condução da gestão e da política da Reserva da Biosfera da Caatinga, bem como pela definição de diretrizes e metodologias e pela aprovação dos planos de ação. O Conselho conduz o relacionamento oficial com o Comitê Brasileiro da Reserva da Biosfera, junto ao Programa MaB.
A faixa territorial da Reserva da Biosfera da Caatinga é marcada pela adversidade climática da seca e, sobretudo, pela pobreza de suas populações, com conseqüente pressão sobre a natureza. Parte de seus efeitos deve-se ao tipo de agropecuária praticada desde o início do processo de colonização portuguesa, apresentando crescente fragmentação das áreas naturais remanescentes. 
Apesar da aparente homogeneidade de sua flora, alguns cientistas têm identificado sítios de grande biodiversidade que se caracterizam pela variedade de espécies endêmicas, ameaçadas de extinção, e também pelo valor medicinal ou econômico. Como uma das áreas-núcleo da Reserva da Biosfera da Caatinga, a Estação Ecológica Raso da Catarina destaca-se pela importância biológica, considerada como prioritária para a conservação da flora e fauna da Caatinga.
De modo indireto, o reconhecimento mundial das reservas da biosfera colabora para a inserção de iniciativas privadas e públicas regionais, nos programas e projetos nacionais e internacionais que visem o desenvolvimento econômico e adotem medidas de conservação ambiental.
A extinta Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), órgão vinculado ao Ministério do Interior, iniciou, em 1974, o Programa das Estações Ecológicas visando conservar amostras representativas dos principais ecossistemas brasileiros.
A criação da Reserva Ecológica Raso da Catarina sobre essas terras federais aconteceu em 1984, pelo Decreto Federal nº. 89.268/8444, que atribuía oficialmente à Sema, órgão subordinado à época ao Ministério do Interior, a responsabilidade pela gestão da área. Essa unidade de conservação não foi criada diretamente como uma estação ecológica, uma vez que a Sema não possuía naquela época o domínio da terra, cuja condição legal era prérequisito para a criação de tal categoria de manejo.
A recategorização da Reserva Ecológica Raso da Catarina ocorreu com a promulgação da Lei do Snuc (Lei nº. 9.985, 18/7/2000), que estabelece categorias de unidades de conservação integrantes do sistema, e como essa categoria não se inclui, a UC foi então reenquadrada como estação ecológica, unidade de conservação cujos objetivos de manejo são similares à categoria reserva biológica.
As Unidades de Conservação (UCs) são espaços naturais protegidos por lei, tendo por objetivos principais, Proteger e conservar essas áreas, bem como as espécies em risco de extinção, Preservar e restaurar os recursos e os ecossistemas naturais, Valorizar a diversidade biológica desses espaços, e Promover o desenvolvimento sustentável e atividades de caráter científico.
 Com a degradação ambiental, acabou-se por necessário a criação das unidades de preservação para a conservação da biodiversidade, para o entendimento e importância da conservação ambiental eu guardam os tributos ecológicos, cênicos, históricos e culturais. Com as diversas legislações estabelecidas pelo país, introduz a importância e a devida educação, seguidas da orientação e a gestão das unidades de conservação, e a comunidade residente, para a contruição da melhora de vida e a preservação do ambiente inserido.
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/2019/05/06/a-importancia-das-unidades-de-conservacao-para-a-qualidade-de-vida-da-populacao/

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