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Nervo Facial

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Nervo Facial (V11)
É considerado o sétimo nervo facial. Esse, possui uma raiz motora, a qual possui fibras destinadas à músculos da expressão facial, ventre posterior do músculo digástrico, músculo estilo-hioideo e músculo do estribo.
 Além dessa, há uma raiz com componentes sensitivos, a qual fornece a sensibilidade geral da pequena parte da orelha, bucofaringe e tonsila palatina, e sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua. Essa mesma raiz apresenta o componente parassimpático, que é responsável pela inervação das glândulas salivares submandibular, sublingual, pequenas glândulas da cavidade bucal e glândula lacrimal. Esse último, é conhecido por formar o nervo intermédio.
Ambas as raízes possuem origem aparente da ponte e penetram na parte petrosa do temporal através do meato acústico interno (local onde as raízes de fundem).
Dentro do osso temporal, esse tronco único que saiu do meato acústico interno se situa no canal facial até sua terminação no forame estilomastóideo. Nesse percurso, é possível ver que o nervo muda abruptamente de direção, formando o joelho do nervo facial, local que se expande para formar o gânglio geniculado, local onde ficam os corpos neuronais da raiz sensitiva (nervo intermédio).
Os ramos com componentes sensitivos e autonômicos dados e recebidos do nervo facial localizam-se internamente do osso temporal, sendo os principais o nervo petroso maior e o nervo corda do tímpano. 
O nervo petroso maior transmite sensibilidade geral do palato mole e penetra no temporal através de uma abertura própria. Possui várias fibras parassimpáticas secretomotoras, as quais se juntam com fibras simpáticas do mesmo nervo e finalmente, alcançam o gânglio pterigopalatino, onde estabelecem sinapse, e as fibras pós-ganglionares distribuem-se na glândula lacrimal, nas glândulas palatinas e nas glândulas mucosas da cavidade nasal.
O nervo corda do tímpano comunica fibras aferentes gustatórias provenientes dos dois terços anteriores da língua. Posteriormente, une-se ao nervo lingual, considerado o condutor que o transporta até a fossa infratemporal. Após isso, ele se desprende do nervo lingual e atravessa a fissura petrotimpanica para penetrar-se no temporal. O nervo corda do tímpano possui também possui fibras eferentes viscerais parassimpáticas que deixam o nervo lingual para fazer sinapse no gânglio submandibular, cujas fibras pós-ganglionares se distribuem nas glândulas submandibular e sublingual.
Enquanto o nervo petroso maior se distribui na maxila, o nervo corda do tímpano acompanha a mandíbula.
O nervo auricular posterior se encontra com o nervo facial após a saída desse (nervo facial) do forame estilomastóideo. Aa partir disso, o nervo facial não possui mais o nervo intermédio associado a si, passando a ser apenas motor. As suas primeiras ramificações motoras se dirigem para o ventre posterior do músculo digástrico (ramo digástrico) e para o músculo estilo-hioideo (ramo estilo-hioideo).
Ao alcançar a glândula parótida, o nervo facial percorre seu interior e assim, cruza superficialmente a veia retromandibular. Logo após, divide-se em 2 ramos que se subdividem em vários outros ramos, os quais produzem o plexo intraparotídeo. Os ramos terminais são: temporais, zigomáticos, bucais, marginal da mandíbula e cervical, os quais destinam-se aos músculos da expressão facial.
 Ao saírem da glândula parótida para inervar esses músculos, os ramos temporais se cruzam como arco zigomático e atingem os músculos acima do seu nível, zigomáticos, os bucais e o marginal da mandíbula. Além disso, cruzam transversal e superficialmente o músculo masseter e chegam a alcançar o músculo plastima. Nenhum dos ramos se destina à pele.
Obs: o nervo facial possui poder regenerador mais brando que qualquer outro nervo do corpo.
Obs2: a lesão do nervo facial provoca enfraquecimento dos músculos faciais, e não paralisia, uma vez que possui vários ramos.

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