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Botânica resumida

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Botânica
Há fortes indícios de que as plantas terrestres tenham surgido de um
grupo ancestral de algas verdes, pois ambas compartilham de:
PAREDE 
CELULAR DE 
CELULOSE
EXISTÊNCIA DE 
CLOROFILAS A E B 
NOS CLOROPLASTOS
RESERVA 
DE AMIDO
Na passagem evolutiva das algas verdes
para as plantas terrestres, surgiram algumas
características que se revelaram muito
adaptativas à vida no ambiente terrestre:
CAMADA DE CÉLULAS ESTÉREIS 
ENVOLVENDO E PROTEGENDO OS 
GAMETÂNGIOS 
(FORMADORES DE GAMETAS)
RETENÇÃO DO ZIGOTO E DOS ESTÁGIOS 
INICIAIS DE DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO DENTRO DO ARQUEGÔNIO, 
CONFERINDO GRANDE PROTEÇÃO AO 
EMBRIÃO; POR ISSO O NOME EMBRIÓFITAS
O tipo de ciclo de vida de todas as
espécies vegetais é o diplobionte:
alternância de gerações; fase diplóide
forma esporos por meiose e na fase
haplóide gametas formados por mitose.
Na evolução das plantas terrestres, verifica-se que houve redução
da fase gametofítica e maior desenvolvimento da esporofítica!
A conquista do ambiente terrestre
AS ALGAS PLURICELULARES ANCESTRAIS 
NECESSITAVAM PARA SUA SOBREVIVÊNCIA DE:
ÁGUA CO2 MINERAIS
3º PROBLEMA: SUSTENTAÇÃO
SOLUÇÃO: LIGNINA NA PAREDE CELULAR
SISTEMA AXIAL AÉREO 
(produz nutrientes)
SISTEMA ABSORTIVO FIXADOR 
(absorve água e sais minerais)
4º PROBLEMA: COMO INTEGRAR OS DOIS SISTEMAS?
SOLUÇÃO: SISTEMA VASCULAR
5º PROBLEMA: NÍVEIS DE CO2 ATMOSFÉRICO BAIXO
SOLUÇÃO: TECIDO FOTOSSINTÉTICO ESPECIALIZADO
6º PROBLEMA: REPRODUÇÃO
SOLUÇÃO: RETENÇÃO DOS GAMETAS
1º PROBLEMA: ÁGUA
SOLUÇÃO: CUTÍCUTA
2º PROBLEMA: CO2
SOLUÇÃO: ESTÔMATOS
Algas 
vermelhas
Algas* 
verdes
Briófitas* Pteridófitas* Gimnospermas* Angiospermas
Origem dos cloroplastos por endossimbiose primária
Gametângios revestidos por células estéreis
Embrião retido no gametângio feminino
Vasos condutores de seiva: xilema e floema
Sementes
Flores e frutos
*Representados 
por simplificação; 
não são grupos 
monofiléticos
Arqueplastidas ou Plantas 
Embriófitas (plantas terrestres)
Traqueófitas (plantas vasculares)
Fanerógamas ou espermatófitas
(plantas que produzem sementes)Criptógamas
Briófitas
GAMETÓFITO ESPORÓFITO
Haplóide Diplóide
Autótrofo Heterótrofo
Sexuada Assexuada
Independente Dependente
Duradouro Passageiro
As briófitas são plantas que apresentam características 
de transição do ambiente aquático para o terrestre.
• Pequeno porte
• Avasculares
• Ambientes úmidos
• Hidrodependentes (reprodução)
• Criptógama
Esporófito
(2n)
Gametófito
(n)
Antóceros
Hepáticas
Musgos
Gametófito
(n)
Gametóforo
Nas hepáticas o esporófito 
é muito reduzido 
Rizoide
Cauloide
Filoide
Haste ou seta
Cápsula
Gametófito (n)
Esporófito (2n)
REPRODUÇÃO
SEXUADA
MONÓICO OU 
DIÓICO
ASSEXUADA
GEMULAÇÃO 
(propágulos)
FRAGMENTAÇÃO 
ou propagação 
vegetativaAlgumas espécies de briófitas são muito 
sensíveis à poluição, e a ausência delas 
indica má qualidade do ar! 
Hepáticas (Filo Hepatophyta)
Antóceros (Filo Anthocerophyta)
Musgos (Filo Bryophyta)
No esporângio ocorre 
meiose e formação de 
esporos (n), que são 
liberados quando o 
esporângio se abre 
espontaneamente.
Esporos
Os esporos (n) se desenvolvem no 
solo e originam estruturas 
filamentosas – os protonemas –
que darão origem aos gametófitos.
Gota-d’água
Anterozóides (n) 
gametas masculinos 
flagelados
Os anterozoides deslocam-se 
no filme de água em direção à 
oosfera.
Anterídios 
Arquegônios
Oosfera
gametas 
feminino
O zigoto (2n) se 
desenvolve protegido 
pelo arquegônio.
Aderido ao arquegônio pelo pé, o 
esporófito (2n) se nutre do gametófito.
Gametófito 
feminino (n)
Gametófito 
masculino (n)
Cápsula 
(esporângio)
Pé
Seta
Pteridófitas
As pteridófitas são as primeiras plantas vasculares. Os
gametófitos são reduzidos e os esporófitos são a fase
dominante do ciclo de vida.
• Dois filos principais: Pteridophyta e Lycopodiophyta
• Hidrodependentes (reprodução)
• As folhas jovens recebem o nome de báculo
ESPORÂNGIOS
SOROS
SAMAMBAIAS
ESTRÓBILOS
SELAGINELAS
GRUPOS EXEMPLOS
PTERIDÓFITAS SAMAMBAIAS, AVENCAS E XAXIM
PSILOTÓFITAS PSILÓFITAS
ESFENÓFITAS CAVALINHAS
LICOPODIOPHYTA LICOPÓDIOS E SELAGINELAS
GAMETÓFITO ESPORÓFITO
HAPLÓIDE DIPLÓIDE
PASSAGEIRO DURADOURO
AUTÓTROFO AUTÓTROFO
INDEPENDENTE INDEPENDENTE 
SEXUADA ASSEXUADA
Na face inferior das 
folhas formam-se os 
soros, que são conjuntos 
de esporângios.
No interior do 
esporângio ocorre 
meiose, dando 
origem a esporos (n).
O esporângio abre-se 
espontaneamente e 
libera esporos (n).
Esporo 
(n) Gametófito (n) 
jovem
Os esporos germinam, dando origem a 
gametófitos (n), fotossintetizantes. Em um mesmo gametófito, 
diferenciam-se anterídios 
e arquegônios.
Arquegônio
Anterídio
Anterozóides
(n)
Oosfera 
(n)
Zigoto 
(2n)
O zigoto se 
desenvolve dando 
origem ao esporófito
Esporófito jovem (2n)
Gametófito (n)
Esporófito 
maduro (2n)
Esporângios
Folhas férteisEsquema de corte de estróbilo de Selaginella sp
mostrando esporângios na base de folhas férteis.
Ciclo de vida de 
uma samambaia
Na maioria das 
conífera, cada árvore 
tem estróbilo 
ovulados e estróbilos 
microsporangiado
Estróbilos
microsporangiado
Estróbilos
ovulados
Uma escama tem dois
óvulos cada contendo
um megasporângio
Óvulo
Megasporângio
Megasporócito (2n)
que sofrerá meiose
Meiose
Das quatro células n 
resultantes da 
meiose, só uma dá 
forma o megásporo. 
As outras degeneram
O megásporo não é 
liberado do 
megasporângio, e o 
gametófito feminino se 
desenvolve protegido 
pela parede do 
megásporo
Microsporângios: local onde 
ocorre meiose e formação de 
micrósporos (n), que não são 
liberados para o meio. Cada 
micrósporo dá origem
a um gametófito masculino (n) 
protegido pela parede do esporo. 
Essa estrutura é o grão de 
pólen, que é liberado para o 
meio e transportado pelo vento
Grão de pólen germinando: 
forma-se o tubo polínico e 
diferenciam-se dois gametas 
masculinos (gametófito 
masculino maduro)
Megásporo
funcional (n)
Grãos de 
pólen (n)
Gametófito feminino 
(n) com dois ou três 
arquegônios; em cada
arquegônio, forma-se 
uma oosfera (n), que é
o gameta feminino
Arquegônios com 
oosferas(n)
Tubo polínico: conduzirá os 
gametas masculinos até o 
gametófito feminino
Fecundação: geralmente,
todos os gametas femininos 
podem ser fecundados, mas 
apenas um dos zigotos se 
desenvolve, dando origem ao 
embrião. Os demais atrofiam
Núcleo espermático 
descarregado (n)
Embrião (2n)
Revestimento da 
semente (2n)
Reserva de 
alimento (n)
Sementes na superfície 
da escama ovulífera
Ao se 
desprenderem
do estróbilo, as 
sementes caem no 
solo e germinam,
dando origem ao 
esporófito 2n
Esporófito 
maduro
(2n)
Diplóide
Haplóide
Gimnospermas
GRUPOS EXEMPLOS
CONIFEROPHYTA OU PINOPHYTA ARAUCÁRIAS, PINUS
CYCADOPHYTA CYCAS E ZAMIA
GNETOPHYTA EPHEDRA E GNETUM
GINKGOPHYTA GINKGO
Na evolução das plantas, as
gimnospermas foram as primeiras a
apresentar adaptações que permitiram
sua independência da água para a
reprodução sexuada.NOVIDADES EVOLUTIVAS
GRÃO DE 
PÓLEN
ÓVULO
Semente
Contêm o gametófito masculino imaturo protegido por um envoltório
resistente. Podem ser transportados pelo vento e, ao entrar em contato com
o gametófito feminino, germinam, formando o tubo polínico (gametófito
masculino maduro) que transporta os gametas masculinos até a oosfera.
Quando fecundado dá origem à semente
Contém o embrião, é nua nas gimnospermas
Os micrósporos originam-se nos microsporângios
localizados em folhas especiais, que formam os estróbilos 
denominados microsporangiados (ou masculinos)
Os megásporos são formados nos megasporângios
localizados em ramos modificados, as escamas ovulíferas, 
que compõem os estróbilos ovulados (ou femininos)
os esporos não são liberados do 
corpo do esporófito, ficando no 
interior dos esporângios
Angiospermas
Na antera, cadamicrosporângio contém
microsporócitos que se dividem por
meiose, produzindo micrósporos.
No megasporângio de cada
óvulo, o megasporócito se divide
por meiose, produzindo quatro
megásporos. Um sobrevive e dá
origem a um gametófito feminino.
Óvulo com 
megasporângio
(2n)
MEIOSE
Um micrósporo se desenvolve em um
grão de pólen. A célula generativa do
gametófito se dividirá, formando dois
espermatozoides. A célula do tubo
produzirá o tubo polínico.
Microsporócitos (2n)
Microsporângio
MEIOSE
Micrósporo (n)
Célula generativa
Célula do tubo
Gametófito masculino 
no grão de pólen (n)
Grãos de 
pólen
Tubo polínico
Espermatozóides
Núcleo 
do tubo
Após a polinização, 
dois espermatozoides 
são descarregados 
em cada óvulo. 
Espermatozóides descarregados
Núcleo da 
oosfera (n)
Megasporângio(2n)
Megásporo viável
Tegumentos
Micrópila
Núcleos polares 
na célula central
Antípodas
Oosfera (n)
Sinérgides
Ocorre dupla fertilização. Um núcleo espermático
fertiliza a oosfera, formando um zigoto. O outro núcleo
espermático fertiliza a célula central, formando o
endosperma (um suprimento nutritivo, 3n).
Zigoto(2n)
O zigoto se 
transforma em um 
embrião que é 
protegido junto com 
provisões nutritivas 
dentro de uma 
semente. 
Quando uma 
semente germina, o 
embrião se 
desenvolve em um 
esporófito maduro. 
As angiospermas vêm sendo atualmente classificadas no filo Anthophyta
(do grego: ánthos: flor), destacando o surgimento de flor nessa linhagem.
As angiospermas eram agrupadas em: monocotiledôneas e dicotiledôneas. Hoje, no
entanto, se sabe que as dicotiledôneas não formam um grupo monofilético. Duas
linhagens podem ser definidas mais claramente: as magnoliídeas e as
eudicotiledôneas. Dessa forma, atualmente as angiospermas são divididas em pelo
menos três grupos: as monocotiledôneas, as eudicotiledôneas e as magnoliídeas.
Há ainda outras plantas (antigamente consideradas
dicotiledôneas) que não pertencem a nenhum desses três grupos.
Elas são coletivamente chamadas angiospermas basais e estão
representadas pelas vitórias-régias e pelos lírios-d’água.
Características das monocotiledôneas
Características das eudicocotiledôneas
Histologia
CRESCIMENTO PRIMÁRIO
MERISTEMAS APICAIS
PROTODERME
EPIDERME
MERISTEMA 
FUNDAMENTAL
PARÊNQUIMA
COLÊNQUIMA
ESCLERÊNQUIMA
PROCÂMBIO
XILEMA OU 
LENHO
FLOEMA OU 
LÍBER
CRESCIMENTO SECUNDÁRIO
MERISTEMA LATERAL
CAMBIO 
VASCULAR
XILEMA 
SECUNDÁRIO
FLOEMA 
SECUNDÁRIO
CÂMBIO DA CASCA 
OU FELOGÊNIO
SÚBER
FELODERME
O crescimento em comprimento da planta é chamado crescimento primário e depende em parte da atividade dos
meristemas apicais ou gemas apicais, que originam a protoderme, o meristema fundamental e o procâmbio.
Os tecidos derivados desses meristemas são denominados tecidos primários. Na maioria das monocotiledôneas
e em certas eudicotiledôneas herbáceas, só há crescimento primário. Nas eudicotiledôneas lenhosas (árvores e
arbustos), a raiz e o caule apresentam, além do crescimento primário, o crescimento secundário, que é em
espessura e decorre da atividade de meristemas laterais, os chamados câmbio vascular e câmbio da casca
(ou felogênio). Os tecidos derivados desses câmbios são chamados tecidos secundários.
Características de um meristema:
Células totipotentes
Células pequenas
Parede celular primária
Poucos vacuoladas
Atividade mitótica intensa
Sem espaços intercelulares
Meristema apical da raíz
da cebola (Allium cepa)
MERISTEMAS APICAIS
Presente nos ápices de caules 
e raízes, nas gemas axilares 
das folhas. 
origem: embrião
MERISTEMAS LATERAIS
Presente na periferia de 
órgãos que se espessam 
(caules, raízes e pecíolos de 
folhas). 
origem: tecidos primários
Tecidos primários
PROTODERME MERISTEMA FUNDAMENTAL PROCÂMBIO
ESTÔMATOS Formado por 2 células-guarda, e uma abertura, 
o ostíolo. Controlam a transpiração e as trocas 
gasosas com o ambiente
TRICOMAS Especializados em evitar a perda de água por 
excesso de transpiração e podem produzir 
secreções oleosas, digestivas ou urticantes
ACÚLEOS Estruturas pontiagudas com função de proteção 
e são destacáveis do caule, espinhos são 
modificações das folhas
PELOS Ocorrem na epiderme da raiz, sendo 
responsáveis pela absorção de água e sais
• Geralmente é uniestratificada
• Células justapostas e achatadas
• Aclorofiladas e com grande vacúolo 
• Pode haver deposição de cutina ou cera (impermeabilizante)
NA EPIDERME DIFERENCIAM-SE ESTRUTURAS ANEXAS, COMO:
Posição dos estômatos na folha:
• Hipoestomáticas (abaixo)
• Epiestomática (acima)
• Anfiestomáticas (ambas)
EPIDERME PARÊNQUIMA, COLÊNQUIMA E ESCLERÊNQUIMA
• Tecido vivo, as células se comunicam por plasmodesmos
• Os parênquimas podem exercer diversas funções:
PA
RÊ
NQ
UI
M
A
Parênquima de 
preenchimento
Cortical e 
medular
Parênquima de 
assimilação
Clorofiliano
Parênquima de 
reserva
Amilífero, 
aquífero e 
aerífero
Colênquima
Tecido vivo
Parede celular 
espessa 
Constituída de 
celulose, pectina e 
outras substâncias
Não contêm lignina 
ESCLERÊNQUIMA
Tecido morto
Parede celular lignificada 
Esclereídes e fibras
A função principal do colênquima é de resistência 
mecânica a órgãos ainda em crescimento.
O esclerênquima tem função de sustentação de 
órgãos que já cessaram seu alongamento e 
resistência e proteção de sementes e frutos.
XILEMA
Tecido 
morto
Elementos 
de vaso
Traqueídes
Seiva bruta
floema
Tecido vivo
Elementos 
de tubo 
crivado
Células 
crivadas
Seiva 
elaborada
XILEMA primário E FLOEMA primário
As principais funções do sistema de tecidos vasculares
são facilitar o transporte de substâncias na planta e
proporcionar sustentação mecânica. Os dois tipos de
sistemas vasculares são o xilema e o floema.
XILEMA
Os dois tipos de células condutoras de água, traqueídes e elementos de vaso, são células tubulares
e alongadas, mortas quando atingem a maturidade funcional. As traqueídes ocorrem no xilema de
todas as plantas vasculares. Além das traqueídes, a maioria das angiospermas, bem como algumas
gimnospermas e algumas plantas vasculares sem sementes, possuem elementos de vaso.
As paredes secundárias de traqueídes
e elementos de vaso são muitas vezes
interrompidas por pontoações, regiões
mais delgadas constituídas apenas de
paredes primárias. Por meio das
pontoações, a água pode migrar
lateralmente entre células vizinhas.
As traqueídes são células longas e
delgadas, com extremidades afiladas.
A água flui de célula para célula
principalmente pelas pontoações, onde
ela não tem de atravessar paredes
celulares espessas.
Em geral, os elementos de vaso são
mais largos, mais curtos, com paredes
mais finas e menos afilados do que as
traqueídes. Alinham-se extremidade
com extremidade, formando tubos
conhecidos como vasos. As paredes
terminais dos elementos de vaso têm
placas de perfuração que permitem o
fluxo livre de água pelos vasos.
São lignificadas.
FLOEMA
Diferentemente do xilema, as células do floema condutoras de açúcares são vivas na maturidade
funcional. Em plantas vasculares sem sementes e em gimnospermas, açúcares e outros nutrientes
orgânicos são transportados por meio de células longas e estreitas denominadas células crivadas. No
floema de angiospermas por tubos crivados, células que são chamadas de elementos de tubo crivado.
Tecidos primários
Embora vivos, os elementos de tubo
crivado não têm núcleo, ribossomos,
vacúolo distinto e elementos do
citoesqueleto. Essa redução de
conteúdos celulares permite que os
nutrientes passem mais facilmente
pela célula. As paredes terminais
entre os elementos de tubo crivado,
denominadas placas crivadas, têm
poros que facilitam o fluxo de líquido de célula para célula
ao longo do tubo crivado. Ao lado de cada elemento de tubo
crivado encontra-se uma célula não condutora chamada de
célula companheira, que está conectada a ele por
numerosos plasmodesmas. Ela dá suporte aos elementos
de tubo crivado.
Câmbiovascular
Xilema secundário e floema secundário
B
Córtex
Fibras do floema
Epiderme
Floema 
primário
Xilema 
primário
Córtex
Epiderme:
Intacta Rompida Córtex
Câmbio 
vascular
Floema secundário
Xilema secundário
Periderme
Raios
Câmbio 
vascular
Floema secundário
Xilema secundário
Fibras do floema
Periderme
Raios
Epiderme
Xilema
Endoderme
Periciclo
Epiderme, parênquima cortical e 
endoderme descartados Xilema primário
Periciclo
Câmbio 
interfascicular
Xilema 
primário
Crescimento 1ª e 2ª do caule de eudicotilêdôneas
Crescimento 1ª e 2ª da raiz de eudicotilêdôneas
Câmbio 
fascicular
Tecidos secundários
Câmbio vascular
Parênquima 
cortical
Floema primário
Câmbio da casca, cortical ou felogênio
PERIDERME
Tecidos secundários
Estruturalmente, a periderme consiste em três partes: 
• Câmbio da casca, cortical ou felogênio (meristema que produz a periderme)
• Súber, ou felema, o tecido de proteção formado para fora; e a 
• Feloderme, um tecido que se assemelha ao parênquima cortical, formado para dentro.
PODE TER ORIGEM DO:
• Floema 2ª
• Córtex
• Epiderme
Feloderme
Felema
Felogênio
LENTICELA Espaços intercelulares que 
permite a troca gasosa (a)
RITIDOMA Periderme morta que se 
destaca do caule (b)
NA PERIDERME TAMBÉM TEMOS:
A B
Os anéis de crescimento são mais
evidentes em plantas que crescem em
regiões onde as estações do ano são
bem definidas, como nas regiões
temperadas. As plantas tropicais
apresentam os chamados falsos anéis
de crescimento, pois eles não são tão
bem definidos como os das plantas de
regiões temperadas.
À medida que as plantas
crescem e envelhecem, a
região mais interna dos caules,
formada principalmente pelo
xilema, pode perder sua
funcionalidade. Essa parte
central do caule, que não tem
mais função de condução,
recebe o nome de cerne.
Nem todo o xilema deixa de
ser funcional, o que evita a
morte da planta. A parte
mais externa permanece
funcional e recebe o nome
de alburno, apresentando
coloração mais clara que o
cerne.
RAIZ CAULE
Histologia
NA RAIZ DAS EUDICOTILEDÔNEAS TEMOS:
ZONA lisa
Também chamada 
de zona de 
alongamento, 
principal responsável 
pelo crescimento em 
comprimento da raiz
ZONA PILÍFERA
onde estão os pelos 
absorventes, região 
da raiz na qual 
ocorre a absorção de 
água e de nutrientes 
do meio
ZONA DE RAMIFICAÇÃO
onde surgem as 
raízes laterais
ZONA MERISTEMÁTICA
protegida pela coifa
ZONA lisa
Também chamada 
de zona de 
alongamento, 
principal responsável 
pelo crescimento em 
comprimento da raiz
ZONA PILÍFERA
onde estão os pelos 
absorventes, região 
da raiz na qual 
ocorre a absorção de 
água e de nutrientes 
do meio
ZONA DE RAMIFICAÇÃO
onde surgem as 
raízes laterais
NO CAULE DAS EUDICOTILEDÔNEAS TEMOS:
GEMA APICAL
protegida pela coifa
GEMA AXILAR
Também chamada 
de zona de 
alongamento, 
principal responsável 
pelo crescimento em 
comprimento da raiz
NÓ
Pontos onde as 
folhas são fixadas
ENTRENÓ
Segmentos do caule 
entre os nós
Raiz 
lateral
Raiz lateral
Raiz lateral
emergindo
Pelos 
absorventes
Zona de alongamento
Coifa protegendo a 
zona meristemática
Zona de 
ramificação
Zona 
pilífera
Epiderme
Endoderme
Periciclo
Floema
Xilema
Cilindro 
central
Córtex
Medula
Raiz de 
monocotiledônea
Floema
Xilema
Periciclo
Endoderme
Raiz de 
eudicotiledônea
Epiderme
Córtex
Cilindro 
central
Gema apical
Escama da gema
Gemas axilares
Nó
Entrenó
Epiderme
Floema
Xilema
Córtex
Câmbio 
interfascicular
Câmbio 
fascicular
Caule de 
eudicotiledônea
Caule de 
monocotiledônea
Epiderme
Floema
Xilema
FOLHA FLOR
Histologia
A forma e a anatomia das folhas relacionam-se a duas 
funções: fotossíntese e transpiração
O revestimento da folha é feito pela
epiderme, onde estão presentes os
estômatos. Em ambientes com
pouca umidade e muita
luminosidade, eles são mais comuns
na face inferior das folhas, sendo
raros ou ausentes na face superior,
onde a perda de água seria maior.
Imersas no mesofilo, 
encontram-se as 
nervuras, que 
correspondem aos feixes 
vasculares condutores 
de seiva, associados ou 
não a elementos de 
sustentação.
Em cada feixe vascular 
encontram-se o xilema 
voltado para a epiderme 
superior e o floema 
voltado para a inferior. 
Além da função de 
condução, os feixes 
vasculares dão suporte 
mecânico aos tecidos do 
mesofilo.
Entre as epidermes superior e inferior das
folhas existe o mesofilo, composto pelos
parênquimas paliçádico e esponjoso. No
mesofilo também podem estar presentes os
cistólitos, as drusas e as ráfides, que são
acúmulos de cristais de cálcio no interior de
algumas células.
As folhas não apresentam crescimento secundário.
Epiderme
Epiderme
Cutícula
Estômato
Célula-guarda
Superfície inferior 
da epiderme
Floema
Xilema
Parênquima da 
bainha do feixe
Parênquima 
paliçádico
Mesofilo
Cutícula
Parênquima 
esponjoso
Estigma
Estilete
Ovário
Carpelo
Óvulo
Pétala
Antera
Filete
Estame
Receptáculo
Os estames produzem micrósporos
que desenvolvem grãos de pólen
contendo gametófitos masculinos. Um
estame consiste em uma haste
chamada filete e um saco terminal, a
antera, onde o pólen é produzido.
Uma flor é um eixo especializado 
que pode ter até quatro tipos de 
folhas modificadas (esporofilos) 
chamadas órgãos florais: 
CÁLICE, COROLA, estames e 
carpelos
CÁLICE
Conjunto 
de sépalas
COROLA
Conjunto 
de pétalas
Os carpelos produzem megásporos e seus produtos, os gametófitos
femininos. Algumas flores têm um único carpelo, enquanto outras têm
múltiplos carpelos. Na extremidade do carpelo está um estigma pegajoso
que recebe o pólen. Um estilete conduz do estigma a uma estrutura na
base do carpelo, o ovário; o ovário contém um ou mais óvulos. Se
fertilizado, um óvulo se torna uma semente. O ovário formará o fruto.
Frutos
Os frutos protegem as sementes e auxiliam em sua 
dispersão. Eles correspondem ao ovário desenvolvido após 
a fecundação, contendo em seu interior as sementes, que 
correspondem ao óvulo fecundado e desenvolvido
O pericarpo envolve a semente, que é formada por 
tegumento e amêndoa. O tegumento origina-se 
dos tegumentos do óvulo, e a amêndoa é formada 
pelo embrião e endosperma
EPICARPO
modificação 
da epiderme 
externa do 
ovário
MESOCARPO
modificação 
do tecido 
localizado 
entre o 
epicarpo e o 
endocarpo
ENDOCARPO
modificação 
da epiderme 
interna do 
ovário
A parede desenvolvida do ovário passa a ser 
denominada pericarpo, que corresponde ao fruto 
propriamente dito. O pericarpo é formado por:
Os frutos simples são os que derivam do 
desenvolvimento de um único ovário de uma só flor. 
Em certas classificações de frutos, apenas esses 
são considerados frutos verdadeiros. 
Nos casos em que o ovário origina o 
fruto sem que tenha ocorrido a 
fecundação, e não há formação de 
sementes, caso da banana e da 
laranja-da-baía
BAGA: formado por um ou mais carpelos; em geral tem
várias sementes, facilmente separáveis do fruto.
Exemplos: uva, tomate, laranja, mamão, melancia,
pimentão, abóbora, goiaba
DRUPA: formado por um carpelo e uma semente; o
tegumento da semente é fundido à parede interna do
pericarpo, formando um caroço. O pericarpo pode ser
também coriáceo ou fibroso. Geralmente apresenta uma
só semente.
Exemplos: ameixa, azeitona, pêssego
INDEISCENTES: não se abrem quando maduros:
(cariopse ou grão, aquênio e sâmara)
1ª - a partir do desenvolvimento
de vários ovários de uma só flor,
sendo nesses casos chamados
frutos agregados (morango)
Os frutos compostos são os 
que surgem a partir de duas 
situações distintas:
Os pseudofrutos não se desenvolvem a
partir do ovário. É o caso da maçã e da
pera, em que a parte suculenta é
proveniente do desenvolvimento do
receptáculo da flor. Outro exemplo de
pseudofruto é o caju, no qual a parte
suculenta deriva do pedúnculo floral. O
fruto verdadeiro do caju é uma drupa
Carnosos: com pericarpo suculento,coriáceo ou fibroso. 
FRUTOS SIMPLES FRUTOS COMPOSTOS PSEUDOFRUTOS
SECOS: com pericarpo seco. 
DEISCENTES: abrem-se naturalmente quando maduros:
(legume ou vagem e lomento)
2ª - a partir do desenvolvimento
de ovários de muitas flores de
uma inflorescência, que crescem
juntos em uma única estrutura,
sendo chamados de frutos
múltiplos
PARTENOCÁRPICOS
ou infrutescência 
(abacaxi)
e corresponde à estrutura que contém 
a semente comestível, conhecida 
como castanha-de-caju
Fruto 
Parte carnosa originada 
do pedúnculo floral 
Parte carnosa originada 
do receptáculo floral 
Frutos 
Frutículo
Parede ovariana Pericarpo
Epiderme externa Epicarpo
MesocarpoMesofilo
Endocarpo
Epiderme 
interna
Endosperma
Núcleo 
polar
EmbriãoOosfera
Envoltórios ou 
tegumento Tegumento
Desenvolvido
Ovário Fruto
Óvulo Semente
Fecundado e desenvolvido
Casca
Cotilédone
Radícula
Raiz
Primeiras folhas
Epicótilo
Semente
Hipocótilo
Sementes
Cotilédone
M
ON
OC
OT
IL
ED
ÔN
EA
S
o ápice do caulículo, 
onde se localiza a 
zona apical de 
proliferação celular, é 
protegido por uma 
bainha especial de 
células denominada 
coleóptilo. 
Depois, o ápice 
caulinar emerge 
dessa bainha e 
forma o caule e as 
folhas
DI
CO
TI
LE
DÔ
NE
AS após a radícula 
emergir da semente, 
a porção do caulículo 
entre a radícula e os 
cotilédones cresce 
muito e emerge do 
solo, carregando os 
cotilédones que 
protegem os tecidos 
meristemáticos do 
ápice caulinar, já que 
não possui coleóptilo
GERMINAÇÃO
NECESSITA DE
ENTRADA DE 
ÁGUA, ONDE 
OCORRE A
EMBEBIÇÃO
AUMENTA SEU VOLUME E 
O TEGUMENTO SE ROMPE
A primeira parte do corpo que
emerge é a radícula, que dá
origem à raiz primária.
DISPERSÃO DAS SEMENTES
VENTO
ANEMOCORIA
ANIMAIS
ZOOCORIA
ÁGUA
HIDROCORIA
Insetos (entomofilia)
Aves (ornitofilia)
Morcegos (quiropterofilia)
GE
RM
IN
AÇ
ÃO
As espécies hidrócoras produzem
frutos ou sementes que retêm ar.
Dessa forma, podem ser transportados
flutuando na água, como ocorre com o
coco-da-baía, que possui mesocarpo
fibroso, cheio de ar
As espécies anemócoras apresentam
sementes ou frutos leves, com pelos ou
expansões aladas, facilitando seu
transporte pelo vento
Nas espécies zoócoras, os frutos podem ser atraentes,
servindo de alimento para os animais, e as sementes são
eliminadas com as fezes em outros locais; ou os frutos
são secos e se prendem ao corpo de animais,
possibilitando que sejam levados a grandes distâncias
Feijão
EPÍGEA
Semente
HIPÓGEA
Ervilha
Radícula
Hipocótilo
Epicótilo
Cotilédone
Primeiras folhas
Em monocotiledôneas como a ervilha e o
milho, durante a germinação o cotilédone
permanece dentro do solo, tratando-se de
uma germinação hipógea.
Na germinação do feijão e outras
dicotiledôneas, os cotilédones emergem do
solo: trata-se de uma germinação epígea.
Fisiologia
TRANSPIRAÇÃO ABSORÇÃO
A abertura e o fechamento dos estômatos são controlados 
por diversos fatores, sendo a água o principal deles:
A transpiração cuticular é pouco
intensa e independe do controle do
organismo. A transpiração estomática é
o principal mecanismo de perda de
água pela planta e depende do controle
do organismo.
Na folha, a transpiração pode ocorrer
pela cutícula que reveste a epiderme,
recebendo o nome de transpiração
cuticular, e pelos estômatos, sendo,
então, denominada transpiração
estomática.
Se as plantas estiverem com suprimento adequado de
água, as células-guarda permanecerão túrgidas,
mantendo o ostíolo aberto; com suprimento insuficiente,
as células perdem água e, consequentemente, o turgor
e fecham o ostíolo. As alterações na pressão de turgor
nas células-guarda estão sob o controle do K
Existem duas vias por meio das quais a água e os sais nela dissolvidos atingem o cilindro central:
+
Quando a concentração de K aumenta nas
células-guarda, o potencial osmótico aumenta e a
água entra nessas células, elas ficam túrgidas e o
ostíolo se abre.
+
O contrário ocorre quando a concentração de K
diminui nessas células: a água o acompanha,
deixando a célula flácida e consequentemente
fechando o ostíolo.
+
Em geral, os estômatos estão abertos durante o dia 
e, na maioria das vezes, fechados à noite.
Nas plantas vasculares, a absorção de água ocorre principalmente na 
zona dos pelos absorventes que existem nas partes mais jovens da raiz.
pela via A (linha pontilhada), essas
substâncias atravessam o citoplasma das
células do córtex da raiz; os sais são
transferidos por transporte ativo de uma
célula para outra, criando um gradiente de
concentração que também resulta no fluxo da
água de célula para célula por osmose; rota
simplástica.
pela via B (linha contínua), água e sais minerais
passam por entre as paredes celulares e não
atravessam o citoplasma das células até chegar
à endoderme; nesse caso, os sais são
transportados por difusão; rota apoplástica.
Por qualquer uma das vias, antes de atingirem o xilema, a água e os sais têm de
passar pelo citoplasma das células da endoderme devido às estrias de Caspary
Ao chegarem ao cilindro central,
os sais minerais são
transferidos por processo ativo
para dentro do xilema, e a água
é transferida por osmose.
Forma-se, assim, a seiva do
xilema, que será distribuída das
raízes até as folhas.
Alguns nutrientes minerais são necessários em grande quantidade e, por isso,
recebem o nome de macronutrientes; outros são necessários em quantidades
menores e, por isso, são chamados de micronutrientes :
Macronutrientes: nitrogênio, potássio, fósforo, cálcio, enxofre e magnésio
Micronutrientes: ferro, manganês, boro, zinco, cobre, molibdênio e o cloro
H2O H2O
H2O H2O
K
+
H2O
H2OH2O
H2O
Floema
Xilema
Via A
Via B
Solo
Pelo 
absorvente
Água Epiderme
Córtex
Endoderme
Estria de Caspary
Periciclo
Fisiologia
CONDUÇÃO DA SEIVA DO XILEMA CONDUÇÃO DA SEIVA DO FLOEMA
As células do xilema que conduzem água e sais minerais do ambiente para as
partes das plantas – traqueídes e elementos de vaso – são mortas e
apresentam reforços de lignina em suas paredes celulares. Essas células se
dispõem formando longos tubos cilíndricos com diâmetro muito reduzido,
desde as raízes até as folhas.
Há duas teorias para 
explicar como a seiva do 
xilema é transportada das 
raízes até as folhas:
1ª - a água é empurrada da raiz para as folhas: 
Pressão positiva ou impulso da raiz
2ª - a água é puxada por meio das folhas: 
Coesão-tensão-adesão (teoria de Dixon)
PRESSÃO POSITIVA OU 
IMPULSO DA RAIZ
o transporte ativo de sais 
para o interior do xilema 
provoca entrada de água 
por osmose, impulsionando 
o xilema para cima
Pode provocar um fenômeno 
denominado gutação
NÃO é suficiente para elevar 
a água até a copa de 
árvores altas
COESÃO-TENSÃO-ADESÃO
Os vasos do xilema são 
muito finos, e a água sobe 
por capilaridade, processo 
que se deve às 
propriedades de adesão e 
coesão da água
Uma coluna contínua de 
água no xilema, das raízes 
até as folhas é formada 
graças a transpiração, que 
puxa as moléculas de água 
uma a uma
A seiva do floema, rica em açúcares produzidos na fotossíntese, é conduzida das folhas 
para as demais partes da planta pelos elementos crivados do floema (ou líber).
O açúcar é produzido nas folhas e passa por transporte ativo para
o interior dos tubos crivados. Com isso, a concentração nesse
local aumenta e ocorre entrada de água por osmose do xilema
para o floema, o que “empurra” a seiva pelas células do floema.
A prática conhecida como Anel de Malpighi ou anelamento
consiste na retirada de um anel contendo alguns tecidos do caule
de uma eudicotiledônea ou gimnosperma. Como os vasos
liberianos localizam-se na casca do caule, com essa prática, a
planta morre pois a seiva elaborada não chega à raiz.
Remoção de 
anel da casca Interrupção do fluxo 
da seiva elaborada
Acúmulo de 
seiva elaborada
Morte das raízes e da árvore
A condução da seiva do floema é denominada translocação. A
explicação mais aceita para a translocaçãoé denominada teoria
do fluxo em massa, teoria do fluxo por pressão ou, ainda,
teoria do equilíbrio osmótico.
Nas raízes e em outras partes da planta, o açúcar sai
do floema por transporte ativo e é consumido ou
armazenado. A concentração da seiva do floema
diminui, reduzindo a pressão osmótica no interior dos
tubos crivados. A diferença de pressão osmótica
estabelecida entre o local de síntese (folha) e o de
consumo determinará o deslocamento da solução de
açúcar em direção ao local com pressão mais baixa.
• Estimulam a divisão e a diferenciação celular, 
• Diferenciação e o crescimento das raízes
• Induzem o desenvolvimento de gemas laterais
• Retardam o envelhecimento da planta.
Hormônios
CITOCINAS
AUXINAS GIBERELINAS
ETILENO
Ácido abscísico (ABA)
Existem vários tipos de auxinas naturais, produzidas pela 
própria planta, embora existam também auxinas sintéticas
A principal auxina natural é o AIA (ácido-indolil-acético), produzido no:
• ápice caulinar
• folhas jovens
• sementes em desenvolvimento
Crescimento do caule e da raiz
tropismos
Dominância apical
Produção de raízes adventícias
Formação de frutos
Abscisão
promovem o alongamento das células; 
baixas concentrações de auxinas podem 
ser suficientes para estimular o 
crescimento da raiz, mas não do caule 
as auxinas controlam o fototropismo
e a força da gravidade da Terra 
(geotropismo ou gravitropismo)
auxinas produzidas pelo meristema 
apical do caule e transportadas em 
direção à raiz inibem a atividade das 
gemas axilares mais próximas do ápice.
As auxinas fazem grupos de células se 
desdiferenciarem, voltando a exercer 
atividade meristemática
Esse hormônio na parede do ovário 
estimula a distensão de suas células e 
contribuindo para a formação do fruto 
As folhas mais velhas apresentam 
concentrações baixas de auxina 
causando a queda das mesmas
• Estimulam o alongamento e a divisão celular
• Promovem alongamento caulinar
• Germinação de sementes
• Crescimento de folhas
• Produção de flores e frutos 
• Assim como a auxina induzem a partenocarpia
Produzidas em meristemas, folhas jovens, 
sementes imaturas e frutos
Produzidas nas raízes e conduzidas para toda a planta
Gás produzido em várias partes das plantas 
• Indução do amadurecimento de frutos
• Promove a abscisão foliar
Produzido nas folhas, no caule e no ápice radicular 
• Induz a dormência de gemas e de sementes
• Induz o fechamento dos estômatos
FOTOSSÍNTESE X RESPIRAÇÃO
A nutrição e o desenvolvimento da planta dependem, em 
grande parte, do equilíbrio entre estes dois processos
Aumentando-se a intensidade luminosa, há aumento da
taxa de fotossíntese até certo ponto, quando esta passa a
ser constante. Esse limite está relacionado a outros fatores
que interferem na taxa de fotossíntese, sendo o principal
deles o gás carbônico.
A intensidade luminosa na qual a taxa de fotossíntese se
iguala à da respiração é denominada ponto de
compensação fótica (PC). Nessa intensidade de luz, todo
o oxigênio produzido por fotossíntese é consumido pela
respiração, e todo o gás carbônico produzido por
respiração é consumido pela fotos síntese.
O valor do PC varia dependendo da espécie de planta.
Existem as chamadas plantas de sol, ou heliófilas, que só
se desenvolvem bem com muita luz e têm PC elevado. Já
as chamadas plantas de sombra, ou umbrófilas,
desenvolvem-se bem, mesmo com pouca luz, e
apresentam PC baixo.
V
e
lo
c
id
a
d
e
 d
a
 r
e
a
ç
ã
o
Intensidade de luz
Respiração
Fotossíntese
Efeito da luz na fotossíntese e na respiração
Ponto de 
compensação
O fitocromo é um pigmento proteico de coloração azul-esverdeado que
participa na fisiologia das plantas em resposta a fenômenos periódicos de
luminosidade, responsáveis por inúmeros processos de desenvolvimento.
Existem dois tipos de fitocromo:
Luz
FI
TO
CR
OM
O R (inativo)
transforma-se em 
fitocromo F ao absorver 
luz vermelha de 
comprimento de onda ao 
redor de 660 nanômetros 
(vermelho “curto”)
F (ativo)
pode ser convertido em 
fitocromo R ao absorver 
luz vermelha de 
comprimento de onda ao 
redor de 760 nanômetros 
(vermelho “longo”) ou se 
permanecer no escuro
Durante o dia, as plantas recebem tanto o vermelho 
“curto” como o vermelho “longo”, mas o equilíbrio fica 
deslocado para o fitocromo F. 
As plantas neutras florescem 
independentemente do comprimento da noite. 
É o caso do tomate, do feijão e do milho
Na presença de luz ou do comprimento de onda 
correspondente ao vermelho “curto”, maior quantidade 
do fitocromo R transforma-se em fitocromo F e a 
planta tem desenvolvimento normal
Quando a planta está no escuro, ou submetida ao 
comprimento de onda do vermelho “longo”, maior 
quantidade de fitocromo F se transforma em fitocromo
R e a planta apresenta o estiolamento
Na presença de luz, o fitocromo F
acumula-se nas sementes, induzindo a
germinação das fotoblásticas positivas
e inibindo a das fotoblásticas negativas
Fotoblásticas positivas:
• Alface
• Bétula
• Estévia
Fotoblásticas negativas:
• Melancia
AS PLANTAS APRESENTAM UM FOTOPERÍODO CRÍTICO, 
RELACIONADO COM A DURAÇÃO DO PERÍODO DE ESCURO, OU SEJA, 
O FATOR DETERMINANTE DA FLORAÇÃO É A DURAÇÃO DA NOITE
As plantas de dia longo
florescem quando são
submetidas a um período de
escuro inferior ao fotoperíodo
crítico. É o caso do espinafre,
da alface, do trigo e da cevada
As plantas de dia curto
florescem quando são
submetidas a um período
de escuro igual ou superior
ao fotoperíodo crítico. É o
caso do picão, do
morango, do crisântemo
e da prímula.
O estiolamento é um mecanismo
adaptativo; por meio dele, na germinação
de sementes enterradas profundamente no
solo, as plantas jovens alongam-se
rapidamente em direção à superfície, sem
formar folhas, que poderiam ser danificadas
pelo atrito com os grãos de terra. Além
disso, o ápice caulinar em forma de gancho
protege os primórdios foliares e o
meristema apical contra o atrito com o solo.
Ao receber luz, a planta passa a ter
desenvolvimento normal.
Ápice caulinar 
em gancho
Primeiras 
folhas
Nó caulinar
Cotilédones
Raízes
Cotilédones
Raízes
Nó caulinar
Primeiras 
folhas
• ausência de clorofila
• apresenta cor branco-amarelada
• folhas pequenas
• caule muito mais longo 
• ápice caulinar em forma de gancho

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