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AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

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SUMÁRIO 
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE .................................. 
ANAMNESE ................................................................. 
DADOS VITAIS..............................................................
AUSCULTA PULMONAR..............................................
FR E RITMOS RESPIRATÓRIOS....................................
EXAME FÍSICO..............................................................
TIPOS DE MARCHA......................................................
AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS........................................
TESTES NEUROLÓGICOS..............................................
EXAMES DOS MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS.........
MIÓTOMOS E DERMÁTOMOS.....................................
NERVOS CRANIANOS...................................................
REFLEXOS PRIMITIVOS.................................................
OBJETIVO E CONDUTA.................................................
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33
39
IDENTIFICAÇÃO
DO PACIENTE
Nome: Identificação do paciente.
 
Idade: Importante na neurologia,pois há patologias que são mais comuns
numa determinada faixa etária de idade, isso ajudará a compor e
raciocinar o diagnóstico funcional.  
 
Sexo: Tem o mesmo raciocínio da faixa etária, há doenças mais comuns
no sexo feminino e outros no sexo masculino.  
 
Cor: Há doenças que têm mais prevalência em indivíduos de
determinadas etnias.Exemplo: Esclerose múltipla é mais comum em
mulheres brancas.  
 
Peso e Altura: Ambos dizem sobre o índice de massa corpórea,irá dar
uma ideia da reserva energética que o indivíduo tem para tolerar ou não
uma proposta terapêutica.
  
Naturalidade: e Endereço: Importante saber a acessibilidade do
paciente, saber se ele tem acesso a rede de suporte, apoio ou reabilitação
próximo a ele. Também é possível saber o nível socioeconômico dele;
sendo possível adequar a linguagem ao nível sociocultural do indivíduo.  
 
Telefone: 
 
Profissão/Ocupação: importante como está a memória motora do
paciente e saber suas habilidades,quando faz atividades repetitivas por
muito tempo cria um programa básico: tem programas de como realizar
determinada função para com isso dar início a terapia para melhor
reabilitar, usando o que sabe fazer. 03
ANAMNESE
Diagnóstico Clínico: É muito importante, pois doenças diferentes podem
ter os mesmos sinais e sintomas.
 
Queixa Principal: A queixa principal significa o nosso objetivo de
tratamento. O que mais incomoda o paciente, o que ele quer melhorar. O
objetivo do tratamento deve acompanhar a QP. 
HDA: Como foi; quando começou os sintomas; o que ele sentiu primeiro.
(Neste item relatar sintomas e sinais atuais, início e modo de instalação
da doença - súbita ou progressiva, a evolução da doença, tratamento
prévio e se os respectivos efeitos, atividades que agravam e/ou aliviam a
doença).
 
HPP: Doenças associadas que ele já teve. Neste item incluir os
antecedentes pessoais e familiares se houver. 
Cirurgias Anteriores: Se o paciente já passou por alguma cirurgia e qual
tipo. 
H. Familiar e Social: Se mais pessoas na família teve a doença, se há
preocupação na família de incidência da doença. 
Tratamento clínico + Exames complementares: Tipos de tratamento
feito.
04
DADOS VITAIS
PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é a tensão que o sangue exerce contra a superfície das
artérias, decorrente ao movimento de bombeamento do coração
impulsionando em média, cerca de 70ml de sangue a cada ciclo cardíaco,
isto é, a pulsação rítmica de contração e relaxamento (respectivamente
sístole e diástole).
Desta forma, a pressão arterial representa o comportamento combinado
de uma pressão sistólica seguida de uma pressão diastólica e assim
sucessivamente. Tendo cada uma suas particularidades, sendo:
Pressão diastólica → força que o sangue promove dentro das artérias
durante a diástole ventricular. Seu valor para uma pessoa saudável
adulta é da ordem de 80mmHg.
Pressão sistólica → força que o sangue exerce dentro das artérias
durante a sístole ventricular. Normalmente compreende valor da ordem
de 120mmHg.
05
FREQUÊNCIA CARDIACA
A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate
por minuto e o seu valor normal, em adultos, varia entre 60 e 100
batimentos por minuto em repouso. Porém, a frequência considerada
normal tende a variar de acordo com alguns fatores, como a idade, o
nível de atividade física ou a presença de alguma doença cardíaca.
A FREQUÊNCIA CARDÍACA IDEAL, EM REPOUSO, DE ACORDO COM A
IDADE É:
• Até 2 anos de idade: 120 a 140 bpm,
• Entre 8 anos até 17 anos: 80 a 100 bpm,
• Adulto sedentário: 70 a 80 bpm,
• Adulto que faz atividade física e idosos: 50 a 60 bpm.
COMO MEDIR A FREQUÊNCIA CARDÍACA:
Para medir, pode-se colocar o dedo indicador e médio na parte lateral
do pescoço, onde se sente os batimentos cardíacos e contar quantas
pulsações se percebe durante 1 minuto. O cálculo também pode ser
feito contando os batimentos até 15 segundos e multiplicando o
resultado por 4. Outra forma mais fidedigna é utilizar um pequeno
aparelho chamado frequencímetro que se coloca no dedo, ou usar
relógios especiais que medem a FC. Estes produtos podem ser
comprados em lojas de produtos médico hospitalares ou de esporte.
TEMPERATURA CORPORAL
A temperatura corporal deve ser medida em repouso e nunca
imediatamente após a atividade física ou após um banho, porque,
nesses casos é normal que a temperatura esteja mais alta e, por isso, o
valor pode não ser real.
Para medir a temperatura corporal corretamente deve-se saber utilizar
cada tipo de termômetro. Os mais comuns são:
06
• Termômetro de vidro ou digital: basta colocar a ponta metálica na axila,
ânus ou boca em contato direto com a pele ou as mucosas e esperar,
pelo menos, 3 minutos, ou até ao sinal sonoro, para verificar a
temperatura;
• Termômetro infravermelho: apontar a ponta do termômetro para a
testa ou para o interior do canal auditivo e apertar o botão. Após o bip o
termômetro mostrará a temperatura imediatamente.
AUSCULTA PULMONAR
A ausculta pulmonar é realizada com o objetivo de ouvir os ruídos
respiratórios. O fisioterapeuta pressiona, firmemente, o diafragma do
estetoscópio contra a parede torácica e move o estetoscópio da região
torácica superior (próximo ao pescoço) em direção à região torácica
inferior. Ele deve auscultar anteriormente, lateralmente e
posteriormente, sempre que possível.
07
 Murmúrio vesicular – representa o movimento do ar nos
bronquíolos e alvéolos. São ouvidos em todos os campos pulmonares
e são sons suaves e graves na inspiração longa e na expiração curta.
Ruídos brônquicos – representam o movimento de ar pela traqueia.
São ouvidos sobre a traqueia e são altos na expiração longa.
 Ruídos broncovesiculares – ruídos normais entre a traqueia e os
lobos pulmonares superiores. Som de intensidade média tanto na
inspiração quanto na expiração.
Sons respiratórios normais:
Os ruídos respiratórios anormais ou ruídos adventícios são classificados
em sibilos, estertores, roncos e atritos ou, também, podem ser
classificados pelo seu caráter contínuo e descontínuo.
08
Estertores – ruídos discretos que resultam da abertura retardada
das vias aéreas desinsufladas. São sons descontínuos e gerados,
durante a inspiração, pela abertura súbita de pequenas vias aéreas
até então fechadas e, na expiração, pelo fechamento das mesmas.
Eles têm som similar ao atrito de fios cabelo próximo ao ouvido e
podem desaparecer com a tosse, quando não estão associados a
doença pulmonar significativa.
Sibilos – são sons de característica musical (assobio) contínuos
(duração de mais de 250ms) que podem ocorrer tanto na inspiração
quanto na expiração. São mais comuns na fase expiratória. Resultam
da obstrução acentuada ao fluxo aéreo (vias estreitadas ou
parcialmente obstruídas).
Roncos – são ruídos em ruflar (referidos como gargarejos), graves,
intensos, e contínuos, com frequência de 200 Hz ou menos e audíveis
na inspiração e na expiração. São produzidos, normalmente, pelo
estreitamento da via aérea com secreção.Atritos – sons em rangido e crepitantes, ouvidos mais na inspiração
do que na expiração. Resulta da fricção das pleuras visceral e parietal
entre si e podem ser ouvidos em casos de derrame pleural,
pneumotórax ou pleurisia. Atenção: é importante diferenciar um
atrito pleural de um atrito pericárdico.
Sons respiratórios anormais:
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
E
RITMOS RESPIRATÓRIOS
Qual é a taxa da frequência respiratória(FR)?
A taxa de respiração é o número de respirações que uma pessoa toma
por minuto. A taxa é geralmente medida quando uma pessoa está em
repouso e simplesmente envolve a contagem do número de respirações
por um minuto, contando quantas vezes o peito sobe. As taxas de
respiração podem aumentar com febre, doença e outras condições
médicas. Ao verificar a respiração, é importante observar também se a
pessoa tem dificuldade em respirar. 09
10
VALORES DE REFERÊNCIA PARA RESPIRAÇÃO
Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;
Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;
Bebês – 30 a 60 respirações/ min.
As principais alterações do padrão do ritmo respiratório que podem
ser encontradas são denominadas:
Taquipneia
A taquipneia consiste no aumento do número de incursões respiratórias
em relação à unidade de tempo. Em condições fisiológicas de repouso
em adultos, a frequência respiratória habitualmente, encontra- se em
torno de 12 a 20 incursões respiratórias por minuto (irpm). Dessa
maneira, uma frequência superior a isso se enquadra na denominação
de taquipneia. Além disso, vale mencionar que com frequência a
detecção de taquipneia vem associada a certa redução da amplitude das
incursões respiratórias (ou seja, de volume corrente).
Hiperpneia
A hiperpneia consiste em um termo usado, em geral, para designar a
elevação da ventilação alveolar secundária não apenas ao aumento da
frequência respiratória, mas também decorrente do aumento da
amplitude dos movimentos respiratórios. Dentre as situações que
podem cursar com hiperpneia, temos diversas, incluindo a vigência de
acidose metabólica, de febre, crises de ansiedade, dentre outros.
Bradipneia
A bradipneia designa a redução do número dos movimentos
respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões por minuto. Pode
surgir em uma infinidade de situações, sendo, portanto, assim como o
seu “oposto”- a taquipneia- um achado não específico do exame físico.
Apesar de serem muitas as possíveis situações que cursam com
bradipneia, dentre elas, deve- se mencionar a presença de lesões 
neurológicas, a depressão dos centros respiratórios por drogas (como os
opioides e os benzodiazepínicos), bem como a bradipneia que precede a
parada respiratória em casos de fadiga dos músculos respiratórios.
11
Apneia
Apneia é o termo utilizado para designar a interrupção dos movimentos
respiratórios por um período de tempo prolongado. Nesse contexto, não
devemos confundir o conceito de apneia com o de hipopneia. Isso
porque, enquanto a hipopneia designa uma redução menos acentuada
do fluxo de ar, de mais de 30%, a apneia significa a completa obstrução
do fluxo de ar para os pulmões.
Dispneia suspirosa
A dispneia suspirosa consiste na presença de inspirações profundas,
esporádicas, em meio a um ritmo respiratório normal. Ela se manifesta,
em geral, em indivíduos com distúrbios psicológicos ou, de maneira mais
corriqueira, devido a um eventual quadro emocional ou de mudança de
humor mais agudo.
Ritmo de Cantani
O ritmo de Cantani é caracterizado pelo aumento da amplitude dos
movimentos respiratórios, de modo regular e secundário à presença de
acidose metabólica. Tal ritmo pode ser evidenciado, por exemplo, em
casos de cetoacidose diabética e de insuficiência renal. No entanto, vale
lembrar que, à medida que ocorre o agravamento da acidose metabólica,
pode haver o surgimento do ritmo de Kussmaul, traduzido pela
alternância sequencial de apneias inspiratórias e expiratórias. (como será
explicado com mais detalhes no tópico a seguir).
Respiração de Kussmaul
A respiração de Kussmaul é composta por quatro fases. A primeira, é
caracterizada por inspirações ruidosas, a segunda por apneia em
inspiração, a terceira por expiração ruidosa e, finalmente, a quarta,
apneia em expiração. Dentre as suas possíveis causas, a principal é a
vigência de acidose, com destaque para a acidose diabética, complicação
possível da Diabetes Melitus, principalmente do tipo I (DM1).
Ritmo de Biot
O ritmo de Biot é o nome dado a um ritmo respiratório caracterizado por
uma completa irregularidade no que se refere à amplitude das incursões
respiratórias e à frequência das mesmas. Esse ritmo é frequentemente
encontrado em pacientes com o diagnóstico de hipertensão
intracraniana e que apresentam lesões do sistema nervoso central.
Ritmo de Cheyne-Stokes
O ritmo de Cheyne- Stokes é carcaterizado pela alternância de períodos
de apneia, seguidos por hiperpneia crescente e decrescente, a qual se
mantém até a instalação de nova apneia, e, assim, sucessivamente. Esse
ritmo respiratório ocorre mais comumente em pacientes portadores de
insuficiência cardíaca congestiva grave, mas pode também estar
presente em vigência de lesões do sistema nervoso central e de
hipertensão intracraniana.
EXAME FÍSICO
12
INSPEÇÃO
Só olhar: Observar: posturas, gestos, atitudes, marcha; Alinhamento
corporal; Deformidade (estrutural, funcional, dinâmica); Contornos
ósseos e dos tecidos moles; Tamanho, forma e posição dos membros e
qualquer atrofia; Cor e textura da pele; Sinais indicativos de inflamação.
PALPAÇÃO
A paciente deve esta relaxada ao máximo para ser capaz de discriminar:
derrames; espasmo; tônus muscular; espessura (edema) e textura dos
tecidos; Temperatura; “Utilizada para identificação exata da lesão em um
determinado tecido”.
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE
Não se deve seguir uma sequência lógica dos seguimentos corporais na
hora do teste de sensibilidade. No mínimo deve avaliar uma
sensibilidade de cada via.
Testes feitos para testar a via cordão dorsal:
Teste de Grafestesia: Identificação gráfica na pele. Pegar a mão do
paciente e desenhar uma letra, uma forma geométrica, e fazer ele
prestar atenção e dizer o que foi feito na palma da sua mão, discriminar
o que foi desenhado.
Teste do Pincel /ou algodão: Colocar o pincel sobre a pele do paciente
e ele identificar o segmento estimulado, e o objeto que foi utilizado. 
Teste de Estereognosia: Capacidade de reconhecer objetos através da
palpação. 
Diapasão: Avalia sensibilidade vibratória.
Teste de Espelhamento (propriocepção): Fechar os olhos do paciente,
posicionar o membro dele em um determinada posição e solicitar que
ele posicione o outro da mesma forma. Se o paciente for tetraplégico
teste proprioceptivo do hálux: Paciente deitado fecha os olhos, o
terapeuta pega o hálux pela lateral do pé, e vai mexendo o dedo e
perguntando a ele se alguma parte do seu corpo se movimenta, qual
movimenta.
Testes feitos para testar a via anterolateral
Temperatura - Discriminar as diferentes temperaturas (frio, quente,
gelado). Alfinete( Espetar o membro do paciente e ele referir dor e fazer
a retirada do membro ).
Sensibilidade dolorosa EVA. Para o paciente graduar a dor que ele
sentiu como sendo mínima (à máxima à máxima dez).
13
A amplitude do movimento (ADM) varia de indivíduo para indivíduo de
acordo com idade, sexo, prática de atividade física, ADM passiva, ADM
ativa, Movimentos funcionais diagonais. No caso de o paciente não
conseguir realizar determinado movimento funcional, devemos pensar
em algumas razões para a incapacidade, como: retrações de cápsula, de
ligamentos, músculos e de tecidos moles, anormalidades de superfície
articular e de fraqueza muscular.
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
14
TÔNUS MUSCULAR
Tônus muscular (Hipertonia ou Hipotonia): Tem duas possibilidades para
realizar o exame dos tônus com a palpação, palpação e podendo
encontrar uma Normotonia dentro da avaliação de anormalidade. Se
tiver aumentado uma hipertonia, logo ele pode ter lesão no neurônio
motor superior, realizamos alguns testes para saber se é espástica, se o
sinal for de canivete na avaliação,lesou o córtex motor. O teste para
avaliar hipertonia rígida a resposta vem do sinal de roda denteada não
lesou córtex, mas é uma lesão mais profunda. Se estiver diminuído uma
hipotonia logo identificamos que ele tem problemas no neurônio motor
inferior, lesão de cerebelo, lesão do nervo, podemos fazer teste de
coordenação e equilíbrio. 
Escala de Asworth: É importante para a avaliação do grau de
espasticidade, que é medida de acordo com a resistência oferecida ao
movimento angular de um segmento movido de forma rápida e passiva
por um examinador.
15
A avaliação e tratamento da fraqueza muscular é uma habilidade de
rotina em fisioterapia. Existem algumas escalas ou sistemas de
avaliação utilizados pelos fisioterapeutas para o registro da força
muscular quando necessário (Escala de Oxford e Escala de Kendall). O
conhecimento de anatomia é vital para que os músculos e os tendões
avaliados possam ser posicionados corretamente caso haja a
necessidade de serem palpados.
16
FORÇA MUSCULAR
17
TIPOS DE TÓRAX
Chato: normal (Diâmetro latero lateral > que o ântero posterior
aproximadamente 2x).
Tonel enfisematoso (diâmetro ântero posterior maior do que o
látero lateral).
Cariniforme esterno proeminente (pode ser de forma congênita ou
raquitismo).
Infundibuliforme, depressão da parte inferior do esterno e região
epigástrica (em geral de natureza congênita e raquitismo) pode
comprometer a ventilação.
Sino ou piriforme: porção inferior muito alargada causada por
ascite, grávida e hepatoesplenomegalia.
Cifótico: curvatura da coluna dorsal pode ser por origem congênita,
postura defeituosa, tuberculose óssea, osteomielite e neoplasias.
Escoliótico: desvio lateral do segmento torácico da coluna vertebral
(tórax em S) causa congênita.
Cifoescoliótico: cifose + escoliose.
Lordótico acentuação da coluna lombar.
Instável traumático: várias costela fraturadas e movimentos
torácicos paradoxais.
PSIQUISMO: (EMOÇÃO/COGNIÇÃO)
Imponte ser avaliado e considerados os aspectos que envolvam o estado
emocional e a cognição do paciente. Devem ser avaliados funções
cognitivas (orientação, atenção memória, raciocínio, aprendizagem,
pensamento e linguagem e as e funções emocionais e psíquicas (ex:
avaliação humor, status emocional).
Durante para obter os dados na Entrevista: O senhor consegue prestar
atenção nas coisas? Exame Físico: inspeção: atitude do paciente em
relação a sua fala ou à própria fala, observação do comportamento
frente às perguntas; repetir três palavras não relacionadas e evoca-las
posteriormente (Mini Exame do Estado Mental), teste de acompanhar
um objeto e observa alterações (terminologias): déficit de atenção
voluntária/reflexa/generalizada.
18
Avaliação do Nível de Consciência: nível de consciência é o grau de
alerta comportamento que o indivíduo apresenta, devido a isso nota-se
uma grande possibilidade de variação desse parâmetro. No cotidiano da
equipe de saúde se faz necessário a utilização de escalas que permitam
a padronização da linguagem utilizada para facilitar a comunicação oral
e escrita dessas informações, bem como, estabelecer um sólido sistema
que seja capaz de acompanhar a evolução do nível de consciência do
paciente. Em nosso meio vemos com frequência a utilização da Escala
de Coma de Glasgow (ECG).
AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
EQUILÍBRIO
Estático
Parado, com os pés juntos (base estreita). Em pé sobre um pé só. Em
pé, um pé diretamente à frente do outro. Em pé, com olhos abertos e
depois fechados. Em pé, um pé diretamente à frente do outro, com
olhos abertos e depois fechado.
19
Dinâmico
Em pé, flexão do tronco para frente e retorno a posição neutra. Em pé,
flexão lateral do tronco, para cada lado. Caminhar e girar 90, 180 e 360
graus. Caminhando, colocar o calcanhar de um pé diretamente à frente
dos dedos do outro pé. Caminhando ao longo de uma linha reta
desenhada ou marcada no solo. Caminhar lateralmente. Caminha para
trás. Caminhar sobre os calcanhares. Caminhar na ponta dos pés.
EQUILÍBRIO RESPOSTAS 1. Atividade Impossível 2. Comprometimento
grave: consegue apenas iniciar com dificuldade a atividade; incapaz de
completá-la; requer contato para proteção 3. Comprometimento
moderado; capaz de executar a atividade; os movimentos são lentos,
desajeitados e instáveis, requer contato moderado para proteção 4.
Comprometimento mínimo; capaz de executar a atividade; velocidade
um pouco menor do que a normal; requer apenas supervisão 5.
Desempenho Normal.
20
TIPOS DE MARCHAS
Marcha ou equilíbrio dinâmico. Como foi visto anteriormente, cada
pessoa tem um modo próprio de andar, extremamente variável,
individualizado pelas suas características físicas e mentais. Ao observar
a maneira pela qual o paciente se locomove é possível, em algumas
afecções neurológicas, suspeitar do ou fazer o diagnóstico sindrômico. A
todo e qualquer distúrbio da marcha, dá-se o nome de disbasia. A
disbasia pode ser uni ou bilateral, e os tipos mais representativos são
determinados a seguir. 
Marcha anserina ou do pato. O paciente para caminhar acentua a
lordose lombar e vai inclinando o tronco ora para a direita, ora para a
esquerda, alternadamente, lembrando o andar de um pato. É
encontrada em doenças musculares e traduz diminuição da força dos
músculos pélvicos e das coxas.
Marcha parkinsoniana. O doente anda como um bloco, enrijecido, sem
o movimento automático dos braços. A cabeça permanece inclinada
para a frente, e os passos são miúdos e rápidos, dando a impressão de
que o paciente "corre atrás do seu centro de gravidade" e vai cair para a
frente. Ocorre nos portadores da doença de Parkinson
21
Marcha cerebelar ou marcha do ébrio. Ao caminhar, o doente
ziguezagueia como um bêbado. Esse tipo de marcha traduz
incoordenação de movimentos em decorrência de lesões do cerebelo.
Marcha tabética. Para se locomover, o paciente mantém o olhar fixo
no chão; os membros inferiores são levantados abrupta e
explosivamente, e, ao serem recolocados no chão, os calcanhares tocam
o solo de modo bem pesado. Com os olhos fechados, a marcha
apresenta acentuada piora, ou se torna impossível. Indica perda da
sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula.
Aparece na tabes dorsalis (neurolues), na mielose funicular (mielopatia
por deficiência de vitamina B 12, ácido fólico ou vitamina B6), mielopatia
vacuolar (ligada ao vírus HIV), mielopatia por deficiência de cobre após
cirurgias bariátricas, nas compressões posteriores da medula
(mielopatia cervical).
22
Marcha de pequenos passos. É caracterizada pelo fato de o paciente
dar passos muito curtos e, ao caminhar, arrastar os pés como se
estivesse dançando "marchinha'. Aparece na paralisia pseudobulbar e
na atrofia cortical da senilidade.
Marcha vestibular. O paciente com lesão vestibular (labirinto)
apresenta lateropulsão quando anda; é como se fosse empurrado para
o lado ao tentar mover-se em linha reta. Se o paciente for colocado em
um ambiente amplo e lhe for solicitado ir de frente e voltar de costas,
com os olhos fechados, ele descreverá uma figura semelhante a uma
estrela, daí ser denominada também marcha em estrela.
Marcha escarvante. Quando o doente tem paralisia do movimento de
flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar, toca com a ponta do pé o solo e
tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior, o
que lembra o "passo de ganso" dos soldados prussianos.
Marcha em tesoura ou espástica. Os dois membros inferiores
enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos, os pés se arrastam e
as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta
caminhar. O movimento das pernas lembra uma tesoura em
funcionamento. Esse tipo de marcha é bastante frequente nas
manifestações espásticas da paralisia cerebral.
REFLEXO AQUILEU: Paciente em decúbito dorsal, uma das pernas é
colocada em ligeira flexão e rotação externa, e cruzada sobre a outra. O
examinador mantém o pé em ligeira flexão dorsal e percute o tendão
de Aquiles ou a região plantar, observando como resposta a flexão
plantar do pé.
23
Marcha claudicante.Ao caminhar, o paciente manca para um dos
lados. Ocorre na insuficiência arterial periférica e em lesões do
aparelho locomor
AVALIAÇÃO DOS
REFLEXOS
REFLEXO PATELAR: Paciente sentado com as pernas pendentes ou em
decúbito dorsal, com os joelhos em semiflexão, apoiados pelo
examinador, é percutido o ligamento patelar (abaixo do ápice da
patela) observando-se extensão da perna.
REFLEXOS PROFUNDOS
REFLEXO ESTILO-RADIAL: o antebraço semifletido é apoiado sobre a
mão do examinador, com o punho em ligeira pronação. O martelo
deve incidir no processo estilóide ou na extremidade distal do rádio
que provoca a contração do braquiorradial, produzindo flexão e ligeira
pronação do 
antebraço.
24
REFLEXO BICIPITAL: O antebraço deve estar semifletido e apoiado,
com a mão em supinação. A percussão do tendão distal do bíceps, com
intraposição do polegar do examinador, provoca flexão e supinação do 
antebraço.
25
REFLEXO TRICIPITAL: Com braço em abdução, sustentado pela mão
do examinador, de modo que o antebraço fique pendente em
semiflexão. A percussão do tendão distal do tríceps provoca extensão
do antebraço.
REFLEXOS SUPERFICIAIS
REFLEXO CUTÂNEO-PLANTAR: Estimulação da região plantar do pé no
sentido ascendente. Em condições normais provoca flexão plantar do
hálux e dos artelhos, o sinal de Babinsk que que consiste na extensão 
lenta do hálux indica lesão piramidal.
MANOBRA MINGAZZINI: Paciente deve ficar em decúbito dorsal, com
flexão de quadril de 90° e flexão de joelho em 90°, onde o terapeuta
coloca o paciente na posição e esse deve manter por 40 segundos.
26
MANOBRA DE BARRÉ: O paciente permanecerá em decúbito ventral,
com flexão de joelho em 90° e deverá manter essa posição por 40
segundos.
MANOBRA DE BRAÇOS ESTENDIDOS: Opaciente deverá ficar em
decúbito dorsal, com os ombros flexionados em 90° e cotovelos
estendidos. Esta posição deverá ser mantida por 40 segundos.
INDEX-INDEX: Pede-se para o paciente aproximar, na linha média, os
dedos indicadores das mãos opostas. Ou pode ser realizado pedindo
ao paciente que toque com o seu dedo indicador o dedo indicador do 
terapeuta que estará a sua frente.
INDEX-NARIZ: O paciente deve tocar o dedo indicador na ponta do
nariz e estender o braço, repetindo o movimento diversas vezes.
CALCANHAR-JOELHO: O paciente toca o joelho de uma perna com o
calcanhar contralateral e deslizar o calcanhar pela tíbia até o pé. O
movimento é repetido algumas vezes. O movimento normal é
harmonioso, e a presença de decomposição do movimento, erros de
medida ou de direção sugere ataxia apendicular.
27
MANOBRA DE RAIMISTE: O paciente ficará em decúbito dorsal, com os
cotovelos flexionados em 90° e membros inferiores estendidos com os
dedos em abdução.
TESTES NEUROLÓGICOS
DIADOCOCINESIA: Testa a capacidade de realizar movimentos
alternados e sucessivos, é avaliada por meio de movimentos
alternados de pronação e de supinação dos punhos ou dorsiflexão e
flexão plantar dos tornozelos.
EXAMES DOS
MOVIMENTOS INVOLUTÁRIOS
Esses movimentos podem ser detectados durante o exame físico, na
inspeção estática e dinâmica.
COREIA: São rápidos, arrítmicos, bruscos, irregulares, com tendência a
comprometer diversas partes de um segmento. Têm preferência para as
articulações distais, face e língua.
BALISMOS: São movimentos amplos e abruptos, rápidos, ritmados e
contínuos. Localizam-se predominantemente nas articulações proximais
dos membros.
ATETOSE: É o conjunto de movimentos involuntários lentos, fluidos e
contorcidos. Geralmente afeta as mãos e os pés. 28
DISTONIAS: Secundárias a contrações tônicas intensas, caracterizam-
se por serem lentas, amplas e arrítmicas, geralmente afetando
pescoço, tronco ou regiões proximais dos membros, e conferindo
posturas anômalas.
TREMORES: São rítmicos e resultantes da contração alternada de
grupos musculares opostos. 
MIOCLONIAS: Contrações súbitas, intensas, rápidas e bruscas,
comparáveis a descargas elétricas. Podem acontecer em um grupo 
muscular, apenas um músculo ou alguns feixes musculares.
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MIÓTOMOS E DERMÁTOMOS
Os miótomos são os músculos inervados pelas raízes nervosas,
funcionam como um mapa corporal e em caso de dor em um
determinado músculo você vai saber qual miótomo específico desta
região.
MIÓTOMOS
Miótomos do membro superior:
C1-C2 - Flexão do pescoço
C3 - Flexão lateral do pescoço
C4 - Elevação do ombro
C5 -abdução do braço
C6 - Flexão do cotovelo e extensão do 
punho
C7 - Extensão do cotovelo e flexão do 
punho
C8 - Extensão e desvio ulnar do polegar
T1 - Abdução do quinto dedo
Miótomos do membro inferior:
L2 - Flexão do quadril
L3 - Extensão do joelho
L4 -Dorsiflexão de tornozelo
L5 - Extensão do hálux
S1 -Plantiflexão do tornozelo, eversão do 
tornozelo, extensão do quadril
S2 -Flexão do joelho
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DERMÁTOMOS
Os dermátomos são determinadas áreas do corpo inervadas por um
nervo espinhal. Ao todo existem 31 dermátomos que são divididos em
determinadas partes do corpo.
C2 -Protuberância occipital
C3 -Fossa clavicular
C4 -Ápice da articulação acromioclavicular
C5 -Face lateral da fossa antecubital
C6 -Região do dorso do polegar
C7 - Região dorsal do dedo médio
C8 - Região dorsal do dedo mínimo
T1 - Face medial da fossa antecubital/ 
epicôndilo media
T2 - Ápice da axila
T3 -3° Espaço intercostal
T4 - Linha do mamilo
T5 -5° Espaço intercostal
T6 -Apêndice xifoide
T7 -7° Espaço intercostal
T8 -Rebordo costal
T9 - 9° espaço intercostal
T10 -Cicatriz umbilical
T11 -Região abaixo da cicatriz
T12 -Ligamento inguinal
L1 -Região inguinal
L2 - Face anterior da coxa
L3 - Côndilo femoral medial
L4 - Maléolo medial
L5 - Região dorsal do pé
S1 - Face lateral do calcanhar
S2 - Face poplítea
S3 - Tuberosidade esquiática
S4 - Região perianal
S5 - Região perianal 31
NERVOS CRANIANOS
32OBS: | OLFATÓRIO***
Reflexo é um esquema motor que engloba um estímulo específico
gerando uma resposta específica. O esquema anatômico é denominado
de arco reflexo o qual é composto de um receptor, o neurônio - motor
aferente, o neurônio motor eferente e o músculo efetor. Os reflexos
primitivos estão presentes no desenvolvimento motor normal de todas
as crianças e produz como resultado um conjunto de respostas para
cada estímulo. Os reflexos são ações motoras automáticas precursoras
dos movimentos voluntários.
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REFLEXOS PRIMITIVOS
posição de teste: Criança suspensa verticalmente pelo
examinador.
estímulo: Apoio plantar dos pés da superfície da mesa.
Resposta: Aumento do Tônus extensor dos membros
inferiores provocando extensão de joelho e
1- REFLEXO PRIMITIVO DE APOIO - (0 a 02 meses)
 quadril.
posição de teste: Criança suspensa pelo examinador,
apoiada na superfície da mesa.
estímulo: Inclinação anterior do tronco.
Resposta: Passos curtos e ritmados sem haver extensão de
joelho e quadril (falsa corrida).
2 - REFLEXO DE MARCHA - (0 a 02 meses)
posição de teste: Criança suspensa verticalmente pelo
examinador.
estimulação: Tocar o dorso do pé da criança na borda da
mesa.
Resposta: tríplice flexão do membro inferior e colocação do
pé sobre a superfície, criança realiza o
3 - REFLEXO DE COLOCAÇÃO DAS PERNAS (0 a 02 meses)
movimento de "subir degraus'.
posição de teste: Qualquer (exceto em decúbito ventral).
estímulo: Leve toque nas comissuras labiais ou centro dos
lábios superior ou inferior.
Resposta : língua, lábios e cabeça movem-se em direção ao
estímulo.
4 - REFLEXO DE BUSCA (0 a 02 meses)
posição de teste: Qualquer (exceto em decúbito ventral).
estímulo: Introdução do dedo do examinador entre os
lábios do bebê.
resposta: desencadeará uma reação de sucção.
5 - REFLEXO DE SUCÇÃO (0 a 5 meses)
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posição de teste: Qualquer.
estímulo: Contato do dedo do examinador na palma da
mão do bebê.
Resposta: flexão em massa dos dedos, persistindo até a
retirada do estímulo.
6 - REFLEXO DE PREENSÃO PALMAR (0 a 3 - 4 meses)
posição de teste: Qualquer (exceto em posição
ortostática).
estímulo: contato do dedo do examinador contra o
sulco metatarso falângico.
resposta: Flexão plantar dos artelhos.
7 – REFLEXO DEPREENSÃO PLANTAR (0 a 10 - 11 meses)
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posição de teste: criança em decúbito dorsal com a cabeça
na linha média.
estímulo: estímulo doloroso na planta do pé.
resposta: flexão da perna estimulada e extensão cruzada
da contra - lateral.
8 - REFLEXO DE EXTENSÃO CRUZADA (0 a 02 meses)
posição de teste 1: Examinador mantém criança sentada
estimulo 1: Deixar cair a cabeça em extensão.
posição de teste 2: Criança em decúbito dorsal.
estímulo 2: erguer rapidamente a pélvis, ou dar tapinhas
no abdomem, ou puxar o lençol.
Resposta tanto para 1 quanto para 2 :
1 a fase : Abdução dos membros superiores com abdução
e extensão dos dedos.
2 a fase : Adução dos membros superiores (reação do
abraço).
9 - REFLEXO DE MORO (0 a 6 meses)
posição de teste: Criança em decúbito ventral.
estímulo : Leve toque com a ponta de um lápis na região
para - vertebral dorsal entre a l2 e a crista ilíaca.
resposta: Encurvamento do tronco com concavidade para
o lado estimulado.
10 - REAÇÃO DE GALANT (0 a 2 meses)
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posição de teste : criança em decúbito ventral,
ligeiramente suspensa pelo abdômem.
estímulo: flexão ou extensão passiva ou ativa da cabeça.
resposta : para flexão: flexão dos membros superiores e
extensão dos membros inferiores para extensão:
extensão dos membros superiores e flexão dos
inferiores.
12 - REFLEXO TÔNICO CERVICAL SIMÉTRICO (0 a 4 meses)
posição de teste: Criança em decúbito dorsal com
braços e pernas estendidas.
estimulo: Rotação ativa ou passiva da cabeça.
resposta: rotação “em bloco” do tronco.
11- REAÇÃO CERVICAL DE RETIFICAÇÃO (0 a 6 meses)
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posição de teste: Criança em decúbito dorsal com a
cabeça na linha média, braços e pernas estendidas.
estímulo : Rotação da cabeça (90º).
resposta : Extensão das extremidades faciais e flexão
das extremidades occipitais.
13 - REFLEXO TÔNICO CERVICAL ASSIMÉTRICO (0 a 4
meses)
posição de teste: Criança em suspensão ventral
estímulo 1: extensão passiva ou ativa da cabeça
resposta: desencadeamento do tônus extensor,
havendo extensão de tronco, quadril,
estímulo 2: flexão passiva ou ativa da cabeça.
resposta: flexão de tronco, quadril, membros superiores
e inferiores.
15 - REFLEXO DE LANDAU
membros superiores e inferiores.
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posição de teste 1 : Criança em decúbito dorsal. 
estímulo: Própria postura.
resposta: Aumento do Tônus extensor. 
14 - REFLEXO TÔNICO LABIRÍNTICO (0 a 4 meses)
posição de teste: Criança suspensa verticalmente pelo
examinador
estímulo: Tocar o dorso da mão da criança na borda da
mesa
resposta : Flexão do punho e colocação da mão sobre a
mesa
16 - REFLEXO DE COLOCAÇÃO DAS MÃOS
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OBJETIVO E CONDUTA
Objetivo => Refere-se à sua Meta, ou seja: é tudo aquilo que você
pretende alcançar ao tratar o paciente. Os objetivos geralmente são
descritos no infinitivo.
Conduta => São as técnicas que você vai usar para o tratamento. Em
outras palavras: é o caminho que você vai seguir para alcançar seu
objetivo. 
ANOTAÇÕES
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