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AÇOES ESPECIAIS- AÇÃO DE EXIGIR CONTAS

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· AÇÃO DE EXIGIR CONTAS:
· INTRODUÇÃO:
-Sempre que a administração de bens, valores e interesses de alguém é feita por pessoa diversa, há a necessidade de prestação de contas, quando não há essa prestação, a ação cabível é a Ação de Exigir Contas;
-O STJ entende que nos contratos de mútuo e financiamento não há interesse de agir para a ação de exigir contas;
Natureza condenatória:
a) Condenação do devedor à prestação e contas – obrigação de fazer;
b) Condenação do devedor ao pagamento do saldo residual – obrigação de pagar;
-Não abarca discussões acerca de cláusulas contratuais de sentido controverso, como rescisão e resolução de contrato, nem anulação de ato jurídico;
Artigos 550 a 553, CPC/15.
· LEGITIMIDADE: 
-Não há mais a previsão de ação de dar contas;
· Ativa:
-Daquele que afirmar que teve seus bens, valores ou interesses administrados – art. 550, CPC/15deverá comprovar a obrigação do réu em prestar as contas e a recusa na prestação extrajudicial das contas;
-Os sócios que não têm a administração da sociedade podem propor a ação contra o sócio gerente;
-O STJ entendeu que o mandatário tem legitimidade para propor a ação perante mandante – obrigação personalíssima;
· NATUREZA DÚPLICE:
-O objeto da demanda fica com uma das partes:
a) Apuração do saldo devedor em favor do autor o réu é condenado a pagar;
b) Apuração do saldo devedor em favor do réu autor é condenado a pagar;
-O réu somente se defende, não há interesse na reconvenção; 
-Maioria da doutrina entende que o mero reconhecimento do saldo devedor em favor do réu já constitui título executiva apto a ensejar a cobrança pela via executiva, mesmo que haja omissão do juiz na sentença -Daniel Amorim entende que é necessário embrago de declaração da sentença a fim de tornar a sentença em instrumento apto para a execução.
· COMPETÊNCIA:
-O foro competente é o do lugar do ato ou fato para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios – regra geral do art. 53, IV, “b” competência relativa, prorrogável por conexão, ausência de exceção de incompetência ou cláusula de eleição de foro;
Exceção: art. 553 do CPC: em que “As contas do inventariante, do tutor, do curador, do depositário e de qualquer outro administrador serão prestados em apenso aos autos do processo em que tiver sido nomeado.” competência absoluta.
· PROCEDIMENTO:
O autor ingressa com a petição inicial requerendo a citação do réu para responder no prazo de 15 dias;
A petição, além de satisfazer os requisitos dos artigos 319 e 320 do CPC, deve cumular dois pedidos:
a) Condenação do réu a prestação de contas 
b) Condenação do réu ao pagamento do saldo devedor – admite-se pedido genérico- art. 324, §1º, III;
-Deve apresentar as razões pelas quais exige as contas;
-Dupla fase procedimental:
1º discute-se o dever de prestação de contas;
2º discute-se o valor do saldo devedor;
-Cada fase é decidida com uma sentença, mas sem a necessidade de nova petição;
-Divergência quanto ao art. 550, §2º: se tem natureza de sentença, recorrível por apelação ou decisão interlocutória, recorrível por agravo de instrumento Daniel Amorim entende que deve ser aplicado o princípio da fungibilidade recursal até a pacificação da matéria; 
No prazo de 15 dias o réu poderá:
a) Apresentar as contas e não contestar reconhecimento do pedido condenatório do autor o que encerra a primeira fase sem necessidade de prolação de sentença;
b) Apresentar as contas e contestar a contestação pode impugnar eventual divergência quanto ao conteúdo das contas;
c) Contestar e não apresentar contas alegar a inexistência do dever de prestar contas;
d) Não contestar e nem apresentar contas revelia julgamento antecipado do pedido do autor.
-Após o momento de reação do réu poderá, na 1ª fase:
O processo ser extinto por sentença sem resolução de mérito ou por sentença que nega o direito do autor recorrível por apelação poderá impedir o prosseguimento para 2ª fase;
Acolhimento do pedido do autor e condenação do réu recorrível por apelação que será recebida no duplo efeito prosseguimento para 2ª fase;
Caso o réu apresente as contas no prazo de 15 dias o autor poderá impugná-las em 15 dias;
Caso o réu não apresente as provas, o autor deve apresentá-las no prazo de 15 dias e o juiz pode determinar a produção de prova pericial – previsão de sanção processual ao réu;
A sentença que apura o saldo devedor é título apto a ensejar o cumprimento de sentença;
A condenação em verbas de sucumbência depende da conduta das partes.
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AÇÃO DE EXIGIR CONTAS
:
 
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INTRODUÇÃO
:
 
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Sempre que a 
administração de bens, valores e interesses de alguém é feita por pessoa diversa
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há a 
necessidade de prestação de contas, quando não há essa prestação, a ação cabível é a Ação de 
Exigir Contas;
 
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O STJ entende que nos contratos de mútuo e financiamento não há interesse de agir para a ação de 
exigir contas;
 
Natureza condenatória:
 
a)
 
Condenação do devedor à prestação e contas 
–
 
obrigação de fazer;
 
b)
 
Condenação do devedor ao pagamento do saldo residual 
–
 
obrigação de pagar;
 
-
Não abarca discussões acerca de cláusulas contratuais de sentido controverso, como rescisão e 
resolução de contrato
, nem anulação de ato jurídico;
 
Artigos 550 a 553, CPC/15.
 
 
v
 
LEGITIMIDADE
: 
 
-
Não há mais a previsão de ação de dar contas;
 
·
 
Ativa
:
 
-
Daquele que afirmar que teve seus bens, valores ou interesses administrados 
–
 
art. 550, 
CPC/15
à
deverá comprovar a obrigação do 
réu em prestar as contas e a recusa na prestação 
extrajudicial das contas;
 
-
Os sócios que não têm a administração da sociedade podem propor a ação contra o sócio gerente;
 
-
O STJ entendeu 
que o mandatário tem legitimidade para propor a ação perante 
mandante 
–
 
obrigação 
personalíssima;
 
 
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NATUREZA DÚPLICE
:
 
-
O objeto da demanda fica com uma das partes:
 
a)
 
Apuração do saldo devedor em favor do autor 
à
o réu é condenado a pagar;
 
b)
 
Apuração do saldo devedor em favor do réu 
à
 
autor é condenado a pagar;
 
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O réu somen
te se defende, não há interesse na
 
reconvenção; 
 
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Maioria da doutrina entende que o mero reconhecimento do saldo devedor em favor do réu já 
constitui título executiva apto a ensejar a cobrança pela via executiva, mesmo que haja omissão do 
juiz na 
sentença 
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Daniel Amorim entende que é necessário embrago de declaração da sentença a fim 
de tornar a sentença em instrumento apto para a execução.
 
 
 AÇÃO DE EXIGIR CONTAS: 
 INTRODUÇÃO: 
-Sempre que a administração de bens, valores e interesses de alguém é feita por pessoa diversa, 
há a necessidade de prestação de contas, quando não há essa prestação, a ação cabível é a Ação de 
Exigir Contas; 
-O STJ entende que nos contratos de mútuo e financiamento não há interesse de agir para a ação de 
exigir contas; 
Natureza condenatória: 
a) Condenação do devedor à prestação e contas – obrigação de fazer; 
b) Condenação do devedor ao pagamento do saldo residual – obrigação de pagar; 
-Não abarca discussões acerca de cláusulas contratuais de sentido controverso, como rescisão e 
resolução de contrato, nem anulação de ato jurídico; 
Artigos 550 a 553, CPC/15. 
 
 LEGITIMIDADE: 
-Não há mais a previsão de ação de dar contas; 
 Ativa: 
-Daquele que afirmar que teve seus bens, valores ou interesses administrados – art. 550, 
CPC/15deverá comprovar a obrigação do réu em prestar as contas e a recusa na prestação 
extrajudicial das contas; 
-Os sócios que não têm a administração da sociedade podem propor a ação contra o sócio gerente; 
-O STJ entendeu que o mandatário tem legitimidade para propor a ação perante mandante – obrigação 
personalíssima; 
 
 NATUREZA DÚPLICE: 
-O objeto da demanda fica com uma das partes: 
a) Apuração do saldo devedor em favor do autor o réu é condenado a pagar; 
b) Apuração do saldo devedor em favor do réu  autor é condenado a pagar; 
-O réu somente se defende, não há interesse na reconvenção; 
-Maioriada doutrina entende que o mero reconhecimento do saldo devedor em favor do réu já 
constitui título executiva apto a ensejar a cobrança pela via executiva, mesmo que haja omissão do 
juiz na sentença -Daniel Amorim entende que é necessário embrago de declaração da sentença a fim 
de tornar a sentença em instrumento apto para a execução.

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