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AÇÕES ESPECIAIS- AÇÕES POSSESSÓRIAS

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· AÇÕES POSSESSÓRIAS 
· PROTEÇÃO POSSESSÓRIA:
-A característica da ação possessória é a tutela de um possuidor contra um fato que ofenda a sua posse;
-A tutela da posse desenvolve-se pelos interditos possessórios e ação adequada depende da agressão praticada pelo sujeito que ocupará o polo passivo:
· Esbulhoperda da possereintegração da posse;
· Turbação perda parcial, impede o exercício pleno da posse manutenção da posse;
· Ameaça de efetiva perdainterdito proibitório.
-Fungibilidade entre as ações – art. 554 do CPC.
· FUNGIBILIDADE:
-É lícito que o juiz conceda tutela diversa daquela pedida pelo autor- exceção ao princípio da congruência;
-As ações possessórias têm a mesma função: proteger a posse;
-A situação possessória pode mudar no curso da demanda;
-Nem sempre haverá consenso quanto a agressão sofrida;
-É suficiente que o autor, na petição, em conjunto com a narração correta dos fatos e dos fundamentos jurídicos, peça a proteção possessória, sem a necessidade de apontar qual espécie específica de tutela almeja.
· AÇÃO DÚPLICE?
-O art. 556 do CPC prevê a possibilidade de o réu pedir a proteção possessória na própria contestação a doutrina entende então que tenha natureza dúplice;
-Todavia, nas ações de natureza dúplice não existe uma predeterminação dos legitimados de cada polo o réu não necessita fazer pedido contra o autor, pois entende-se que, rejeitado o pedido do autor, o bem da vida discutido é entregue ao réu ele faz um pedido contraposto na contestação.
· COMPETÊNCIA:
-Regra geral é ser da Justiça Comum do Estado, mas nada impede de tramitar na Justiça do Trabalho ou Federal, quando adequado;
-Quanto a competência territorial:
· Quando tratar-se de bem móvel foro do domicílio do réu competência relativa;
· Quando tratar-se de bem imóvel foro do local do imóvel competência absoluta – exceção: quando houver recuperação judicial em trâmite, que exercerá a vis actrativa
-Quando o imóvel estiver situado em mais de um foro qualquer um deles será o competente;
-Quando houver mais de uma ação sobre o mesmo bem será competente o juízo prevento.
· LEGITIMAÇÃO:
-O possuidor é parte legitima à propositura da ação;
-Litisconsórcio facultativo: 
Entre possuidor direto e indireto
Entre o Poder Público e os particulares que se valem dos bens;
-Não tem legitimidade o simples detentor da coisa ou aquele que conserva a posse sob ordens do possuidor;
-O STJ tem precedentes no sentido de entender como legitimado ativo o invasor de terra pública contra particulares, pois entende haver o animus domini, também entendeu cabível possessória entre particulares sobre bem público dominical;
-No polo passivo o legitimado é o sujeito que praticou a agressão à posse;
-Na hipótese de posse direta o legitimado pode ser o possuidor (locatário contra locador, por exemplo);
-Não é legitimado o preposto de terceiro – art. 388, CPC;
-Quando a agressão é feita por multidão de pessoas a ação pode ser feita em face de réus incertos.
· EXCEÇÃO DE DOMÍNIO:
-Art. 557 do CPC “Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa.” a ação possessória é condição suspensiva do exercício deste direito necessário identidade de partes nas duas ações;
-A posse é um direito autônomo da propriedade;
-Art. 557, § único- o réu, em ação possessória, não pode alegar em sua defesa a propriedade sobre o bem “exceção de domínio” exceção a essa proibição é quando ambas as partes discutem a posse com base na propriedade.
Citação: 
Pressuposto da reintegração – esbulho
Pressuposto da manutenção – turbação
Requisitos: legitimidade, comprovação de posse e do esbulho/ turbação
Dos fatosart. 561
· CUMULAÇÃO DE PEDIDOS:
Desde que preenchidos os requisitos do art. 327, §1º do CPC atenção especial ao inciso III “seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.”;
Art. 555 do CPC cumular o pedido possessório ao de: 
Condenação em perdas e danos devidamente fundamentado;
Indenização dos frutos também devidamente fundamentado com a causa de pedir da indenização;
Ainda o art. 555, §único prevê medidas que necessitam do pedido do expresso do autor, essas medidas devem ser necessárias e adequadas para evitar nova turbação/esbulho e cumprir a tutela provisória ou final.
· PROCEDIMENTO:
REINTEGRAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POSSE:
-Memo procedimento – art. 560 a 566 do CPC/2015 posse nova (até um ano e um dia)possibilidade de concessão de liminar se a posse é velha (mais de um ano e um dia) o procedimento será comum;
-A liminar será uma tutela antecipada ou cautelar a depender da pretensão do autor;
O autor deve preencher as condições do artigo 561 do CPC, provar:
1) sua posse;
2) a turbação ou esbulho praticado pelo réu;
3) a data do ato de agressão à posse;
4) continuação da posse turbada ou perda da posse esbulhada.
-Essa fundamentação também embasa a concessão de liminar do artigo, caput, que tem caráter inaudita altera pars, deferida por meio de mandado de reintegração ou manutenção da posse;
-A concessão de liminar dispensa a comprovação do periculum in mora (não é de urgência onde o fator tempo é determinante), e é concedida sempre que dois requisitos forem preenchidos:
1) demonstração de que o ato de agressão à posse deu-se há menos de ano e dia, e
2) instrução da petição inicial que, em cognição sumária do juiz, permita a formação de convencimento de que há probabilidade de o autor ter direito à tutela jurisdicional.
-Necessidade de prova documental ou documentada;
-Caso a petição não esteja devidamente instruída para concessão da liminar, o juiz marcará audiência de instrução (mesmo que o réu não tenha pedido), determinará a citação do réu e intimação deste para comparecer à audiência;
-Após a audiência de instrução prévia, o juiz poderá ou não conceder a liminar e o réu é intimado em audiência para contestar em 15 dias; 
-Quando não houver a necessidade de audiência de justificação o réu será citado; 
-A citação ocorre nos moldes do art. 554, §1º do CPC - citação pessoal dos presentes no local e citação por edital dos demais;
Quando o polo passivo é formado por grande número de pessoas o MP é intimado para participar como fiscal da ordem jurídica e a Defensoria para defender o interesse do hipossuficiente;
Como a citação por edital pode ser ineficaz o artigo 554, §3º prevê que será dada ampla publicidade à ação;
Art. 562 – impossibilidade da concessão de liminar inaudita altera pars quando se tratar de pessoa jurídica de direito público no polo passivo, antes deve haver a oitiva destes;
Art. 566 - Após o momento de resposta do réu o procedimento será comum;
É permitida a reconvenção – art. 556;
Exigência de caução do autor provisoriamente reintegrado ou mantido na posse que careça de idoneidade financeira;
· INTERDITO PROIBITÓRIO:
Natureza inibitória que visa impedir que a ameaça à posse se concretize;
Prevista nos artigos 567 e 568 do CPC;
Aplicação subsidiária dos procedimentos da ação de reintegração e manutenção da posse;
O juiz poderá ou não conceder a liminar e expedirá mandato proibitório cominando ao réu determinada pena pecuniária caso efetive a ameaça.
v
 
AÇÕES POSSESSÓRIAS
 
 
 
v
 
PROTEÇÃO POSSESSÓRIA
:
 
-
A característica da ação possessória é a tutela de um possuidor contra um fato que 
ofenda a sua 
posse;
 
-
A tutela da posse desenvolve
-
se pelos interditos possessórios e ação adequada depende da agressão 
praticada pelo sujeito que ocupará o polo passivo:
 
·
 
Esbulho
à
perda da posse
à
reintegração da posse;
 
·
 
Turbação 
à
perda parcial, impede o exercí
cio pleno da posse 
à
 
manutenção da posse;
 
·
 
Ameaça
à
 
de efetiva perda
à
interdito proibitório.
 
-
Fungibilidade entre as ações 
–
 
art. 554 do CPC.
 
 
v
 
FUNGIBILIDADE
:
 
-
É lícito que o juiz conceda tutela diversa daquela pedida pelo autor
-
 
exceção ao princípio da 
congru
ência;
 
-
As ações possessórias têm a mesma função: proteger a posse;-
A situação possessória pode mudar no curso da demanda;
 
-
Nem sempre haverá consenso quanto a agressão sofrida;
 
-
É suficiente que o autor
,
 
na petição
,
 
em conjunto com a narração correta dos fatos e dos fundamentos 
jurídicos, 
peça a 
proteção possessória
, 
sem a necessidade de apontar qual espécie específica de tutela 
almeja.
 
 
v
 
AÇÃO DÚPLICE
?
 
-
O art. 556 do CPC prevê a possibilidade 
de o
 
réu pedir a proteção 
possessória na própria contestação 
à
a doutrina entende então 
que tenha natureza
 
dúplice
;
 
-
Todavia, nas ações de natureza dúplice não existe uma 
predeterminação
 
dos legitimados de cada 
polo 
à
 
o réu não necessita fazer pedido contra o autor, pois entende
-
se 
que, rejeitado o pedido do 
autor, o bem da vida discutido é entregue ao réu
 
à
 
ele faz um pedido contraposto na contestação.
 
 
v
 
COMPETÊNCIA
:
 
-
Regra geral é ser da Justiça Comum do Estado, mas nada impede de tramitar na Justiça do Trabalho 
ou Federal, 
quando adequado;
 
-
Quanto a competência territorial:
 
 AÇÕES POSSESSÓRIAS 
 
 PROTEÇÃO POSSESSÓRIA: 
-A característica da ação possessória é a tutela de um possuidor contra um fato que ofenda a sua 
posse; 
-A tutela da posse desenvolve-se pelos interditos possessórios e ação adequada depende da agressão 
praticada pelo sujeito que ocupará o polo passivo: 
 Esbulhoperda da possereintegração da posse; 
 Turbação perda parcial, impede o exercício pleno da posse  manutenção da posse; 
 Ameaça de efetiva perdainterdito proibitório. 
-Fungibilidade entre as ações – art. 554 do CPC. 
 
 FUNGIBILIDADE: 
-É lícito que o juiz conceda tutela diversa daquela pedida pelo autor- exceção ao princípio da 
congruência; 
-As ações possessórias têm a mesma função: proteger a posse; 
-A situação possessória pode mudar no curso da demanda; 
-Nem sempre haverá consenso quanto a agressão sofrida; 
-É suficiente que o autor, na petição, em conjunto com a narração correta dos fatos e dos fundamentos 
jurídicos, peça a proteção possessória, sem a necessidade de apontar qual espécie específica de tutela 
almeja. 
 
 AÇÃO DÚPLICE? 
-O art. 556 do CPC prevê a possibilidade de o réu pedir a proteção possessória na própria contestação 
a doutrina entende então que tenha natureza dúplice; 
-Todavia, nas ações de natureza dúplice não existe uma predeterminação dos legitimados de cada 
polo  o réu não necessita fazer pedido contra o autor, pois entende-se que, rejeitado o pedido do 
autor, o bem da vida discutido é entregue ao réu  ele faz um pedido contraposto na contestação. 
 
 COMPETÊNCIA: 
-Regra geral é ser da Justiça Comum do Estado, mas nada impede de tramitar na Justiça do Trabalho 
ou Federal, quando adequado; 
-Quanto a competência territorial:

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