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Endoscopia - Helicobacter pylori

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Sabrina Angheben │ Ambulatório endoscopia
IV Consenso Brasileiro sobre Infecção pelo Helicobacter pylori
VISÃO GERAL
- H pylori é uma bactéria gram-negativa espiralada
- É uma das infecções mais comuns no ser humano
- Prevalência de 50% na população mundial
- É causadora de
- Gastrite crônica
- Úlcera péptica
- Câncer gástrico
EPIDEMIOLOGIA E DIAGNÓSTICO
● Fatores de risco no Brasil:
- Condições de vida inadequadas
- Status sanitário e socioeconômicos baixos
● Testes diagnósticos
- IBP:
- Devem ser descontinuados por duas
semanas antes dos exames diagnósticos
- Exceto sorologia
- Teste respiratório com ureia 13C
- Teste não invasivo padrão outro
- Teste de antígeno fecal
- É uma boa alternativa, porém é limitado no
Brasil
- Também é um padrão ouro
- Teste rápido de urease
- Coleta de um fragmento do antro e corpo
- Isolado não é recomendado para controle
de terapia
- Exame histológico
- Coletar dois fragmentos do antro e dois do
corpo
- Testes moleculares
- Avaliam resistência do HP aos ATB após
falha de tratamento (2ª e 3ª linha)
- Testes sorológicos
- Escolha para estudos de rastreamento
populacional
- Indicação geral
- Sangramento TGI
- Gastrite atrófica
- Linfoma MALT
- Câncer gástrico
- Endoscopia
- Sangramento digestivo alto
- Não é o padrão ouro
● Pesquisa de erradicação
- 4 semanas após o término do tratamento
- O teste respiratório com ureia 13C e a pesquisa do
antígeno fecal com anticorpo monoclonal são os
métodos de escolha.
- Histologia é um método invasivo alternativo.
DISPEPSIA, MICROBIOTA E OUTRAS DESORDENS
● Dispepsia:
- A estratégia “teste e trate” é recomendada para
pacientes abaixo de 40 anos com dispepsia, ainda
não diagnosticados com HP e sem sintomas de
alarme.
- O teste de escolha para o diagnóstico e
controle de tratamento é o teste
respiratório com ureia 13C.
- Pacientes com dispepsia e HP devem ser submetidos
à terapia de erradicação do HP.
- Classificação:
- Não-investigada
- Investigada
- Orgânica, associada à HP ou
funcional
- Probióticos pós-terapia
- Pode ser utilizado para minimizar efeitos
adversos
- Poucos estudos para embasamento
- Há evidência de uma associação entre infecção por
HP, anemia ferropriva de etiologia desconhecida,
Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) e deficiência
de vitamina B12.
- Medicamentos contraindicados em pacientes com
HP
- AINES, inclusive AAS
- Anticoagulantes
- Risco de úlcera e complicações
CÂNCER GÁSTRICO
- Incidência intermediária no BR
- ⅕ das mortalidades por câncer no país
- A erradicação do HP associa-se com um decréscimo
nas taxas de câncer gástrico.
- Linfoma MALT
- Diagnóstico é histopatológico e
imunohistoquímico.
- Deve-se erradicar a HP
TRATAMENTO
- Apesar dos níveis de resistência crescentes à
Claritromicina e às Fluoroquinolonas no Brasil, o seu
uso ainda é recomendado no tratamento do HP.
- Duração da terapia → 14 dias
1ª linha: Amoxicilina + Claritromicina por 14 dias
A recomendação para indivíduos com alergia à
Amoxicilina é IBP 2x/dia + Claritromicina 500 mg 2x/dia +
Levofloxacina 500 mg 1x/dia por 14 dias
ou
IBP 2x/dia + Doxiciclina 100 mg 2x/dia ou Tetraciclina 500
mg 4x/dia + Metronidazol 500 mg 3x/dia + Bismuto 240
mg 2x/dia por 14 dias.
- Uso IBP
- Usar IBPs após a erradicação do HP para
cicatrizar úlcera péptica duodenal é
desnecessário.
- Em casos de úlcera gástrica ou úlceras
gastroduodenais complicadas, tratamento
com IBPs por 4 a 8 semanas após a terapia
de erradicação é recomendado.
- Após falha terapêutica:
- O tratamento do HP após três falhas
terapêuticas deve ser restrito a casos
especiais e guiado por testes fenotípicos ou
genotípicos de susceptibilidade
antimicrobiana.
- O uso de Rifabutina, quando disponível,
pode ser uma alternativa.

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