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RESUMO: NOÇÕES BÁSICAS DE INFORMÁTICA 1. HARDWARE Hardware é a parte física do computador. É o gabinete, as placas de memórias, placa-mãe, processador, monitor, teclado, mouse e etc… Quando você vai adquirir um computador, você pensa na configuração dele, ou seja, tudo que está dentro do gabinete, como o processador, HD (Hard Disk ou Disco rígido), memória, placa-mãe. Quando você pensa nas peças que se conecta nele externamente no gabinete, estamos falando dos periféricos que são os dispositivos que permitem ao usuário se comunicar com o computador. COMPOSIÇÃO DO HARDWARE 1. DISCO RÍGIDO O Disco rígido que também é conhecido como Winchester ou HD (Hard Disk) fica dentro do gabinete e suas informações são gravadas de forma permanente. Ele tem grande capacidade de armazenamento. 2. PROCESSADORES Os processadores também são conhecidos por Unidade central de processamento (UCP ou CPU). Ele influencia diretamente na velocidade do computador. A unidade central de processamento (processador) tem a função de interpretar as instruções para depois executar os programas armazenados na memória principal do computador. Funciona na seguinte forma: A Unidade de Controle (UC) busca instruções na memória principal e determina o tipo de cada instrução. A Unidade de processamento Lógico e Aritmético (ULA): realiza um conjunto de operações necessárias à execução das instruções. Possuir mais de um núcleo de processamento e compatibilidade com várias placas-mãe. Basicamente temos 2 fabricantes de processadores que são a Intel e AMD. 3. MEMÓRIAS As principais memórias são; RAM, ROM, CACHE e EXTERNAS. Memória RAM (Random Access Memory ou Memória de Acesso Randômico) É uma memória volátil e rápida. O processador a usa para armazenar temporariamente os dados dos programas que estão rodando no computador, ou seja, quando você desligar o computador estas informações também são apagadas. Memória ROM (Read-Only Memory ou Memória Somente de Leitura) Esta memória armazena os dados permanentes da máquina. Existem dados que são importantes para o computador funcionar corretamente e não podem ser apagados mesmo se tiver uma queda de energia e desligar o PC. Geralmente é utilizada para fornecer as instruções de inicialização do computador ao processador. Memória Cache A memória cache é um tipo de memória de acesso randômico mais rápida que armazena os dados mais utilizados pelo processador. Para processar dados, ele verifica primeiramente na memória cache se esses dados estão armazenados lá, se os encontra não precisa obtê-los de outra memória mais lenta (memória RAM). Tem o mesmo problema da memória RAM, ou seja, ela é temporária e volátil. Sem a memória cache o desempenho da máquina ficaria mais lento e limitado à memória RAM. PERIFÉRICOS 1. DISPOSITIVOS DE ENTRADA São aqueles que enviam informações para o computador: Teclado, mouse, scanner, microfone, joystick, câmera filmadora, câmera digital, tela sensível ao toque, mesa gráfica e caneta ótica. 2. DISPOSITIVOS DE SAÍDA São aqueles que recebem informações do computador: Monitor de Vídeo, Impressoras, Caixa de som, sensores (movimento, temperatura etc), óculos (para realidade virtual) e plotter. 3. DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA São aqueles que enviam e recebem informações para/do computador: Modem, drive de disquete, unidade CD/DVD-ROM e disco rígido. 4. MEMÓRIAS EXTERNAS São todos os dispositivos de memória que estão fora do computador como HD externo, Pen drives, CDs, DVDs, disquetes e cartões de memórias. DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS São hardware que você utiliza para guardar dados para poder usar depois. Temos quatro tipos de dispositivos de armazenamento de dados: 1. POR MEIOS MAGNÉTICOS: Disco Rígido e disquete. Esse é reconhecidamente o mais comum e mais longínquo formato de armazenamento de dados. Nesse caso, falamos dos dispositivos que se conectam aos computadores por meio de drives. Eles recebem as informações e depois podem ser utilizados em outras máquinas. Um exemplo clássico dessa tecnologia são os disquetes. O processo de leitura e gravação funciona por meio de uma cabeça magnética. Essa tecnologia também pode ser encontrada nas fitas de áudio, as antigas fitas K-7, e no próprio HD do computador. Trata-se de uma técnica que já passa de quatro décadas de uso, mas que ainda assim segue presente em equipamentos modernos. 2. POR MEIOS ÓPTICOS: CD e DVD e BLU-RAY Seguindo a linha evolutiva da tecnologia, os anos 90 viram florescer o chamado armazenamento óptico. Nesse caso, falamos de mídias como os CDs, os DVDs e os Blu-Rays. O processo de leitura e gravação dos arquivos se dá graças a um feixe de laser de alta precisão projetado sobre a superfície da mídia. As informações a serem lidas ficam gravadas em sulcos microscópicos, impossíveis de serem vistos com clareza a olho nu. Quando o laser entra em contato com esses sulcos, seu formato desvia os raios em diversas direções, de forma que o conteúdo gravado possa ser apresentado no receptor correspondente. CD: 700 MB; DVD: 4,7 GB; Blu-Ray: 25 GB 3. POR MEIO MAGNETO-ÓPTICO E se fosse possível juntar características do armazenamento magnético com o armazenamento óptico em um só lugar, temos o chamado armazenamento magneto-óptico. Uma grande vantagem desse método é a possibilidade de acesso não linear. Dessa forma, fica mais difícil para qualquer pessoa apagar esses dados, o que torna essas mídias mais seguras. Os CDs e DVDs regraváveis (CD-RW e DVD-RW) são um exemplo popular dessa aplicação. Há ainda os dispositivos de formato WORM, que indica gravação única, mas infinitas possibilidades de leitura. DVDs dual-layer (de dupla camada): 8,5 GB. Blu-Ray: Também conhecido como BD foi desenvolvido para armazenamento de alta densidades para suportar vídeo e áudio de alta definição. Sua capacidade varia de 25 GB (camada simples) a 50 GB (camada dupla) gigabytes. 4. POR MEIOS ELETRÔNICOS (SSDS) OU CHIP: cartão de memória e pen drive. Por fim, chegamos ao formato de armazenamento que a cada dia que passa se torna mais popular. Falamos do armazenamento eletrônico, também conhecido como memórias em estado sólido. O grande diferencial aqui é que essas unidades são compostas apenas por circuitos. Dessa forma, tanto a leitura quanto a gravação de informações não requerem nenhum tipo de movimento. Isso resulta em dispositivos menores e mais leves, como é o caso dos SSDs em relação aos HDs. Outra grande vantagem é o acesso rápido às informações. No entanto, é preciso ficar de olho nos custos, pois 1 GB de armazenamento magnético ainda é mais barato do que 1 GB em armazenamento eletrônico. É por essa razão que servidores de grande capacidade optam por HDs ao invés de SSDs, pois os custos são menores. O SSD (solid-state drive) seria a evolução do HD, pois além de ser mais rápido é mais resistente por não ter partes mecânicas. Utiliza a memória flash (armazenamento não volátil que pode ser eletricamente apagado e reprogramado e não necessidade de fonte de alimentação). Costuma ser pedida em concursos públicos uma comparação entre o HD e o SSD - uma tabela comparativa: Equivalência de capacidade de armazenamento: 1 byte = 8 bits 1 quilobyte (KB) = 1024 bytes 1 megabyte (MB) = 1024 KB 1 gigabyte (GB) = 1024 MB 1 terabyte (TB) = 1024 GB 1 pentabyte (PB) = 1024 TB 1 exabyte (EB) = 1024 PB 1 zettabyte (ZB) = 1024 EB 1 yottabyte (YB) = 1024 ZB Tipos de portas USB: USB (Universal Serial Bus) USB 1.0 velocidade 1,5 MB/s (Low Speed) (1996) USB 1.1 velocidade 12 MB/s (Full Speed) (1998) USB 2.0 velocidade chega a 480 MB/s (2000) USB 3.0 velocidade 5 gb/s (2008) (Super Speed) Na porta tem um SS e cor azul USB 3.1 velocidade chega a 10 gb/s (Super Speed +) Recebe e envia dados em canais separados visa o padrão Thunderbolt da Intel de primeira geração USB tipo A mais comum usadas em computadorese notebooks (USB 2.0 A e USB 3.0 A) USB tipo B comum em impressoras e outros aparelhos USB tipo C Padrão USB 3.1 (2014) Características principais da USB tipo C Padrão USB 3.1: Encaixe simétrico sem polarização, ou seja, encaixa de qualquer lado. Carregamento rápido: até 3 Amperes e 5 Volts Dura mais: até 10 mil conexões Taxa de transferência maior (10 gb/s) Transfere um filme 4k em segundos Micro USB tipo B Para celulares Android Micro USB tipo C Top de linha 2.INTERNET História A internet é uma rede mundial que tem como objetivo interligar computadores para fornecer ao usuário o acesso a diversas informações. Por isso é chamada de rede mundial de computadores. A internet surgiu lá na época da Guerra Fria (1947 – 1991). Foi desenvolvida pelos norte- americanos com o intuito de se comunicarem com seu exército durante a guerra caso os meios de comunicação tradicionais da época fossem destruídos em ataques. Entre 1970 e 1980, a internet deixou de ser uma ferramenta usada somente pelo governo e passou a ser utilizada para fins acadêmicos. A partir de 1990, começou a ser usada pela população em geral, através de serviços de empresas que começaram a oferecer conexão de internet empresarial e residencial. No mesmo ano, o inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu o World Wide Web, o famoso WWW, um sistema que dá acesso às informações apresentadas em documentos em forma de hipertexto. Ou seja, um site que você acessa como mostra o exemplo abaixo! Junto com esse sistema, também começaram a surgir os navegadores, como, por exemplo, a Internet Explorer. Como a internet é fornecida Antigamente, o meio mais utilizado para fornecer internet era o cabo de cobre. Porém, esse recurso não oferece para o sinal de internet a proteção necessária contra as interferências de outras redes. Isso faz com que a conexão de internet sofra bastantes oscilações de sinal e velocidade de conexão. De lá pra cá, com o avanço da tecnologia, as empresas que fornecem internet descobriram um novo meio para oferecer seus serviços, a fibra óptica. Esse recurso é composto por um material dielétrico, ou seja, imune a ondas eletromagnéticas de outras redes que podem causar interferências no seu sinal de internet. Dessa forma, a fibra óptica oferece estabilidade e mais qualidade de conexão e velocidade para a sua internet. Quando conectamos um computador a outro, ou quando ligamos vários computadores uns aos outros, criamos uma rede local. Mas desta forma, os computadores só se comunicam uns com os outros, sem acesso a outros computadores fora da sua casa ou empresa, sem acesso a outros servidores, como é possível quando há acesso à Internet. Este acesso externo ocorre quando a sua rede local se conecta a uma outra rede maior - no caso, o seu provedor de Internet - por meio da tecnologia TCP/IP, um modo de comunicação baseado no endereço de IP (Internet Protocol). Este IP é o endereço de cada um dos pontos de uma rede, e cada ponto da rede consiste em um computador que, por sua vez, se interliga a outros computadores, formando uma verdadeira “teia de redes”. Já os sites e serviços acessados pela Internet são - de maneira simplificada - aplicativos disponíveis em servidores. E esses servidores são formados por grandes computadores conectados à rede mundial de Internet, cada um deles também identificado por um endereço de IP. O Caminho da Internet Agora sim, vamos entender qual o caminho que a Internet faz até chegar na sua casa. Este caminho passa por quatro passos principais, sempre identificados por um endereço de IP: o Backbone, o provedor de acesso, o provedor de serviço e o usuário final. Backbone Primeiramente vamos conhecer o ponto inicial de referência da Internet, o setor que interliga todos os pontos da rede: o backbone. Estes backbones são pontos das redes que compõem o núcleo das redes de Internet. São pontos-chave da Internet que distribuem pelas redes as informações baseadas na tecnologia TCP/IP. Existem poucos backbones espalhados pelo mundo, e estes são os responsáveis por distribuir o acesso mundial para a rede de Internet. Provedor de acesso A partir dos backbones, a Internet passa para uma nova etapa, quando o seu sinal chega aos provedores de acesso - as empresas que contratam o sinal de backbones para distribuir aos seus usuários. Os provedores de acesso são, em geral, empresas ligadas ao setor de telecomunicações, ou até mesmo as próprias companhias telefônicas, que fornecem o acesso à Internet por meio de planos acordados com seus usuários. Provedor de serviço Estes dados de Internet que trafegarão na rede necessitam de um meio para o seu transporte até os usuários, e são as empresas provedoras de serviço as responsáveis por este papel. Estas empresas recebem os dados do provedor de acesso e distribuem aos usuários por variados meios, seja por linha telefônica, fibra ótica ou via rádio (por tecnologia sem fio). Estas empresas devem sempre ser regulamentadas pela Anatel e podem ser prestadores de serviço de rede, companhias telefônicas e empresas de telecomunicações. Usuário final Este pode parecer o passo final do caminho percorrido pela Internet, mas na verdade não é. Ao chegar no usuário final o sinal de Internet passa a repetir todo o caminho novamente, porém na forma inversa, já que você, como usuário final, também envia sinais - com as suas requisições - para a Internet. Os dados enviados pelos usuários são transportados pelo provedor de serviço, enviados para o provedor de acesso e chegam novamente ao backbone. A partir do backbone, o processo segue novamente o mesmo caminho inicial até o próximo destino, que pode ser, por exemplo, o arquivo do CD que você está querendo fazer download, lá na Espanha. Ao acessar o site do CD desejado, entretanto, ninguém obviamente sabe o endereço IP completo da máquina que hospeda esses arquivos ou sites. O que conhecemos é o endereço “www”. Estes endereços de sites são baseados na tecnologia DNS, que basicamente cria atalhos entre os endereços “www” à endereços IP. Assim, não é necessário que você navegue decorando endereços do tipo "192.168.200.45" para acessar o seu site preferido. Basta conhecer o endereço “www”. Após acessar o site, por DNS, o endereço “www” te jogará para o endereço IP onde ele está hospedado. Feito isso o site receberá o seu sinal pedindo para baixar o arquivo do CD, e este sinal será transportado pelo seu provedor de serviço para o provedor de acesso, que o levará até o backbone. Chegando no backbone contratado, o sinal deve alcançar o servidor espanhol onde estão os arquivos do CD que você quer baixar, então o backbone do seu provedor enviará um sinal para o backbone do provedor do site espanhol do CD, que fará o mesmo caminho. Ao fim, o arquivo finalmente será transferido de lá para o seu computador. Vamos apenas lembrar que nestes processos podem existir outros servidores intermediários com seus respectivos endereços IP, já que um provedor de acesso ou um backbone pode distribuir o sinal por três servidores diferentes, por exemplo. Outros caminhos possíveis Agora que você já conhece o funcionamento da Internet e qual o caminho que ela faz para chegar à sua casa, há mais um detalhe importante: nem sempre funciona assim. Existem outros serviços baseados na Internet que não seguem exatamente este mesmo caminho, como por exemplo, a telefonia VoIP (Voz sobre IP) e o compartilhamento de arquivos P2P (ponto à ponto). Os serviços de VoIP, que possibilitam o tráfego de voz sobre a rede de Internet, permitem que você faça ligações para outros usuários do serviço e também para usuários da telefonia convencional. Em uma ligação entre usuários de VoIP, cada usuário utilizando um computador equipado com software específico ou um aparelho telefônico especial se conecta ao provedor VoIP que intermedia a comunicação. Já em umaligação entre um usuário de VoIP com um telefone convencional, celular ou fixo, o usuário VoIP se conecta ao provedor VoIP que efetua uma ligação para o telefone convencional desejado. Já no compartilhamento de arquivos P2P, os usuários compartilham arquivos de forma ponto à ponto - ou seja: cada usuário decide compartilhar alguns dos seus arquivos com uma determinada rede P2P (Kazaa, Emule, Ares, BitTorrent, etc). Com isso, estes arquivos ficam disponíveis para todos usuários que utilizam o software pertencente à rede de P2P. Agora que você já sabe como funcionam os caminhos trilhados pela Internet e outros serviços para chegar até a sua casa, ficou mais fácil navegar pela rede? Conexão Wi-Fi As redes Wi-Fi utilizam ondas de rádio comuns para transmitir as informações da sua conexão de Internet, da mesma forma como acontece nos telefones celulares, televisões e no rádio, por exemplo. Aliás, a comunicação nesse tipo de rede se parece muito com as usadas nas transmissões de rádio: uma estação fica responsável por converter e transmitir o áudio (os dados) em sinal elétrico, e, posteriormente, uma estação receptora traduz essas informações. A única diferença é que, agora, ambos os equipamentos transmitem e recebem. Como é feita a transmissão das informações? Os roteadores são o principal elemento das redes Wi-Fi, uma vez que eles são os responsáveis pela conversão do sinal da sua Internet. Esta, por sua vez, pode chegar via cabo ou linha telefônica, ou em sinais de rádio (a famosa "internet 3G") que poderão ser captados pelos diversos dispositivos que suportam essa tecnologia. A transmissão dessas informações pode acontecer em uma de duas frequências disponíveis pelos governos: a de 2.4 GHz ou a de 5 GHz. Essas faixas foram escolhidas por estarem bem acima daquelas utilizadas pelos telefones sem fio, rádios comunicadores e televisões, evitando qualquer tipo de interferência. Quanto mais alta é a frequência, além disso, maior será a capacidade do sinal carregar uma grande quantidade de informações, um atributo muito importante para permitir a troca de arquivos entre os computadores que fazem parte da rede. Mas como eles conseguem se comunicar entre si? Por que equipamentos com Bluetooth não 'conversam' no Wi-Fi? A comunicação entre os diversos dispositivos conectados na sua rede Wi-Fi é feita através de um protocolo, ou seja, uma língua, que permite a eles reconhecerem as informações uns dos outros (e eliminarem a de outros equipamentos). O padrão utilizado atualmente é o 802.11, que se apresenta em diferentes variações. O 802.11a transmite as informações na faixa de 5GHz, e é capaz de transmitir até 54 megabits de dados por segundo. Por esse motivo, ele é considerado mais eficiente que o 802.11b, que usa um sistema no qual o sinal de rádio é dividido em diferentes sinais menores para reduzir as chances de interferência. O padrão 802.11b utiliza a frequência de 2.4 GHz, e foi por muito tempo foi o mais usado devido ao seu baixo custo, mas logo ele caiu em desuso por conta de sua baixa capacidade de transmissão, conseguindo enviar no máximo 11 megabits de dados por segundo (quase 5x menos que o 802.11a). Já o padrão 802.11g consegue ser bem mais rápido, usando a mesma frequência de 2.4GHz. A diferença entre ele e o 802.11a é que ele usa a mesma técnica de divisão do sinal para evitar as interferências, podendo alcançar o mesmo limite teórico de 54 megabits por segundo do padrão 802.11a. Este é o mais comum de encontrarmos no mercado. Mas padrão mais novo no mercado é o 802.11n. Ele foi criado - e já está em uso - com o objetivo de aumentar tanto o alcance do sinal como a velocidade de transmissão, que possui um limite teórico de 140 megabits por segundo. Vantagens As redes Wi-Fi possuem inúmeras vantagens, como por exemplo, o fato de permitirem que diversos computadores e dispositivos móveis possam transmitir arquivos e informações entre si sem a necessidade de fios e cabos especiais. 3.PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO Os programas de navegação, ou navegadores de internet, são bastante cobrados nos concursos públicos com a disciplina Informática. Ou seja, a esmagadora maioria dos concursos no Brasil. Aqui você vai aprender os principais conceitos sobre os navegadores de internet, dando-lhe uma base sólida para responder questões na sua prova. Navegação por Abas ou Guias Antigamente, ao abrir um navegador WEB, só era possível utilizar uma janela por vez, até que surgiu a inovação da navegação por abas (ou guias). Nesse caso, podemos abrir várias abas, e acessar diferentes páginas em cada uma delas – alternando da forma que achar melhor. Favoritos A funcionalidade “favoritos” serve pra armazenar páginas que acessamos com muita frequência, ou que desejamos salvar o endereço para posteriores consultas. O navegador armazena o link, e abre a página com apenas um clique, não necessitando digitar todo o endereço da página. Cookies Os cookies são arquivos de internet que armazenam temporariamente, através do navegador, o que o internauta está visitando na rede. Eles possuem formato de texto e não ocupam praticamente nenhum espaço no disco rígido do computador. Não há limite para quais informações os cookies podem armazenar. Eles são capazes de registrar um endereço de e-mail, as preferências de pesquisa no Google, a cidade de onde você está conectado e muito mais. Plugins ou extensões É possível adicionar funcionalidades complementares ao seu navegador (no Firefox e no Chrome), são as chamadas “extensões”. Os plugins permitem estendendo seu browser para além das funções básicas do acesso a páginas na internet. Isso significa que você pode personalizar o seu navegador com os recursos que são mais importantes para você. Histórico O Histórico armazena todas as páginas acessadas pelo usuário nos últimos dias. É uma ferramenta muito útil, caso não nos lembrarmos de algum site que tenhamos acessado algum tempo atrás. O que são programas de navegação? Os programas de navegação, ou navegadores de internet são ferramentas utilizadas para a visualização do conteúdo web. As informações estão espalhadas por diversos pontos da internet, e sem uma forma simples de se chegar até elas, de nada serviriam. Assim, cada conteúdo está indicado por um endereço próprio ao qual o navegador se refere quando necessita de determinada informação. Os endereços utilizados nos navegadores funcionam da mesma maneira que os números de telefone ou endereços de casas. Ao digitarmos o endereço do website (um espaço com conteúdo na internet), o conteúdo do site é exibido. Segundo a W3schools em pesquisa realizada em dezembro de 2019, fica assim a classificação: 1º Chrome (Google): 81,8% 2º Firefox (fundação Mozilla): 9% 3º Edge/ IE (Microsoft): 2,9% 4º Safari (Apple): 3,3% 5º Opera (Opera Software AS): 1,4% Vamos aprender um pouco sobre cada um deles a seguir. Internet Explorer O Internet Explorer é um navegador web que foi criado em meados de 1995 e foi embutido no sistema Windows, ambos criados pela Microsoft. (Agora é EDGE) Ele foi incluído no sistema pela primeira vez no Windows 95 e esse é um dos principais motivos do navegador ser um dos mais usados no planeta, já que acompanha a adoção do sistema operacional. Atualmente a versão utilizada é a do Internet Explorer 11, que também vem instalada nos smartphones com sistema Windows Phone. Um dos conteúdos mais importantes sobre os navegadores são as teclas de atalho utilizadas no navegador. Os atalhos correspondem à digitação de teclas combinadas que executam determinada função no navegador. Vejamos os principais atalhos do Internet Explorer: AÇÃO ATALHO DE TECLADO Adicionar o site atual aos favoritos Ctrl + D Fechar a guia Ctrl + W Ir para a home page (Não disponível) Excluir o histórico de navegação (Não disponível) Obter ajuda e suporte F1Abrir o histórico de navegação (Não disponível) Abrir uma nova guia Ctrl + T https://www.w3schools.com/browsers/ https://www.microsoft.com/pt-br/download/internet-explorer.aspx https://segredosdeconcurso.com.br/nocoes-sistema-operacional-windows/ Abrir uma nova janela de Navegação InPrivate Ctrl + Shift + P Imprimir a página atual Ctrl + P Atualizar a página F5 Mudar de guias Ctrl + Tab Exibir os comandos de aplicativo (barra de endereços, sites frequentes, etc.) Alt + D Exibir downloads Ctrl + J Mozilla Firefox Já o Firefox, é um navegador web de código aberto e multiplataforma com versões para Windows, OS X (Mac), Linux e Android. Ser um navegador de código aberto significa que o seu código fonte é disponibilizado para que os usuários possam estudar, modificar e distribuir o software de graça para qualquer um e para qualquer finalidade. A Mozilla, criadora do Firefox, é uma organização sem fins lucrativos. Atalhos do Firefox: AÇÃO ATALHO DE TECLADO Alt + seta para a esquerda ou Backspace volta para página anterior; Alt + seta para a direita ou Shift + Backspace avança a próxima página; Esc para carregamento da página; F5 ou Ctrl + R recarrega a página atual; Ctrl + F5 ou Ctrl + Shift + R recarrega o cache e a página atual; Seta para baixo ou para cima descer ou subir uma linha na visualização da página; Page Down ou Barra de espaço descer uma página; Page Up ou Shift + Barra de espaço subir uma página; Home sobe para o topo da página; End vai para o final da página; Alt + Home vai para sua página inicial; Ctrl + N abre nova janela de navegação; Alt + F4 fecha janela atual; Ctrl + + aumenta o zoom da página; Ctrl + - diminui o zoom da página; Ctrl + 0 restaura zoom original; F11 visualização em tela cheia; F7 ativa navegação pelo teclado; Tab avança para o próximo campo de interação. https://www.mozilla.org/pt-BR/ Google Chrome O Google Chrome é o mais popular navegador disponível para Windows, Mac (Mac OS), Linux (Ubuntu), Android e iOS – só não possui versão para Windows Phone. Como seu nome deixa claro, o browser é desenvolvido pelo Google, é grátis e tem versão em Português. A primeira versão foi liberada em 2008 e recebe atualizações constantemente. O navegador conseguiu se diferenciar de seus concorrentes devido ao uso de plugins. Sua popularização também se deu pela quantidade de smartphones com sistema Android, que já trazem o Chrome como navegador padrão. O Google Chrome é um navegador da Web desenvolvido pelo Google em 2008. Como diz a pesquisa ele é o mais usado no mundo. Ele usa o mecanismo de renderização Blink. Janela anônima (Ctrl + Shift + N): Quando você usa a janela anônima ou modo incógnito, seus dados de navegação (como histórico, arquivos temporários da Internet, informações fornecidas em formulários e cookies) não são salvos no computador, ou seja, não deixa rastros ao encerrar a sessão, mas suas atividades ainda serão visíveis para os websites que você visitou, seu empregador ou sua escola e para seu provedor de acesso à Internet. Sincronização: Tanto a ativação quanto a desativação da sincronização no Google Chrome podem ser realizadas a partir do próprio navegador. Se você desativar a sincronização, ainda será possível ver seus favoritos, histórico, senhas e outras configurações no seu computador. Modo visitante: Suas atividades ficam visíveis para os sites acessados (como histórico, arquivos temporários da Internet e cookies). Os ícones abaixo ficam no lado esquerdo do endereço digitado: 1) Indica que as informações enviadas ao site ou recebidas dele são particulares. Indica que o site é seguro. 2) Indica que o site não está usando uma conexão particular 3) Indica que o site não é seguro ou que é perigoso. https://www.google.com.br/chrome/ Download Para fazer download de uma imagem disponível na internet utilizando o Google Chrome, um usuário pode realizar uma pesquisa no site images.google.com.br para encontrar a imagem desejada e, após encontrá-la, clicar com o botão direito do mouse sobre a imagem; em seguida, clicar em salvar imagem como e depois em Salvar. O Google Chrome bloqueia automaticamente downloads nocivos que tentam causar problemas ao seu computador. Pesquisa de imagem dentro do computador: Método 1: Se você utilizar o Windows 7 e o Google Chrome para navegar na Internet e abrir o Windows Explorer, e selecionar e arrastar uma imagem gravada em seu computador para a caixa de pesquisa do site images.google.com, fará com que o Google pesquise por imagens semelhantes na internet. Método 2: deve entrar no Google Imagens, clicar no ícone em forma de máquina fotográfica para iniciar a pesquisa por imagem, clicar na aba Envie uma imagem e selecionar o arquivo com a imagem que você quer pesquisar na pasta do seu computador. Favoritos: Os favoritos é um recurso do Google Chrome, que permite administrar (incluir, organizar em pastas, remover) endereços de sites usados com frequência, para facilitar a navegação no dia a dia. Adicionar página aos favoritos: Clicar na estrela na barra de endereço, dando a opção de alterar o nome. Sempre que você acessar a página ela estará sempre com o conteúdo atual da página. A lista de favoritos pode ser organizada com a ajuda de pastas e subpastas. Zoom: Mantém-se pressionada a tecla CTRL e gira-se o scroll do mouse em direção ao topo da tela. Atualizações: As atualizações do Google Chrome, comumente, ocorrem em segundo plano quando o usuário fecha e reabre o navegador do computador. Atalhos: Ctrl + Shift + T: Atalho para restaurar a última aba fechada do navegador. Este recurso é muito bom principalmente quando você fecha uma aba acidentalmente. Ctrl + F: Barra localizar: O Google Chrome permite que o usuário realize a pesquisa de palavras no conteúdo de uma página, inclusive os links da página. Ctrl + Shift + N: Janela anônima Ctrl + H: Acessar o histórico em uma nova guia Alt + home: abrir a página inicial na guia atual. F5: Atualizar página. Ctrl + Shift + Del: Limpar o preenchimento automático na barra de endereço. Outras informações sobre o Google Chrome: Ele pode ser definido como o navegador padrão em todas as versões do Windows mediante alguns ajustes em sua configuração. Na sua configuração padrão, para salvar em pdf uma página web que está sendo visitada, é necessário alterar na janela Imprimir a opção Destino. Se um usuário introduzir na barra de endereços o texto file:///C:/Users/ e pressionar a tecla <ENTER>, ele exibirá a lista de pastas e arquivos contidos no caminho local C:\Users. AÇÃO ATALHO DE TECLADO Abrir uma nova janela Ctrl + n Abrir uma nova janela no modo de navegação anônima Ctrl + Shift + n Abrir uma nova guia e acessá-la Ctrl + t Reabrir a última guia fechada e acessá-la Ctrl + Shift + t Acessar a próxima guia aberta Ctrl + Tab ou Ctrl + PgDn Acessar a guia aberta anterior Ctrl + Shift + Tab ou Ctrl + PgUp Acessar uma guia específica Ctrl + 1 a Ctrl + 8 Acessar a última guia Ctrl + 9 Abrir a página inicial na guia atual Alt + Home Abrir a página anterior do histórico de navegação na página atual Alt + seta para a esquerda Abrir a próxima página do histórico de navegação na página atual Alt + seta para a direita Fechar a guia atual Ctrl + w ou Ctrl + F4 Fechar todas as guias abertas e o navegador Ctrl + Shift + w Minimizar a janela atual Alt + espaço + n Maximizar a janela atual Alt + espaço + x Fechar a janela atual Alt + F4 Sair do Google Chrome Ctrl + Shift + q QUESTÃO 1 Ano: 2019 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Itá – SC Dentre as opções qual destas NÃO é característica, definição, recurso ou funcionalidade da CPU de um dispositivo ou computador: A Influenciar diretamente na velocidade do dispositivo. B Principal item de hardware do computador, que também é conhecido comoprocessador. C Possuir mais de um núcleo de processamento e compatibilidade com várias placas mãe. D Estrutura de sustentação e proteção dos componentes internos da máquina uma carcaça. E Possuir em sua estrutura unidades de processamento aritmético e lógico. QUESTÃO 2 Ano: 2019 Banca: FUNCERN Órgão: Prefeitura de Jardim de Piranhas – RN São considerados dispositivos de entrada de dados de um computador A o teclado e o scanner. B o mouse e o monitor. C o monitor e o microfone. D o teclado e a impressora. QUESTÃO 3 Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Assinale a opção que contém apenas dispositivos de entrada. A Caixas de som, mouse e microfone. B Teclado, mouse e monitor. C Teclado, mouse e microfone. D Impressora, mouse e monitor. E Caixas de som, impressora e monitor. QUESTÃO 4 Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Os componentes de hardware de um computador fazem uso de diversos tipos de memória, cada uma delas com características e finalidades específicas. A respeito dos diversos tipos de memória presentes em um computador e suas propriedades, analise as afirmativas abaixo. I. A memória cache é um tipo de memória que trabalha de forma integrada à CPU e é um exemplo de memória volátil. II. Os bancos de memória RAM presentes em um computador pessoal são um exemplo típico de memória não volátil. III. As unidades de armazenamento SSD possuem memória do tipo volátil e se diferenciam das unidades de disco rígido tradicional por possuírem taxas leitura e gravação muito superiores, tornando portanto os dispositivos SSD muito mais rápidos. Assinale A se somente a afirmativa I estiver correta. B se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. C se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. D se somente a afirmativa II estiver correta. E se todas as afirmativas estiverem corretas. QUESTÃO 5 Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Em relação à capacidade de armazenamento de dados, o mercado disponibiliza hoje uma série de opções de mídias. Entre as mais conhecidas estão as mídias CD, DVD e Blu-Ray. A respeito desta última, assinale a alternativa que indica corretamente a máxima capacidade de uma mídia Blu-Ray do tipo duas camadas. A 700 Mb B 4.7 Gb C 50 Gb D 8.5 Gb E 850 Mb QUESTÃO 6 Ano: 2019 Banca: IF Sul Rio-Grandense Órgão: IF Sul Rio-Grandense Os periféricos são os dispositivos que permitem ao usuário se comunicar com o computador. Podem ser classificados como dispositivos de entrada e saída. São exemplos de periféricos de entrada e saída, respectivamente, A o mouse e scanner. B o mouse e impressora. C a impressora e mouse. D o scanner e mouse. QUESTÃO 7 Ano: 2019 Banca: IF Sul Rio-Grandense Órgão: IF Sul Rio-Grandense O termo memória, em informática, refere-se aos componentes que armazenam dados no computador. Dentre as memórias utilizadas, qual geralmente é utilizada para fornecer as instruções de inicialização do computador ao processador? A HD B RAM C ROM D SATA QUESTÃO 8 Ano: 2019 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ananindeua – PA 5 TB (Terra bytes) equivalem a: A 5120 MB B 5000 GB. C 5000 MB. D 5120 GB. QUESTÃO 9 Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: SEMEF Manaus – AM Foi especificada a aquisição de um microcomputador com uma porta USB-C. Essa porta apresenta como uma de suas características A a transferência de dados de até 1 Gbps, insuficiente para a transmissão de vídeos de padrão 4K para monitores externos ao computador. B compatibilidade mecânica com as portas USB 3.1. C permitir que a carga de dispositivos, como smartphones, seja mais lenta, pois esse padrão fornece menos potência do que portas USB 3.1. D possuir encaixe simétrico sem polarização, podendo ser encaixado de qualquer um de seus lados. E suportar cargas de até 10 W. QUESTÃO 10 Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: SEMEF Manaus – AM Um técnico de manutenção de microcomputadores de uma empresa precisa substituir o seu disco rígido (HD) com padrão SATA e capacidade de armazenamento de 1 t B, que apresenta defeito. O computador faz o uso intenso desse disco e permanece em operação continuamente (24 horas, todos os dias). Esse técnico cogita substituir esse HD por uma unidade de estado sólido (SSD) com a mesma capacidade de armazenamento. Sobre essa substituição, é correto afirmar que o SSD A) apresenta um consumo de energia superior ao do HD, podendo exigir a substituição da fonte de alimentação por uma de maior capacidade. B) apresentará como desvantagem, em relação ao HD, uma vida útil inferior, pois o número de gravações em cada célula é limitado. C) apresenta, atualmente, um custo para a capacidade requerida equivalente ao dos HDs convencionais. D) exigirá cuidados especiais na instalação, como blindagem da unidade SSD, que é mais sensível a interferências magnéticas do que os HDs. E) não pode ser utilizado, pois as unidades SSD possuem apenas conexão padrão IDE. RESPOSTAS: RESPOSTA DA QUESTÃO 1 LETRA D RESPOSTA DA QUESTÃO 2 LETRA A RESPOSTA DA QUESTÃO 3 LETRA C RESPOSTA DA QUESTÃO 4 LETRA A RESPOSTA DA QUESTÃO 5 LETRA C RESPOSTA DA QUESTÃO 6 LETRA B RESPOSTA DA QUESTÃO 7 LETRA C RESPOSTA DA QUESTÃO 8 LETRA D RESPOSTA DA QUESTÃO 9 LETRA D RESPOSTA DA QUESTÃO 10 LETRA B
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