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http://scienceonscience.blogspot.pt/2014/09/factors-
that-affecting-of-growth-and.html
Padrões de desenvolvimento das plantas
i. Crescimento, diferenciação e desenvolvimento
http://dev.biologists.org/content/138/19/4117
i. Crescimento, diferenciação e desenvolvimento
CRESCIMENTO
Mudanças quantitativas
Aumento de volume e tamanho, irreversível, acompanhado por uma combinação de
divisão celular e alargamento
DIFERENCIAÇÃO
Mudanças qualitativas, estruturais ou funcionais
Processo através do qual as células com idêntica constituição genética se tornam diferentes
umas das outras e das células meristemáticas que lhe deram origem.
Diferenças, outras que não tamanho, entre células, orgãos e tecidos
DESENVOLVIMENTO
Soma de todas as alterações que ocorrem num organismo, ao longo do seu ciclo de vida,
desde a germinação da semente, crescimento, maturação, floração e senescência
É a soma do crescimento + morfogénese + diferenciação
Ocorre em resposta a instruções contidas na informação genética de um organismo mas
determinado em grande parte por factores ambientais.
DESENVOLVIMENTO
• A embriogénese é o início do desenvolvimento do corpo das plantas
• Onde se determina o padrão radial dos sistemas de tecidos
• A maioria do desenvolvimento das plantas ocorre depois da embriogénese, através da
actividade dos MERISTEMAS
v Retêm o potencial de divisão após a embriogénese terminar
v Com a germinação da semente, o meristema apical radicular e 
caulinar, do embrião, geram células que depois vão originar a raiz, 
caule, folhas e flores
MERISTEMAS
• Células pequenas e isodiamétricas com características embrionárias
• Após a divisão celular, algumas células permanecem como meristemáticas, outras expandem-se e
fazem crescer os orgãos
São classificados :
• De acordo com a posição no corpo da planta – Apicais (envolvidos na extensão do corpo da planta) ou
Laterais (envolvidos no crescimento secundário)
• De acordo com a origem – 1ºs ou 2ºs
http://biology4isc.weebly.com/plant-tissues.html
http://biology4isc.weebly.com/plant-tissues.html
Meristemas 1ºs – crescimento 1º
• Tecidos parcialmente diferenciados que se mantêm meristemáticos por algum tempo antes de dar
origem a tecidos primários
• Envolvem a formação de tecidos primários e a extensão do corpo da planta
http://silverbullet.in/chapters/lessonsummary/2933/2885
https://w
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.quora.com
/If-you-say-that-a-plant-has-new
-grow
th-has-the-size-of-the-plant-
changed-W
hat-do-you-think-the-grow
th-factor-of-the-plant-describes
O felema, termo botânico para designar a cortiça, é produzido por uma camada de células
que possuem actividade meristemática, designada por felogene ou câmbio subero-
felodérmico, diferenciada normalmente a partir da primeira camada de células subjacentes
à epiderme.
A felogene é constituída por uma camada de espessura unicelular, e que por sucessivas
divisões periclinais origina para o interior um tecido denominado feloderme e para o
exterior o tecido suberoso, vulgarmente designado por cortiça (Natividade, 1950; Graça &
Pereira, 1993).
ii. CORTIÇA (Quercus suber)
A cortiça é constituída por células citoplasmaticamente mortas e sem espaços vazios entre si,
dispostas topo a topo em fiadas contínuas orientadas radialmente.
Cada célula, após finalizada a sua diferenciação, fica praticamente reduzida apenas à sua
parede celular, sendo o conteúdo do protoplasto celular maioritariamente absorvido durante
o processo de suberificação.
Cada parede celular é constituída por três camadas; a parede primária, constituída por
polissacáridos e lenhina, a parede secundária mais espessa, constituída por suberina e
polifenóis associados, e uma parede terciária fina, constituída de polissacáridos e lenhina
(Natividade, 1938; Sitte, 1962).
https://www.youtube.com/watch?v=S6tCxOhyHCo
• Consiste na periderme (súber) e outras camadas de tecidos, incluindo o floema exterior ao câmbio
• Periderme deriva do meristema lateral, felogénio
• Cortiça inicial é empurrada para fora pela produção de floema e é esticada. Novo felogénio deriva do
floema
• Um equilíbrio entre a produção de floema e a taxa de felogénio mantém a “casca” com uma
espessura constante
• A periderme é impermeável porque as células da cortiça têm suberina
• A exfoliação constante da casca é uma maneira da planta se
“livrar” de líquenes, briófitos, etc…
• Começa a ser retirada 25 anos após o nascimento do sobreiro
• 1ª cortiça – virgem – 1º ato de descortiçamento (desboia)
• 9 anos depois, a 2ª cortiça – secundeira
• “Virgem” e “secundeira” têm estrutura muito irregular
• 9 anos depois – amadia – cortiça de qualidade
• Vivem em média 150/200 anos (15x retirada)
• Descortiçamento ocorre no fim da primavera/ início verão,
quando a casca está menos aderente ao tronco
http://www.greencork.org/a-floresta-a-cortica-e-a-rolha/o-descorticamento-e-a-cortica/
https://www.youtube.com/watch?v=S6tCxOhyHCo
• Poder isolante, flutuabilidade, resistência aos desgaste mecânico, corrosão e fogo
• Constituído por suberina , celulose, lenhina, água, serina…
Composição química da Cortiça:
- Suberina (45%) - componente essencial das paredes das células, responsável pela
elasticidade da cortiça;
- Lenhina (27%) - composto isolante;
- Polissacáridos (12%) - componentes das paredes das células que ajudam a definir a textura
da cortiça;
- Taninos (6%) - compostos polifenólicos responsáveis pela cor;
- Ceróides (5%) - compostos hidrofóbicos que asseguram a impermeabilidade da cortiça.
Outra árvore com grande interesse económico é o Pinheiro…
EX: O Pinheiro Bravo (Pinus pinaster) é uma espécie de elevado interesse económico. É rico
em tanino, permite a extração de resina, fixa dunas, serve de proteção contra o vento e a
sua madeira é muito durável, resistente e pouco flexível.
São misturas de ácidos carboxílicos, terpenos e óleos
essenciais, muito insolúveis em água e bastante
combustíveis.
Também existem resinas obtidas sinteticamente!
São subprodutos do metabolismo natural da planta, mas
também uma maneira da planta se proteger.
A resina protege as árvores de doenças, pois tem
propriedades anti-sépticas e a sua viscosidade prende os
insectos, impedindo que perfurem a casca das árvores.
RESINA
O PAPEL DAS HORMONAS NO DESENVOLVIMENTO DAS 
PLANTAS
Hormonas vegetais ou Fitohormonas
Substâncias orgânica, chamadas químicos endógenos, produzidas naturalmente nas plantas e
que controlam o crescimento e outras funções fisiológicas (fatores de crescimento).
São activas em baixas concentrações e capazes de influenciar actividades fisiológicas que
levam ao aumento, inibição ou modificação no crescimento de uma planta.
Apesar de serem conotadas como estimuladoras, são mais usadas como reguladores químicos
Produzidas em diferentes partes do corpo da planta e não em glândulas específicas como nos
animais.
Hormona vegetal ou fitohormona é uma substância orgânica sintetizada numa determinada
zona da planta que em concentrações variadas promove, inibe ou modifica qualitativamente
o crescimento, geralmente numa zona diferente do seu local de síntese
Principais grupos:
(1) Auxinas (IAA)
(2) Giberelinas
(3) Citocininas
(4) Ácido abcísico
(5) Etileno
Utilidade
• Fonte de metabolitos secundários ou produtos naturais
• Matérias primas ou princípios activos para as industrias (química, farmacêutica, agrícola,
alimentar)
• Dão origem a produtos como fármacos, insecticidas, aromatizantes e corantes
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AUXINAS
• A principal auxina, que ocorre naturalmente, é o ácido indolacético (IAA)
• Sintetizada no meristema apical, meristema caulinar, primórdios foliares, folhas jovens e
sementes em desenvolvimento
• Evitam a queda das folhas e frutos
• Estimulam a formação de frutos
• Nas plantas lenhosas, promove a formação de raízes adventícias e o crescimento dos
frutos
• Importante comercialmente para a propagação vegetativa das lenhosas (frutos
partenogénicos)
• Auxinas sintéticas usadas como herbicida, matando as infestantes, processo
desconhecido
• Altamente tóxicaspara o homem
• Controlam a divisão e crescimento celular, a rizogénese, dominância apical, abcisão
(perda) de folhas e de frutos e a floração
• Envolvidas no controlo do fototropismo e gravitropismo.
• Transporte polar, do local de produção (ápice da plantas) para o local de acção (base da
planta)
• Local de síntese: zonas meristemáticas de raízes e gomos
• Alvo: células de raízes, caules e folhas
http://fosep.com.co/?p=385
Efeitos das auxinas
• Dominância apical
• Desenvolvimento de raízes
• Desenvolvimento de frutos
• Desenvolvimento do sistema vascular
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fbio1152.nicerweb.com%2FLocked%2Fmedia%2Fch39%2Fapical_dominance.html
&psig=AOvVaw2ggy1IhN33eXKXuacmaKt6&ust=1586331495293000&source=images&cd=vfe&ved=0CAMQjB1qFwoTCMCq0dTn1egCFQAA
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CITOCININAS/CITOQUININAS
• Encontradas nos tecidos activamente em divisão; sementes, frutos e folhas e nas pontas 
das raízes; transportada pelo xilema; produzida na extremidade da raiz 
• Indução do crescimento de gemas laterais
• Estimulam a divisão celular e promovem a expansão celular
• Estimulam a morfogénese e a expansão foliar 
• Atrasam o envelhecimento das flores
• Promovem a maturação dos cloroplastos
• Promovem a divisão celular e o desenvolvimento de gomos laterais.
• Promovem também a germinação das sementes e o desenvolvimento dos frutos.
• Estimulam o metabolismo celular, impedindo ou retardando o envelhecimento dos
orgãos vegetais (sobretudo as folhas).
• Local de síntese: zonas apicais das raízes
• Alvo: tecidos em crescimento de raízes, caules e folhas
http://plantcellbiology.masters.grkraj.org/html/Plant_Growth_And_Development5-Plant_Hormones-Cytokinins.htm
ETILENO
• É uma hormona gasosa que pode ser produzida pela maior parte da planta, transportada
por difusão do local de síntese para o local de ação
• Produzida em grandes concentrações durante a senescência, abcissão floral e
amadurecimento dos frutos
• Pode inibir ou promover a expansão celular , dependendo da planta
• Pode ser estimulada pelo stress e ferimentos
• Aparentemente importante na determinação sexual nas Curcubitaceae
Acelera os processos de floração, senescência e abcisão.
Estimula o amadurecimento.
Local de síntese: na maioria dos tecidos como resposta ao stress, em senescência ou
amadurecimento (tecidos de raízes e folhas envelhecidas)
Alvo: frutos e flores
ÁCIDO ABSCÍSICO (ABA)
• É um inibidor de crescimento
• Previne a germinação das sementes
• Induz o fecho dos estomas 
• Promovem senescência das folhas 
https://www.youtube.com/watch?v=SNfd4aTRiu8
Actua em fenómenos de inibição do crescimento das plantas, da germinação das sementes
e do desenvolvimento de gomos. O fecho dos estomas é uma resposta ao stress hídrico.
Transporte das folhas para o resto da planta e da raiz para os outros orgãos da planta
através do xilema.
Local de síntese: folhas adultas (maduras) e sementes, submetidas a stress hídrico
Alvo: tecidos de caules e gomos
https://www.youtube.com/watch?v=SNfd4aTRiu8
Promoção e elongação do caule, floração, crescimento de frutos, germinação das sementes,
inibição de raízes.
Transportada do ápice para a base e também ao contrário, principalmente através do floema
Local de síntese: tecido caulinar e sementes em desenvolvimento
Alvo: células do caule
GIBERALINAS
• Produzidas no embrião da semente, no meristema do caule e em folhas jovens
• Efeito no alongamento do caule e da folha
• Funções na quebra da dormência e germinação
• Induzem a produção prematura de flores
• Afectam o desenvolvimento dos frutos

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