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MEMORIAL DE CALCULO DE DIMENSIONAMENTO DE REDE DE ESGOTO

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MEMORIAL DE CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE REDE DE ESGOTO
1. DADOS INICIAIS DO PROJETO
Os dados iniciais já possuímos desde o projeto de abastecimento de água do loteamento e utilizamos no dimensionamento da rede de esgoto.
q = consumo de água per capita (q=50 l/hab.dia) 
N = nº habitantes contribuintes (N= 380 para início e 
fim de plano) 
C = coeficiente de retorno água – esgoto (C=0,80) 
K1 = coeficiente de máxima vazão diária (K1 = 1,20) 
K2 = coeficiente de máxima vazão horária (K2 = 1,50) 
A taxa de infiltração considerada para o dimensionamento 
da rede foi de 0,00005 l/s.km.
2. CÁLCULO DA EXTENÇÃO 
Tabela 1: Cálculo da extensão do loteamento
	CÁLCULO DE TODA EXTENSÃO DO LOTEAMENTO
	TRECHO
	EXTENSÃO (M)
	T1
	84,38
	T2
	75,83
	T3
	45,68
	T4
	43,78
	T5
	53,83
	T6
	77,06
	T7
	82,61
	T7
	90,79
	T8
	82,98
	SOMA DOS TRECHOS
	636,94
Na tabela 1 mostra a distância de entre cada trecho, e a soma dos mesmo e equivalente a extensão do loteamento que é 636,94 metros, esse valor e importante para poder fazer os próximos cálculos.
Vazões do projeto 
- Vazão domiciliar
Qdomiciliar = (q.N.C)/86400
Qdomiciliar = (50x380x0,80)/86400
Qdomiciliar = 0,17592593 L/s
- Vazão de Infiltração
 Qinfiltração = extensão de rede x taxa de infiltração
Qinfiltração = 636,94 x 0,00005 = 0,031847 L/s
- Vazão Máxima Inicial
Qmáx inicial = QDomiciliar x k2 + Qinfiltração
Qmáx inicial = 0,17592593 x 1,50 + 0,031847 = 0,2957359 L/s
- Vazão Máxima Final
Qmáx inicial = QDomiciliar x k2 x k1 + Qinfiltração
Qmáx inicial = 0,17592593 x 1,50 x 1,20 + 0,031847 = 0,34851367 L/s
3. TAXA DE CONTRIBUIÇÃO LINEAR
Formula:
Txi = Qi Txf = Qf
 LT LT
 
Onde:
Qi = Vazão Máxima Inicial 
Qf = Vazão Máxima Final
LT = Extensão
Resultado:
Txi = 0,2957359 = 0,0004643 L.s/m
 636,94
Txf = 0,3485137 = 0,0005472 L.s/m
 636,94
Observação: os valores acima foram calculados em L.s/m enquanto no CESG foi calculada em L.s/km então fizemos a conversão dividindo a contribuição linear (L.s/km) por 1000 obtendo o valor que está na última coluna da tabela 2.
Tabela 2: Contribuição Linear (L.s/m)
	PV Inicial - PV Fim
	Extensão (m)
	Contribuição linear (L.s/Km)
	Contribuição linear (L.s/m)
	1
	84,38
	 0,42 
	0,00042
	2
	-
	 0,50 
	0,00050
	2
	75,83
	 0,42 
	0,00042
	3
	-
	 0,50 
	0,00050
	3
	45,68
	 0,42 
	0,00042
	4
	-
	 0,50 
	0,00050
	4
	43,78
	 0,42 
	0,00042
	5
	-
	 0,50 
	0,00050
	5
	53,83
	 0,42 
	0,00042
	6
	-
	 0,50 
	0,00050
	7
	77,06
	 0,42 
	0,00042
	8
	-
	 0,50 
	0,00050
	8
	82,61
	 0,42 
	0,00042
	4
	-
	 0,50 
	0,00050
	9
	90,79
	 0,42 
	0,00042
	10
	-
	 0,50 
	0,00050
	10
	82,98
	 0,42 
	0,00042
	5
	-
	 0,50 
	0,00050
Observação: ficou visível uma pequena diferença na contribuição linear inicial de 0,00004 entre o valor calculado manualmente e o CESG e uma diferença de 0,00005 na contribuição linear final. Como a diferença e muito pequena os valores não causaria impactos no dimensionamento.
4. VAZÃO DE MONTANTE
A (vazão de montante (L/s) inicial – final) no primeiro ponto e adotado o valor de 0. Então nós demais trechos e utiliza são utilizados a vazão de jusante anterior. Já em pontos onde a rede se encontra soma as vazões de jusante.
5. VAZÃO DO TRECHO
Nessa etapa utilizamos calculamos através da formula:
Qti = Txi x LT
Qtf = Txi x LT
Onde: 
Taxa de contribuição de inicio e final de plano (L.s/m)
LT = Comprimento do trecho (m)
Para ficar mais compreensível esse cálculo podemos observa na tabela 3 onde as setas detalham as colunas que foram multiplicadas.
Observação: onde tem (-) significa que para o cálculo utiliza o valor da extensão (m) anterior.
Tabela 3: explicação do cálculo de contribuição do trecho (L/s)
	Coletora
	PV Inicial - PV Fim
	Extensão (m)
	Contribuição linear (L.s/m)
	Contribuição do trecho 
(L/s)
	C1
	1
	84,38
	0,00042
	0,035
	
	2
	-
	0,0005
	0,042
	
	2
	75,83
	0,00042
	0,032
	
	3
	-
	0,0005
	0,038
	
	3
	45,68
	0,00042
	0,019
	
	4
	-
	0,0005
	0,023
	
	4
	43,78
	0,00042
	0,018
	
	5
	-
	0,0005
	0,022
	
	5
	53,83
	0,00042
	0,023
	
	6
	-
	0,0005
	0,027
	C2
	7
	77,06
	0,00042
	0,032
	
	8
	-
	0,0005
	0,039
	
	8
	82,61
	0,00042
	0,035
	
	4
	-
	0,0005
	0,041
	C3
	9
	90,79
	0,00042
	0,038
	
	10
	-
	0,0005
	0,045
	
	10
	82,98
	0,00042
	0,035
	 
	5
	-
	0,0005
	0,041
 
6. VAZÃO DE JUSANTE
Utiliza a seguinte formula 
 Qj = Qm + Qt
Sabe-se que:
Qm = Vazão de montante (L/s)
Qt = vazão do trecho (L/s)
7. VAZÃO DE PROJETO 
Caso 1: adota 1,5L/s quando a vazão de jusante for menor que esse valor, como no nosso projeto os valores da vazão jusante são pequenas podemos adotar esse valor.
8. DECLIVIDADE DO PROJETO
É necessário calcular a declividade do terreno (It) e a declividade mínima (Imín) do coletor, devendo adotar o valor que resulte em menor escavação do terreno
IT = CTM – CTJ
 Lt Imín = 0,0055 x Qi-0,47 se It < Imín, Ip = Mín
Onde:
CTM = cota do terreno de montante;
CTJ = cota do terreno de jusante;
Lt = Comprimento do trecho;
Qi = vazão de projeto de início de plano do trecho
9.DIÂMETRO CÁLCULADO DO COLETOR
D = 0,3145. (Qf /RAIZ (Ip) )3/8 para n=0,012
Em que:
D = diâmetro do tubo (m) – mínimo 150 mm para a CAGECE
Qf = vazão de fim de plano (m3/s)
Ip = Declividade de projeto (m/m)
10. DIÂMETRO ADOTADO DO COLETOR
Usar o valor do diâmetro comercial observando o mínimo exigido pela norma da concessionária de saneamento.
11. ALTURA DA LÂMINA LIQUIDA 
Primeiramente foi determinado a relação Qi,f/Qp (vazão de ínicio e fim de plano/vazão para a seção do tubo cheio) e caso o valor da relação Y/D seja maior que 0,75, ou seja não atender a NBR 9649/1986, deve ser utilizado diâmetro maior e repetido o procedimento para determinar Y/D.
12. VELOCIDADE FINAL DE ESCOAMENTO OU MÉDIA (V) DE INICIO E FINAL DE PLANO
Uma vez determinado a relação Y/D no passo anterior obter o valor de V a partir do gráfico pela relação V/Vp e pela equação da continuidade. Caso a velocidade (V) seja superior a velocidade crítica, deve ser alterada a declividade de projeto ou o diâmetro do coletor.
13. COTA DO TERRENO
São anotadas as cotas do terreno a montante (CTM) e cota do terreno a jusante (CTJ).
14. COTA DO COLETOR 
CCJ = CCM – (Ip x Lt)
Em que:
CCM = cota do coletor a montante;
Ip = declividade de projeto;
Lt = comprimento do trecho
• Quando o trecho da rede coletora de esgoto possuir apenas 1 contribuição, a
CCM é igual a CCJ do trecho anterior;
• Quando o trecho da rede coletora possuir 2 ou 3 contribuições no poço de
visita, a cota do coletor a montante será igual à menor CCJ entre os trechos
anteriores.
15. PROFUNDIDADE DO COLETOR
Adotar o recobrimento (R) de no mínimo 0,60 e 0,90 m para coletor assentado no passeio e na rua respectivamente. P=R+D
16. PROFUNDIDADE DO PV
Adotar a maior profundidade dos coletores que chegam ao PV.
17. TENSÃO TRATIVA
Em que:
 - tensão trativa (Pa)
R – Raio hidráulico (m)
Ip – declividade de projeto (m/m)
18. VELOCIDADE CRITICA
Vc = 6 x R.g Em que: Vc = velocidade crítica, m/s; g = aceleração da gravidade, (9,8 m/s2) m/s2 ; R = raio hidráulico (m). Segundo a NBR 9649/1986, o valor da velocidade média de escoamento (V) não deve ser maior que o valor da velocidade crítica.

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