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1 Tumor de ovario • Muito frequentes e pouco sintomáticos • Não existe uma normatização/protocolo pra rastreio de tumor de ovário o Pedimos usg, mas quando vemos, já ta alterado. Não temos como rastrear lesões pre malignas • Tumor não significa malignidade, a maioria é benigno o Tratamos com cirurgias • Estatísticas não diferenciam ovário e tuba o Maioria são tumores serosos, tanto ovarianos como o de tuba o Existe incidência dos tumores como ovário, mas engloba o tumor de tuba também Tumores malignos do ovário INCIDÊNCIA: • Mais frequente em mulheres de países desenvolvidos • Corresponde por 3% dos tumores nas mulheres • 7º em tumores mais frequentes nas mulheres FISIOPATO: • Ação de agentes carcinogênicos que vem junto da menstruação retrógada que agridem as células superficiais • Secreção de genes que combatem as células malignas (inativação desses genes) • Lesões na superfície do ovário • Estimulo estrogênico prolongado • Substancias inflamatórias de doenças crônicas, como obesidade, junto de ação de agentes carcinogênicos e células que romperam durante a ovulação -> alteração das células • Obs: pacientes que fizeram laqueadura, histerectomia com retirada de tuba, tem menos chance de ter tumor de ovário FATORES DE RISCO: • História familiar de neo de mama ou ovário o Sd do câncer mama ovário • Mutações dos genes BRCA1 e BRCA2 • Inativação do gene p53 • História familiar de sd de lynch (ca de intestino não polipoide, podem ser acompanhados de ca de ovário e endométrio) • Endometriose o Processo inflamatório e ocorrência de tumores específicos, como os de células clara, que podem levar aos tumores ovarianos • Infertilidade o Mais tempo exposta aos seus hormônios (estrogênio) • Terapia hormonal • Idade o Principalmente acima de 50 anos o Menarca precoce e menopausa tardia tb entram aqui • Nuliparidade o Mais tempo exposta aos seus hormônios • Tabagismo o Agressão direta dos metabolitos • Obesidade o Processo inflamatório ETIOLOGIA: • Varia dependendo da célula acometida 2 • Maioria é de origem epitelial • PRE-PUBERE o Tumores de células germinativas § Teratomas • Maduros – 50 a 70% dos tu de ovário nas crianças 10% bilaterais • Imaturos – patologia não consegue determinar se apresenta características malignas ou benignas • Malignos – mts atipias § Gonadoblastomas • Associados a disgenesias gonadais (ex: Sd de Turner) § Disgerminomas • Aumento do volume do abdome e dor; 15% de bilateralidade • Pdm produzir BhCG (por isso ele não é sinal de certeza de gravidez) e DHL o Vai apresentar amenorreia § Tumores de células da granulosa • Relacionados a puberdade precoce em ate 90% dos casos o Tumores epiteliais benignos • Ate 30% dos tu em meninas • PRE-MENOPAUSA o Tumores benignos – 90% § Cistos funcionais ovarianos • Não se romperam e persistiram § Endometriomas § Teratomas maduros § Corpo lúteo • Fica ovário cístico cheio de sangue e coágulos 3 • Sintomas aparecem dps da ovulação • PÓS-MENOPAUSA o Suspeitar de lesões malignas (ate 60% das vezes) § Massas solidas o Maligno mais frequente: cistoadenocarcinoma seroso o Benignos mais frequentes: teratomas maduros DIAGNOSTICO: • HISTÓRIA CLINICA o Sintomas inespecíficos § Sangramento genital § Aumento de volume abdominal § Dor • EXAME FISICO: o Exame direcionado a queixa o Especular o Toque bimanual o Toque retal o Palpação de linfonodos • QUADRO CLINICO o INICIAIS § Assintomáticos § Dor abdominal § Sintomas gastrointestinais § Aumento da frequência urinaria o AVANCADA § Edema abdominal § Fadiga § Perda de peso § Dor abdominal e pélvica § Distensão abdominal § Sintomas gastrointestinais • EXAMES LABORATORIAIS (NÃO se faz diagnostico com exames laboratoriais): o Descartar gestação o Hemograma o Marcadores tumorais § Inespecíficos • Ca 125 tem na dip, endometriose, etc... • Servem de base pra acompanhamento 4 • EXAMES DE IMAGEM o Usg transvaginal § Achados benignos: achados alterados, mas HOMOGENEOS • Cistos homogêneos • Circulares • Conteúdo anecoico • Pode formar parede que faz subdivisões do cisto – septos finos e incompletos (podem ser completos ou incompletos, o importante é ser avascularizado) § Achados suspeitos • Cistos multiloculados • Capsula espessa • Cistos maiores que 10 cm • Septos grosseiros • Projeções papilares • Fluxo de sangue aumentado e com baixa pressão ao doppler • Ascite TRATAMENTO: • Quadro clinico • Exame pélvico 5 • Realização de exames de imagem o Usg pélvica tsvg ESTRATIFICACAO: 6 • Se durante cirurgia eu rompo algo, eu mudo o estadiamento dela DURANTE a cirurgia ESTADIAMENTO E TTO CIRURGICO: • Quando não há doença metastatica fora do abdome – estadiamento cirurgico o Coleta de liquido da cavidade abdominal: da ascite, ou na sua ausencia do lavado abdominal • Histerectomia total • Salpingoforectomia bilateral • Linfadenectomia o Pelvica/iliaca bilateral o Para-aortica • Omentectomia • Biopsias multiplas das seguintes regioes o Peritonio pelvico o Goteiras parieto-colicas direita e esquerda o Superficie diafragmatica direita e esquerda TTO: • Cirurgia padrão • Citorreducao: deixar a menor massa tumoral possível o Volume residual máximo de 2 cm de tu • Qt e radioterapia ficam mais eficazes após essa redução PROGNOSTICO: 7 • 73% no estádio 1 ainda é bem baixa, consideramos um bom índice de cura a partir de 80% Fatores de proteção: • Contraceptivos orais o 1 – 4 anos de uso: redução de risco de 22% o 15 + anos de uso, redução é de 56% o A redução de risco persistiu por mais de 30 anos após a descontinuidade do uso • Laqueadura tubaria • Multiparidade • Amamentação • Salpingooforectomia bilateral
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