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Terapia Nutricional Parenteral

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♥ A terapia nutricional de pacientes em tratamento tem 
objetivos específicos, como atingir o equilíbrio nitrogenado 
e conseguir um aumento ou normalidade na síntese 
proteica hepática, sem exceder a oferta de calorias e 
nutrientes. 
 
♥ A TNP é o conjunto de procedimentos terapêuticos 
para manutenção ou recuperação do estado nutricional do 
usuário por meio de Nutrição Parenteral. 
♥ A nutrição parenteral compreende uma solução ou uma 
emulsão composta, basicamente, por aminoácidos, lipídios, 
carboidratos e eletrólitos. 
♥ É uma formulação estéril e apirogênica, acondicionada 
em bolsa plástica, destinada à administração intravenosa 
em pacientes desnutridos ou não, 
♥ Em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando 
a síntese ou à manutenção de tecidos, órgãos e sistemas. 
↪ Melhorar o estado nutricional; 
↪ Estabelecer o balanço nitrogenado positivo; 
↪ Manter a massa muscular; 
↪ Promover a manutenção ou ganho do peso; 
↪ Estimular o processo de cicatrização. 
 
↪ Em algumas doenças cardiovasculares e renais; 
↪ Pancreatite aguda ou crônica em que a NE não possa 
administrar; 
↪ Síndrome do intestino curto; 
↪ Doença inflamatória intestinal (inclui doença de Crohn 
e colite ulcerativa); transplante de órgãos; 
↪ Fístulas gastrintestinais; 
↪ Pacientes queimados e críticos (que estão em unidade 
de terapia intensiva); 
↪ Transtornos alimentares graves; 
↪ Câncer; 
↪ AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida); 
↪ Pré-operatório de pacientes com desnutrição grave. 
 
↪ PRINCIPAIS INDICADORES UTILIZADOS: 
● Perda de peso  a 10 % em seis meses; 
● Albumina sérica abaixo de 3g/dl; 
● Transferrina sérica < 200mg/dl. 
↪ Instabilidade Hemodinâmica; 
↪ Edema Pulmonar ou Ansarca; 
↪ Infarto agudo Miocárdio; 
↪ Fase aguda do Trauma (EBB); 
↪ Anúria sem diálise; 
↪ Distúrbios metabólicos (acidose metabólica ou alcalose 
metabólica) 
 
- O TNP deve ser indicada somente após estabilidade 
hemodinâmica e equilíbrio acidobásico, observando-se a 
relação risco/benefício. 
 
♥ Glicose: principal componente – substância 
fisiológica com importante função no metabolismo 
energético; efeito poupador de proteína e bloqueador de 
cetose de inanição (produção de corpos cetônicos quando 
não tem glicose suficiente disponível); 
 
♥ Ácidos graxos/lipídeos: excelente fonte 
energética; independência da insulina para metabolização; 
 
♥ Proteínas: soluções de aminoácidos, devem ser 
infundidos simultaneamente (junto com glicose ou lipídeos); 
 
♥ Água: depende do estado de hidratação e do 
balanço hídrico periódico do paciente; 
 
♥ Micronutrientes: de acordo com condição 
patológica, baseada na DRI, solubilidade dos 
micronutrientes, equilíbrio entre componentes da 
formulação – noção de farmacodinâmica; 
↪ Exemplo de Nutrição parental total: 
• Sistema glicosídico 2:1 (glicose + proteína) – utiliza 
glicose como fonte exclusiva de calorias. 
• Sistema lipídico 3:1 (proteína + glicose + lipídio) 
 Pode ser produzida no próprio hospital; 
 Solução padrão – bolsas prontas. 
 
↪ TN MISTA: 
• NP + NE 
• NP + VO 
• NP + NE + VO 
 
Paciente utilizando NPT nutriflex lipid special de 2215 kcal. 
Como vocês fariam a introdução da dieta e a evolução? 
Calcule o gotejamento, o volume inicial e os valores de 
macronutrientes para o primeiro dia da formula ofertada. 
-Volume: 938 ml 
- Gotejamento: 39,08 ml/h 
- VET: 1107,5 kcal 
- PTN: 54g 
- CHO: 135g 
- LIP: 37,5g 
♥ TEMPERATURA: 
↪ A nutrição parenteral deve estar em temperatura 
ambiente antes de ser instalada; 
↪ A temperatura ente 2° e 8° C, durante o 
armazenamento e/ou transporte por período de 24 
horas. 
♥ VALIDADE: 
• Por refrigeração: 36 horas; 
• Por temperatura ambiente: 24 horas. 
♥ BOMBA DE INFUSÃO: 
• Continua ou Clinica; 
• Cateteres: centrais e periféricos; 
• Administração: gotas ou microgotas; 
• Verificação: a cada 06 horas verificar o controle da 
bomba de infusão; 
• Infusão contínua: entre 12 e 24 horas, com fluxo 
constate e sem interrupção; 
• Infusão Clínica: em períodos de 12 a 18 horas, 
geralmente durante a noite; com gotejamento lento; 
↪ Aumentando a velocidade a cada 20 a 30 minutos, 
até alcançar o período em que mantém constante a 
velocidade de infusão; 
♥ RECOMENDAÇÕES GERAIS: 
↪ Via exclusiva para NP; 
↪ As misturas só devem permanecer instaladas por 24 
horas; 
↪ Observar as misturas para verificar precipitação e 
turvação; 
↪ Não reinstalar uma NP que sido descontinuada; 
↪ Instalar soro glicosado a 10% em caso de interrupção 
abrupta da infusão. 
 
↪ Introdução: Iniciar com 50% da bolsa, ou 50% do GET; 
↪ Primeiro dia metade da bolsa, segundo dia a bolsa 
inteira; 
↪ Oferecer a bolsa completa no segundo dia caso o 
paciente não tenha sofrido nenhuma complicação; 
↪ Desmame: reduzir 50% nas primeiras 24 horas; 
↪ Inserir soro glicosado para não causar hipoglicemia no 
paciente. 
 
♥ VIA CENTRAL: introdução do cateter na veia sub-
clávica, jugular ou femural; 
 
↪ A nutrição nesse caso é total; 
↪ Procedimento cirúrgico; 
↪ Aporte energético e protéico total; 
↪ Osmolaridade > 1000 mOsm/L 
↪ É ideal para períodos prolongados (> 7 a 10 dias); 
↪ Mais propenso a infecções. 
♥ VIA PERIFÉRICA: introdução do cateter nas veias 
periféricas dos membros superiores; 
↪ Nutrição parcial; mão, antebraço, braço; 
↪ Osmolaridade < 700 a 850 mMol; 
↪ Duração de < 2 semanas. 
↪ Rodizio a cada 48h (para diminuir a ocorrência de 
flebite – a veia se satura e obstrui e a dieta não flui). 
↪ Utilização cateteres mais finos glc< 15%, lip até 30%, 
AA até 3,5% 
 
 
 
♥ PICC: introdução do cateter pela veia periférica do 
membro superior indo até a veia cava. 
↪ Feito pelo médico ou enfermeiros especializados, feito 
com aparelho de endoscopia. 
 
 
 
➝ Quando mais próximo do coração, mais 
calibrosa são as veias;

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