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Segurança alimentar e nutricional

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Definição 
 Segundo a Lei Orgânica de Segurança 
Alimentar e Nutricional (LOSAN – Lei nº 
11.346 de 15 de setembro de 2006), a 
Segurança Alimentar e Nutricional 
entende-se pela 
realização do 
direito de todos ao 
acesso regular e 
permanente a 
alimentos de 
qualidade, em quantidade suficiente, 
sem comprometer o acesso a outras 
necessidades essenciais. 
 Tem como base, práticas alimentares 
promotoras de saúde que respeitem a 
diversidade cultural e que sejam 
ambiental, cultural, econômica e 
socialmente sustentáveis. 
 A soberania alimentar é um princípio 
necessário para a garantia de segurança 
alimentar e nutricional e, diz respeito ao 
direito que tem os povos de definirem 
as políticas, com autonomia sobre o que 
produzir, para quem produzir e, em 
condições de produzir. 
 Todo mundo tem direito a uma 
alimentação saudável, acessível, de 
qualidade, em quantidade suficiente e de 
modo permanente. Em resumo, isso é 
Segurança Alimentar. 
 
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional 
 É um sistema de gestão intersetorial, 
participativa e de articulação entre os 3 
níveis de governo para a implementação 
e execução das Políticas de Segurança 
Alimentar e 
Nutricional, para 
promover o 
acompanhamento, 
monitoramento e avaliação da Segurança 
Alimentar e Nutricional do país. 
 A execução da Política Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional 
envolve a integração dos esforços entre 
governo e sociedade civil, ações e 
programas estratégicos como: 
 Acesso a água; 
 Fomento rural às atividades produtivas 
da agricultura familiar; 
 Programa de aquisição de alimentos; 
 Apoio à agricultura urbana e periurbana; 
 Distribuição de alimentos; 
 Inclusão produtiva rural de povos e 
comunidades tradicionais e/ou grupos e 
populações tradicionais e específicos; 
 Apoio e estruturação de equipamentos 
públicos de alimentação e nutrição, como 
rede de bancos de alimentos, 
restaurantes populares e cozinhas 
comunitárias; 
 Ações de apoio a 
educação 
alimentar e 
nutricional. 
 
 A Lei Orgânica de Segurança Alimentar 
e Nutricional (LOSAN), promulgada em 
2006, marcou o início da construção do 
Sistema Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional (SISAN). 
 O Direito Humano à Alimentação 
Adequada (DHAA), foi inscrito na 
Constituição Brasileira em 2010, 
contemplando o quadro normativo pelo 
qual o Estado brasileiro tem obrigação 
de respeitar, proteger, promover e 
prover o direito à alimentação para 
todos os brasileiros. 
 
Direito Humano à Alimentação Adequada 
 Como principal conceito aplicado ao 
Direito Humano à 
Alimentação Adequada, 
tem-se a disponibilidade de 
alimentos, adequação, 
acessibilidade e 
estabilidade do acesso a 
alimentos produzidos e 
consumidos de forma soberana, 
sustentável e digna. 
 A garantia do Direito Humano à 
Alimentação Adequada é uma obrigação 
do Estado e essa obrigação tem 4 
dimensões: 
 Obrigação de respeitar: o Estado deve 
assegurar que seus órgãos ou 
representantes não violem ou impeçam 
por meio de suas ações ou políticas, o 
Direito Humano à Alimentação 
Adequada; 
 Obrigação de proteger: o Estado deve 
agir para impedir 
que terceiros 
interfiram na 
realização ou 
atuem no sentido 
de violação do Direito Humano à 
Alimentação Adequada; 
 Obrigação de promover: o Estado deve 
criar condições que permitam a 
realização efetiva do Direito Humano à 
Alimentação Adequada; 
 Obrigação de prover: o Estado deve 
prover alimentos diretamente a 
indivíduos ou grupos incapazes de obtê-
los por conta própria, até que alcancem 
condições de fazê-lo. 
 O DHAA se baseia em duas premissas 
elementares e indivisíveis: 
 De que haja garantia à disponibilidade 
ao alimento de qualidade, estando em 
quantidades 
suficientes para 
satisfazer as 
demandas 
nutricionais do 
indivíduo; 
 E, de que haja garantia de 
acessibilidade ao alimento de forma 
sustentável, ininterrupta e que não 
interfira no proveito de outros direitos 
humanos essenciais. 
 
Conselho Nacional de Segurança Alimentar 
 O CONSEA é um instrumento de 
articulação entre governo e sociedade 
civil, na proposição de diretrizes para as 
ações na área de alimentação e nutrição. 
 O Conselho tem caráter consultivo e 
assessora o Presidente da República na 
formulação de políticas e na definição 
de orientações para que o país garanta o 
Direito Humano à Alimentação. 
 O CONSEA estimula a sociedade a 
participar da formulação, execução e 
acompanhamento de políticas de 
Segurança Alimentar e Nutricional. 
 Considera a organização da sociedade 
essencial para as conquistas sociais e 
 
para a superação definitiva da exclusão. 
 
Insegurança Alimentar 
 Insegurança Alimentar é uma situação 
em que a população de um país ou região 
não tem acesso físico, social e 
econômico a recursos suficientes, 
seguros e nutritivos, que atendam às 
suas 
necessidades 
dietéticas e 
preferencias 
alimentares 
para uma vida 
ativa e saudável. 
 Dentro da definição de Segurança 
Alimentar, é possível interpretar 4 
dimensões que podem gerar insegurança 
alimentar: 
 Disponibilidade; 
 Estabilidade; 
 Acesso; 
 Utilização. 
 
 O Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), usa a Escala 
Brasileira de Insegurança Alimentar 
(Ebia) para classificar o problema m 3 
níveis: 
 Insegurança Alimentar leve: quando há 
receio de passar fome em um futuro 
próximo; 
 Insegurança Alimentar moderada: 
quando há restrição na quantidade de 
comida para a família; 
 Insegurança Alimentar grave: nos casos 
de falta de alimento na mesa.

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