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Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 Bruno Aguiar Martins Edição 2 (2017/2) APOSTILA DE NEUROANATOMIA Macroanatomia e microanatomia Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 Feito por: Bruno Aguiar Martins (Turma XXXVII) Conteúdo Introdução 1. Introdução à macro e micro neuroanatomia .............................................................................................................. 1 1.1 Divisões ...................................................................................................................................... 1 1.2 Evolução e embriologia ......................................................................................................... 1 1.3 Tecido Neural ........................................................................................................................... 3 Macroanatomia 2. Medula Espinhal .............................................................................................................................................................. 4 2.1 Morfologia medular ................................................................................................................. 4 2.2 Lesões na medula .................................................................................................................... 6 3. Tronco encefálico ............................................................................................................................................................ 7 3.1 Bulbo .......................................................................................................................................... 7 3.2 Ponte ....................................................................................................................................... 10 3.3 Mesencéfalo ...........................................................................................................................11 4. Diencéfalo ...................................................................................................................................................................... 12 4.1 Hipotálamo ............................................................................................................................. 14 4.2 Subtálamo ..............................................................................................................................14 4.3 Metatálamo............................................................................................................................ 15 4.4 Tálamo ..................................................................................................................................... 15 4.5 Epitálamo ................................................................................................................................ 15 5. Telencéfalo ..................................................................................................................................................................... 16 5.1 Lobo frontal ............................................................................................................................16 5.2 Visão sagital dos lobos frontal e parietal ........................................................................... 17 5.2 Lobo parietal .......................................................................................................................... 18 5.3 Lobo temporal ........................................................................................................................ 19 5.4 Lobo insular ............................................................................................................................. 20 5.5 Lobo occipital ........................................................................................................................ 20 5.6 Considerações finais do telencéfalo .................................................................................. 21 6. Cerebelo ......................................................................................................................................................................... 23 6.1 Função .................................................................................................................................... 23 6.2 Formação e evolução cerebelar ....................................................................................... 23 6.3 Divisão filogenética ............................................................................................................... 24 6.4 Estrutura macroanatômica .................................................................................................. 24 6.5 Microanatomia cerebelar básica ....................................................................................... 25 Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 Feito por: Bruno Aguiar Martins (Turma XXXVII) Microanatomia 1. Grandes vias nervosas .................................................................................................................................................. 26 1.1 Vias eferentes ......................................................................................................................... 26 1.1.1 Tracto córtico-espinal ................................................................................................ 26 1.1.2 Tracto córtico-nuclear ............................................................................................... 26 1.2 Vias aferentes ......................................................................................................................... 27 1.2.1 Tracto óptico (visão) .................................................................................................. 27 1.2.2 Tracto olfatório (olfação) ........................................................................................... 27 1.2.3 Via da gustação ......................................................................................................... 27 1.2.1 Tracto neoespinotalâmico (dor e temperatura bem localizada) ......................... 28 1.2.2 Tracto paleoespinotalâmico (dor e temperatura pouco localizada) .................. 28 1.2.6 Lemnisco espinal (tato e pressão) ............................................................................ 28 1.2.7 Lemnisco medial (propriocepção, tato epicrítico e vibração) ............................. 28 1.2.8 Lemnisco lateral (audição) ........................................................................................ 28 1.2.9 Lemnisco trigeminal (aferição dos nervos cranianos) ............................................ 29 2. Microscopia do SNC ..................................................................................................................................................... 30 2.1 Medula .................................................................................................................................... 30 2.1.1 Vias descendentes ..................................................................................................... 31 2.1.2 Viasascendentes ....................................................................................................... 32 2.2 Bulbo ........................................................................................................................................ 34 2.2.1 Núcleos motores ......................................................................................................... 35 2.2.2 Núcleos sensitivos ....................................................................................................... 35 2.3 Ponte ....................................................................................................................................... 38 2.4 Mesencéfalo ...........................................................................................................................41 2.5 Diencéfalo .............................................................................................................................. 43 2.5.1 Tálamo ......................................................................................................................... 43 2.5.2 Hipotálamo ................................................................................................................. 45 2.5.3 Epitálamo .................................................................................................................... 47 2.5.4 Subtálamo ................................................................................................................... 47 2.6 Córtex do telencéfalo ...........................................................................................................47 2.7 Cerebelo ................................................................................................................................. 49 Extras: plexos e Inervação Plexo cervical .................................................................................................................................................................... 52 Plexo braquial .................................................................................................................................................................... 53 Plexo lombar ...................................................................................................................................................................... 54 Plexo sacrococcígeo ........................................................................................................................................................ 55 Inervação da cabeça ...................................................................................................................................................... 56 Inervação cutânea dos membros superiores ................................................................................................................ 56 Inervação cutânea dos membros inferiores .................................................................................................................. 57 Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 Esse material foi feito no intuito de auxiliar os estudantes de medicina na matéria de Neuroanatomia utilizando como fonte os materiais disponibilizados pelo professor João Bosco Dupin e das transcrições de Mércia Alexandra Amorim Silveira (Turma XXXVII), com auxílio do monitor de neuroanatomia, do ano de 2017, Elienay Cassio Oliveira. Obs.: as imagens usadas são dos livros do Netter, Gray’s e Machado; além de sites como o: <http://anatpat.unicamp.br> e Google imagens. Qualquer erro encontrado entre em contato comigo para que eu possa corrigi- lo Feito por: Bruno Aguiar Martins (Turma XXXVII) Material produzido em 2017/2 (Segunda edição) NEUROANATOMIA Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 Feito por: Bruno Aguiar Martins (Turma XXXVII) Conceitos básicos para estudar a matéria Substância cinzenta: tecido nervoso constituído de neuróglia, corpos de neurônios e fibras predominantemente amielínicas. Substância branca: tecido nervoso formado de neuróglia e fibras predominantemente mielínicas. Núcleo: massa de substância cinzenta dentro de substância branca, ou grupo delimitado de neurônios com aproximadamente a mesma estrutura e mesma função. Córtex: substância cinzenta que se dispõe em uma camada fina na superfície do cérebro e do cerebelo. Tracto trato:ou feixe de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, mesma função e mesmo destino. As fibras podem ser mielínicas ou amielínicas. Fascículo: usualmente o termo se refere a um tracto mais compacto. Lemnisco: feixe em forma de fita. Funículo: o termo é usado para a substância branca da medula; um funículo contém vários tractos ou fascículos. Decussação: formação constituída por fibras nervosas que cruzam obliquamente o plano medialmente e que têm aproximadamente a mesma direção. Comissura: formação constituída por fibras nervosas que cruzam perpendicularmente o plano mediano e que têm, por conseguinte, direções diametralmente opostas. Fibras projeção:de são fibras que saem de uma determinada área ou região (são axônios). Fibras associaçde ão: são fibras que associam pontos mais ou menos distantes de uma área ou órgão, entretanto, sem abandoná-lo (são axônios e dendritos). Sinal eferente: sinal enviado do SNC para o SNP. Sinal aferente: sinal enviado do SNP para o SNC. Líquor: líquido produzido pelas células ependimárias que amortece o impacto e lubrifica os componentes do SNC. Tegmento ou tegumento: termo usado para algo que envolve uma estrutura. DICA: Estude bastante para a primeira prova. As demais provas possu em MUITO conteúdo de Anatomia e Neuroanatomia para ser cobrado. É praticamente impossível estudar tudo o que foi passado em aula para fazer essas provas. O próprio professor nos aconselha sobre isso. Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 1 1. Introdução à macro e micro neuroanatomia 1.1 Divisões Sistema Nervoso Central e Periférico Sistema Nervoso Voluntário e Involuntário 1.2 Evolução e embriologia ia Central Periférico Encéfalo Medula espinhal Núcleos Nervos Terminações nervosas Gânglios Fala Intelecto Locomoção Batidas do coração Peristaltismo Respostas hormonais Voluntário Involuntário Alguns cientistas acreditam que o sistema nervoso começou a ser desenvolvido por celenterados. Em um ambiente hostil esses animais ao filtrarem a água para se alimentar, quando tóxica, a água os matava. Então, após seleção natural, indivíduos que possuíam células nervosas primitivas, que permitiam a irritabilidade, sobreviviam ao meio. Se percebido a toxicidade do ambiente, as células respondiam ao estímulo e algumas se contraiam impedindo a filtragem da água. Unipolar: é o mais primitivo mas não está representado na imagem ao lado I. Bipolar: retina, trato olfatório e ouvido interno II. Multipolar: maioria do corpo III. Pseudo-unipolar: aferição de epitélio Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzidoou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 2 Progressão do desenvolvimento embrionário Dará origem ao SNC Dará origem ao SNP, células de Schwann, paraganglios, dura- mater, aracnoide e etc. Analisando embriológicamente, o ectoderma começa a se espessar formando a placa neural. Uma parte se invagina formando o sulco neural que será imerso no corpo do embrião, tornando-se em duas estruturas: Tubo neural e crista neural. Tubo neural Crista neural Telencéfalo Ponte Cerebelo Bulbo Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 3 Telencéfalo: I e II ventrículo Diencéfalo: III ventrículo Rombencéfalo: IV ventrículo Medula: Canal medular Monro: comunicação I e II ventrículo com o III ventrículo do Luschka: Está lateralmente ao IV ventrículo em ambos os lados Magendie: Está inferiormente ao IV ventrículo 1.3 Tecido Neural Na histologia esse tópico é mais bem explanado, mas, no entanto, é necessário termos uma noção sobre as células que compõem o tecido neural. Nós temos os que têm função de conduzir estímulos pelo corpo. Eles são neurônios excitáveis por meios químicos e físicos e se comunicam entre si ou com células efetuadoras (astrócitos). Comumente não se dividem, com exceção de alguns neurônios do cerebelo e bulbo olfatório. Também há células da glia (astrócitos, oligodendrócitos e etc) com funções de: I. Sustentação II. Isolamento III. Defesa I V. Modulação da atividade neuronal V. Divisão Vale salientar que o neurotransmissor é produzido pelo neurônio anterior à sinapse e, que esta, recebe o neurotransmissor para induzir o neurônio adjacente. Nesse último existe um receptor para o sinal transmitido. Astrócitos: Isolar, reparar (ocupando áreas lesadas), armazenamento de glicogênio e captação de potássio. Oligodendrócitos: Isolar e auxiliar na condução. Obs.: eles estão no SNC e, por estarem neste local, é esperado que eles não auxiliem na regeneração do tecido para evitar a formação de neuromas. Microgliócitos: Isolar e fagocitar. Células ependimárias: Revestimento e movimento do líquor. Células de Schwann: Auxilia na condução saltatória do impulso nervoso e na regeneração do axônio por meio da laminina. Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:04:16 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 4 2. Medula Espinhal 2.1 Morfologia medular Tem comprimento por volta de 45cm no adulto e é imersa em um líquido chamado líquor. Se inicia no bulbo, afunilando no cone medular até alcançar o filamento terminal, que dá início à a partir de . cauda equina L2 No corte acima é possível observar o H medular, onde se concentra a substância cinzenta da medula espinhal. Nele é possível observar os cornos anteriores, laterais e posteriores. Fascículo cuneiforme Fascículo grácil Corno posterior (sensitivo) Corno anterior (motor) Corno lateral (Mais visível na região torácica e corresponde ao SNA) Raiz dorsal Raiz ventral Nervo espinal Nervo espinal = Raiz dorsal + raiz ventral Gânglio espinal Fissura mediana anterior (local da artéria espinal) Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 5 É notável que na medula haja duas intumescências (Intumescência cervical e intumescência lombossacral) devido os plexos localizados na região cervical, braquial e lombossacral. Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 6 2.2 Lesões na medula Há uma regra que relaciona dor e lesão medular. Ela funciona da seguinte forma: Quando lesionado um nervo entre C2 a T10, a dor será sentida em uma região abaixo, especificamente dois números maiores à lesão. Quando a lesão é entre T11 E T12, a dor será sentida nas 5 regiões lombares. Quando há ruptura em L1, as 5 sacrais estarão doloridas. A partir de L2 não haverá tais sinais, pois não há mais medula (só calda equina). Lesão em T8 o paciente sentira dor em T10 Dor nas 5 lombares a lesão ocorreu em T11 Lesão em L1 a dor será nas 5 sacrais Fratura na coluna na região de L2 o paciente não sentirá nada Radículas da raiz posterior Ligamentos denticulados Aracnóide-máter Dura-máter Nervo espinal Pia-máter (recobrindo o corpo medular) Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 7 3. Tronco encefálico Se posiciona logo acima da medula espinal. A parte mais inferior é a Medula Oblonga (ou bulbo) e, seguindo para o Telencéfalo, encontraremos a Ponte, Mesencéfalo e, nesse intercurso, o IV ventrículo. 3.1 Bulbo O bulbo está acima da margem do Forame Magno Sulco Bulbo Pontino e o , possuindo face anterior, lateral e posterior. 1.1 Fissura mediana anterior 2.1 Sulco lateral anterior 3.1 Sulco mediano posterior 1.2 Forame cego 2.2 Olivas (Complexo olivar) 3.2 Tubérculo grácil 1.3 Pirâmides 2.3 Sulco lateral posterior 3.3 Tubérculo cuneiforme 1.4 Decussação das pirâmides 2.4 Tubérculo trigeminal 3.4 Sulco intermédio posterior IV Ventrículo Bulbo Ponte Mesencéfalo Cerebelo Diencéfalo Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 8 Face posterior Face anterior 1.1 1.4 1.2 1.3 2.2 2.1 2.3 2.4 3.1 3.2 3.3 3.4 Obex Concomitantemente aos tubérculos posteriores do bulbo, estão inferiormente os fascículos. Estes são diretamente relacionados ao tubérculo pertencente. Ex.: Fascículo grácil ao Tubérculo grácil. Na Decussação das pirâmides ocorre 75% do cruzamento de hemisférios das vias neuronais. Os outros 25% se cruzam ao longo da medula espinhal Via Olivo-cerebelar Nas olivas (complexo olivar) existe comunicação neuronal com o cerebelo. Essa é responsável pela aprendizagem motora repetitiva (dirigir, tocar instrumentos e etc). Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassadopara terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 9 Trigeminal: Possui o núcleo do trato espinal do Nervo V (trigêmeo) e é responsável pela maioria da sensibilidade na cabeça (Tato, pressão e, principalmente, dor e temperatura). Grácil e Cuneiforme: Tato epicrítico, sensibilidade vibratória e propriocepção consciente. 1.1 VI (Abducente) 2.1 IX (Glossofaríngeo) 3.1 XII (Hipoglosso) 1.2 VII (Facial e intermédio) 2.2 X (Vago) 1.3 VIII (Vestíbulococlear) 2.3 XI (Acessório) 3.1 1.1 1.2 1.3 2.1 2.2 2.3 Ponte Bulbo Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 10 Face posterolateral 3.2 Ponte É responsável pela comunicação do Neocórtex (Telencéfalo) com o Neocerebelo (cerebelo), regiões que serão vistas no capítulo 5 e 6. Tem como limite superior a Zona incerta e inferior o Sulco bulbo-pontino. É uma cavitação presente no encéfalo responsável pela passagem do líquor. Tem como limite superior o Pedúnculo cerebelar superior o Véu medular superior e, inferiormente, os Tubérculos grácil Tubérculo , cuneiforme e Véu medular inferior. Estes são os componentes do assoalho do IV ventrículo: 1. Sulco mediano 2. Sulco limitante 3. Eminência medial 4. Fóvea (4.1 superior e 4.2 inferior) 5. Colículo facial 6. Trígono do vago 7. Trígono do hipoglosso 8. Área postrema 9. Obex 10. Locus Ceruleus 11. Área vestibular 12. Estrias medulares 13. Forame de Luschka 14. Forame de Magendie Véu medular superior Pedúnculo cerebelar superior IV ventrículo Véu medular inferior Tubérculo grácil e cuneiforme 1 12 9 13 2 3 4.1 4.2 5 6 7 8 10 11 14 (Ele é virtual nesta imagem) Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 11 Face anteroinferior Face posterior Algumas considerações são importantes na região posterior como, por exemplo, na região do Locus Ceruleus existem neurônios que possuem pigmentação azulada, devido a concentração de um tipo de melanina. Esta é uma das áreas mais estudadas da neuroanatomia atualmente, pois se acredita que no local exista muitas células receptoras de adrenalina, este que pode causar o estresse (doença do século). Já as estrias medulares fazem parte do sistema límbico (circuito das emoções) e área postrema é responsável pelo reflexo do vômito. 3.3 Mesencéfalo É a região que menos sofreu alterações no desenvolvimento embrionário. Tem-se como limite superior a linha imaginária entre os e a corpos mamilares comissura posterior e, inferiormente, a zona incerta. 1. Comissura posterior 2. Corpos mamilares 3. Zona incerta 4. Lâmina quadrigêmea 5. Aqueduto de Sylvius (Não visível) 6. Nervo IV (Troclear) 7. Pedúnculo cerebral É de interesse saber que no teto do mesencéfalo há dois colículos superiores responsáveis pela visão e outros dois ( ) responsáveis pela audição. colículos inferiores Ambos fazem parte da , posteriormente no mesencéfalo. lâmina quadrigêmea Internamente, ainda na parte posterior, existe o comunicando o III aqueduto de Sylvius ventrículo com o IV ventrículo. Anteriormente, há os dois pedúnculos cerebrais (base, substância negra e tegmento). Esses pedúnculos são responsáveis por comunicar córtex do telencéfalo o com o restante das estruturas inferiores ao diencéfalo. Neles podemos encontrar 3 tratos (segmentos de axônios quando presentes no SNC): (une o córtex Córtico espinhal à espinha através das pirâmides), (unindo o córtex ao cerebelo utilizando Córtico pontino 1 2 3 4 5 6 Obs.: o Nervo IV nasce posteriormente e decussa anteriormente 7 Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 12 os pedúnculos cerebelares) e o (são os tratos que se ramificam para o Córtico nuclear restante da cabeça). Ainda sobre os pedúnculos cerebrais, a é substância negra responsável pela esta que está relacionada ao mal de Parkinson, via nigroestriatal, quando comprometida. Nos colículos superiores (1.1) corpos geniculares existem comunicações com os laterais (1.2) possibilitando a via da visão por meio dos braços dos colículos superiores. Já nos colículos inferiores (2.1), a via da audição é feita por meio dos braços dos colículos inferiores se comunicando com os corpos geniculares mediais (2.2). Obs.: Os corpos geniculados são pertencentes ao diencéfalo 4. Diencéfalo É o que podemos dizer, vulgarmente, como o miolo do cérebro. Ele fica acima da linha imaginária que delimita o mesencéfalo e se estende até o corpo caloso, que o separa do telencéfalo. Suas estruturas compõem a parede do sendo III ventrículo, lateralmente o Tálamo, inferiormente o Hipotálamo superiormente, oe, Epitálamo. Também há o Subtálamo que fica na zona incerta e o Metatálamo que são os corpos geniculados. O III ventrículo se comunica com o IV ventrículo através do Aqueduto de Sylvius e, com o I e II ventrículo, por meio do forame de Monro na região onde o plexo corióide permeia (plexo responsável pela formação do líquor). O terceiro possui alguns recessos, sendo eles: recesso supra-óptico, recesso do infundíbulo, pineal e supra pineal. Acima do tálamo existem algumas estruturas como o fórni , septo ce pelúcido, corpo caloso, comissura anterior (pertence ao telencéfalo) e outras mais. 2.1 1.1 2.2 1.2 Obs.: Lâmina terminal e Comissura anterior não pertencem ao diencéfalo Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 13 1. Fórnice ornix) (F 2. Plexo corióide do III ventrículo 3. Glândula pineal 4. Aqueduto de Sylvius 5. Septo pelúcido 6. Corpo caloso 7. Comissura anterior (pertence ao telencéfalo) 8. Recesso supra-óptico 9. Recesso pineal 10. Aderência intertalâmica 5 1 7 8 2 6 3 4 9 10 Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:05:49 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 14 4.1 Hipotálamo As macroestruturas aderidas a ele são o quiasma óptico, infundíbulo, tuber cinéreo e os corpos mamilares. Além disso, ele possui três núcleos: 1.1 Núcleo supra-ótico 2.1 Núcleo arqueado 3.1 Núcleo mamilar 1.2 Núcleo paraventricular 2.2 Núcleo ventromedial 3.2 Núcleo posterior 2.3 Núcleo dorsomedial 4.2 Subtálamo Possui o núcleo subtalâmico,este que se comunica com o globo pálido. Quando há lesões nessa região, a pessoa adquire Hemibalismo (movimento involuntário dos membros). 1.1 1.2 2.1 2.2 2.3 3.1 3.2 Quiasma óptico Infundíbulo Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 15 4.3 Metatálamo Acima do metatálamo existem algumas estruturas como o , fórnice septo pelúcido, corpo caloso, comissura anterior (pertence ao telencéfalo) e outras mais. É importante saber onde estão os corpos geniculados que servem como condutores. 1. Corpo geniculado lateral: conectado ao colículo superior (visão) 2. Corpo geniculado medial: conectado ao colículo inferior (audição) 4.4 Tálamo No tálamo estão os braços dos colículos da lâmina quadrigêmea (colículo superior e inferior) que comunicam os colículos aos corpos geniculados. O tálamo é um conjunto de núcleos que funcionam como um filtro para o córtex do telencéfalo. 4.5 Epitálamo Ele possui uma parte endócrina e não endócrina. A endócrina é composta pela 1.Glândula pineal, responsável pelo ciclo circadiano e funcionamento das gônadas. Já a não endócrina, são as (aqui também existe estria medular), 2.Estrias medulares 3.Trígono das habênulas, 4.Comissura posterior 5.Comissura das habênulas e (são relacionadas ao sistema límbico). Colículo inferior (mesencéfalo) Colículo superior (mesencéfalo) 2 1 1 2 3 5 5 Braço do colículo (tálamo) Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 16 5. Telencéfalo É a região composta pelos dois hemisférios cerebrais juntamente com o I, II e porção anterior do III ventrículo. A comunicação entre os hemisférios é feita por meio do corpo caloso (ele é a maior comissura do organismo). Ele possui elevações ( ) e reentrâncias ( ), essa é a região do giros sulcos córtex, onde há cerca de 2/3 dos neurônios (especificamente nos sulcos, local do córtex onde há maior área). A quantidade e qualidade dos dobramentos estão diretamente relacionadas à complexidade neurocognitiva do ser vivo, devido à capacidade de abarcar mais neurônios em determinada área . 5.1 Lobo frontal É relacionado ao lobo da responsabilidade. Possui uma área interior (pré-frontal) que é associada à autopunição psicológica. 1.1 Pré-central (área motora) 2.1 Pré-central 1.2 Frontal superior 2.2 Frontal superior 1.3 Frontal médio 2.3 Frontal inferior 1.4 Frontal inferior Ínsula (Internamente) Temporal Occipital Parietal Frontal Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 17 O giro frontal inferior é conhecido como a Área de Broca, o centro cortical da palavra falada. Se divide em 3 porções: orbital, triangular e opercular. 5.2 Visão sagital dos lobos frontal e parietal As áreas internamente entre o lobo frontal e parietal incluem o lóbulo paracentral (somestésico e motor dos membros inferiores), (zona das emoções que giro do cíngulo pertence ao circuito de Papez), a e . área septal rinencéfalo 1.2 1.3 1.1 1.4 2.12.2 2.3 Opercular Orbital Triangular Rinencéfalo Área septal Sulco do cíngulo Giro do cíngulo Sulco paracentral Lóbulo paracentral Istmo do giro do cíngulo Esplênio do corpo caloso Dorso do corpo caloso Joelho do corpo caloso Broca Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 18 Ela é possível por meio da via que parte do bulbo olfatório que, através do trato olfatório, passa pelas estrias olfatórias, área septal substância , perfurada anterior e interpretada no . uncos 5.2 Lobo parietal É associado ao processamento de informações, sendo dividido em dois importantes giros, o (dividido em responsáveis parietal inferior supramarginal e angular, pela localização espacial), parietal superior e o (a área somestésica pós-central principal). Mucosa olfatória Bulbo olfatório Comissura anterior Área septal Uncos Substância perfurada anterior Estria olfatória medial Estria olfatória lateral Trígono olfatório Neurônios bipolares Trato olfatório Giro parietal inferior Giro pós-central Giro parietal superior Sulco pós- central Sulco intraparietal Angular Supramarginal Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 19 5.3 Lobo temporal Responsável pela interpretação de experiências sensoriais, padrão de memória visual e, principalmente, auditiva. Sulco lateral (de Sylvius) Sulco temporal superior Sulco temporal inferior Giro temporal inferior Giro temporal médio Giro temporal superior Sulco rinal Uncos Giro para-hipocampal Sulco colateral Giro occiptotemporal lateral Giro occiptotemporal medial Sulco occiptotemporal Giro lingual Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 20 5.4 Lobo insular Sabe-se ainda muito pouco sobre ele, mas o que se tem noção é sua relação com a motricidade fina. 5.5 Lobo occipital Possibilita a interpretação da visão. Em sua face lateral existem os e o giros imprecisos giro lunatus (pode ser ausente). Na face medial existe o sulco parieto-occipital sulco e o calcarino (local onde as imagens são formadas). Giro longo do lobo insular Sulco central do lobo insular Giro temporal transverso anterior Obs.: pertence ao lobo temporal e é responsável pela audição Sulco circular do lobo insular Giros curtos do lobo insular Cúneos Sulco parieto-occipital Sulco calcarino Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 21 5.6 Considerações finais do telencéfalo Giros imprecisos (3 responsáveis pela visão) Dentre as deficiências visuais, a cegueira, geralmente, é associadaà má formação do lobo occipital. I Ventrículo (No hemisfério esquerdo) II Ventrículo (No hemisfério direito) III Ventrículo (Envolto pelo tálamo) IV Ventrículo (Entre a ponte e o cerebelo) Forame de Magendie Forame de Luschka Forame de Monro Forame mesencefálico (Aqueduto de Sylvius) Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 22 Em azul tem-se a representação do homúnculo do córtex pós-central e, em vermelho, do córtex pré-central. Como o cérebro nos enxerga em proporção ao córtex correspondente: Homúnculo motor Homúnculo sensorial Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 23 6. Cerebelo 6.1 Função Ele é exclusivamente motor, involuntário e inconsciente. Tem origem embrionária no metencéfalo dorsal e suas funções são: Aprendizagem motora repetitiva Tônus muscular Equilíbrio Postura 6.2 Formação e evolução cerebelar Fissura póstero-lateral dividiu: Lobo Floconodular Corpo do cerebelo Fissura horizontal dividiu: Lóbulo semilunar superior Lóbulo semilunar inferior Fissura prima dividiu o corpo do cerebelo em: Lobo anterior Lobo posterior 1. O que a fissura póstero-lateral divide? Divide o lóbulo floconodular do corpo cerebelar. 2. A qual cerebelo pertence o lóbulo floconodular? Ao cerebelo vestibular Sulco central Área somestésica primária Área motora primária Área motora da fala (Giro de Broca) Área olfatória Área de associação auditiva Área gustativa (paladar) Área de associação somestésica Área de associação visual Córtex visual Área sensitiva da fala Córtex auditivo primário Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:16:56 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 24 6.3 Divisão filogenética 1º cerebelo: Arquicerebelo ou vestibular Localização: Lóbulo floconodular Função: equilíbrio 2º cerebelo: Paleocerebelo Localização: Lóbulo anterior, pirâmide e úvula Função: propriocepção 3º cerebelo: Neocerebelo Localização: Tonsila cerebelar, lóbulo biventre e lóbulo semilunar superior e inferior Função: movimentos finos e assimétricos 6.4 Estrutura macroanatômica Tonsila cerebelar Vermis Fissura horizontal Flóculo Asa do lóbulo central Fissura póstero-lateral Fissura retrotonsilar Lóbulo biventre Lóbulo semilunar inferior Lóbulo grácil Fissura secundária Fissura horizontal Fissura horizontal Fissura primária Fissura pós-semilunar Lóbulo simples (quadrangular posterior) Lóbulo semilunar superior Lóbulo semilunar inferior Lóbulo quadrangular anterior Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M A C R O A N A T O M I A P á g i n a | 25 6.5 Microanatomia cerebelar básica Observação: Interpósito: é o núcleo globoso com emboliforme Fastigial Globoso Emboliforme Denteado Língula Lóbulo central Cúlmen Declive Folium (folha) Túber Pirâmide Úvula Nódulo Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 26 1. Grandes vias nervosas Obs.: É interessante saber onde se encontram anatomicamente as estruturas citadas nas vias abaixo para se entender a lógica do processo e facilitar a memorização delas. 1.1 Vias eferentes São divididas em (movimentos voluntários), que são responsáveis pela somáticas postura corporal e a movimentação. Há também vias eferentes (movimentos viscerais involuntários), dando função para as vísceras, vasos e glândulas. O importante é entender que essa via é uma descendente, a qual o sinal parte SNC ao SNP. Essas vias são ativadas por meio do SARA (Sistema de Ativação Reticular Ascendente) ou pelo núcleo basal de Meynert. É a forma que se tem de ativar o córtex de forma independente. 1.1.1 Tracto córtico-espinal Sinal que parte do córtex para o corpo: 1. Giro pré-central (área motora principal) 2. Coroa radiada 3. Cápsula interna 4. Base do pedúnculo cerebral 5. Base da ponte 6. Pirâmide 7. Decussação 8. Trato córtico-espinal lateral 9. Trato córtico-espinal anterior 1.1.2 Tracto córtico-nuclear Sinal que parte do córtex para os núcleos do tronco encefálico: 1. Giro pré-central (área motora principal) 2. Coroa radiada 3. Cápsula interna 4. Tronco encefálico 5. Fibras que pertencem ao Portão da dor (Obs.: o Portão da dor será explicado em microscopia do SNC) Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 27 1.2 Vias aferentes São compostas por um caminho que tem em seu percurso 2 a 4 pontos onde se encontram núcleos. Geralmente, o primeiro núcleo está fora do SNC (retina, mucosa olfatória e gânglios espinhais). O segundo, na maioria das vias, está na porção posterior da medula; o restante está nos núcleos dos nervos cranianos, no tronco encefálico. O último se encontra no tálamo. Dessa forma, elas são o inverso das vias anterior es. Às vias que geralmente são cobradas, para descrevê-las, basta inserir os seguintes componentes após o último neurônio do trajeto aferente requerido: Radiação talâmica → Cápsula interna → Coroa radiada → Córtex do telencéfalo 1.2.1 Tracto óptico (visão) Obs.: não é necessário decorá-la. Apenas entenda suas peculiaridades em relação às outras vias, pois entender a formação das imagens é algo muito complexo e desnecessário partindo do princípio que temos muitas outras informações mais interessantes para aprender. 1º neurônio. Retina 2º neurônio. Sinal passa através do Nervo II, decussando algumas fibras no quiasma óptico e chegando ao Tracto óptico de ambos hemisférios 3º neurônio. Segue pelo corpo geniculado lateral, prosseguindo pela radiação óptica rumo ao sulco calcarino 4º neurônio. Córtex visual 1.2.2 Tracto olfatório (olfação) Obs.: não é necessário decorá-la. Apenas saber sua peculiaridade de haver 2 neurônios e que, o primeiro, é bipolar e tem capacidade de regeneração. 1º neurônio. Células olfatórias da mucosa nasal 2º neurônio. Células mitrais 1.2.3 Via da gustação 1º neurônio. Gânglio geniculado (está dentro do crânio, na tuba auditiva) 2º neurônio. Tracto solitário 3º neurônio. Núcleo ventral póstero-medial do tálamo Obs.: Tracto solitáriopossui núcleos que aferem vísceras, exceto as de funções eretogênicas, visão e olfação. Sensibilidade geral (dor, temperatura, pressão e vibração) Nervo V.III (Trigêmeo mandibular, ramo lingual) Nervo IX (Glossofaríngeo) Nervo X (Vago) Nervo X (Vago) Nervo IX (Glossofaríngeo) Nervo VII (Facial, ramo corda do tímpano) Sensibilidade especial (gustação) Nervo XII (Hipoglosso) Movimentação (via eferente) Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 28 1.2.1 Tracto neoespinotalâmico (dor e temperatura bem localizada) 1º neurônio. Gânglio espinal 2º neurônio. Corno Posterior da Medula. E os sinais subirão pelas fibras do tracto espinotalâmico lateral 3º neurônio. Núcleo ventral póstero-lateral do tálamo 1.2.2 Tracto paleoespinotalâmico (dor e temperatura pouco localizada) 1º neurônio. Gânglio espinal 2º neurônio. Corno Posterior da Medula. E os sinais subirão pelas fibras do tracto espinoreticular 3º neurônio. Núcleo ventral póstero-lateral (está tálamo) 4º neurônio. Núcleos intralaminares Obs.: As duas vias são idênticas, excetuando o tracto do 2º neurônio e a presença de um 4º neurônio na via paleoespinotalâmica. Pergunta: O que é Lemnisco espinal? Ele tem origem na ponte com a união do tracto espinotalâmico com o tracto espinotalâmico anterior. Tem como função levar dor e temperatura, nos casos supracitados, mas, no geral, o lemnisco lateral leva dor, temperatura, tato e pressão. É o que iremos ver agora: 1.2.6 Lemnisco espinal (tato e pressão) 1º neurônio. Gânglio espinal 2º neurônio. Corno Posterior da Medula. E os sinais subirão pelas fibras do tracto espinotalâmico anterior 3º neurônio. Núcleo ventral póstero-lateral do tálamo Pergunta: O que é estereoguinosia? É a capacidade de distinção entre dois pontos com a junção da sensação de propriocepção consciente e tato epicrítico. 1.2.7 Lemnisco medial (propriocepção, tato epicrítico e vibração) 1º neurônio. Gânglio espinal 2º neurônio. Núcleos do grácil e cuneiforme (está nos fascículos posteriores), originando as fibras arqueadas, as quais cruzarão o plano medial formando o lemnisco medial 3º neurônio. Núcleo ventral póstero-lateral do tálamo 1.2.8 Lemnisco lateral (audição) 1º neurônio. Gânglio espiral da cóclea (no ouvido interno) 2º neurônio. Núcleos cloqueares, que dão origem o corpo trapezoide 3º neurônio. Colículo inferior (lâmina quadrigêmea) 4º neurônio. Corpo geniculado medial (tálamo) Obs.: É importante saber que ela tem 4 neurônios e que, corpo trapezoide é: fibras dos núcleos cocleares que são transfixadas pelas fibras do lemnisco medial e levadas pelo lemnisco lateral. Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 29 1.2.9 Lemnisco trigeminal (aferição dos nervos cranianos) Ela possui duas divisões, sendo a via exteroceptiva (sensações do ambiente) e proprioseptiva (sensações do próprio corpo). Exteroceptiva: 1º neurônio. Gânglios sensitivos 2º neurônio. Núcleo do tracto espinal do trigêmeo (dor e temperatura) e núcleo sensitivo principal do trigêmeo (tato e pressão) 3º neurônio. Núcleo ventral póstero medial do tálamo Proprioceptiva: 1º neurônio. Gânglios sensitivos 2º neurônio. Núcleo do tracto mesencefálico do trigêmeo (propriocepção) As vias de mais relevância para estudo são as de dor e temperatura (neo e paleo) propriocepção trigeminal, , tato e pressão, e, por fim, saber as peculiaridades das vias ópticas, auditivas e olfatórias . É importante, também, saber sobre a (somente a função motora e sensitiva, não as enervação da língua vias em si) e (nesse caso, a função motora, sensitiva e a via enervação da face trigeminal). A compreensão total da é muito complexa, sendo, dessa via óptica forma, não relevante o seu despendimento de tempo para aprendê-la. _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 30 2. Microscopia do SNC Matéria na qual as vias anteriores são analisadas no ponto de vista anatofisiomorfológico. Importante se ter noção de que existem 4 neurotransmissores: Acetilcolina: muito presente no núcleo basal de Meynert Adrenalina: lócus cerúleos Dopamina: área tegumentar ventral do mesencéfalo Serotonina: estruturas do Portão da dor (será explicado no decorrer do capítulo) Histamina: hipotálamo 2.1 Medula As peculiaridades da medula importantes para se guardar são 4: 1. Substância branca estará mais proeminente na parte alta da medula, pois é onde os axônios partem do tronco encefálico 2. Cornos anteriores são maiores nas intumescências, devido a necessidade de motricidade dos órgãos inervados pelos plexos 3. Existe cornos (ou colunas) latera entre T1 e is L2 4. Presença de fascículo grácil e cuneiforme somente na parte alta da medula Funículo dorsal Vias aferentes (ascendentes ou sensitivas) Vias eferentes (descendentes ou motoras) Todos os tipos presentes na região Fascículo grácil Fascículo próprio Sistema de funículos lateral e ventral, incluindo tractos espinotalâmicos, espinorreticulares, espinotectais e espino-hipotalâmicos Tracto corticoespinal lateral (piramidal) Tracto rubroespinhal Tracto tectospinhal Tracto piramidal (corticoespinal ventral ou anterior) Tracto vestibulospinhal Corno ou coluna da medula (anterior) Corno ou coluna da medula (posterior) Fascículo cuneiforme Tracto espinocerebelar posterior Tracto espinocerebelar anterior Tracto espinolivar Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 31 Núcleos mediais: inervam os músculos axiais (do eixo corporal) e existem em toda extensão da medula. Pergunta: De onde os núcleos mediais recebem comando para estimular os músculos axiais? Da formação reticular do mesencéfalo Núcleos laterais: inervam os músculos apendiculares (dos membros) e existem nas intumescências medulares. Pergunta: De onde os núcleos laterais recebem comando para estimularos músculos apendiculares distais? Do núcleo rubro Pertencem ao SNA e está presente entre T1 à L2. Ela contém neurônios viscerais que inervam musculatura lisa, especialmente de glândulas e vasos. Há a substância gelatinosa de Rolando, essa que faz parte do portão da dor. Ele é o sistema, no qual, a aferição de dor é possibilitada para alcançar as porções mais altas do SNC. Pergunta: Descreva o portão da dor e seu neurotransmissor: Substância gelatinosa de Rolando (corno posterior da medula), fibras rafe-espinhais (mesencéfalo), núcleo magno da rafe (mesencéfalo) e substância cinzenta periaquedutal (mesencéfalo). Serotonina. 2.1.1 Vias descendentes Trato corticoespinal anterior: fibra descendente motora Trato reticuloespinal anterior: leva fibras aos músculos voluntários axiais (recebem comando da formação reticular) Trato tectoespinal: reflexos audiovisuais (tecto é relacionado à lâmina quadrigêmea) Trato vestibuloespinal: vem da parte vestibular do nervo vestibulococlear, trazendo equilíbrio. Trato corticoespinal lateral: fibra descendente motora Trato reticuloespinal lateral: movimentação e postura do músculo Trato rubroespinal: vem do núcleo rubro, que comanda os músculos das extremidades Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 32 Trato corticoespinal: parte do córtex rumo à medula passando s pirâmides na Trato corticonuclear: parte do córtex rumo aos núcleos do tronco medular Trato tectoespinal: reflexos da lâmina quadrigêmea Trato rubroespinal: lembrar de núcleo rubro, que comanda músculos das extremidades Trato reticuloespinal: movimentação e postura do músculo Trato vestibuloespinal: relacionada ao equilíbrio. 2.1.2 Vias ascendentes Os Núcleos grácil e cuneiforme, com as funções de: tato epicrítico, sensibilidade vibratória e propriocepção consciente Pergunta: paciente com dificuldade de discriminar objetos por meio do tato, ou seja, perdeu a estereoguinosia (tato epicrítico + propriocepção consciente). Onde ocorreu a lesão? Nas vias ascendentes posteriores (funículo posterior), sendo os núcleos grácil e cuneiforme acometidos. Trato espinotalâmico lateral: leva dor e temperatura Trato espinocerebelar: propriocepção inconsciente Trato espinoreticular: reflexos Trato espinotectal: reflexo visual Trato espinoolivar: aprendizagem motora repetitiva Trato espinotalâmico: anterior: tato e pressão _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 33 Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:06:34 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 34 2.2 Bulbo Ausência do H medular Tem núcleos grácil, cuneiforme, solitário, ambíguo Tem pirâmide e oliva Tem a abertura do IV ventrículo Tem formação reticular: comando de reflexos, importante para a sobrevivência. Tem decussação das pirâmides para formar o trato córtico-espinal lateral Tem decussação dos lemniscos (ou decussação sensitiva) Pergunta: qual a origem do lemnisco medial? É o cruzamento medial das fibras dos núcleos grácil e cuneiforme. Paciente com disfagia (dificuldade de deglutir): problema no núcleo ambíguo (núclo dos nervos IX e XI), nos nervos IX e XI, nas fibras eferentes viscerais especiais. Paciente com dificuldade de fonação: problema no núcleo ambíguo Paciente com paralisia na língua: lesão na via do hipoglosso (fibra eferente somática geral) Paciente com paralisia do corpo: problema no trato corticoespinal Paciente com perda da sensibilidade do tronco: problemas nos lemniscos medial e espinal. Fibras ascendentes: lemniscos medial e espinal Fibras descendentes: piramidais e extrapiramidais (igual na medula) Fibras transversais Fibras de associação: compõem o scículo longitudinal medial (lembrar do exemplo fa da vaquinha do Dupin, o qual associa vários músculos cervicais e cranianos), esse que liga todos os núcleos motores dos nervos cranianos, sendo especialmente importantes suas conexões com os núcleos dos nervos relacionados com o movimento do olho (III, IV, VI) e da cabeça (nervo acessório que inerva os músculos trapézio e estemocleidomastoideo). Sendo assim, é importante para a realização de reflexos que coordenam os movimentos da cabeça e do olho. Núcleo ambíguo Núcleo do hipoglosso Complexo olivar Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 35 2.2.1 Núcleos motores Núcleo do hipoglosso: motricidade da língua por fibras eferentes somáticas gerais Pergunta: paciente está com dificuldade de movimentação da língua. Qual o núcleo lesado? E quais as fibras que esse núcleo carrega? Núcleo do hipoglosso. Carrega fibras eferentes somáticas gerais. Núcleo ambíguo: motor da faringe e laringe por fibras eferentes viscerais especiais (nervos IX, X e XI) Pergunta: paciente está com problema na laringe e na faringe (nos músculos branquiméricos). Qual núcleo ou os nervos envolvidos? E quais fibras eles carregam? Núcleo ambíguo ou os nervos IX e XI. Carregam fibras eferentes viscerais especiais. Núcleo salivatório inferior: inervação da parótida por fibras eferentes viscerais gerais (Nervo IX - glossofaríngeo) e pertence ao SNA parassimpático. Pergunta: paciente está com problema na sua salivação advinda da parótida. Qual nervo está envolvido? E quais fibras eles carregam? Nervo IX (glossofaríngeo). Carregam fibras eferentes viscerais gerais. Núcleo dorsal do vago: motor visceral do tórax e abdome por fibras eferentes viscerais gerais e pertence o SNA parassimpático. 2.2.2 Núcleos sensitivos Núcleo do tracto espinal do nervo trigêmeo: levar dor e temperatura e sensibiliza boa parte da cabeça pelo nervo V. Sua fibra é aferente somática geral. Núcleo do tracto solitário: toda sensibilidade visceral geral (dor, temperatura e etc) e especial (gustação) passam por ele (lembrar dos nervos VII, IX e X), exceto as olfatórias, ópticas e eretogênicas. Núcleos vestibulares: relacionados à propriocepção e ao equilíbrio da cabeça por meio de fibras eferentes somáticas gerais. Núcleos cocleares: relacionados à audição (lemnisco lateral) por fibras aferentes somáticas especiais Adendos importantes para se guardar Complexo olivar: aprendizagem motora repetitiva Núcleo do tracto espinal do nervo trigêmeo: leva dor e temperatura; está no BULBO Núcleo sensitivo principaldo nervo trigêmeo: leva tato e pressão; está na PONTE Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 36 Núcleo do tracto mesencefálico do nervo trigêmeo: leva propriocepção; está no MESENCÉFALO Núcleo cuneiforme Núcleo grácil Canal central Fascículo grácil Fascículo cuneiforme Lemnisco medial Fibras arqueadas internas Formação reticular Pirâmide Trato espinotalâmico lateral Trato espinal do trigêmeo Núcleo do trigêmeo IV ventrículo Trato solitário Núcleo do hipoglosso Núcleo motor dorsal do vago Fascículo longitudinal medial Lemnisco medial Núcleo olivar inferior Núcleo olivar acessório Pedúnculo cerebelar inferior Pirâmide Trato espinotalâmico lateral Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 37 Núcleo olivar inferior Pirâmide (Trato corticospinal) IV ventrículo Lemnisco medial Fascículo longitudinal medial Núcleo arqueado Núcleo olivar acessório Pedúnculo cerebelar inferior Núcleo vestibular medial Trato e núcleo solitário Núcleo do trato espinal do trigêmeo IV ventrículo Plexo corióide Pedúnculo cerebelar inferior Base da ponte Nervo VII Nervo VIII Formação reticular Núcleo vestibular medial Núcleo vestibular inferior Pirâmide Núcleo olivar inferior Núcleo coclear ventral Núcleo do trato espinal do trigêmeo Núcleo coclear dorsal Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 38 2.3 Ponte Ela é dividida em base e tegumento e na sua substância cinzenta se tem os núcleos pontinos e pares cranianos dos nervos V, VI e VII. Já na sua substância branca se encontra os tratos córtico- ontino, córtico- spinal e o córtico- uclear. p e n Obs.: utilize o mnemônico para gravar esses últimos 3 tratos. PEN Nela há lemnisco espinal, lemnisco medial, lemnisco lateral lemnisco e trigeminal. Pergunta: Como é formado o corpo trapezoide e onde ele se situa? São fibras dos núcleos cocleares que atravessam medialmente junto ao lemnisco medial e carregadas pelo lemnisco lateral. Se localiza entre a base da ponte e o tegumento. Na extensão da ponte, no corte, vemos estrias transversais. Elas sãos as fibras transversais, axônios que atravessam a ponte latero-lateralmente. E, não menos importante, existem os tegumentos: 1. Núcleos dos nervos V, VI e VII 2. Núcleos cocleares (formam o corpo trapezoide) 3. Núcleos vestibulares (comunicam com o fascículo longitudinal medial) Pergunta: estruturas que estão na base da ponte e o que as compõem? Fibras longitudinais (Trato córtico-pontino, trato córtico-espinal e trato córtico-nuclear), fibras transversais (axônios dos núcleos pontinos) e o corpo trapezoide (fibras dos núcleos cocleares que são transfixadas pelas fibras do lemnisco medial e levadas pelo lemnisco lateral) Dificuldade de audição: problema nos núcleos cocleares Dificuldade de mastigação: problema no núcleo motor do nervo trigêmeo Dificuldade de abduzir o olho: problema no núcleo do abducente Dificuldade de movimentar os músculos da mímica: problema no núcleo facial Núcleos aferentes (sensitivos) Núcleos eferentes (motores) Núcleo principal do trigêmeo (pontino) Núcleo vestibular Núcleo coclear Núcleo motor do trigêmeo Núcleo do facial Nervo VII (Corda do tímpano) Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 39 Pedúnculo cerebelar médio IV ventrículo Pedúnculo cerebelar inferior Tegmento da ponte Base da ponte Tratos PEN Fibras transversais da ponte Núcleos da base da ponte Corpo trapezoide (lemnisco medial) Fascículo longitudinal medial Núcleos e fibras transversais da ponte IV ventrículo Vermis cerebelar Pedúnculo cerebelar superior Córtex cerebelar Pedúnculo cerebelar médio Tegmento da ponte Raiz do nervo trigêmeo Núcleos e fibras transversais da ponte Tratos PEN Formação reticular Sulco da artéria basilar Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 40 Base da ponte IV ventrículo Vermis cerebelar Pedúnculo cerebelar superior Pedúnculo cerebelar médio IV ventrículo (transição para aqueduto de Sylvius) Tratos PEN Base da ponte Tegmento da ponte Fibras transversais da ponte Núcleos da base da ponte Tratos descendentes Fascículo longitudinal medial Lemnisco lateral Lemnisco medial Decussação do pedúnculo cerebelar superior Pedúnculo cerebelar superior Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 41 2.4 Mesencéfalo Divisão do mesencéfalo 1. Tecto do mesencéfalo (região da lâmina quadrigêmea) 2. Aqueduto de Sylvius 3. Pedúnculos cerebrais: substância negra base do pedúnculo tegmento, e (a base possui o PEN: Trato córtico- pontino, Trato córtico- espinal e Trato córtico- nuclear) 1. Decussação troclear, 2. Decussação tegmentar dorsal 3. Decussação tegmentar ventral 4. Decussação do pedúnculo cerebelar superior Além das decussações mesencefálicas, é importante saber que, nos colículos, especificamente o inferior, estão relacionadas quatro estruturas: 1. Corpo trapezoide 2. Corpo geniculado medial 3. Giro temporal transverso anterior 4. Lemnisco lateral Núcleo do oculomotor: movimenta os olhos. Núcleo do troclear: movimenta os olhos. Núcleo do trigêmeo (mesencefálico): leva propriocepção. Núcleo rubro: motricidade das extremidades. Leva comando até os núcleos laterais, inervando os músculos apendiculares distais (músculos das extremidades). Lemniscos: lemnisco medial, lemnisco lateral emnisco espinal e lemnisco trigeminal , l Pedúnculo cerebelar superior Pergunta: o que tem na substância branca do mesencéfalo? O pedúnculo cerebelar superior e os lemniscos mediais, laterais, espinais e trigeminais. Ela está presente em todo o tronco encefálico e é responsável pelos reflexos. Obs.: lembre-se que o fascículo longitudinal medial está em todo tronco encefálico, exceto na medula, onde há o fascículo próprio. Pergunta: qual doença é culminada após uma lesão na substância negra? Explique-a. Parkinson. Há uma degeneração dos neurônios e redução da dopamina nocorpo estriado (globo pálido + putâmen). Esse corpo estriado, juntamente com outras estruturas, é responsável por comandar motricidade. Portanto, se houver problema, os sintomas do Parkinson aparecerão. A via se chama nigroestriatal e estriatonigral (liga substância negra ao corpo estriado). Pergunta: qual o neurotransmissor da substância negra? Dopamina Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 42 Lemnisco lateral Colículo inferior Aqueduto de Sylvius Substância cinzenta periaquedutal Lemnisco medial Decussação do pedúnculo cerebelar superior Base do pedúnculo cerebral Substância negra Fascículo longitudinal medial Formação reticular Aqueduto de Sylvius Colículo superior Substância cinzenta periaquedutal Lemnisco medial Trato espinotalâmico lateral Formação reticular Corpo geniculado medial Núcleo rubro Pedúnculo cerebral Substância negra Fascículo longitudinal medial Núcleo do oculomotor Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 43 2.5 Diencéfalo 2.5.1 Tálamo Ventrais posteriores Anterior Pulvinar do tálamo Corpo geniculado medial Corpo geniculado lateral Ventral anterior Ventral lateral VPL VPL: Ventral póstero-lateral VPM: Ventral póstero-medial VI: Ventral intermédio Pulvinar do tálamo Látero-posterior Núcleo reticular Ventral póstero-lateral Ventral póstero-medi al Mediano dorsal Mediano Medial CM Núcleos intralaminares CM: Centro-mediano Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:07:23 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 44 Núcleos anteriores Núcleo talâmico anterior: - Faz parte do circuito do Papez - Recebe: fibras do núcleo mamilar - Emite: para o giro do cíngulo - Função: comportamento emocional Núcleos laterais ou ventrais Núcleo ventral anterior: - Recebe: fibras do globo pálido - Emite: área motora do córtex - Função: motricidade somática voluntária Núcleo ventral lateral: - Recebe: fibras do cerebelo - Emite: área motora do córtex - Função: motricidade somática involuntária Núcleo ventral póstero-lateral: - Recebe: lemnisco medial e espinal - Emite: área somestésica principal - Função: sensibilidade do tronco e membros Núcleo ventral póstero-medial: - Recebe: lemnisco trigeminal - Emite: área somestésica principal - Função: sensibilidade da cabeça Núcleo talâmico posterior: - Recebe: giros supramarginal e angular - Emite: giros supramarginal e angular - Função: localização espacial Pergunta: qual o núcleo que está relacionado com localização espacial e para onde ele emite e de onde ele recebe fibras? O núcleo talâmico posterior. Emite e recebe fibras dos giros supramarginal e angular. Núcleo reticular: - Local: está entre o tálamo e a cápsula interna - Função: filtrar o que entra e o que sai do córtex, além da modulação dos outros núcleos talâmicos. Núcleos mediais Núcleo mediano: - Emite e recebe: hipotálamo - Função: funções viscerais. Pergunta: qual o núcleo talâmico que está relacionado com o hipotálamo e que está pequeno no homem? É o núcleo mediano Núcleo dorsomedial: - Recebe: fibras do corpo amigdaloide (relacionados aos medos mais profundos) e do hipotálamo - Emite: área pré-frontal (responsabilidade) - Função: comportamento emocional Núcleos intralaminares: - Ativação do córtex (Lembrar do SARA e Meynert) - Recebe: fibras da formação reticular - Emite: para todo o córtex Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:08:01 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 45 2.5.2 Hipotálamo O hipotálamo está relacionado ao sistema neuroendócrino (secreção hormonal), ao SNA e ao sistema límbico. Se relaciona à área pré-frontal -septal (área do prazer). , pré Pergunta: Por que o SNA depende do sistema límbico e este depende do SNA? O sistema límbico produz as emoções enquanto o SNA as externaliza. Como o hipotálamo comanda o SNA, ele é considerado o braço direito do sistema límbico. Conexões viscerais Existem as eferentes e aferentes. As aferentes dão sensibilidade visceral geral e especial, passando pelo núcleo do trato solitário exceto olfação, visão e eretogenia (em , tecidos eretores como clitóris, pênis e mamilos), pois, para essas, existem outras vias sensórias. Conexões emocionais Estão relacionadas à área pré-frontal por meio do núcleo dorsomedial do tálamo. 1.1 Núcleo supra-ótico 2.1 Núcleo arqueado 3.1 Núcleo mamilar 1.2 Núcleo paraventricular 2.2 Núcleo ventromedial 3.2 Núcleo posterior 2.3 Núcleo dorsomedial 1.1 1.2 2.12.22.3 3.1 3.2 Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:08:01 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 46 Tudo o que foi descrito no Circuito de Papez faz parte do Sistema Límbico. Porém, existem outras estruturas relacionadas à emoção, que fazem parte do Sistema Límbico, mas não estão no Circuito de Papez, pois são extrínsecos (será esquematizado a seguir). Questões importantes em relação ao Sistema Límbico: 1. Saber ao menos duas conexões intrínsecas do Circuito de Papez: Representado no gráfico acima pelos números: 1, 1-2 e 2 Representado no gráfico acima pelos números: 6, 6-1 e 1 2. Descrever todo o Circuito de Papez 3. Conexões que são extrínsecas ao Circuito de Papez: 2. Núcleo anterior do tálamo 3. Giro do cíngulo 4. Ístmo do giro do cíngulo 5. Giro para- hipocampal 6. Hipocampo 1. Corpo mamilar 1-2 Fascículo mamilo-talâmico 6-1 Fórnice (Fornix) 1-2. Feixe prosencefálico medial 2. Formação reticular 1. Área septal 1-2. Estria terminal 2. Hipotálamo 1. Corpo amigdaloide 1-2. Fascículo mamilo tegmentar 2. Núcleo mamilar 1. Núcleo mamilar Impresso por Cândida, CPF 405.674.268-58 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2020 12:08:01 M I C R O A N A T O M I A P á g i n a | 47 Eferente: corpo mamilar envia impulso, através do fascículo mamilo talâmico, para o núcleo anterior do tálamo. Corpo mamilar está ENVIANDO. Aferente: saindo do hipocampo, através do fórnix, chegando ao corpo mamilar. Corpo mamilar está RECEBENDO. Pergunta: quais são os núcleos relacionados com a conexão da neurohipófise? Quais os hormônios relacionados? Núcleos supra- óptico e paraventricular. Os hormônios são ADH e ocitocina. Pergunta: qual o núcleo relacionado
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