Buscar

Fisiologia Animal - Glândulas Endócrinas e Suas Funções

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses 
Rebeca Woset 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E SUAS FUNÇÕES 
A GLÂNDULA TIREOIDE 
 Os hormônios tireoidianos são 
sintetizados a partir de duas moléculas de 
tirosina conectadas, que contêm três ou 
quatro moléculas de iodo. 
 Os hormônios tireoidianos são 
transportados no plasma ligados às 
proteínas plasmáticas. 
 Os hormônios tireoidianos são os fatores 
primários para o controle do metabolismo 
Basal. 
 A ingestão de compostos que inibem a 
absorção ou a ligação orgânica do iodo 
bloqueia a capacidade da tireoide de 
secretar hormônios tireoidianos, 
causando bócio. 
GLÂNDULAS ADRENAIS 
 As glândulas adrenais são compostas por 
dois órgãos: glândula exterior (córtex 
cerebral) e glândula interna (medula). 
O CÓRTEX ADRENAL 
 O córtex adrenal tem três zonas: a zona 
glomerular, que secreta 
mineralocorticoides, a zona fascicular e a 
zona reticular, que secretam 
glicocorticoides e esteroides sexuais. 
 Os corticoides adrenais são sintetizados a 
partir do colesterol. 
 Os hormônios adrenocorticais são 
transportados no plasma associados a 
globulinas ligantes específicas (globulinas 
ligantes de corticosteroides). 
 Uma das funções mais importantes dos 
glicocorticoides é o controle do 
metabolismo, em particular do estímulo 
da gliconeogênese hepática. 
 A corticotrofina é o hormônio da hipófise 
que regula a síntese de glicocorticoides 
pelo córtex adrenal. 
MEDULA ADRENAL 
 A síntese das catecolaminas ocorre a 
partir da tirosina; a principal catecolamina 
sintetizada pela medula adrenal é a 
epinefrina. 
 As ações primárias das catecolaminas 
ocorrem sobre o metabolismo, 
especialmente sobre os efeitos que 
aumentam a concentração da glicose. 
 Os principais fatores que estimulam a 
secreção das catecolaminas são a 
hipoglicemia e as condições geradoras de 
estresse. 
HORMÔNIOS DO PÂNCREAS 
 A síntese da insulina é bifásica: uma fase 
aguda envolve a liberação da insulina 
préformada e uma fase crônica envolve a 
síntese proteica. 
 As principais funções metabólicas da 
insulina são anabólicas. 
 As funções mais importantes do glucagon 
são as de reduzir a síntese de glicogênio, 
aumentar a glicogenólise e aumentar a 
gliconeogênese. 
 A síntese de glucagon é estimulada por 
concentrações séricas reduzidas de 
glicose. 
 A principal função da somatostatina é 
inibir a secreção dos hormônios 
produzidos pelo pâncreas (insulina, 
glucagon, polipeptídio pancreático). 
A GLÂNDULA TIREOIDE 
Os folículos são preenchidos por uma substância 
de coloração homogênea, denominada coloide, 
que é a principal forma de armazenamento dos 
hormônios tireoidianos. 
Outra célula endócrina importante, a célula 
parafolicular, ou célula C, localiza-se fora dos 
folículos. Esta célula secreta a calcitonina. 
OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS SÃO 
SINTETIZADOS A PARTIR DE DUAS MOLÉCULAS 
DE TIROSINA CONECTADAS, QUE CONTÊM 3 OU 
4 MOLÉCULAS DE IODO 
2 moléculas são importantes para a síntese do 
hormônio da tireoide: tirosina e iodo. A tirosina é 
parte de uma molécula, denominada 
tireoglobulina, que é formada na célula folicular e 
 
 
Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses 
Rebeca Woset 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E SUAS FUNÇÕES 
secretada no lúmen folicular. O iodo é convertido 
em iodeto no trato intestinal e então é 
transportado para a tireoide, onde as células 
foliculares capturam o iodeto, efetivamente, por 
meio de um processo de transporte ativo. 
OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS SÃO 
TRANSPORTADOS NO PLASMA LIGADOS ÀS 
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
A proteína mais importante é a TBG que tem alta 
afinidade com T4, porém está em baixa 
quantidade no plasma. 
TGB foi relatada em todos os animais domésticos, 
exceto gatos. A albumina também está envolvida 
no transporte dos hormônios tireoidianos; 
entretanto, a albumina possui baixa afinidade por 
T3 e T4, mas alta capacidade devido à sua 
elevada concentração plasmática. 
OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS SÃO OS 
FATORES PRIMÁRIOS PARA O CONTROLE DO 
METABOLISMO BASAL 
O mecanismo de ação dos hormônios 
tireoidianos, em nível celular, baseia-se em sua 
capacidade de penetrar a membrana celular. 
Embora se acredite que os hormônios 
tireoidianos interajam diretamente com os 
núcleos para que se inicie a transcrição de mRNA, 
foi relatada a presença de receptores de T3 nas 
mitocôndrias. 
Receptor de T3 nas mitocôndrias – aumento do 
consumo de O e consequentemente a produção 
de calor – efeito calorigenico. 
Os hormônios tireoidianos interferem no 
metabolismo dos carboidratos de vários modos, 
incluindo o aumento da absorção intestinal de 
glicose e a promoção da movimentação da 
glicose nos tecidos adiposo e muscular. Além 
disso, os hormônios tireoidianos promovem a 
absorção de glicose pelas células mediada pela 
insulina. A formação de glicogênio é facilitada por 
pequenas quantidades de hormônios 
tireoidianos; entretanto, a glicogenólise ocorre 
com dosagens maiores. 
Um efeito particular dos hormônios tireoidianos é 
a tendência de reduzir os níveis plasmáticos de 
colesterol. Isso parece envolver uma maior 
absorção celular de lipoproteínas de baixa 
densidade (LDLs) com as moléculas de colesterol 
associadas, e também uma tendência ao 
aumento da degradação do colesterol e da LDL. 
Os efeitos dos hormônios tireoidianos no 
processo metabólico, incluindo o metabolismo de 
carboidratos, proteínas e lipídios, são 
frequentemente descritos como catabólicos. 
SISTEMA NERVOSO E CARDIOVASCULAR 
Os efeitos do sistema nervoso simpático são 
acentuados pela presença dos hormônios 
tireoidianos. Acredita-se que isso ocorra por meio 
do estímulo tireoidiano dos receptores β-
adrenérgicos nos tecidos-alvo das catecolaminas, 
como a epinefrina e a norepinefrina. 
No SNC, os hormônios tireoidianos são 
importantes para o desenvolvimento normal dos 
tecidos no feto e no neonato. 
Os hormônios tireoidianos aumentam a 
frequência cardíaca e a força de contração, 
provavelmente por sua interação com as 
catecolaminas. 
São importantes para a manutenção da atividade 
contrátil normal do músculo cardíaco, incluindo a 
transmissão de impulsos nervosos. 
GLANDULAS ADRENAIS 
AS GLÂNDULAS ADRENAIS SÃO COMPOSTAS 
POR DOIS ÓRGÃOS: GLÂNDULA EXTERNA 
(CÓRTEX CEREBRAL) E GLÂNDULA INTERNA 
(MEDULA) 
Medula provém do neuroectoderma e produz 
aminas, como a norepinefrina e a epinefrina. O 
córtex provém do epitélio celômico mesodérmico 
e produz hormônios esteroides, como o cortisol, 
a corticosterona, os esteroides sexuais e a 
aldosterona. 
O CÓRTEX ADRENAL 
 
 
Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses 
Rebeca Woset 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E SUAS FUNÇÕES 
SECRETA MINELOCORTICOIDE, 
GLICOCORTICOIDES E STEROIDES SEXUAIS 
Os mineralocorticoides, produzidos pela zona 
glomerular, desempenham um papel importante 
no equilíbrio eletrolítico e, consequentemente, 
são essenciais à regulação da pressão arterial, o 
principal é a aldosterona. 
 Reabsorção de Na, excreção de K nos rins. 
Os glicocorticoides, produzidos pela zona 
fascicular (responsável pela maior parte da 
produção de glicocorticoides) e pela zona 
reticular, são importantes na regulação de todos 
os aspectos metabólicos, tanto diretamente 
quanto pela interação com outros hormônios. O 
principal glicocorticoide é o cortisol. 
 Livre em situação de hipoglicemia ou 
estresse, atua na produção de glicose a 
partir do processo de gliconeogênese. 
OS HORMÔNIOS ADRENOCORTICAIS SÃO 
TRANSPORTADOS NO PLASMA ASSOCIADOS A 
GLOBULINAS LIGANTES ESPECÍFICAS 
(GLOBULINAS LIGANTES DE CORTICOSTEROIDES) 
A globulina específica com alta afinidade ao 
cortisol foi identificada: globulina ligante de 
corticosteroides, ou transcortina. 
Transporte de aldosterona (reabsorção de Na e 
secreção de K) está mais associada a Albumina. 
Transcortina é sintetizada no fígado então 
disfunção hepática pode resultar em baixas 
concentrações. 
UMA DAS FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES DOS 
GLICOCORTICOIDES É O CONTROLE DO 
METABOLISMO, EM PARTICULAR DO ESTÍMULO 
DA GLICONEOGÊNESEHEPÁTICA 
O mecanismo de ação dos hormônios adrenais é 
semelhante ao de outros hormônios lipofílicos: 
eles são capazes de penetrar a membrana celular 
e interagir no citoplasma com receptores 
citosólicos específicos. 
Efeito dos glicocorticoides no metabolismo dos 
carboidratos é “permissivo”, ou seja, sua 
presença é necessária às ações gliconeogênicas e 
glicogenolíticas do glucagon e da epinefrina, 
respectivamente. 
A síntese de proteínas é inibida pelos 
glicocorticoides; de fato, o catabolismo proteico é 
acentuado, com uma liberação concomitante de 
aminoácidos. Este processo favorece a 
gliconeogênese hepática. Dois tecidos, o cardíaco 
e o cerebral, são poupados do efeito dos 
glicocorticoides no catabolismo proteico. 
A mobilização e a incorporação de aminoácidos 
em glicogênio resultam em um aumento na 
excreção urinária de nitrogênio, levando a um 
equilíbrio negativo de nitrogênio. 
Os glicocorticoides desempenham um papel 
importante na diurese da água (p. ex., o aumento 
da excreção de água). Embora os glicocorticoides 
inibam a atividade da vasopressina no túbulo 
distal, seu efeito mais importante é aumentar a 
TFG. 
A CORTICOTROFINA É O HORMÔNIO DA 
HIPÓFISE QUE REGULA A SÍNTESE DE 
GLICOCORTICOIDES PELO CÓRTEX ADRENAL 
 
Os padrões de sono e atividade se sobrepõem ao 
sistema de feedback negativo, portanto ocorre 
um ciclo circadiano previsível, no qual as 
concentrações de glicocorticoides são menores 
no final da noite e maiores nas horas iniciais da 
manhã. 
Outro fator que modifica o controle dos 
glicocorticoide por feedback negativo é o 
estresse. A resposta glicocorticoide ao estresse é 
 
 
Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses 
Rebeca Woset 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E SUAS FUNÇÕES 
imediata: as concentrações de cortisol são 
rapidamente elevadas, atingindo, em minutos, 
valores muitas vezes maiores do que o normal. A 
resposta dos glicocorticoides é proporcional à 
gravidade do estresse. 
MEDULA ADRENAL 
 Apresenta produção constante de 
catecolaminas que pode ser aumentada 
de acordo com a necessidade. 
 Epinefrina é a principal catecolamina 
secretada pela medula adrenal da maioria 
dos mamíferos. 
AS AÇÕES PRIMÁRIAS DAS CATECOLAMINAS 
OCORREM SOBRE O METABOLISMO, 
ESPECIALMENTE SOBRE OS EFEITOS QUE 
AUMENTAM A CONCENTRAÇÃO DA GLICOSE 
As ações das catecolaminas envolvem a regulação 
do metabolismo intermediário, além de respostas 
que permitem o ajuste dos animais a situações de 
estresse agudo. 
As atividades das catecolaminas são mediadas 
por receptores adrenérgicos localizados nos 
tecidos-alvo. 
Embora todos os receptores adrenérgicos sejam 
responsivos à epinefrina e à norepinefrina, as 
respostas às duas catecolaminas são diferentes. 
Epinefrina: Prepara o corpo para a situação de 
estresse. 
 Redistribui o sangue e contra os vasos. 
Noraepinefrina: Atua em conjunto com a 
epinefrina na resposta ao estresse. 
 Acelera batimentos cardíacos. 
 Mantem pressão sanguínea em níveis 
normais. 
OS PRINCIPAIS FATORES QUE ESTIMULAM A 
SECREÇÃO DAS CATECOLAMINAS SÃO A 
HIPOGLICEMIA E CONDIÇÕES GERADORAS DE 
ESTRESSE 
O principal fator fisiológico que influencia a 
secreção de catecolaminas é a hipoglicemia. 
Nesta situação, a secreção de epinefrina é 
estimulada por reduções nas concentrações 
séricas de glicose que estão dentro dos limites 
fisiológicos normais. Em contrapartida, outras 
porções do sistema nervoso simpático são 
deprimidas pelas reduções nos níveis séricos de 
glicose. 
As catecolaminas são especialmente importantes 
para a manutenção da pressão arterial quando há 
uma perda de sangue grave; a pressão arterial 
reduzida estimula a secreção de epinefrina. As 
catecolaminas também são importantes para a 
adaptação à exposição ao frio, por elevar a 
produção de calor; temperaturas baixas 
aumentam a secreção de epinefrina. 
PANCRÊAS 
As funções não endócrinas resultam da atividade 
da porção exócrina do pâncreas e estão 
envolvidas no funcionamento GI. A porção 
endócrina do pâncreas é organizada em discretas 
ilhotas (ilhotas de Langerhans), que contêm 
quatro tipos celulares, cada um dos quais produz 
um hormônio diferente. 
 As mais numerosas das células das ilhotas 
são as células β, que produzem insulina 
 As células α produzem glucagon 
 Aas células D produzem somatostatina 
 As células F ou PP produzem o 
polipeptídio pancreático. 
Estão envolvidos no controle do metabolismo e 
mais especifico na homeostasia da glicose. 
INSULINA 
Hormônio peptídico. 
As Principais Funções Metabólicas da Insulina 
São Anabólicas 
A insulina atua em inúmeros locais das vias 
metabólicas dos carboidratos, gorduras e -
proteínas. O efeito resultante das ações da 
insulina é a redução das concentrações séricas de 
glicose, ácidos graxos e aminoácidos e a 
promoção da conversão intracelular desses 
 
 
Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses 
Rebeca Woset 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E SUAS FUNÇÕES 
compostos em suas formas de armazenamento: 
glicogênio, triglicerídeos e proteínas. 
A glicose não penetra nas membranas celulares 
imediatamente, exceto em alguns tecidos, como 
o cerebral, hepático e leucocitário, todos os quais 
necessitam de um acesso contínuo à glicose. A 
presença da insulina é essencial à movimentação 
da glicose através da membrana plasmática, para 
o interior da célula. 
A insulina desencadeia a produção de glicogênio 
no fígado, no tecido adiposo e na musculatura 
esquelética, pelo aumento da atividade de 
glicogênio sintetase com uma redução 
concomitante na atividade da glicogênio 
fosforilase. 
No tecido adiposo, a insulina promove a síntese 
dos triglicerídeos. 
No metabolismo proteico, a insulina promove a 
absorção de aminoácidos pela maioria dos 
tecidos, incluindo a musculatura esquelética, mas 
não pelo fígado. A insulina promove a síntese 
proteica e inibe a degradação proteica. 
O fator mais importante no controle da secreção 
da insulina é a concentração sérica de glicose. 
Concentrações séricas de glicose elevadas 
desencadeiam a síntese e a liberação de insulina 
pelas células β das ilhotas pancreáticas. 
GLUCAGON 
O glucagon é um hormônio de proteína produzida 
pelas células α das ilhotas de Langerhans. 
O glucagon é produzido em outros locais além do 
pâncreas; o estômago produz uma molécula 
denominada glucagon intestinal, que é idêntica à 
molécula do glucagon pancreático e o intestino 
delgado produz uma molécula imunologicamente 
similar, denominada glicentina. Como ocorre com 
outros hormônios polipeptídicos, o glucagon é 
sintetizado inicialmente no retículo 
endoplasmático como parte de uma molécula 
precursora, é envolto pelo complexo de Golgi e o 
processamento final ocorre nos grânulos 
secretores. O glucagon é liberado por exocitose. 
O glucagon é metabolizado pelo fígado e pelos 
rins. 
As Funções Mais Importantes do Glucagon São 
as de Reduzir a Síntese de Glicogênio, Aumentar 
a Glicogenólise e Aumentar a Gliconeogênese 
O glucagon aumenta a produção hepática de 
cAMP, o que leva à redução da síntese de 
glicogênio, ao aumento da glicogenólise e ao 
aumento da gliconeogênese, sendo esta última 
relacionada aos efeitos do glucagon no 
metabolismo proteico o resultado é o aumento 
da concentração sérica de glicose. 
Após a alimentação, a resposta inicial do sistema 
metabólico é o aumento da secreção de insulina, 
que resulta na conservação da energia pela 
criação de formas de armazenamento de 
carboidratos, gorduras e proteínas. A secreção do 
glucagon, iniciada durante a ingestão dos 
alimentos, é elevada conforme o intervalo entre 
as ingestões de alimentos aumenta e as 
concentrações séricas de glicose começam a cair. 
Esta secreção permite que o indivíduo metabolize 
a energia armazenada para a manutenção da 
homeostase da glicose. 
A Síntese de Glucagon É Estimulada por 
Concentrações Séricas Reduzidas de Glicose 
Ao contrário da síntese da insulina, 
concentrações baixas de glicose estimulam a 
síntese e a liberação do glucagon, uma relação 
querepresenta um sistema de feedback negativo. 
O glucagon promove a lipólise e um aumento nos 
ácidos graxos, o que exerce um efeito de 
feedback negativo na secreção de glucagon. 
 
 
Veterinária Fisiologia Rebeca Meneses 
Rebeca Woset 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E SUAS FUNÇÕES 
A liberação tanto de insulina quanto de glucagon 
em resposta à ingestão de proteínas parece 
lógica; o aumento da secreção de insulina, em 
resposta ao aumento nos níveis plasmáticos de 
aminoácidos, leva a menores concentrações de 
glicose, e o aumento do glucagon teria um efeito 
inverso, aumentando a gliconeogênese hepática 
e resultando na manutenção da glicose sérica 
dentro dos limites normais. 
SOMATOSTATINA 
Metabolismo ocorre predominantemente no 
fígado e rins. 
A Principal Função da Somatostatina É Inibir a 
Secreção dos Hormônios Produzidos pelo 
Pâncreas (Insulina, Glucagon, Polipeptídio 
Pancreático) 
A somatostatina pancreática inibe o processo 
digestivo pela redução da absorção e digestão de 
nutrientes. A mobilidade e a atividade secretora 
do trato GI são reduzidas pela somatostatina. 
Uma das funções fisiológicas mais importantes da 
somatostatina pancreática é a regulação das 
células endócrinas do pâncreas. 
Células α são mais afetadas pela ação inibitória 
da somatostatina do que as células β. 
A secreção de somatostatina é aumentada por 
nutrientes (p. ex., glicose, aminoácidos) e pelos 
neurotransmissores do sistema nervoso 
autônomo (epinefrina, norepinefrina, 
acetilcolina). Dos hormônios produzidos pelo 
pâncreas, somente o glucagon estimula a 
secreção da somatostatina. 
POLIPEPTÍDIO PANCREÁTICO 
A secreção do polipeptídio pancreático é limitada 
ao pâncreas. 
A secreção de enzimas pancreáticas e a contração 
da vesícula biliar são inibidas pelas ações deste 
hormônio. A motilidade intestinal e o 
esvaziamento gástrico são estimulados pela ação 
do polipeptídio pancreático. 
A secreção do polipeptídio pancreático é 
estimulada pelos hormônios intestinais, que 
incluem a colecistocinina, a secretina e a gastrina. 
O estímulo do nervo vago também desencadeia a 
secreção do polipeptídio pancreático. A ingestão 
de proteínas estimula sua secreção, enquanto os 
carboidratos e as gorduras apresentam pouca 
influência.

Outros materiais