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Precauções para prevenção de infecção Hospitalar

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Dentro do ambiente hospitalar há a relação paciente → profissional da saúde, onde há a 
possibilidade de duas vias principais de transmissão: por contato direto/indireto e pela via 
respiratória (gotículas e aerossóis). 
Os tipos de precauções baseiam-se nos modos de transmissão das doenças, existindo 
precauções padrão e precauções especiais (doenças transmitidas por gotículas, aerossóis, 
contato). 
A precaução padrão é destinada a todos os pacientes, independente dos diagnósticos como a 
higienização das mãos (antes e após a manipulação dos pacientes), luvas e/ou avental (contato 
com secreções e sangue), máscara e óculos de proteção se risco de respingos de sangue e 
secreção, além do descarte adequado de agulhas e seringas. 
A precaução de contato visa impedir o risco de transmissão por agentes epidemiologicamente 
importantes, por contato direto ou indireto. Há vários fatores envolvidos na transmissão do 
patógeno n ambiente hospitalar como fatores do microrganismo (fatores de resistência, virulência, 
capacidade de sobrevivência, transmissão de genes mutantes), fatores relacionados ao paciente 
(dispositivos, imunidade, vacinação, microbiota), uso de antimicrobianos (dose, tratamento, 
concentração do fármaco), reações cruzadas entre microrganismos de pacientes (distancia entre 
os leitos, quantidade de pacientes, higienização do profissional) 
Necessário principalmente em casos de bactérias multirresistentes, escabiose e diarreia. 
Patógenos importantes para o HEVA: S. aureus, P. aeruginosa, Acinobacter baumannii, Klebsiella 
sp., Escherichia coli, Proteus sp., Serratia sp., Enterobacter sp., Enterococos sp. Esses patógenos são 
avaliados conforme o perfil de sensibilidade antimicrobiana e unidade de internação. 
Dessa fora, a cadeia de transmissão é quebrada pela higienização das mãos, desinfecção de 
superfície e itens que entraram em contato com o paciente e limpeza adequada do ambiente. 
Estratégias para prevenção 
• Identificar precocemente o paciente colonizado ou com infecção; 
• Manter o paciente em isolamento de contato; 
• Respeitar as medidas de isolamento de contato preconizadas pelo SCIH. 
Precauções de gotículas: as precauções por gotículas são indicadas para evitar o risco de 
transmissão d agentes infecciosos veiculados por vias aéreas (gotículas maiores que 5mm). Devem 
ficar isolados em quarto privativo ou coorte todos os casos confirmados de doenças transmitidas 
por gotículas. A máscara é obrigatória (tipo cirúrgica) durante o período de transmissão da 
doença e o paciente deve ser transportado o mínimo possível com o uso de máscara comum. 
Principais indicações: caxumba, coqueluche, influenza, meningococemia e meningite 
bacteriana e rubéola. 
Transmissão por aerossóis: tem como objetivo a redução do risco de transmissão de agente 
infecciosos veiculadas pelo ar (partículas residuais pequenas, com 5mm ou menos) provenientes 
de gotículas evaporadas e que podem permanecer em suspensão no ar por longo período de 
tempo ou de partículas de poeira contendo um agente infeccioso. É obrigatório isolar o paciente 
com diagnóstico confirmado ou suspeito em quarto privativo de porta fechada e é obrigatório o 
uso de máscara N95 para profissionais. Transportar o paciente o mínimo possível e sempre com 
máscara comum. 
Principais indicações: sarampo, tuberculose bacilífera e varicela.

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