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MARCOS BRUNO CARDOSO 
R.A. 8086801 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO: 
Desenvolvimento e Aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE 
2021 
 Trabalho apresentado ao Centro 
Universitário Claretiano para a disciplina Psicologia 
do Desenvolvimento e da Aprendizagem, ministrada 
pelo Tutora Lilian Paula Degobbi Bergamo. 
 
 
 
De modo sucinto os parâmetros do desenvolvimento humano são: Desenvolvimento e 
mudanças quantitativas e qualitativas; Desenvolvimento e sequências ordenadas; Desenvolvimento 
e maturação; Desenvolvimento e período crítico ou sensível; Desenvolvimento e a interação 
hereditariedade e ambiente; Eventos biológicos compartilhados, eventos culturais compartilhados, 
eventos individuais não compartilhados; Períodos de desenvolvimento socialmente determinados. 
Para maior entendimento podemos citar e exemplificar alguns desses parâmetros: 
Desenvolvimento e mudanças quantitativas e qualitativas: As mudanças quantitativas 
correspondem a alterações no número ou quantidade, como exemplo, o aumento de peso, da altura e 
do vocabulário. Já a qualitativa trata de mudanças de tipo, estrutura ou organização, por exemplo, 
um bebê não-verbal para uma criança que fala e compreende uma língua. 
Desenvolvimento e maturação: É um processo que marca o início e o fim do 
desenvolvimento do indivíduo, seja em relação a mudanças físicas ou em relação a 
comportamentos. Baxter-Jones, Eisenmann e Sherar (2005) afirmam que o processo de maturação 
apresenta duas fases distintas: o timing e o tempo. O timing refere-se à idade em que os eventos 
maturacionais específicos acontecem (menarca, espermarca, início do desenvolvimento das mamas, 
aparecimento de pelos pubianos e idade do pico de crescimento, entre outros), enquanto o tempo diz 
respeito ao índice e à velocidade com que a maturação avança e progride em direção ao estado 
maturacional adulto. A mudança e a estabilidade do desenvolvimento humano ocorrem por meio de 
diversos aspectos da pessoa, ou seja, por meio do desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. 
Na primeira infância o crescimento mais evidente do corpo se dá no primeiro ano, embora o 
crescimento continue rápido durante os três primeiros anos de vida da criança. As capacidades 
sensoriais, presentes desde o nascimento, desenvolvem-se rapidamente nesse período, além de 
ganharem controle sobre o movimento de seu corpo durantes os três primeiros meses de vida. As 
habilidades motoras desenvolvem-se em sequências definidas e a auto locomoção apresenta-se 
como um evento determinante, gerando mudanças em todas as áreas do desenvolvimento. Porém, 
padrões ambientais e culturais podem influenciar o ritmo do desenvolvimento motor (PAPALIA; 
OLDS, 2000). Cognitivamente, as crianças nessa fase desenvolvem a fala pré-linguística, ou seja, 
aquela que precede a primeira palavra incluindo o choro, arrulhos, balbucio e a imitação de sons; 
aos seis meses a criança já aprendeu os sons básicos da língua. Anterior à pronúncia da primeira 
palavra, as crianças utilizam gestos para se comunicarem, estes consistem em apontar, gestos 
sociais, representacionais e simbólicos. Em torno dos nove a 10 meses, a criança começa a 
compreender a fala com significado e no segundo ano de vida, já consegue falar a língua da cultura 
na qual está inserida; as primeiras palavras geralmente aparecem entre os 10 e 14 meses, dando 
início à fala linguística que, diferentemente da fala pré-linguística, não está mais relacionada à idade 
cronológica. Por volta dos três anos de idade, a criança já desenvolveu razoavelmente a gramática e 
a sintaxe e a fala é caracterizada pela simplificação, restrição e ampliação do significado das 
palavras (PAPALIA; OLDS, 2000). Já o desenvolvimento psicossocial enfatiza os padrões de 
temperamento da criança nessa fase, os quais são vistos como inatos e podem ser influenciados por 
mudanças ambientais significativas. Neste período, a criança começa a formar vínculos fortes com 
os pais ou cuidadores. Há também, o início da percepção de si mesmo (auto-reconhecimento e 
autoconsciência) e o interesse por outras crianças (PAPALIA; OLDS, 2000). 
Toda aprendizagem gera mudanças no comportamento do aprendiz. Por meio dos processos 
de aprendizagem os homens se apropriam dos recursos criados para a vida em sociedade e se 
inserem no processo histórico da humanidade. 
É possível identificar tipos, formas, níveis e qualidades diferentes de aprendizagem, no quais 
são elas: aprendizagem por ensaio-e-erro, súbita ou por insight, observação e imitação(vicariante), 
seguimento de regras, condicionamento respondente e aprendizagem por condicionamento 
operante. 
A aprendizagem pode se dar por insight e isso ocorre quando o sujeito, diante de uma 
situação problemática, apresenta um discernimento súbito. É uma aprendizagem inteligente, 
interpretativa e integrativa. Ocorre quando o indivíduo consegue perceber todas as relações 
existentes em uma situação problemática, formando uma estrutura, integrando os elementos em um 
todo e, subitamente, compreende a situação. O termo insight pode ser comparado, em sentido 
popular, a um “estalo”, ou seja, uma compreensão imediata. 
Outro tipo de aprendizagem ocorre por ensaio-e-erro. Este processo é conhecido como a 
seleção de respostas bem sucedidas. O processo de ensaio-e-erro surge quando a situação 
problemática é difícil para o indivíduo, que é obrigado a produzir diferentes respostas até resolver o 
problema. Não deve ser identificada com mera atividade ao acaso, em que as respostas corretas são 
feitas ao acaso. Deve ser reconhecida como uma aprendizagem dirigida para algum objetivo, onde 
cada passo do processo é planejado. 
Os processos de discriminação e generalização estão envolvidos na formação de conceitos. 
Quando estamos treinados para emitir uma determinada resposta, em uma dada situação, poderemos 
emitir esta mesma resposta em situações onde percebemos uma semelhança entre os estímulos. 
Quando percebemos a semelhança entre estímulos e os aglutinamos em classes estamos usando a 
nossa capacidade de generalizar. Ou seja, uma capacidade de responder de forma semelhante a 
situações que percebemos como semelhantes. Esse princípio de generalização é fundamental 
quando pensamos na aprendizagem escolar. Nós aprendemos na escola alguns conceitos básicos, a 
fazer contas e a escrever certas palavras. Graças à generalização, podemos transferir esses 
aprendizados para diferentes situações, como dar troco e recebê-lo numa compra, escrever uma 
carta para a namorada distante e aplicar conceitos de Física para consertar aparelhos 
eletrodomésticos. Na vida cotidiana, também aprendemos a nos comportar em diferentes situações 
sociais dada a nossa capacidade de generalização no aprendizado das regras e normas sociais. E 
aqui vale a pena falar de uma outra capacidade que temos, importante tanto no aprendizado escolar 
quanto no aprendizado social: a discriminação. Se a generalização é a capacidade de percebermos 
semelhanças entre estímulos e responder de maneira semelhante ou igual a todos eles, a 
discriminação é o processo inverso, é a capacidade que temos de perceber diferenças entre 
estímulos e responder diretamente a cada um deles. Poderíamos aqui pensar no aprendizado social. 
Há, por exemplo, normas e regras de conduta para festas: cumprimentar os presentes, ser gentil, 
procurar manter diálogo com as pessoas, agradecer e elogiar a dona da casa. No entanto, as festas 
podem ser diferentes: mais informais; familiares, pomposas, em casa do patrão de seu pai. Somos 
então capazes de discriminar esses diferentes estímulos e nos comportar de maneira diferente em 
cada uma das situações. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CARMO, J. S. Fundamentos Psicológicos da Educação [livro eletrônico]. Curitiba: 
Intersaberes, 2012. (SériePsicologia em Sala de Aula). Biblioteca Digital Pearson. Capítulos 2 e 4 
(p. 145-156, 163-177) e Capítulo 3 (p.79-118; 130-134). Acesso em: 20 de março de 2021. 
 
PIOVESAN, J.; OTTONELLI, J.C; BORDIN, J.B; PIOVESAN, L. Psicologia do 
Desenvolvimento e da Aprendizagem. Disponível em: 
<https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/07/MD_Psicologia-do-Desenvolvimento-e-da-
Aprendizagem.pdf> Acesso em: 25 de março de 2021. 
 
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO. Universidade Castelo Branco. Rio 
de Janeiro, 2007. Disponível em: < https://silo.tips/download/psicologia-da-aprendizagem-e-
educaao>. Acesso em: 26 de março de 2021. 
 
BOCK, Ana; FURTADO, Odair e TEIXEIRA, Maria. Psicologias. Uma introdução ao 
estudo de Psicologia. Transcrição do capítulo 3. São Paulo: Saraiva, 1992. pág. 38-47. Disponível 
em:< https://www.ufrgs.br/psicoeduc/chasqueweb/edu01011/bock-behaviorismo.pdf>. Acesso em: 
03 de abril de 2021. 
 
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/07/MD_Psicologia-do-Desenvolvimento-e-da-Aprendizagem.pdf
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/07/MD_Psicologia-do-Desenvolvimento-e-da-Aprendizagem.pdf
https://www.ufrgs.br/psicoeduc/chasqueweb/edu01011/bock-behaviorismo.pdf

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