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Introdução ao Estudo da Histologia Histopatologia X citopatologia P Histopatologia: tecido de consistência firme, obtido através da biopsia; P Citopatologia: amostra de consistência líquida ou aquosa, obtida através da pulsão aspirativa. Preparação das amostras P No microscópio de luz a imagem se forma a partir dos raios luminosos de um feixe de luz que atravessou uma estrutura; P Na maioria dos casos os tecidos e órgãos são espessos e não possibilitam a passagem adequada da luz para formação de uma imagem. Fixação P Para o metabolismo celular; P Evita a digestão dos tecidos por enzimas existentes nas próprias células ou em bactérias; P Enrijece os fragmentos (desnatura a proteína); P Preserva em grande parte a estrutura e a composição molecular dos tecidos; P Fixação química: q Os tecidos são imersos em soluções de agentes desnaturantes ou de agentes que estabilizam as moléculas ao formar pontes com moléculas adjacentes; q O fixador pode ser injetado de forma intravascular, alcançando o interior dos tecidos rapidamente pelos vasos sanguíneos. P Fixação física: q Os tecidos são submetidos a um congelamento rápido; q Esse método possibilita a preparação rápida de cortes sem passar pelo longo procedimento de desidratação e inclusão; q Não inativa a maioria das enzimas e mantém muitas proteínas em suas conformações naturais e em seus locais originais; q Quando se deseja estudar lipídeos contidos nos tecidos, aconselha-se o uso da fixação física, por não dissolver essas substâncias. Inclusão P Após a fixação, os tecidos devem ser infiltrados com substâncias que lhes proporcionem uma consistência rígida; P As substâncias mais utilizadas são a parafina (microscópio de luz) e resinas de plástico (microscópio de luz e eletrônico); P A inclusão é precedida por duas etapas: q Desidratação: a água contida nos tecidos é extraída por diversos banhos de soluções de concentrações crescentes de etanol (desde etanol 70% até etanol 100%); q Clareamento: o etanol deve ser substituído por uma substância intermediária que é misturável tanto em etanol como na parafina ou resina (xilol e toluol mais comumente usadas com a parafina). P Após embebidos com o solvente orgânico, os tecidos ficam transparentes e em seguida são colocados em parafina derretida (56°C a 60°C); P O calor causa evaporação do solvente orgânico e os espaços existentes dentro dos tecidos tornam-se preenchidos com parafina; P A parafina solidifica e os tecidos se tornam rígidos; P Os blocos de tecidos com parafina são levados para o micrótomo (instrumento de corte de grande precisão) para serem cortados de 1 a 10 micrômetros; P Após a secção, os cortes são colocados para flutuar sobre uma superfície de água aquecida e são “pescados” por lâminas de vidro. Coloração P Muitos corantes se comportam como substâncias de caráter ácido ou básico e tendem a formar ligações eletrostáticas (salinas) com componentes ionizados dos tecidos; P Os componentes dos tecidos que se coram bem com corantes básicos são chamados de basófilos (substâncias ácidas), e os que têm grande afinidade por corantes ácidos, de acidófilos (substâncias básicas); P Hematoxilina: comporta-se como corante básico e se liga a estruturas basófilas (ácidas), tendendo para cor roxa; q Reagem com corantes básicos: ácidos nucleicos, glicosaminoglicanos e glicoproteínas ácidas. P Eosina: comporta-se como corante ácido e se liga a estruturas acidófilas (básicas), tendendo para cor rosa. q Reagem com corantes ácidos: mitocôndrias, grânulos de secreção, proteínas citoplasmáticas e colágenos. Microscopia de luz P As preparações coradas são examinadas por iluminação que atravessa a amostra; P O microscópio de luz é composto por partes mecânicas e ópticas. Resumo Fixação Desidratação Clareamento Inclusão Cortes Montagem da lâmina Hematoxilina Eosina
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