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Parasitologia Trichomonas Vaginalis Possui 4 flagelos desiguais e anteriores, que são inseridos no blefaroplasto; Seu formato pode variar entre ovoides, arredondados e elipsoides; Suas células são polimorfas; Emitem pseudopódes para capturar nutrientes no TGU e fixar-se em partículas sólidas; Em Micros. é notável sua membrana ondulante; Tem estrutura cristalina que projeta-se do meio do corpo até fora dele, está é essencial para sustentação do parasito; Não possui mitocôndria, por isso sua energia advém da transformação de piruvato em ATP + H2 por meio dos hidrogenossomos; É anaeróbio, ou seja, se desenvolve bem na ausência de O2; Além da organela produtora de ATP, eles utilizam outras fontes de energia como glicogênio, frutose, maltose .entre outras; O pH bom para viverem é em torno de 5 a 7,5 (básico) E a temperatura entre 20º e 40ºC; Generalidades Parasito flagelado; Causador da Tricomoniase ou tricomonose; Forma seu ciclo no Trato Geniturinário; Não sobrevive fora do corpo humano; IST – Infecção Sexualmente Transmissivel; Morfologia Biologia Reproduz-se por meio de fissão binária, então sua difusão no corpo é rápida; O ciclo é basicamente a infecção por meio de relações sexuais, contaminação de objetos íntimos, instrumentos ginecológicos contaminados, roupas intimas úmidas, e ainda a transmissão vertical; Após a contaminação o parasito vai se alojar e se reproduzir no TGU e pode causar danos a saúde do indivíduo; A transmissão ocorre por meio de relações sexuais, contato com objetos íntimos contaminados, instrumentos ginecológicos contaminados, roupa íntima molhada e ainda pode ocorrer a transmissão vertical (de mãe para filha) O período de incubação vai de 3 a 20 dias, ou seja, pode- se passar até 30 dias sem sentir sintomas. A doença pode ainda ser assintomática, o que normalmente ocorre em homens. A mulher é o hospedeiro mais comum, apesar de não ter ambiente propício várias modificações no meio vaginal influenciam para serem as mais afetadas, por exemplo a mestruação que aumenta o pH deixando básico (bacilos de Doderlein) e sendo sucessível ao parasito; A infecção pode causar problemas relacionados tanto a gravidez, quanto a fertilidade como na associação a transmissão de HIV, se torna maior pois o parasito ataca as células preferidas do HIV, estando elas fracas o HIV será mais provável, pode ocorrer também por meio de feridas que o parasito pode causar tornando espaço perfeito para contaminação viral; Ciclo Biológico Depois de contaminado, o indivíduo só precisar ter relações para iniciar o ciclo novamente; Transmissão e Patogenia Sintomatologia Nas mulheres, os sintomas são mais recorrentes, pode ocorrer então: o Vaginite, caracterizada por corrimento fluido e mal cheiroso que entrega a infecção pela cor amarelo-esverdeada; o Prurido (coceira) o Dor e dificuldade, ao urinar e ao ter relações sexuais; o Aumento da frequência miccional; o Vagina edematosa e eritematosa, com pontos hemorrágicos; No homem. A sintomatologia pode ser bem parecida, mas normalmente estes são assintomáticos; o Uretrite, com corrimento fluido esbranquiçado, com aspecto bolhoso, normalmente observado pela manhã; o Prurido (coceira) o Dor ou desconforto ao urinar/ejacular; o Em casos severos, pode causar prostite, epidimite e cistite; Diagnóstico O diagnóstico preciso é feito pelo exame parasitológico, na urina, no sêmen ou no líquido vaginal; É provável que não encontre-se parasito em amostra fresca, o meio mais confiável é a cultura; Tanto o homem quanto a mulher precisam não ter feito uso de tricomonicidas por pelo menos 15 dias; Na mulher é melhor que a coleta seja feito após o período mestrual; No homem, é necessário que seja feita pela manhã; Tratamento É utilizado metrodidazol como droga de primeira escolha, podendo ser administrada em tratamento: 7 dias (500mg-2x ao dia) 10 dias (250mg- 2x ao dia) Dose única (2g- 1x) Este pode apresentar efeitos colaterais, Em gestantes, não pode ser utilizado oral, tem que ser ultizado em cremes, geleias e óvulos; Parceiros devem fazer o trat. simultaneamente;
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