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Fernanda Pereira Guimarães – 4º período – 2021.1 1 Sistema cardiovascular Se inicia pela palpação dos pulsos periféricos (pulsos radial – polpas dos dedos indicador e médio - e capilar, as pulsações das artérias carótidas e veias jugulares). Palpação deve ser bilateral. Pulso amplo em célere ou martelo d’água. → Levantar o braço do paciente e fazer a medida do pulso com toda a face ventral dos dedos. Manobra de Osler: palpação da artéria radial, após a insuflação do manguito acima da pressão sistólica. É positiva quando a artéria continua palpável, mas sem pulsação. Lembre-se que é importante verificar o pulso da artéria radial comparando-os simultaneamente. Exame das artérias carotídeas As pulsações das artérias carotídeas podem ser visíveis, e são mais evidentes em paciente que apresentam aumento da pressão arterial diferencial, pressão sistólica muito alta e diastólica baixa. Nesse caso as pulsações são chamadas de danças das artérias. As artérias carotídeas são palpadas no ângulo da mandíbula de cada lado da traqueia, comparando-se uma com a outra. Durante a palpação verifica-se o estado da parede arterial, amplitude do pulso e a presença de frêmito. Na ausculta das carótidas pode-se perceber sopros da própria artéria ou originados da valva aórtica. Atenção: tanto a palpação quanto a ausculta deve ser feita nas duas carótidas em momentos distintos, desde a fossa supra clavicular ao ângulo da mandíbula. o Parvus tardus ou anacrótico: pico mal definido e mais alongado (poção ascendente mais lenta). Estenose aórtica. o Redução da amplitude do pulso pode ser notada na disfunção de VE e insuficiência mitral. o Martelo d’água: amplitude aumentada. Insuficiência aórtica. o Pulso discrótico (bisferiens): duplos picos. Insuficiência aórtica, IVE. o Melhor notado em pulsos distais: Pulso alternans: pulso em alternância de amplitude entre maior e menor. Falência de VE. Pulso paradoxal: redução da amplitude do pulso na inspiração. Tamponamento cardíaco, DPOC e pericardite constritiva. Exame das veias jugulares: ingurgitamento e o pulso venoso. Pulso jugular é mais visível que palpável. Em condições normais, as veias jugulares tornam-se turgidas apenas em decúbito dorsal. Quando o paciente fica em posição semissentada, de pé ou sentado as veias colabam, ficando visível apenas o pulso venoso na raiz do pescoço (pulso venoso é móvel). o Ingurgitamento jugular: quando as veias jugulares permanecem turgidas mesmo com o paciente sentado ou em 45º. o Manobra de Rivero-Carvallo: inspiração profunda seguida de expiração, expande a caixa torácica, elevando o retorno venoso. Assim, o pulso da jugular aumenta e se desloca rumo à base do pescoço. Pulso jugular interno Pulso carotídeo Visível Facilmente Pouco Palpável Pouco Facilmente Ondas Múltiplas Única Pressão digital abaixo do pulso Reduz ou some Não altera Rivero Carvallo Diminui a altura Não altera Alterações do ângulo da cabeceira Elevação diminui a altura, redução eleva a altura Não altera o Refluxo hepatojugular: pressão suave em hipocôndrio direito por 30 segundos e se observa a altura do pulso venoso. Na presença ocorre a elevação da altura do pulso, mantendo-se por todo o período da compressão. Associado a falência de VD, pericardite constritiva e estenose tricúspide (congestão hepática). o Sinal de Kussmaul: pulso venoso indiferente ou eleva em altura na inspiração. Associado a pericardite constritiva ou tamponamento cardíaco. Pressão arterial Após a palpação dos pulsos, deve-se mediar a PA do paciente. A PA é um parâmetro fisiológico indispensável na investigação diagnóstica. E, os níveis pressóricos faz parte obrigatória do exame clinico. Para medir a PA é necessário um cuidado especial com o esfigmomanômetro. O aparelho deve ser colocado no braço do paciente, 2 cm acima da fossa cubital, com o manômetro em posição perpendicular ao plano visual. Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso, e em seguida desinflar até o aparecimento do pulso, tem-se aí o valor estimado da pressão sistólica. Com o manguito em posição adequado, o examinador coloca o diafragma do estetoscópio exatamente sobre a artéria braquial. Com o estetoscópio bem posicionado o examinador insufla o manguito cerca de 30cmHg acima do valor encontrado de pressão sistólica no método palpatório. Em seguida, deve se desinflar lentamente, até o esvaziamento da câmara, o primeiro som auscultado é o valor da pressão sistólica, e o ultimo som audível é o som da pressão diastólica. Sons de Korotkoff Fase I: surgimento dos primeiros sons (pequena intensidade e alta frequência). Fase II: sons suaves e prolongados. Podem ser inaudíveis (hiato auscultatório). Fernanda Pereira Guimarães – 4º período – 2021.1 2 Fase III: sons mais intensos e nítidos (hiato auscultatório). Fase IV: sons de baixa intensidade e abafados (níveis de pressão da bolsa discretamente > pressão diastólica). Fase V: desaparecimento dos sons. Exame físico do coração Inspeção o Abaulamentos Abaulamento envolvendo a área do 3º - 6º EIC, sugere grande cardiomegalia/ derrames pericárdicos de grande monta. Impulsos sistólicos do VD podem ser vistos na região paraesternal esquerda ou sobre o apêndice xifoide. Aneurismas da crossa aórtica e na aorta ascendente podem aparecer como batimentos na fúrcula esternal. Em idoso esse batimento pode ser normal (alongamento da aorta) o Retrações o Cicatrizes o Procurar outros batimentos no precórdio (fúrcula, carótida e epigástrico) o Avaliar turgência de jugular o Sinal de Levine – dor torácica, punho cerrado sobre o tórax → isquemia miocárdica. o A posição de Blechman ou do paciente abraçado ao travesseiro é a posição antálgica da pericardite aguda. Classicamente os pacientes mantinham estas posições para evitar a dor torácica ventilatório dependente. o Posição genopeitoral/ prece maometana: pericardite aguda. o Posição de cócoras: cardiopatia congênitas. ▪ Ictus Cordis: inspeção e palpação com a mão espalmada. o Localização: 4- 5ºEIC esquerdo com a linha hemiclavicular esquerda (varia de acordo com biotipo) o Extensão: uma ou duas polpas digitais o Mobilidade: decúbito semilateral esquerdo (Pachon). Situação normal desloca 1 a 2 cm com a mudança de posição. o Intensidade: pancada brusca (normal) e levantar o dedo indica hipertrofia o Ritmo o Frequência Achados à inspeção - Hipercolesterolemia: arco senil antes dos 40 anos, xantomas e xantelasma. - Endocardite infecciosa: petéquias palatais e unhas com hemorragias subungueais. Podem ser notados nódulos de Osler e manchas de Janeway. - Doença coronariana: sinal de Frank/ Linchstein Palpação o Pulsos periféricos o Perfusão periférica: exame do leito vascular das extremidades, avaliação da coloração, enchimento. o Palpar os focos: aórtico, pulmonar, aórtico acessório, tricúspide e mitral. A inspeção e palpação são feitas concomitantemente, porque os achados vão ser mais significativos quando analisados em conjunto. Durante essas etapas é importante perceber abaulamentos, ictus cordis, batimentos ou movimentos visíveis e pesquisar possíveis frêmitos. Para perceber com mais facilidade abaulamentos faz-se a incidência tangencial (de pé lado direito do paciente) enquanto na incidência frontal (examinador fica ao pé do paciente que permanece deitado). O ictus cordis é estudado pela inspeção e palpação investigando a: localização, extensão, mobilidade, intensidade, forma da impulsão, ritmo e frequência. A localização varia com o biotipo do paciente. - Mediolíneos: situa-se no cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 5ºEIC. - Brevilíneos: desloca-se 2 cm para fora e para cima. Situa- se no cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 4ºEIC. - Longilíneos:desloca-se 2 cm para dentro e para baixo. Situa-se no cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 6ºEIC. O ictus cordis pode estar invisível e impalpável como no paciente com enfisema pulmonar. Também pode estar visível e palpável, mas fora do seu lugar de origem como nos casos de dilatação e/ou hipertrofia do ventrículo esquerdo (desvio lateralmente para baixo). No caso de atelectasias ou fibroses o ictus vai ser tracionado para o lado do pulmão correspondente. Para a palpação do ictus cordis o paciente deve estar em decúbito dorsal. O examinador deve espalmar a mão sobre o tórax e procurar um ponto máximo de impulso. Após a detecção, com as pontas dos dedos se avalia a extensão, em condições normais corresponde a 1 a 2 polpas. Mas, quando há grande dilatação e hipertrofia de ventrículo esquerdo pode chegar à extensão de toda a palma da mão. Caso seja imprecisa a delimitação, pede-se ao paciente para ficar em decúbito lateral esquerdo, aproximando a ponta do coração sobre a caixa torácica. Fernanda Pereira Guimarães – 4º período – 2021.1 3 Para determinar a mobilidade deve-se primeiro marcar o local do choque em ponta com o paciente em decúbito dorsal. Em seguida, o paciente adota os decúbitos lateral direito e esquerdo e o examinador marca a posição do ictus nessas posições. Posteriormente, mede-se a mobilidade. Em condições normais o ictus varia de 1 a 2 cm. Ausência de mobilidade pode indicar pericardite constritiva. A intensidade (amplitude) da ponta do choque do VE é avaliada pela palpação. O examinador repousa a palma de sua mão sobre o ictus para palpa-lo. Além do ictus cordis pode se perceber outros batimentos no precórdio do paciente, tais batimentos podem ser visíveis e palpáveis. São eles a retração sistólica, o levantamento em massa do precórdio, choques valvares, cliques, pulsação epigástrica e pulsação supra esternal. O frêmito cardiovascular é a designação aplicada a sensação tátil determinada pelas vibrações produzidas no coração e nos vasos (sopro palpável). Ao perceber um frêmito é necessário investigar a sua localização, situação no ciclo cardíaco e a sua intensidade. A localização do frêmito deve ser feita com base nos focos de ausculta cardíaca. A sua situação no ciclo cardíaco deve ser investigada tomando por base o ictus cordis, coincide ou não com o choque de ponta, ou com relação ao pulso carotídeo. Técnica “para-brisa” para a palpação nos focos de ausculta. Quando alguma vibração ou choque for palpado, é preciso descrever a sua localização, momento no ciclo cardíaco (usar como referencia o pulso carotídeo), irradiação e caracterizá-lo (choque, estalido ou frêmito). B1 pode ser palpada no ápice do coração (focos mitral e tricúspide, indicando o início da sístole). B3 e B4 também são encontrados nesse foco, só que na diástole. Nesse caso, a ausculta de B1 será hiperfonética. B2 pode ser palpada na base do coração (focos pulmonar e aórtico), indicando aumento da pressão sistólica (HAS, podendo estar associado a VD palpável). Nesse caso, B2 estará hiperfonética. O frêmito na base cardíaca sugere insuficiência (regurgitação) valvar quando diastólico, e estenose quando sistólico. Já no ápice é o oposto. Sístole Diástole Frêmito na base Estenose Insuficiência Frêmito no ápice Insuficiência Estenose Irradiações do frêmito Fúrcula esternal e carótidas Insuficiência aórtica Axila esquerda Estenose mitral Ausculta Ausculta cardíaca continua sendo um exame de grande importância. Em uma ausculta cardíaca correta todo o precórdio e as posições circunvizinhas precisam ser auscultados. No entanto, existem focos de ausculta que norteiam o examinador. Os focos são regiões do tórax onde o som da valva se projeta. Foco aórtico: 2º EIC direito junto à linha paraesternal direita. Foco pulmonar: 2º EIC esquerdo junto à borda esternal esquerda. Nesse foco que se tem as condições ideias para a analise dos desdobramentos da segunda bulha. Foco aórtico acessório: 3º ao 4º EIC esquerdo na linha paraesternal esquerda. Foco tricúspide: corresponde à base do apêndice xifoide, ligeiramente para a esquerda. 4º-5º EIC com a linha paraesternal esquerda. Verifica o que está acontecendo no ventrículo direito. Foco mitral: 5º EIC esquerdo com a linha hemiclavicular esquerda. O foco mitral fica exatamente no ápice cardíaco, correspondendo ao Ictus Cordis. Outras áreas importantes na ausculta cardíaca são: - Borda esternal esquerda - Borda esternal direita - Mesocárdio entre os focos tricúspide, mitral e aórtico acessório - Regiões infra e supra claviculares direita e esquerda - Regiões laterais do pescoço - Regiões interescapulo vertebrais Ambiente silencioso, examinador atento! Qualidade do estetoscópio. O paciente normalmente permanece sobre a posição de decúbito dorsal, ou com o paciente sentado com o tórax inclinado sutilmente para a frente. Outra posição é o paciente em decúbito lateral esquerdo com a mão esquerda na cabeça, posição mais adequada para a ausculta os fenômenos estetoacústicos da valva mitral. Em casos de intensa hipofonese de bulhas o paciente deve ficar em posição genupalmar sobre a maca. O examinador deve sempre estar do lado direito do paciente. O receptor deve ser colocado sobre a pelo com a perfeita coarctação de suas bordas. Diafragma: sons agudos. Campanula: sons graves. Pede-se que o paciente inspire profundamente ou faça uma ligeira apneia. O que se avalia na ausculta? 1. Regularidade a. Ritmo regular: intervalos fixos b. Regularmente irregular: extrassístole. c. Irregularmente irregular. 2. Identificar B1 e B2 Fernanda Pereira Guimarães – 4º período – 2021.1 4 a. B1: fechamento da mitral e em seguida da tricúspide. i. Hiperfonese: taquicardia, hipertireoidismo, extrassístoles, estenose mitral (início), febre, tireotoxicose e anemia. Pode ser notado choque na palpação dos focos do ápice. ii. Hipofonese: insuficiência cardíaca, mama volumosa, obesidade, enfisema pulmonar e derrame pericárdico, estenose mitral (avançada). b. B2: fechamento da aórtica e em seguida da pulmonar, imediatamente uma após a outra. i. Hipofonese: mama volumosa, obesidade, enfisema pulmonar e derrame pericárdico. ii. Hiperfonese: HAS (aórtica), hipertensão pulmonar (pulmonar). Hipofonese de ambas as bulhas + Turgência jugular + Hipotensão arterial = Tríade de Beck → típica do tamponamento cardíaco. 3. Desdobramento de B2 a. Fisiológico: durante a inspiração ocorre diminuição da pressão da artéria pulmonar, fazendo-a fechar mais tardiamente. Assim, escuta-se uma segunda bulha “desdobrada”. b. Acentuação do “fisiológico”: na inspiração, o fechamento das valvas de base estará ainda mais afastado, e também terão distância na expiração. Isso pode acontecer em BRD, insuficiência mitral (quando a aórtica fecha antes, uma vez que o sangue é escoa tanto pela aórtica quanto pela mitral). c. Desdobramento paradoxal: na inspiração, o componente aórtico se atrasa, com isso a valva pulmonar se fecha primeiro, uma imediatamente após a outra. Não vai ser notado na inspiração, apenas na expiração com som duplo de B2. Isso pode acontecer em BRE e estenose aórtica. d. Desdobramento fixo: tanto na expiração quanto na inspiração haverá B2 duplo. Comunicação interatrial. 4. Bulhas acessórias a. B3: fase de enchimento rápido da diástole, associada com sobrecarga de volume ventricular. Mais evidente com o aumento do retorno venoso e da FC. i. Direita: falência de VD. Mais evidente na inspiração profunda. b. B4: fase de enchimento lento da diástole (contração atrial vigorosa). i. Direita: hipertensão pulmonar ou estenose pulmonar. Mais evidente na inspiração profunda. ii. Esquerda: infarto do miocárdio ou hipertrofia ventricularesquerda. Exacerbada com handgrip. c. B3 e B4 + FC aumentada (= ou > 100 bpm) = ritmo de galope 5. Estalido a. Estalido de abertura é auscultado após B2. Possível estenose mitral, menos comum tricúspide. Quanto mais precoce (próximo de B2, mais grave a estenose). b. Clique de ejeção é auscultado após B1, fechamento atrioventricular precede a abertura das semilunares. Possível valva aórtica bicúspide, estenose pulmonar e dilatação do tronco da artéria pulmonar. c. Clique Mesosistólico ocorre no meio da sístole (não ejetivo). Possível prolapso mitral. 6. Sopros: presença de turbilhonamento de sangue (alteração do fluxo laminar). Classificado em 6 cruzes. Sempre que houver frêmito o sopro possui no mínimo 4 cruzes. Deve ser caracterizado: localização, irradiação, temporalidade. a. Sistólicos sem frêmito: sopros funcionais → anemia, febre, hipertireoidismo e exercício físico. Intensidade maior em decúbito dorsal. Característica ejetiva originados nas válvulas aórticas ou pulmonar. b. Orgânicos: há alterações estruturais, valvares ou não (ex: persistência do ducto arterioso). Sistólicos ou diastólicos, pode ter frêmito, irradiar e predominam em algum foco. Fernanda Pereira Guimarães – 4º período – 2021.1 5 Exame da aorta: inspeção, palpação e ausculta. Para a inspeção deve-se examinar a parede torácica, olhando-a obliquamente de modo que o raio visual à tangencie. Procura-se abaulamentos pulsáteis (aneurismas da aorta). Movimentos pulsáteis da aorta podem ser vistos e palpáveis na fúrcula esternal. A ausculta é realizada na área de projeção dos vários seguimentos da aorta, inclusive na região posterior do tórax a esquerda da coluna vertebral. + Sopros Cardíacos: o Localização o Irradiação o Intensidade o Timbre Sopros com nomes mais importantes... o Miguel couto: Sopro encontrado na insuficiência mitral, de alta frequência (mais audível com o diafragma do estetoscópio), e com irradiação ampla para o dorso o Austin- Flint: Sopro diastólico de baixa intensidade, em foco mitral, devido à insuficiência aórtica, caso o jato regurgitante leve ao fechamento parcial da valva mitral (estenose mitral funcional) o Carey-Coombs: Sopro diastólico que ocorre na insuficiência mitral por hiper fluxo através de uma válvula mitral não estenótica, quando o volume regurgitado para o átrio na sístole volta ao ventrículo na diástole. Pode estar presente na cardite aguda da febre reumática. ✓ Manobras que alteram os sopros: o Hand Grip (“aperto de mão”): compressão do leito capilar palmar aumentando a resistência arterial (indireta). Assim, as bulhas extras do lado esquerdo do coração irão aumentar, exceto sopros de estenoses. Insuficiência aórtica. o Rivero-Carvallo: inspiração mais profunda e longa, sem prender o ar, eleva o retorno venoso, torna mais forte o sopro na insuficiência tricúspide. E, torna mais fraco, ou sem alteração o sopro na insuficiência mitral. o Muller: inspiração forçada, mantendo a boca e nariz fechados, reduz a pressão intratorácica e aumenta o retorno venoso, há desdobramento de B2. o Valsava: diminui retorno venoso, diminui o volume sistólico residual, o que estreita ainda mais a via de saída do ventrículo esquerdo (sopros ejetivos) quando há uma cardiomiopatia hipertrófica. Assim, são evidenciados os sopros sistólicos do coração esquerdo. → prolapso mitral ou hipertrofia septal assimétrica. Pode aumentar o desdobramento paradoxal. o Cócoras: pesquisa de miocardiopatia hipertrófica (estenose subaórtica hipertrófica ou miocardiopatia obstrutiva hipertrófica) sem dilatação. Jovens assintomáticos. Posição intensifica os sopros, exceto o da miocardiopatia hipertrófica, quando o paciente retorna a posição ereta, o contrário ocorre. Sinais periféricos de insuficiência aórtica ○ Pressão diferencial: (diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica) é um marcador útil no atendimento de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada na urgência. A pressão de pulso (PP) < 30mmHg é um marcador de baixo índice cardíaco. ○ Pulso martelo d'água/Corrigan/magno célere: característico da insuficiência aórtica. É um pulso rápido (tanto em ascensão quanto em descenso) e com pico forte, pode ser visto na artéria radial, braquial ou até mesmo na carótida. ○ Dança das Artérias ○ Oscilação da cabeça: Sinal de Musset: Frente - sistólica Sinal de Felletti: Trás ○ Sinal de Muller: pulsação da úvula.
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