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Psicologia Juridica 4

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- -1
PSICOLOGIA JURÍDICA
ATUAÇÃO E RESPONSABILIDADES DO 
PSICÓLOGO JURÍDICO NAS VARAS DE 
FAMÍLIA E DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
Paulo Roberto de Souza Junior
- -2
Olá!
Você está na unidade Atuação e responsabilidades do psicólogo jurídico nas Varas de Família e da Infância
. Conheça aqui a função do psicólogo dentro de uma demanda pré-processual ou processual,e Juventude
acompanhamento, entrevista, mediação (caso tenha condições) e parecer, dentro das questões de família e da
infância e adolescência.
Analise as implicações legais na atuação de um psicólogo jurídico e as possíveis sanções: administrativa; punição
pelo Conselho Federal de Psicologia; e, caso seja concursado, processo administrativo disciplinar; penal (crime
praticado); e cível (responsabilidade civil e danos morais).
Bons estudos!
- -3
1 Atuação do psicólogo e o CNJ
A regulação da vida humana em sociedade é realizada pelo direito objetivo, em que regras sociais definem a
 de pessoas com a finalidade de garantir a paz social.conduta
Nesse campo de atuação, a atividade do psicológico é de suma importância, já que poderá atuar nas fases pré-
processual, processual, e nas questões ligadas à cidadania dentro dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos
e Cidadania – CEJUSCs, criados pela Resolução CNJ n. 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça, como
mencionado do art.10 (CNJ, 2010):
Art. 10. Cada unidade dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania deverá
obrigatoriamente abranger setor de solução de conflitos pré-processual, de solução de conflitos
processual e de cidadania.
Os CEJUSCs são unidades do Poder Judiciário às quais compete, preferencialmente:
A realização das sessões e audiências de conciliação e de mediação a cargo de conciliadores e mediadores.
O atendimento e a orientação aos cidadãos que possuem dúvidas e questões jurídicas (CNJ, 2010).
Devem possuir, também, ao menos um servidor com , capacitado em métodos consensuaisdedicação exclusiva
de solução de conflitos, para triagem e encaminhamento adequado de casos (CNJ, 2010).
Esse profissional também deverá atuar diretamente dentro das em curso (processos dedemandas judiciais
divórcio, guarda de filhos, alienação parental e alegações de abuso sexual, por exemplo) através de técnicas que
compõem a avaliação do comportamento do ser humano.
Todavia, poderá estar impedido ou suspeito em determinada demanda judicial devido a interesses na causa,
conforme reza o Código de Processo Civil. Esse impedimento é a arguição definitiva, a qual proíbe o perito de
atuar no processo; já, a suspeição é uma causa temporária, devido a motivos previstos em lei.
- -4
1.1 A função do laudo ou parecer do psicólogo jurídico e suas etapas
O objetivo básico do serviço de Psicologia é o de elaborar um esboço o mais fidedigno possível acerca da situação
das pessoas envolvidas, definido através de um laudo fundamentado dotado de decaracterísticas psicológicas
cada caso, onde serão observadas situações (relação de pessoas e bens) e fatos (ocorrência de situações) visando
o respeito à sua dignidade.
Denise Maria Perissini da Silva (2016) coloca que não há uma uniformidade quanto ao termo do documento
escrito apresentado aos autos:
[...] pode ser laudo, relatório, parecer (no caso das Varas da Infância e da Juventude). O importante
aqui é que o laudo deve responder ao questionamento do juiz. Contudo, a Resolução CFP nº 07/2003
(que substituiu a Resolução CFP nº 17/2002) institui o Manual de Elaboração de Documentos
produzidos pelo psicólogo, a partir de avaliações psicológicas. Nesse Manual, estão definidos os
conceitos de laudo, os critérios éticos e técnicos para sua apresentação, e até mesmo um modelo
obrigatório desse documento para ser juntado aos autos (SILVA, 2016, p. 330).
- -5
2 Os documentos expedidos pelos psicológicos: Resolução 
do CFP nº 6, de 29 de março de 2019
A Resolução do CFP nº 6, de 29 de março de 2019, a qual institui regras para a elaboração de documentos
escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a
Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019, define os documentos a serem expedidos pelos
psicólogos: Declaração; Atestado Psicológico; Relatório (Psicológico; Multiprofissional); Laudo Psicológico;
Parecer Psicológico.
Clique nas abas abaixo para conhecê-los.
Declaração
A declaração é um documento que responde a questões especificas, como: dias e horários
em que o paciente foi atendido.
Atestado
psicológico
O atestado advém do processo de avaliação psicológica e define situações ou condições do
estado psicológico do paciente.
Laudo e
relatório
psicológico
O laudo se diferencia do relatório psicológico. O primeiro nasce de um processo de
avaliação psicológica oriundo de uma demanda específica; já o segundo (art. 11) não
envolve o referido processo de avaliação.
O referido laudo deverá possuir as seguintes etapas: identificação; descrição da demanda;
procedimento; análise; e a conclusão.
Parecer
psicológico
O parecer psicológico é um documento que contém a visão do parecerista, devidamente
fundamentada de determinada demanda apresentada. Este não advém de uma avaliação
ou intervenção realizada pelo subscritor do documento.
- -6
3 O psicólogo jurídico e sua atuação dentro do direito de 
família
O psicólogo jurídico tem como missão existentes entre as famílias quetrabalhar os conflitos familiares
poderão estarem juntas ou não, observando o lado comportamental das partes envolvidas.
Deverá utilizar seu olhar clínico para entender as diversas situações ocorridas e garantir uma vida digna entre as
pessoas que estão litigando ou em situação de.
- -7
3.1 A família: ontem e hoje
A família tradicional, constituída de duas pessoas heterossexuais – um homem e uma mulher – unidos com a
finalidade de procriação, perdeu espaço para a , unida através do afeto, troca de amparofamília contemporânea
e responsabilidade, que por vezes, não é constituída por laços sanguíneos.
Sérgio Resende de Barros (2002) ressalta que o afeto é "[...] especial, representado pelo sentimento de duas
pessoas que se afeiçoam pelo convívio diuturno, em virtude de uma origem comum ou em razão de um destino
comum, que conjuga suas vidas tão intimamente, que as torna cônjuges quanto aos meios e aos fins de sua
afeição, até mesmo gerando efeitos patrimoniais" (BARROS, 2002, p. 8).
Assim, há um novo perfil da família diferentemente do que se previa no Texto Constitucional, que são as
chamadas famílias plurais, cujo modelo diverge dos descritos abaixo. Clique para ver.
• Casamento
 A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.Art. 226.
 O casamento é civil e gratuito a celebração (BRASIL, 1988).§ 1º
• União estável
 A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.Art. 226.
 Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como§ 3º
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento (BRASIL, 1988).
• Família monoparental, representada pela comunidade formada por qualquer qualquer um dos pais com
seus descendentes
 A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.Art. 226.
§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus
descendentes (BRASIL, 1988).
• União homoafetiva como entidade familiar
Resolução CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – CNJ nº 175, de 14.05.2013 – D.J.: 15.05.2013.
Dispõe sobre a habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em
casamento, entre pessoas de mesmo sexo.
•
•
•
•
- -8
Essa Resolução fundamenta-se “nos acórdãos prolatados em julgamento da ADPF 132/RJ e da ADI 4277/DF”,
pelos quais o Supremo Tribunal Federal “reconheceu a inconstitucionalidade de distinção de tratamento legal às
uniões estáveis constituídas por pessoas de mesmo sexo”, e no “julgamento do RESP 1.183.378/RS”, pelo qual o
Superior Tribunal de Justiça“decidiu inexistir óbices legais à celebração de casamento entre pessoas de mesmo
sexo” (CNJ, 2013).
É necessário ampliar a lente para que se perceba os correlatos a taiscondicionantes históricos e psicossociais
demandas, como os enumerados por Oliveira e Brito (2016):
As novas configurações familiares.
A complexidade dos seus relacionamentos.
As características do desenvolvimento infanto-juvenil.
A crise das autoridades.
O exercício da parentalidade.
O surgimento de novas violências.
Entre outros fenômenos pertinentes ao campo da Psicologia.
Assim, possíveis danos subjetivos, dificuldade existencial ou prejuízo emocional, são questões a serem
analisadas pelo psicólogo jurídico, que é apto para o estudo do comportamento humano à luz do Direito.
Assista aí
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/591f7576033cac88a4ac7ff38845fe0a
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3.2 Casos possíveis de atuação do psicológico jurídico dentro das famílias
A atuação dos psicólogos jurídicos se dá na análise, mediação e parecer sobre os comportamentos das partes
envolvidas.
A Lei nº 13.257 (BRASIL, 2016), que dispõe sobre as políticas públicas para a , definiu que a asprimeira infância
mulheres gestantes ou com filhos de até 12 anos incompletos (e para o homem, caso seja o único responsável
pelos cuidados, com o filho de até 12 anos) poderão cumprir a pena preventiva em regime domiciliar.
É necessário ponderar que a necessidade e os benefícios advindos dos cuidados maternos em relação a crianças
de tão tenra idade são indiscutíveis (STJ, HC 469.848, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca).
Vejamos as decisões do STF/STJ, em sede de coletivo, que tem como fundamentação o princípioHabeas Corpus
da dignidade humana e a conversão da pena.
- -10
Quadro 1 - Habeas Corpus coletivo
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: O quadro reproduz um Habeas Corpus que tem como princípio a dignidade humana e a
conversão da pena.
Em relação ao caso concreto, há duas decisões que avaliam a conduta da paciente:
Decisão A: o Min. Rogerio Schietti Cruz se posicionou em relação à paciente, que estava de posse de drogas,
tinha um filho e está esperando outro, não autorizando sua conversão.
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Quadro 2 - Liminar para substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: O quadro reproduz uma liminar para substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar.
Decisão B: decisão do STJ (HC 426.526) baseada no pronunciamento do STF, que não autorizou que a paciente
tenha a conversão do regime aceita, já que mantinha uma “boca de fumo” ligada ao comando Vermelho, ações
que poderiam por em risco seus filhos.
Quadro 3 - Negação de conversão de regime
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: o quadro mostra uma decisão do juiz contrária à conversão de regime da paciente.
- -12
3.3 Pátrio poder ou poder familiar e sua perda
O comportamento humano é lastreado pelo , já que ele poderá atingir vários leques dentro da construçãopoder
do modo de viver em sociedade. Esse poder poderá ações e possibilitar respostas adequadas parainfluenciar
que se evite o imprevisível, sendo, assim, visto como uma deste. Caso necessário, haverá a perda doantecipação
poder familiar.
Todavia, para que aconteça ou não a perda do poder familiar, o psicólogo deverá ,equalizar ações dos pais
avaliando se houve maus-tratos, abusos e não cumprimento dos direitos básicos da criança ou do adolescente.
A destituição do poder familiar, ou seja, da competência parental, ocorre através de um laudo e é um momento
drástico na relação entre pais e filhos.
Em relação a esse poder, o art. 23 do ECA incorpora dois dispositivos da Lei da primeira infância, definindo,
assim, que a perda (decretação) definitiva do poder familiar só poderá ocorrer após a condenação criminal
transitada em julgado, salvo na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o
próprio filho.
O laudo fundamentado deverá demonstrar que há razões para uma possível destituição do referido poder,
conforme entendimento do juiz competente.
3.4 Casos de interdição
Através da interdição, busca-se a declaração da incapacidade de determinada pessoa dentro de sua vida civil
com a nomeação de um curador que se torna o por essa pessoa, aos moldes do art. 1.767 do Códigoresponsável
Civil, a qual poderá ser composta pelo pai, mãe ou tutor, pelo cônjuge ou algum parente próximo (linha colateral)
ou, ainda, pelo órgão do Ministério Público. Não há interdição de menores.
O laudo do psicólogo jurídico deverá conter o histórico detalhado da situação que embasa o pedido, os espaços
possíveis de liberdade da pessoa interditada, em quais ele deverá ser guiado, e a garantia de dignidade da
pessoa, já que esta terá tolhida a sua liberdade de expressão, de movimentação e de decisão.
- -13
3.5 Separação e divórcio
Os conflitos entre as pessoas poderão macular o sistema familiar, influenciando na relação afetiva que poderá
culminar na separação e no divórcio do casal.
É impossível a identificação objetiva do culpado pelo insucesso do casamento – como se tivesse sido praticado
um ato ilícito –, a menos que se pretendesse, por absurdo, fixar um padrão médio de sexual, ou umperformance
padrão ideal de fidelidade, cujo não atendimento pudesse ser considerado como ilícito (TEPENDINO, 1999, p.
379).
Assim, a função primordial do psicólogo jurídico será a análise da influência no comportamento dos sujeitos
dentro da família, devendo apresentar em seu laudo a realidade psicológica das partes, que contribuirá na
decisão do juiz do processo em curso.
Fique de olho
Os conflitos entre as partes podem envolver inúmeras questões, entre as quais estão: financeira
/patrimonial, dentro da relação, princípios e valores, ordem afetiva, e relaçõesstatus
interpessoais.
- -14
3.6 Guarda dos filhos
Nos processos de separação e divórcio, poderão surgir questões da disputa da guarda de filhos ou apenas a
indicação de quem será responsável pela guarda.
Há vários tipos de guarda, tais como:
• Guarda compartilhada: Compartilhamento da guarda jurídica.
• Guarda alternada: Exercício de guarda que será formada através da alternância entre seus genitores.
Entre as questões que deverão ser observadas durante esse processo de guarda, estão a religiosadiversidade
dos pais e a diversidade relativa a emoções.
Assim, é importante uma avaliação da equipe multidisciplinar do juízo para parecer sobre tal situação. Oliveira e
Brito (2016, p. 43) colocam:
[...] onde serão observados aspectos condicionantes históricos e psicossociais correlatos a tais
demandas, inclui-se como as novas configurações familiares, a complexidade dos seus
relacionamentos, as características do desenvolvimento infanto-juvenil, a crise das autoridades, o
exercício da parentalidade, o surgimento de novas violências, dentre outros fenômenos pertinentes
ao campo da Psicologia.
Durante o processo, o casal será alertado dos riscos da separação, bem como as consequências desse processo.
Todavia, a mediação não ocorrendo será enviado o laudo ao juiz com essa informação.
3.7 Regulamentação de visitas
A regulamentação das visitas será realizada pelo juiz no curso do processo de separação ou divórcio, observando
o laudo pericial.
•
•
- -15
4 A psicologia jurídica nas questões da criança e do 
adolescente
Crianças e adolescentes são dotados de direitos especiais devido a sua vulnerabilidade, assim, necessitam de
proteção para possibilitar seu desenvolvimento completo. Entretanto, não tem sido garantido o acesso a
benefícios sociais e à legislação necessária, já que existemleis contraditórias e oportunistas, elaboradas na
contramão dos interesses das benéficas.
Denise Maria Perissini da Silva (2016) conceitua vulnerável:
Na definição do vocábulo “vulnerável” entenda-se aquele que pode ser ferido física ou moralmente e
bem assim no seu âmbito econômico. Os grupos vulneráveis não se confundem com as minorias,
porque os primeiros podem se constituir em um grande contingente numérico, como as mulheres, as
crianças e os idosos, embora todos se identifiquem como vítimas da intolerância e da discriminação.
A vulnerabilidade é um traço universal de alguns grupos de pessoas existentes na sociedade e
destinatários de especial proteção, justificando-se o tratamento diferenciado em razão das suas
condições políticas, sociais e culturais. A vulnerabilidade, no entanto, não se confunde com a
hipossuficiência, pois esta está vinculada à pobreza e só legitima alguns tratamentos diferenciados,
porque nem toda pessoa vulnerável tem dificuldades econômicas e sociais, que pudesse ser
classificada como pobre. A vulnerabilidade é inerente à existência da pessoa, seja ela hiper ou
hipossuficiente, tendo em conta que a existência ou ausência de lastro econômico e financeiro não
impede que, em dado momento, qualquer indivíduo possa estar vulnerável e assim ser ferido ou
ofendido em sua integridade física ou psicológica (SILVA, 2016, p. 112).
Essa poderá produzir violências que poderão gerar demandas na saúde, educação, entre outrasvulnerabilidade
áreas, devido a abusos serem observados pelos psicológicos, entre os quais, estão:
• Abusos físicos (lesões corporais).
• Abusos comportamentais (comportamento de crianças).
• Comportamento agressivo (decorrente de abuso sexual).
• Comportamento pseudomaduro (comportamentos aparentes).
•
•
•
•
- -16
Figura 1 - Violência contra crianças e adolescentes
Fonte: nanmulti, Shutterstock, 2020
#PraCegoVer: A figura mostra ícones que representam violências das quais crianças e adolescentes poderão ser 
alvo, tendo assim sua personalidade maculada.
Essas violências poderão ser exemplificadas no quadro abaixo.
Figura 2 - Exemplos de violência contra criança e adolescente
Fonte: Manual da Atualização Profissional dos Psicólogos e Assistentes Sociais do Tribunal de Justiça do Estado 
de São Paulo, SP, 1991/1992 (Adaptado).
#PraCegoVer: O quadro enumera diferentes tipos de violência contra criança e adolescente.
A , que é a prática de violência contra a criança, é dividida em: física (negligência referente avitimização
cuidados na alimentação e higiene, e maus-tratos), psicológica (negligência afetiva e rejeição ativa), e/ou sexual.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, em novembro de 2010 a Resolução nº 33, que sugere aos
Tribunais “a criação de serviços especializados para a escuta de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas
de violência nos processos judiciais”. São : depoimento especial (sala especial para depoimentoparâmetros
- -17
pessoal de crianças e adolescentes suspeitos de sofrer abuso sexual) e entrevista cognitiva forense (quantidade e
qualidade de informações).
Todavia, “o entrevistador deve estar atento para não sugestionar seu paciente sobre os acontecimentos que lhe
ocorreram, pois corre o risco de estar implantando falsas memórias” (PERGHER; STEIN, 2005, p. 23).
O psicólogo deverá se ater não somente ao depoimento da criança ou do adolescente que noticia o abuso sexual,
já que este poderá realizar uma que poderá envolver e prejudicar todos(as) que estão envolvidosfalsa denúncia
(as); devem ser aplicadas as técnicas para .avaliação da situação
Assim, o psicólogo jurídico, ao atuar e acompanhar esses procedimentos, deverá analisar a situação e orientar
crianças e adolescentes, quando em contato com tais acontecimentos, sem interferir em suas declarações,
devendo, quando necessário, encaminhá-los a uma instituição de proteção e amparo para garantir sua
integridade física, emocional e psíquica.
Assista aí
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/f3e8e04968971fa806cd21c956800a48
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4.1 Medidas socioeducativas
Gilbert Romer Soares e Delza Ferreira Mendes (2016) salientam que a falta de afeto poderá desenvolver
comportamentos não aceitos pela sociedade:
Pode-se evidenciar que a falta de afeto e atenção de seus cuidadores pode ter influência para que
adolescentes desenvolva comportamentos não aceito pela sociedade e as autoridades, a influência do
grupo, a agressão doméstica, antecedentes familiares que fazem uso de produtos químicos e baixa
autoestima, a falta de incentivo para os estudos, desempenho escolar insuficiente; o desejo de ser
livre conjugada com o empenho de buscar a efetivação do crescimento pessoal, a procura de
satisfazer seus desejos de consumo a qualquer custo e o espírito de aventura; a rebeldia tem anexa à
dependência a gratificações, têm sido referidas como fatores de risco precipitando o
desenvolvimento de comportamentos inadequados, ou seja, antissocial no convívio com a sociedade
e que são precárias as explicações sobre os fatores protetores que possam esclarecer os motivos de
jovens que fazem parte desse grupo de risco (SOARES; MENDES, 2016, p. 136).
Essa atitude poderá causar a estes(as) , as quais buscam garantir às crianças e aosmedidas protetivas
adolescentes condições de seu desenvolvimento em sociedade, quando há violação ou simples ameaça de
violação de seus direitos. Essas medidas estão expostas no art. 98 do ECA.
O(a) menor infrator poderá cumprir essas medidas através do (liberdade assistida atravésregime meio aberto
de prestação de serviços) ou da (não há liberdade).privação de liberdade
A função do psicólogo será contribuir para que os programas onde a criança ou o adolescente estejam inseridos
(as) preservem as relações interpessoais e o convívio, tanto individual como social, dos(as) que estão em
cumprimento da respectiva medida.
- -19
4.2 Adoção e atuação do psicólogo jurídico
A criança ou o adolescente, quando em situação de risco, deverá ser encaminhada a uma instituição de proteção
e amparo para garantir sua integridade física, emocional e psíquica, podendo, assim, ser adotada.
O perfil dos(as) adotantes deve ter intuito de configurar uma futura relação familiar satisfatória, já que crianças
e adolescentes são vulneráveis e necessitam de atenção especial em suas ações e pensamentos.
O processo de habilitação para a adoção perpassa pelas três seguintes etapas:
• O pedido de inscrição.
• A participação no curso de preparação.
• O estudo psicossocial.
Essa atuação é baseada pela Lei nº 12.010, de 3 de agosto de 2009 (BRASIL, 2009).
O estudo psicossocial é realizado pelo psicólogo jurídico através de que têm como base procedimentosexames
de diagnóstico e prognóstico que visam avaliar as partes e dar base ao juiz para decidir sobre a adoção, ao qual é
apresentado um laudo ou parecer sobre a avaliação psicológica.
Figura 3 - Família
Fonte: Africa Studio, Shutterstock, 2020
#PraCegoVer: A imagem mostra duas mãos de criança segurando uma representação tradicional da família: um
casal adulto com dois filhos.
A colocação numa família substituta advém de três possibilidades: tutela, guarda e adoção. Clicando abaixo você
encontra detalhes sobre essas possibilidades e também sobre a questão do abrigamento.
Guarda e tutela
•
•
•
- -20
A guarda jurídica advém de uma decisão judicial amparada nos arts. 33 a 35 do ECA, onde pretende-se
regularizar uma situação que já estava acontecendo.
A transferência poderá ocorrer devido a razões financeiras, culturais, ao não reconhecimento da paternidade ou
gravidez não desejada, entre outras situações.
Uma vez transitada em julgada, a decisão que concede a tutela poderá ser a qualquertempo, sendorevista
referente à responsabilidade da pessoa capaz sobre a incapaz.
A função do psicólogo é entender os aspectos pessoais do tutor, seus valores morais e éticos e, com essas
informações, analisar a situação.
Abrigamento/desabrigamento
O serviço de abrigamento, segundo o ECA, é uma medida provisória e excepcional, que visa à retirada da pessoa
que se encontra em vulnerabilidade social, colocando-a em local que dê condições de melhoria dessa situação.
A função da entrevista do psicólogo é escutar e avaliar a situação que está acontecendo, analisando, assim, os
motivos e a necessidade (ou não) de abrigamento para o bem-estar dos(as) envolvidos(as).
No caso do desabrigamento, o psicólogo deverá acompanhar a readaptação da criança ou do adolescente a
familiares, verificando as condições para tanto e, caso necessário, a inclusão destes(as) no seio de uma família
substituta.
- -21
5 Sanções disciplinares, criminais e civis na atuação do 
psicólogo jurídico
O perito que atuará no processo deverá seguir as contidas nos determinados pelasdeterminações manuais
Resoluções da CFP e do CNJ, sob pena de processo disciplinar (sanção administrativa) e afastamento de suas
funções, bem como responsabilidade civil (Vara Cível – ação de indenização por danos morais) e criminal (Vara
Criminal – crime de falsa perícia).
O psicólogo não poderá:
1
Funcionar como perito, em relação pessoal ou profissional com o cliente.
2
Violar o sigilo por quaisquer meios.
3
Utilizar-se de meios e práticas não reconhecidos cientificamente.
4
Fazer afirmações taxativas com base nas declarações de outrem, com finalidade de prejudicar a pessoa que está
assessorando.
Dentro dos processos judiciais, deverá seguir as determinações do juiz e se ater às mesmas, avaliando as
demandas e emitindo o competente laudo ou parecer pleiteado.
- -22
5.1 Sanções disciplinares na atuação do psicólogo jurídico
O psicológico deverá agir com a , levando em conta tanto as mudanças da consciência humana como asética
obrigações sociais do ser humano. Havendo transgressão desses fatores, o profissional irá responder a processo
administrativo, com ampla defesa e o contraditório, podendo ser sancionado com base no art. 21 do CEPP:
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar com a
aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal
de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2012)
Por outro lado, há necessidade de se diferenciar o erro, fraude, simulação ou omissão do dolo profissional
quando o perito for a tal situação por seu cliente. Um exemplo é simular um estado mental ou oinduzido
comportamento de uma pessoa na busca de um laudo que o favoreça.
Caso venha a ser convocado para prestar esclarecimentos, deverá seguir as determinações e princípios éticos e
respeitar o sigilo profissional, prestando as devidas informações, observando o previsto no Código de Ética
Profissional do Psicólogo – CEPP: “Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger,
por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no
exercício profissional” (CFP, 2012).
Esse profissional, estando agente da administração pública ou serventuário do Poder Judiciário, além de um
possível processo junto ao CFP, responderá pelo ato através de um ondeprocesso disciplinar administrativo
atua.
O referido processo (inquérito administrativo - instrução, defesa e relatório - e julgamento) é um instrumento
legal de apuração de delitos, possibilitando, ao autor que cometera o desvio de conduta, a apuração de suas
infrações funcionais e aplicação das penalidades em que incorreu.
A punição poderá ser de uma simples advertência até a sua demissão do cargo público, se for estável, ou
destituição de cargo em comissão.
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- -24
5.2 Os crimes praticados do psicólogo jurídico em sua atuação profissional: 
corrupção e do dolo profissional
A sanção cabível nas varas criminais está prevista na legislação criminal, onde o psicólogo jurídico, por exemplo,
poderá incorrer em corrupção ativa ou passiva do perito.
A corrupção ativa é a prevista no art. 333 do Código Penal, que é a prática, omissão ou atrasar o ato de ofício; já a
corrupção passiva, prevista no art. 317 do mesmo diploma legal, consiste em solicitar ou receber vantagem
indevida ou aceitar promessa de vantagem.
Importante mencionar como a corrupção passiva acontece segundo do STJ. Acompanhe no quadro abaixo.
Quadro 4 - Corrupção passiva
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: O quadro apresenta uma definição do crime de corrupção passiva.
A corrupção, ativa ou passiva, poderá ser produzida quando o psicólogo praticar um ato ou receber vantagem
indevida para realizar, por exemplo, uma falsa perícia.
A nasce do dolo profissional, sendo praticada pelo profissional que estiver na qualidade jurídicafalsa perícia
relativa à sua função típica, ou seja, será o sujeito ativo do crime. O crime terá como elementos subjetivos: fazer
afirmação falsa, negar a verdade, ou calar a verdade.
A falsa perícia traz consigo uma fraude processual que nasce de um laudo falso, que é elaborado visando
prejudicar o andamento processual e comprometer a decisão judicial. O crime a ser praticado somente pode ser
cometido por testemunha, perito, tradutor, contador ou intérprete, segundo o art. 342 do Código Penal.
Vejamos abaixo o HC (parte) Juiz Convocado Márcio Mesquita, indicando que o Inquérito Policial serviráRel. 
para averiguação dos indícios de autoria do crime passível de ação penal competente.
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Figura 4 - Falsa perícia
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: O quadro descreve o procedimento em um caso de falsa perícia.
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5.3 Os danos causados pelo psicólogo jurídico durante a sua atuação 
profissional: responsabilidade civil
A responsabilidade civil de um psicólogo jurídico advém da agressão a um interesse jurídico em virtude do
descumprimento de uma norma jurídica ou do contrato ou não, o qual será por sua: condutaresponsabilizado
durante a elaboração do laudo ou parecer; nexo de causalidade e o dano ou prejuízo; agir com negligência (falta
de precaução ou cuidado), imprudência (falta de cautela ou com conduta duvidosa) ou imperícia (falta de
conhecimento técnico ou competência para o exercício da profissão), respondendo, assim, por danos materiais e
morais que der causa.
Havendo ato ilícito, o dano e o nexo causal, surge o dever de indenizar os danos morais causados. Vejamos
abaixo a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (suprimido o número do processo por
determinação legal).
Figura 5 - Decisão referente a indenização por danos morais
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: O quadro mostra uma decisão judicial referente a indenização por danos morais.
Assista aí
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/e237e76c275988e7ed768a25a84dc6da
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender a função do psicólogo dentro das demandas em que estará envolvido para •
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• compreender a função do psicólogo dentro das demandas em que estará envolvido para 
acompanhamento, entrevista, mediação e parecer, dentro das questões de família e da infância e 
adolescência.
• entender a complexidade da função do seu laudo ou parecer.
• analisar as demandas em que estaráenvolvido nas questões de família.
• debater as demandas em que estará envolvido nas questões da infância e adolescência e a garantia de 
uma vida digna desses indivíduos com respeito e garantia dos seus direitos fundamentais.
• analisar as sanções administrativas, criminais e civis no desenvolvimento de suas atividades 
profissionais.
Referências
BARROS, S. R. A ideologia do afeto. , v. 14, Porto Alegre, 2002.Revista Brasileira de Direito de Família
BRASIL. Disponível em: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http://www.planalto.gov.br
. Acesso em: 10 jun. 2020./ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
BRASIL. . Altera o art. 342 do Projeto de Lei do Senado n° 190, de 2018. Senador Lasier Martins (PSD/RS)
Código Penal para tipificar o crime de falso testemunho ou falsa perícia em inquérito civil, comissão parlamentar
de inquérito, processo por crime de responsabilidade ou por quebra de decoro parlamentar e para suprimir a
extinção de punibilidade pela retratação antes da sentença no processo em que se deu tal crime. Disponível em: 
. Acesso em: 10 jun. 2020.https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/132982
BRASIL. Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal, 1940. Disponível em: http://legislacao.
planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument. Acesso em: 10
jun. 2020.
CONSELHO Nacional de Justiça - CNJ. . 2018. Disponível em: Portaria Nº 27, de 8 de maio de 2018 https://atos.
. Acesso em: 11 jun. 2020.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?documento=2579
CONSELHO Nacional de Justiça - CNJ. . 2013. Disponível em: Resolução Nº 175, de 14 de maio de 2013
. Acesso em: 11 jun. 2020.https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/1754
CÓDIGO de Ética Profissional do Psicólogo – CEPP. . 2005. Disponível: Resolução CFP nº 010/05 https://site.cfp.
. Acesso em: 10 jun. 2020.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf
CONSELHO Federal de Psicologia – CFP. Institui regras para aResolução nº 6, de 29 de março de 2019. 
elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a
Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019. 2019. Disponível em: 
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/69440957/do1-2019-04-01-
. Acesso em: 10 jun. 2020.resolucao-n-6-de-29-de-marco-de-2019-69440920
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/132982
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?documento=2579
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?documento=2579
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/1754
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/69440957/do1-2019-04-01-resolucao-n-6-de-29-de-marco-de-2019-69440920
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/69440957/do1-2019-04-01-resolucao-n-6-de-29-de-marco-de-2019-69440920
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CONSELHO Nacional de Justiça – CNJ. . DispõeResolução CNJ n. 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça
sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder
Judiciário e dá outras providências. 2010. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?
. Acesso em: 10 jun. 2020.documento=156
OLIVEIRA, C. F. B. de; BRITO, L. M. T. de. Judicialização da vida na contemporaneidade. Psicol. cienc. prof.
[online], v. 3, n. esp, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-
. Acesso em: 12 jun. 2020.98932013000500009&script=sci_abstract&tlng=pt
SILVA, C. D. L. da . A Psicologia nos serviços de acolhimento institucional e o fortalecimento de vínculoset al
familiares e comunitários , v. 10, n. 1, jun. 2015. Disponível em: . Pesqui. prát. Psicossociais. http://pepsic.
. Acesso em: 10 jun. 2020.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082015000100005
SOARES, G. R.; MENDES, D. F. A atuação do psicólogo com adolescentes infratores em medida socioeducativas. 
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SUPERIOR Tribunal de Justiça STJ. . 2018.HABEAS CORPUS : HC 469848 SP 2018/0243450-0 - Inteiro Teor
Disponível em: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/676356763/habeas-corpus-hc-469848-sp-2018-
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http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082015000100005
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082015000100005
http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/50
http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/50
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/676356763/habeas-corpus-hc-469848-sp-2018-0243450-0/inteiro-teor-676356825
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/676356763/habeas-corpus-hc-469848-sp-2018-0243450-0/inteiro-teor-676356825
	Olá!
	1 Atuação do psicólogo e o CNJ
	1.1 A função do laudo ou parecer do psicólogo jurídico e suas etapas
	2 Os documentos expedidos pelos psicológicos: Resolução do CFP nº 6, de 29 de março de 2019
	3 O psicólogo jurídico e sua atuação dentro do direito de família
	3.1 A família: ontem e hoje
	Casamento
	União estável
	Família monoparental, representada pela comunidade formada por qualquer qualquer um dos pais com seus descendentes
	União homoafetiva como entidade familiar
	Assista aí
	3.2 Casos possíveis de atuação do psicológico jurídico dentro das famílias
	3.3 Pátrio poder ou poder familiar e sua perda
	3.4 Casos de interdição
	3.5 Separação e divórcio
	3.6 Guarda dos filhos
	3.7 Regulamentação de visitas
	4 A psicologia jurídica nas questões da criança e do adolescente
	Assista aí
	4.1 Medidas socioeducativas
	4.2 Adoção e atuação do psicólogo jurídico
	5 Sanções disciplinares, criminais e civis na atuação do psicólogo jurídico
	5.1 Sanções disciplinares na atuação do psicólogo jurídico
	5.2 Os crimes praticados do psicólogo jurídico em sua atuação profissional: corrupção e do dolo profissional
	5.3 Os danos causados pelo psicólogo jurídico durante a sua atuação profissional: responsabilidade civil
	Assista aí
	é isso Aí!
	Referências

Outros materiais

Outros materiais