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Tecnicamente, a ética vem do grego ethos e significa modo de ser, caráter, conduta. 
Uma preocupação e uma justificativa para o estudo da ética é o fato de que na medicina 
repousam os valores mais altos da humanidade, tendo assim o poder de dar e tirar a vida, 
lutar por ela e deixar morrer, ajudar e destruir pessoas. 
Já na moral apresenta classicamente duas especiais funções: inibição e 
transformação. Quanto mais intensa for a motivação do homem pela moral, mais sua 
particularidade se elevará na cotidianidade e assim vai surgir o conflito entre a herança 
moral do passado da humanidade e a exigência moral da época. 
A moral é objeto de estudos da ética e pressupõe três características: 
(1) seus valores não são questionados; 
(2) eles são impostos; 
(3) A desobediência às regras pressupõe um castigo. 
 
 
 
P�tur� étic�  
 A grande diferença entre ética e moral é que, para funcionar, a moral precisa ser 
imposta, enquanto a ética deve ser inerente ao indivíduo, apreendida e incorporada por 
ele. A moral é imposta, a ética, percebida. 
Prontuári�  
 
É o melhor instrumento para fazer a triagem e analisar os sintomas, reconhecer 
problemas de saúde e preocupações e registrar as maneiras como a pessoa responde a 
essas situações, permitindo aventar hipótese(s) diagnóstica(s) consistente(s), além de abrir 
espaço para a promoção da saúde. 
 
Objetivos: 
★ Estabelecer condições para uma adequada relação médico paciente. 
★ Conhecer, por meio da identificação, os determinantes epidemiológicos que 
influenciam o processo saúde doença de cada paciente. 
★ Fazer a história clínica, registrando, detalhada e cronologicamente, o(s) problema(s) 
de saúde do paciente. 
★ Registrar e desenvolver práticas de promoção da saúde 
★ Avaliar o estado de saúde passado e presente do paciente, conhecendo os fatores 
pessoais, familiares e ambientais que influenciam seu processo saúde doença. 
★ Conhecer os hábitos de vida do paciente, bem como suas condições 
socioeconômicas e culturais. 
★ Avaliar, de maneira clara, os sintomas de cada sistema corporal. 
 
Elementos componentes da anamnese: 
★ Identificação: Perfil sociodemográfico que possibilita a interpretação dos dados 
individuais e coletivos do paciente 
★ Queixa principal: É o motivo da consulta. Sintomas ou problemas que motivaram o 
paciente a procurar atendimento 
★ História de doença atual: Registro cronológico e detalhado do problema atual de 
saúde do paciente 
★ Interrogatório sintomatológico: Avaliação detalhada dos sintomas de cada 
sistema corporal. 
★ Antecedentes pessoais e familiares: Avaliação do estado de saúde passado e 
presente do paciente, conhecendo os fatores pessoais 
★ Hábitos de vida: Documentar hábitos e estilo de vida do paciente, incluindo 
ingestão alimentar diária e usual, prática utilização de outras substâncias e drogas 
ilícitas 
★ Condições socioeconômicas e culturais: Avaliar as condições de habitação do 
paciente, além de vínculos afetivos familiares, condições de escolaridade. 
 
Anamnes�  
Minha anamnese 
Bom dia, meu nome é Ana Rita, estudante do 1° ano de medicina da UNINOVAFAPI, 
estou sendo supervisionada por outro profissional, e meu objetivo é buscar lhe dar 
informações e lhe ajudar da melhor forma possível, tudo bem para SR. entrar na sua casa 
e ser atendida por mim? 
Identificação 
- Nome: 
- Idade: ❏ criança ❏ adolescente ❏ jovem ❏ adulto ❏ idoso. 
- Naturalidade e Nacionalidade: 
- Estado civil: ❏ solteiro ❏ namorando ❏ casado ❏ divorciado ❏ viúvo. 
- Sexualidade? Nome do parceiro? 
 
- Quantos divórcios? Está bem? 
- Declaração de cor: ❏ branco ❏ preto ❏ amarelo ❏ indígena. 
- Profissão: Qual? Quantas horas? Situação econômica? Estresse? É seu sonho? 
- Escolaridade: ❏ fundamental ❏ médio ❏ superior. 
- Religião: Qual? Frequência? 
- Moradia: Quantas pessoas? Situação da casa? alugada/ financiada/ própria. Número de 
cômodos? Como é a convivência? Animais? Quantos? Cuidados? Como é seu acesso à 
água? Tem tratamento de esgoto? Qual o destino do lixo? Tem algo que lhe incomoda? 
que atrapalhe seu cotidiano? 
 
Queixa principal 
Perguntas: O que o Sr vem fazer aqui hoje? O que está sentindo? Como posso lhe ajudar 
hoje? O que lhe trouxe aqui? 
● Escala de dor - 0 a 10 
● Detalhar do sintomas 
● Localização 
● Evolução 
● A quanto tempo 
● Verificar fatores desencadeantes 
● Fatores agravantes 
● Fatores de alívio 
● Sintomas associados 
● Verificar os outros sistemas 
 
Antecedentes pessoais 
● Doença? 
● Histórico familiar? 
● Cirurgia? 
● Internação? 
● Acidente? 
● Alergias? 
● Deficiência? 
● Vacinas? 
● Psiquiátrico? 
● Exames de rotina? Alguma alteração? 
● Mulher: abortos, partos, doenças, menstruação, métodos contraceptivos, exames , 
médico, IST. 
● Homem: exame de próstata, doença, cirurgia, medicamento, métodos contraceptivos, 
IST. 
 
Cotidiano 
“Como é o seu dia/rotina?” 
● Alimentação. Manhã? Tarde? Noite? Detalhes? 
● Água. Quantidade aproximada? 
● Atividade física. Quantas vezes na semana? Tempo de atividade? Qual? 
● Drogas: (mais comuns) Ilícitas? 
Álcool. A quanto tempo? Frequência? Tipo de bebida? Quantidade? Já pensou em 
diminuir? Está bem com isso? 
Tabaco. A quanto tempo? Frequência? Quantos maços? Já pensou em parar? Sabe as 
consequências? Está bem com isso? 
● Sono. Tem dificuldade? Dorme quantas horas por dia? Doenças? Consome alguma 
bebida energética antes de dormir? 
● Vida sexual. Ativa? Quantos parceiros? Usa que métodos?Problemas? Dúvidas? 
● Relacionamento com a família 
 
 
 
 
● Relacionamento com o exterior? Lazer? 
● Vínculo com a UBS 
Lavage� d� mã�  
Ect�copi�  
 
Terminada a anamnese, inicia-se o exame físico de maneira sistematizada. 
Ademais, apesar da entrevista e o exame serem duas etapas diferentes, mas podem ser 
realizadas de maneira simultânea, pois são indissociáveis e se completam. 
 
- É o que aparenta o paciente, visto em sua totalidade. 
- Para descrever a impressão obtida, usa-se a seguinte nomenclatura: 
 
 
 
- A percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo caracteriza o estado de 
vigília,resultante da atividade de diversas áreas cerebrais, coordenadas pelo 
sistema reticular ativado ascendente. 
 
Estad� gera�  
Bom estado geral (BEG) 
Regular estado geral (REG) 
Mau estado geral (MEG) 
Níve� d� consciênci�  
Estado de vigília: em que está inteiramente consciente 
Obnubilação: quando o nível de consciência é pouco 
comprometido, permanecendo o paciente em estado de alerta 
ainda que algo diminuído 
Sonolência: o paciente é facilmente despertado, responde 
mais ou menos apropriadamente, mas logo volta a dormir 
Confusão mental: configura se por perda de atenção, o 
pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há 
uma percepção temporoespacial normal 
Torpor ou estupor: quando a alteração de consciência for 
mais pronunciada, mas o paciente ainda é capaz de ser 
despertado por estímulos mais fortes e tem movimentos 
espontâneos 
Estado comatoso: no qual o paciente perde a capacidade de 
identificar seu mundo interior e os acontecimentos do meio 
externo 
 
 
 
Durante a entrevista, desde o primeiro momento do encontro com o paciente, o 
examinador deve prestar atenção à linguagem do paciente, particularmente na linguagem 
falada (fala). 
 
1. Fácie normal ou atípica 
- É variável, e facilmente reconhecida, e representa a normalidade 
Fal� � linguage�  
Disfonia ou afonia: é uma alteração do timbre da voz 
causada por alguma alteração no órgão fonador. 
Dislalia: é o termo usado para designar alterações menores 
da fala, comuns em crianças, como a troca de letra (“tasa” 
por “casa”) 
Disartria: Fraqueza nos músculos usados para fala, o que 
muitas vezes faz com que a fala fique arrastada ou lenta 
Disfasia: aparece com total normalidade do órgão fonador e 
dos músculos da fonação e depende de um distúrbio na 
elaboração cortical da fala. 
Fácie�  
 
 
2. Fácies hipocrática 
- Apresenta os olhos fundos, parados e inexpressivos chamam logo a atenção do 
examinador. 
- O nariz afilase, e os lábios se tornam adelgaçados. 
- Quase sempre o rosto está coberto de suor. 
- Palidez cutânea e uma discreta cianose labial 
- Indica doença grave e quase nunca falta nos estados agônicos das afecções que 
evoluem de modo lento 
 
3. Fácies renal 
- edema que predomina ao redor dos olhos. 
- palidez cutânea. 
 
4. Fácies leonina 
- As alterações que a compõem são produzidas pelas 
lesões da hanseníase. 
 
- pele, além de espessa, é sede de grande número de lepromas de tamanhos 
variados e confluentes, em maior número na fronte. 
- supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. 
- Lábios tornam se mais grossos e proeminentes. 
- As bochechas e o mento se deformam pelo aparecimento de nódulos. 
- A barba escasseia ou desaparece. 
- 
5. Fácies adenoidiana 
- nariz pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta. 
- Aparece nos indivíduos com hipertrofia das adenoides, as quais dificultam a 
respiração pelo nariz ao obstruírem os orifícios 
posteriores das fossas nasais 
 
6. Fácies parkinsoniana 
- a cabeça inclina se um pouco para frente e 
permanece imóvel nesta posição. 
- O olhar fixo, os supercílios elevados e a fronte 
enrugada conferem ao paciente uma expressão de 
espanto. 
- A fácies parkinsoniana é observada na síndrome ou 
na doença de Parkinson. 
 
7. Fácies basedowiana 
- olhos são salientes (exoftalmia) e brilhantes, destacando-se sobremaneira no rosto 
magro. 
- Outro elemento que salienta as características da fácies basedowiana é o bócio. 
- Indica hipertireoidismo 
 
 
 
8. Fácies mixedematosa 
- rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, 
espessada e com acentuação de seus sulcos. 
- As pálpebras tornam-se infiltradas e enrugadas. 
 
- Os supercílios são escassos e os cabelos secos e sem brilho. 
- Esse tipo de fácies aparece no hipotireoidismo ou mixedema. 
 
9. Fácies acromegálica 
- saliência das arcadas supraorbitárias 
- proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior 
- aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas. 
 
10. Fácies cushingóide ou de lua cheia 
- arredondamento do rosto, com atenuação dos traços 
faciais. 
- aparecimento de acne. 
- Este tipo de fácies é observado nos casos de síndrome 
de Cushing por hipofunção do córtex suprarrenal. 
- Pode ocorrer também nos pacientes que fazem uso 
prolongado de corticosteróides. 
- 
11. Fácies mongoloide 
- está na fenda palpebral seu elemento característico, uma prega cutânea (epicanto) 
que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro, lembrando o tipo de olhos 
dos chineses. 
- um rosto redondo, boca quase sempre entreaberta e uma expressão fisionômica de 
pouca inteligência ou mesmo de completa idiotia. 
- É observada no mongolismo, trissomia do par 21 ou síndrome de Down 
 
 
12. Fácies de depressão 
- Cabisbaixo, os olhos com pouco brilho e fixos em um ponto distante. 
- Muitas vezes o olhar permanece voltado para o chão. 
- O sulco nasolabial se acentua e o canto da boca se rebaixa. 
- 
13. Fácies pseudobulbar 
- tem como principal característica súbitas crises de choro ou riso, involuntárias, mas 
conscientes, que levam o paciente a tentar contêlas, dando um aspecto 
espasmódico à fácies. 
- Aparece geralmente na paralisia pseudobulbar 
- 
14. Fácies da paralisia facial periférica 
- assimetria da face, com impossibilidade de fechar as pálpebras, além de 
repuxamento da boca para o lado são e apagamento do sulco nasolabial 
 
 
15. Fácies miastênica ou fácies de Hutchinson 
- caracterizada por ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e 
levantar a cabeça. 
- Ocorre na miastenia grave e em outras miopatias que comprometem os músculos da 
pálpebra superior 
- 
16. Fácies do deficiente mental 
- é muito característica, mas de difícil descrição. 
- Os traços faciais são apagados e grosseiros; a boca constantemente entreaberta, às 
vezes com salivação. 
- É comum que tais pacientes tenham sempre nos lábios um meio sorriso sem 
motivação e que se acentua em resposta a qualquer solicitação. 
- 
17. Fácies etílica 
- chamam a atenção os olhos avermelhados e certa ruborização da face. 
 
- O hálito etílico, a voz pastosa e um sorrisomeio indefinido completam a fácies etílica 
- 
 
Brevilíneo: 
• Pescoço curto e grosso 
• Tórax alargado e volumoso 
• Membros curtos em relação ao tronco 
• Ângulo de Charpy maior que 90° (junção das rebordas costais com o apêndice xifoide) 
• Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso 
• Tendência para baixa estatura 
 
Mediolíneo: 
• Equilíbrio entre os membros e o tronco 
• Desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo 
• Ângulo de Charpy em torno de 90° 
 
Longilíneo: 
• Pescoço longo e delgado 
• Tórax afilado e chato 
• Membros alongados com franco predomínio sobre o tronco 
• Ângulo de Charpy menor que 90° 
• Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido 
• Tendência para estatura elevada. 
 
 
Boa postura: 
• Cabeça ereta ou ligeiramente inclinada para diante 
• Peito erguido, fazendo adiantar ao máximo essa parte do corpo 
• Abdome inferior achatado ou levemente retraído 
• Curvas posteriores nos limites normais 
 
Biotip� o� tip� morfológic�  
P�tur� o� atitud� n� p�içã� d� p�  
 
Postura sofrível: 
• Cabeça levemente inclinada para diante 
• Peito achatado 
• Abdome algo protruso, passando a ser a parte mais saliente do corpo 
• Curvas posteriores exageradas 
 
Má postura: 
• Cabeça acentuadamente inclinada para diante 
• Peito deprimido 
• Abdome saliente e relaxado 
• Curvas posteriores exageradas. 
 
 
 
- Ortopneica: o paciente adota essa posição para aliviar a falta de ar decorrente de 
insuficiência cardíaca, asma brônquica ou ascite volumosa. Ele permanece sentado 
à beira do leito com os pés no chão ou em uma banqueta, e as mãos apoiadas no 
colchão para facilitar a respiração, que se faz com dificuldade. 
- Genupeitoral: o paciente posiciona-se de joelhos com o tronco fletido sobre as 
coxas, enquanto a face anterior do tórax (peito) põe-se em contato com o solo ou 
colchão. O rosto descansa sobre as mãos, que ficam apoiadas no solo ou no 
colchão. 
- Posição de cócoras 
- Postura parkinsoniana: ao se pôr de pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e 
membros inferiores e, ao caminhar, parece estar correndo atrás do seu próprio eixo 
de gravidade. 
 
- Ortótono: é a atitude em que todo o tronco e os membros estão rígidos, sem se 
curvarem para diante, para trás ou para um dos lados. 
- Opistótono: é a atitude decorrente de contratura da musculatura lombar, sendo 
observada nos casos de tétano e meningite. O corpo passa a se apoiar na cabeça e 
nos calcanhares, emborcando-se como um arco. 
- Emprostótono: é observado no tétano, na meningite e na raiva, sendo o contrário 
do opistótono, ou seja, o corpo do paciente forma uma concavidade voltada para 
diante. 
- Pleurostótono: É raro; observado no tétano, na meningite e na raiva. O corpo se 
curva lateralmente. 
- Posição em gatilho: Encontrada na irritação meníngea, é mais comum em crianças 
e caracteriza-se pela hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e 
encurvamento do tronco com concavidade para diante. 
- Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial: São atitudes involuntárias, mas 
restritas a determinados segmentos do corpo. 
 
Atitude� voluntária�  
Atitud� Involuntári�  
 
A antropometria estuda as medidas de tamanho e proporções do corpo humano. As 
medidas antropométricas tais como peso, altura, circunferência de cintura e circunferência 
de quadril são utilizadas para o diagnóstico do estado nutricional (desnutrição, excesso de 
peso e obesidade) e avaliação dos riscos para algumas doenças (diabetes mellitus, 
doenças do coração e hipertensão) em crianças, adultos, gestantes e idosos. 
Altura 
Em crianças menores de 2 anos a medição é horizontal, utilizando o infantômetro, 
antropômetro ou estadiômetro . 
Etapas: 
1° passo - Retire os sapatos, "roupas pesadas", remova enfeites e prendedores de cabelo 
e desfaça qualquer tipo de penteado. 
2° passo- Deitar a criança no centro do antropômetro 
3° passo - Manter, com a ajuda do responsável: 
- A cabeça da criança apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o 
pescoço reto e o queixo afastado do peito. 
- As nádegas e os calcanhares da criança devem estar em pleno contato com a 
superfície que apoia o antropômetro. 
4° passo - Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das 
mãos, de modo que fiquem estendidos; juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as 
pernas. Levar a parte móvel do equipamento até as plantas dos pés, com cuidado para que 
não se mexam. 
5° passo - Fazer a leitura do comprimento 
6° passo - Anotar o valor obtido. 
 
A grande diferença entre o uso de fita, os mensuração de comprimento de altura em 
adultos, é o controle e a maior facilidade de obter um valor exato. 
 
Pesagem 
Em crianças a balança pediátrica mecânica se usa com crianças de até 2 anos de 
idade e com peso inferior a 15 quilogramas (kg) . A balança antes da pesagem precisa ser 
higienizada, apoiada em uma superfície firme e forrar a balança. 
Antropometri�  
 
 
 
 
Já a balança pediátrica eletrônica, recomenda-se a utilização com crianças de até 2 
anos de idade e com peso inferior a 15 quilogramas (kg). A precisão desta balança é de 5 
gramas (g) para as medidas até 5 kg e de 10 g para as medidas entre 5 e 15 kg. E por fim a 
balança plataforma mecânica, esta sendo utilizada para pesar crianças maiores que 2 anos, 
adolescentes e adultos. 
Perímetro encefálico 
É avaliada até os 2 anos de idade. Assim sendo, o perímetro cefálico (PC) é uma 
medida antropométrica que pode fornecer dados sobre a nutrição ocorrida nos dois 
primeiros anos de vida. Apresenta um rápido crescimento nos primeiros seis meses de vida, 
sendo 2 cm ao mês até três meses (6 cm), 1 cm ao mês dos três aos seis meses (3 cm) e 
0,5 cm ao mês dos seis meses até completar 1 ano de vida (3 cm). A aferição do PC deve 
integrar a avaliação básica do crescimento e desenvolvimento da criança. Deve ser obtido 
em todas as consultas, conforme a técnica, e seu valor plotado na curva de referência de 
acordo com a idade e o sexo.Perímetro torácico 
Finalidade da avaliação, é acompanhar o crescimento e desenvolvimento do 
recém-nascido e detectar precocemente possíveis atrasos de crescimento. 
1. Levantar o tórax do recém-nascido suavemente e passar a fita por trás do mesmo e 
trazê-la à frente até que a ponta encontre o valor referente à mensuração desejada. 
 
2. O perímetro torácico deve ser mensurado passando a fita métrica na altura dos 
mamilos. 
Perímetro abdominal 
Tem como objetivo, acompanhar o crescimento e desenvolvimento do 
recém-nascido e detectar precocemente possíveis atrasos de crescimento. 
1. Levantar o tórax do recém-nascido suavemente e envolver o abdômen com a fita, 
passando-o por trás do mesmo e trazendo para frente até que a ponta encontre o valor 
referente à mensuração desejada. 
2. Para mensuração, a fita métrica deve passar na altura da cicatriz umbilical 
 
 
 
Os índices antropométricos mais amplamente usados, recomendados pela OMS e 
adotados pelo Ministério da Saúde para a avaliação do estado nutricional de crianças, são: 
● Peso-para-idade (P/I): Expressa a relação entre a massa corporal e a idade 
cronológica da criança. É o índice utilizado para a avaliação do estado nutricional, 
contemplado na Caderneta de Saúde da Criança, principalmente para avaliação do 
baixo peso. Essa avaliação é muito adequada para o acompanhamento do ganho de 
peso e reflete a situação global da criança; porém, não diferencia o comprometimento 
nutricional atual ou agudo dos pregressos ou crônicos. Por isso, é importante 
complementar a avaliação com outro índice antropométrico. 
● Peso-para-estatura (P/E): Este índice dispensa a informação da idade; expressa a 
harmonia entre as dimensões de massa corporal e estatura. É utilizado tanto para 
identificar o emagrecimento da criança, como para o excesso de peso. 
● Índice de Massa Corporal (IMC)-para-idade: Expressa a relação entre o peso da 
criança e o quadrado da estatura. É utilizado para identificar o excesso de peso entre 
crianças e tem a vantagem de ser um índice que será utilizado em outras fases do curso 
da vida. 
● Estatura-para-idade (E/I): Expressa o crescimento linear da criança. É o índice que 
melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança. 
É considerado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma 
população. 
 
IMC 
O IMC para a idade é recomendado internacionalmente para diagnóstico individual e 
coletivo dos distúrbios nutricionais na adolescência. Este indicador incorpora a informação 
da idade do indivíduo, foi avaliado como indicador de gordura corporal total nos percentis 
superiores e proporciona uma continuidade com o indicador utilizado entre adultos. 
 
 
 
Como são definidos percentil e escore-z 
A avaliação nutricional de um indivíduo ou de um grupo populacional é realizada por 
meio de critérios estatísticos que expressam a classificação dos índices antropométricos. 
O percentil é uma medida da posição relativa de uma unidade observacional em 
relação a todas as outras. Para facilitar o entendimento, experimente visualizar 100 crianças 
enfileiradas de acordo com o valor de seu IMC (Índice de Massa Corporal), em ordem 
crescente. Uma criança que está no percentil 85 é aquela que está na posição 85 da fileira, 
deixando atrás de si 84 crianças com valor de IMC inferior ao seu e ficando entre os 15% de 
maior IMC. Na prática clínica, essa criança seria classificada como apresentando 
sobrepeso. 
O uso preferencial do escore Z deve-se ao fato de que discrimina melhor os casos 
extremos. O escore Z, que em termos práticos varia de -6 a +6, significa quantos desvios 
padrão o dado obtido está afastado de sua mediana de referência. Corresponde à diferença 
padronizada entre o valor aferido e a mediana dessa medida da população de referência e 
é calculado pela seguinte fórmula: 
 
Como exemplo, aos 3 anos de idade, a mediana de peso na população de 
referência, isto é, escore-z 0 (equivalente ao percentil 50), é de 14,3kg para meninos e 
13,9kg para meninas. O cálculo do escore-z para uma criança nessa idade com peso de 
15,1 kg indicará o valor de 0,43 escore-z (equivalente ao percentil 66)se for do sexo 
masculino ou 0,66 escore-z (equivalente ao percentil 75) se for do sexo feminino para o 
índice de peso por idade. 
Cada valor de escore-z apresenta um valor de percentil correspondente e por isso 
pode-se converter um valor de escore-z em percentil ou um valor de percentil em escore-z, 
utilizando-se as fórmulas apropriadas. Assumem-se as equivalências entre percentis e 
escores-z conforme apresentado no quadro a seguir. Até o momento, o Ministério da Saúde 
adotava o uso do sistema percentil. 
 
 
Estado nutricional 
A avaliação do estado nutricional é uma etapa fundamental no estudo de uma 
criança, para que possamos verificar se o crescimento está se afastando do padrão 
esperado por doenças e/ou por condições sociais desfavoráveis. Ela tem por objetivo 
verificar o crescimento e as proporções corporais em um indivíduo ou em uma comunidade, 
visando estabelecer atitudes de intervenção. A avaliação nutricional é um instrumento 
diagnóstico, já que mede de diversas maneiras as condições nutricionais do organismo, 
determinadas pelos processos de ingestão, absorção, utilização e excreção de nutrientes; 
ou seja, a avaliação nutricional determina o estado nutricional, que é resultante do balanço 
entre a ingesta e a perda de nutrientes. O estado nutricional de uma população é um 
excelente indicador de sua qualidade de vida. 
O estado nutricional é resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o 
gasto energético do organismo para suprir as necessidades nutricionais (BRASIL, 2007). O 
estado nutricional pode ter três tipos de manifestação orgânica: 
Adequação Nutricional (Eutrofia): manifestação produzida pelo equilíbrio entre o 
consumo e as necessidades nutricionais. 
Carência Nutricional: situação em que deficiências gerais ou específicas de energia e 
nutrientes resultam na instalação de processos orgânicos adversos à saúde. 
Distúrbio Nutricional: problemas relacionados ao consumo inadequadode alimentos, 
tanto por escassez quanto por excesso, como a desnutrição e a obesidade. 
 
  
 
 
Pressão arterial é definida como uma força exercida pelo sangue sobre as 
paredes dos vasos. E tem por finalidade promover uma boa perfusão dos tecidos e assim 
possibilitar as trocas metabólicas. Está relacionada com o trabalho do coração e traduz o 
sistema de pressão vigente na árvore vascular arterial. 
 
A PA é determinada de maneira simplificada pela relação: PA = DC × RP. Além do 
débito cardíaco e da resistência periférica, a pressão arterial depende da elasticidade da 
parede dos grandes vasos , da viscosidade sanguínea e da volemia . 
 
● Débito cardíaco: é a resultante do volume sistólico (VS), multiplicado pela frequência 
cardíaca (FC), expresso na seguinte fórmula DC = VS × FC. Em um homem, em 
Sinai� Vitai�  
Sinais Vitais 
TEMPERATURA FREQUÊNCIA 
CARDÍACA 
FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA 
PRESSÃO 
ARTERIAL 
● Normotermia 
(entre 36 e 
37,5ºC) 
● Normocardia 
(60-100bpm) 
● Eupneia – 
Normal (16 a 20 
ipm) 
● Hipotensão 
(menor 100 x 
60) 
● Hipertermia 
(a partir de 
37,9) 
● Bradicardia 
(menor 60bpm) 
● Taquipneia 
(acima de 20 ipm) 
● Normotenso 
(120x80) 
● Hipotermia 
(abaixo do 
normal) 
● Taquicardia 
(maior 100bpm) 
● Bradipneia 
(abaixo de 16 
ipm) 
● Hipertensão 
(Acima de 160x 
100) 
Pressã� arteria�  
Fatore� determinante� d� PA  
 
repouso e em condições normais, o débito cardíaco alcança aproximadamente 5 a 6 
l por minuto. 
 
● Resistência periférica: É representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar, 
sendo este o fator mais importante na manutenção e regulação da pressão 
diastólica. A resistência periférica depende,da ação do sistema nervoso simpático , 
por meio dos receptores alfa (vasoconstritores) e beta (vasodilatadores). Também é 
importante a influência humoral sobre a resistência periférica, representada pela 
angiotensina e pelas catecolaminas, que interferem na vasoconstrição, e pelas 
prostaglandinas e cininas, que agem na vasodilatação. 
 
● Elasticidade da parede dos grandes vasos: Grande distensibilidade é uma das 
características dos grandes vasos, principalmente da aorta, em cujas paredes 
predominam amplamente as fibras elásticas. Esta propriedade é fundamental para 
contrabalançar as consequências do funcionamento descontínuo do coração. 
 
● Volemia: O volume de sangue contido no sistema arterial interfere de maneira direta 
e significativa nos níveis das pressões sistólica e diastólica. Ao reduzir a volemia, 
como ocorre na desidratação e nas hemorragias, observa-se queda da pressão 
arterial, que pode chegar a níveis extremamente baixos. 
 
● Viscosidade sanguínea: A influência deste fator é relativamente pequena, embora 
participe tanto da determinação da pressão sistólica quanto da diastólica. Nas 
anemias graves, entretanto, a diminuição da viscosidade sanguínea pode ser o fator 
responsável por níveis pressóricos baixos. 
 
 
 
 
 
 
Merecem destaque as seguintes particularidades: 
● Manguito de tamanho adequado: 2/3 do comprimento do braço (80% do 
comprimento e 40% da circunferência) 
● Pacientes obesos: medir com manguito apropriado, ou medir no antebraço (apenas 
a pressão sistólica pelo método palpatório), utilizando a palpação da artéria radial. 
 
São utilizados habitualmente três tipos de sistema para registro da pressão arterial: 
coluna de mercúrio, aneroide e eletrônico 
 
Métodos para medir a pressão arterial: 
Os métodos utilizados para medir a pressão arterial podem ser direto ou indireto: 
- O método direto fornece a pressão direta ou intraarterial. 
- Por ser um procedimento invasivo e exigir equipamento mais sofisticado, é 
reservado para pesquisa. 
 
Preparos: 
- Repouso mínimo de 3 minutos 
- Local tranquilo e, preferencialmente, sem ruídos ou movimentos que possam 
interferir com a ausculta ou com as oscilações de pulso. 
- A bexiga deve estar vazia e deve-se aguardar 1 hora de intervalo após uso de 
tabaco, ingestão de café ou de outras substâncias excitantes 
- Posição: Podem ser utilizadas as posições sentada, deitada ou em pé. Em qualquer 
posição, é necessário manter a artéria braquial no nível do coração (4o espaço 
intercostal), tomando-se o cuidado de deixar o paciente em posição confortável, com 
o braço ligeiramente flexionado, apoiado sobre uma superfície firme, com a palma 
da mão voltada para cima. 
- Na perna, geralmente é o valor é 20% maior 
 
1. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS sistólica 
obtido pela palpação. No método palpatório, a PAS é o valor que aparece no 
manômetro quando o pulso radial para de ser sentido 
2. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo) 
Semiotécnic�  
 
3. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, 
aumentar ligeiramente a velocidade de deflação 
4. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff) 
5. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar o seu 
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa 
6. Se os batimentos cardíacos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no 
abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar os valores PAS/PAD/zero 
 
- Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto 
- Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar, e o valor do braço 
onde foi obtida a maior pressão como referência 
- Informar o valor da PA obtido para o paciente 
- Anotar os valores exatos e o braço que a PA foi medida 
 
Fases de Korotkoff 
● Fase I (aparecimento de sons): o primeiro som é claro como uma pancada. A força 
da onda sistólica é maior que a resistência oferecida pelo manguito e o sangue 
volta a passar pela artéria. A clareza do batimento depende de força, velocidade e 
quantidade de sangue. 
● Fase II (batimentos com murmúrio): com a dilatação da artéria pressionada, a 
contracorrente reverbera e cria murmúrios na parede dos vasos sanguíneos 
● Fase III (murmúrio desaparece): os batimentos passam a ser mais audíveis e mais 
acentuados. A artéria que sofreu constrição continua ase dilatar com a redução da 
pressão do manguito 
● Fase IV (abafamento dos sons): os batimentos repentinamente tornam-se menos 
acentuados . 
● Fase V (desaparecimento de sons): restabelecer o calibre normal da artéria e o 
sangue não mais provoca ruídos perceptíveis à ausculta da artéria radial. 
 
 
 
 
 
 
Pressão arterial sistólica – aparecimento do primeiro ruído (fase I) 
Pressão arterial diastólica – desaparecimento dos ruídos (fase V).

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