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Víru� Histórico ✓ Muito pequenos para M.O. ✓ Não podem ser cultivados sem seus hospedeiros ✓ Fluidos contagiosos - passavam através de filtros com poros muito pequenos - filtráveis ✓ Década de 30 - termo vírus (palavra em latim para veneno) ✓ 1935 - isolamento do vírus do mosaico do tabaco e invenção do microscópio eletrônico Definição: Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, fora das células hospedeiras, são inertes, sem metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido nucléico torna-se ativo, podendo se reproduzir Características ✓ Possuem um envoltório protéico que protege o material genético denominado capsídeo ✓ O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope lipídico derivado das membranas celulares ✓ Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA ✓ Existem vírus com DNA de fita dupla ou simples, RNA de fita dupla ou simples ✓ São parasitas intracelulares obrigatórios ✓ Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células ✓ Não possuem metabolismo. Toda energia que utilizam provém da célula hospedeira Características gerais ✓ Parasitas em todos os tipos de organismos vivos ✓ Nem todos causam doenças ✓ Décadas de 80 e 90 - novos vírus: HIV, hepatite C, Hantavírus ✓ Século XXI - H1N1, Zika, COVID ✓ Pode ser considerado um agregado complexo de elementos químicos ou microrganismo vivo simples ✓ Induzem síntese de estruturas especializadas capazes de transferir ácido nucleico para outras células ✓ Possuem poucas enzimas próprias ou nenhuma - induz drogas tóxicas para própria célula hospedeira ✓ A superfície externa do vírus deve interagir quimicamente com receptores específicos na superfície da célula - membrana plasmática ✓ Uso em pacientes com câncer - atividade antitumoral - testes atuais quanto à segurança ✓ Ácido nucleico do vírus pode ser linear ou circular Tamanho do vírus ✓ Determinado com M.E. ✓ Menores que bactérias ✓ Comprimento entre 20 a 1.000nm ✓ Vírion = partícula vírica completa, infecciosa Estrutura do vírus ● Vírion = partícula viral completa (ácido nucléico + capsídeo proteico) ○ Serve como veículo na transmissão de um hospedeiro para outro ○ Existem vírus de diferentes formas geométricas (helicoidais, poliédricos, icosaédricos, cilíndricos, etc) ○ Capsômero = proteína que envolve o vírus. É o conjunto de capsídeos e tem vários tipos: ■ Espículas: projeções da superfície do envelope dos vírus (capsídeos) - usadas na identificação dos vírus ■ Proteínas de superfície virais (espículas) são suscetíveis a mutações - reincidencia de gripes ○ Podemos classificar os vírus em dois grandes grupos: o grupo dos vírus envelopados e dos não envelopados ■ No grupos dos vírus envelopados o capsídeo é coberto pelo envelope que é formado quando o vírus é exocitado da célula hospedeira ■ Dessa maneira, o envelope é formado por uma porção da membrana citoplasmática da célula hospedeira ■ No grupos dos não envelopados o capsídeo não se encontra envolvido pelo envelope, dessa maneira dizemos que o vírus é nu ■ Envelopados conseguem “enganar” mais as células para que produzam o RNA do próprio vírus e sofrem mais mutações ■ RNA sai do núcleo para fazer proteínas que estão no citoplasma Estrutura viral - básica e DNA Quem são os hospedeiros dos vírus? ● Praticamente todos os organismos vivos podem ser infectados pelos vírus ● Os vírus podem infectar células animais, vegetais, fungos, bactérias e protistas Morfologia geral ● Morfologia com base na arquitetura do capsídeo ● Vírus helicoidais - longos bastonetes rígidos ou flexíveis, ex. raiva, e febre hemorrágica ● Vírus poliédricos - forma de icosaedro, polígono regular com 20 faces triangulares e 12 vértices, ex: adenovírus ● Vírus envelopados - grosseiramente esféricos, podem ser helicoidal envelopados ou poliédricos envelopados, ex: Influenzavirus, Simplex Virus (herpes) ● Vírus complexos - vírus bacterianos em especial, estruturas complicadas, alguns com capsídeo e estruturas adicionais aderidas, ex: bacteriófagos Taxonomia dos vírus ● Agrupamento em famílias baseados em: tipo de ácido nucleico, modo de replicação e morfologia ● Ex: família Herpesviridae, gênero Simplexvirus - vírus da herpes humano tipo 2 ● Espécie viral = compartilha mesma informação genética e mesmo nicho ecológico ● Classificação hierárquica - ordem, família, subfamília, gêneros e espécies ● Família: sufixo viridae - características estruturais, morfológicas, genéticas e biológicas em comum ○ Ex: família Herpesviridae = vírions grandes, envelope com várias glicoproteínas, capsídeo icosaédrico e uma camada proteica (tegumento) entre o capsídeo e o envelope ● Subfamília - sufixo virinae ● Gênero - sufixo vírus Classificação e nomenclatura ● Mesmo padrão de outros microrganismos ● Década de 50 e 60 - identificação de grande número de novos vírus ● 1966 - Congresso Internacional de Microbiologia, Moscou, criado o Comitê Internacional para Nomenclatura de Vírus (ICTV) - até hoje órgão que determina regras a serem seguidas para classificação dos vírus até nível de espécie Termos usados em virologia ● Termo isolado ou amostra = vírus que foi obtido por isolamento de uma fonte de infecção (animal infectado) - pode ser denominação de qualquer vírus isolado que se conhece pouco além de sua identidade ● Cepa = amostras de vírus bem caracterizadas e conhecidas ● Cepas de referência = cepas amplamente caracterizadas e reconhecidas nacional e internacionalmente - usadas em testes de diagnósticos, pesquisa e para produção de vacinas ● Wild-type = cepa original do vírus que circula na natureza Isolamento e cultivo ● Não se desenvolvem em meios de cultivo com composição química simples, precisam de células vivas ● Fácil observação e cultivo de bactérias - maior conhecimento do vírus bacteriófago ● Vírus de animais, inoculação e estudo em próprios animais - camundongos, coelhos e cobaias ● Falta de modelos animais para vírus da AIDS - não manifestada doença se não em humanos. Chimpanzés infectam com uma variação: HIV-1 gênero Lentivirus, sem manifestação da doença impossibilita testes de cura ● Vacinas contra AIDS testadas em humanos - pela lentidão de progressão da doença resultados de difícil conclusão ● Cultivo de vírus em meios de cultivo de células - cultivos homogêneos e manipulados facilmente em laboratório Identificação ● Métodos sorológicos são mais utilizados como Western blotting - vírus detectado por reação com anticorpos (antígeno-anticorpo) ● Identificação por efeitos também é usual - em animais vivos, em laboratório ou cultura de células ● PCR - amplia cadeias virais ○ Termociclador - promove ciclos de temperaturas diferentes, mudando a estrutura de DNA ou RNA fazendo várias cópias, para que seja possível identificar Propriedades físico-químicas ● Agentes físicos e químicos afetam integridade funcional e infectividade dos vírions (ex: temperatura e pH) ● Importância na manipulação e remessa de material clínico para diagnóstico e preservação em rotinas laboratoriais ● Temperaturas de 55 a 60°C desnaturam proteínas de superfície (envelope) - em poucos minutos tornam vírions incapazes de interagir com receptores celulares e iniciar infecção ● Vírus envelopados - mais sensíveis à ação deletéria de altas temperaturas ○ Ex: paramixovírus - susceptíveis a temperaturas ambientais e também perdem infectividade quando submetidos a congelamento e descongelamento ● Conservação de vírus e suspensão líquida por grandes períodos deve ser em -70°C ou nitrogênio líquido - 196°C ou liofilização (dessecação a temperaturas de congelamento) e conservação do pó em 4°C ou -20°C ● Alguns vírus sem envelope (rotavírus, alguns picornavírus) mantém infectividade mesmo em pH ácido (ácido resistente) ● Os envelopados são inativados em pH pouco abaixo do neutro (5 a 6) e são chamados ácido-lábeis ● Em geral os vírus sem envelope são muito mais resistentes a agentes químicos e condições ambientais do que vírus com envelope Multiplicação viral ● O vírus só se reproduzem no interiorde uma célula hospedeira ● O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte dos genes necessários para a síntese de novos vírus ● As demais enzimas necessárias para a síntese protéica , síntese de ribossomos, RNAt, RNAm e ATP são fornecidas pela célula hospedeira ● Portanto, os vírus necessitam de via metabólica da célula para replicarem-se Reprodução viral ● O ciclo de vida mais conhecido é o do bacteriófago ● Os bacteriófagos possuem dois tipos de reprodução: ○ Ciclo Lítico 1. Adesão: partícula viral gruda na membrana da célula 2. Penetração: Vírus injeta o DNA para dentro da célula 3. Biossíntese: Vírus engana a célula e começa a produzir suas próprias proteínas 4. Maturação: Vírus começa a se montar 5. Liberação/Lise: A célula hospedeira rompe-se e os novos vírions são liberados ○ Ciclo Lisogênico ➢ DNA viral pode ser removido do cromossomo bacteriano e iniciar um ciclo lítico ➢ Células não morrem e os vírus neste caso são chamados de temperados 1. Processo semelhante ao ciclo lítico, porém o DNA do fago se insere ao DNA bacteriano 2. O vírus agora é chamado de profago 3. Toda vez que a bactéria replicar seu cromossomo, o DNA do profago também é replicado, permanecendo latente nas células filhas Consequência do ciclo lisogênico ● Células contendo o genoma viral (profago) são imunes à reinfecção por um fago da mesma espécie ● As células hospedeiras podem vir a apresentar novas características ○ Ex: a toxina produzida pela bactéria causadora do botulismo Clostridium botulinum, é codificada por um gene de um profago ● Permite a transdução bacteriana (tipo de reprodução sexuada em bactérias) Doenças por vírus ● Retrovírus - HIV ○ Vírus envelopado ○ Possui duas fitas idênticas de RNA ○ Possui a enzima transcriptase reversa ○ O HIV é um retrovírus pois possui a capacidade de produzir DNA a partir de RNA ○ OBS: Para ser considerado retrovírus, não basta possuir RNA, é necessário a presença da enzima transcriptase reversa Ciclo de um retrovírus - HIV ● Vírus tem espículas (bolinhas menores) que grudam nos receptores de membranas ● O vírus engana essas proteínas receptoras de membranas e consegue romper a membrana da célula, levando para dentro seu material genético ● S = RNA e o retângulo é o capsídeo ● Quando entra na célula o envelope fica para fora, só entra o RNA com as proteínas ● Lá dentro, a própria célula do hospedeiro vai atacar o envoltório que vai se rompendo ● Junto com a molécula de RNA tem as transcriptases reversas (enzima que faz o RNA virar DNA) que entram no citoplasma e produz o DNA ● Consegue entrar no núcleo, onde ele engana o DNA da célula - chamado de pró-vírus ● Célula então começa a replicar os RNAs mas agora com característica do vírus ● Pega parte da membrana da célula e usa para fazer seu envoltório OBS: sequência genética - DNA (só fica no núcleo) forma RNA (fica no meio do caminho - é feito no núcleo mas tem que ir até o citoplasma) que forma proteínas (só fica no citoplasma) Quando o vírus é feito de RNA ele não consegue fazer proteína direto, primeiro precisa fazer o DNA, para que depois ele faça várias cópias Pat����i� d�� i�f��ções �íri��� ✓ Patogenia ou patogênese em infecções víricas = conjunto de mecanismos pelos quais os vírus produzem doença em seus hospedeiros (pato = doença; gênese = origem, produção) ✓ Manifestações patológicas = aumentos leves de temperatura corporal, alterações de ânimo e apetite até condições severas que podem resultar em morte ✓ Maioria das doenças - patogenia é multifatorial - alteração de conjunto de fatores endógenos ou exógenos ✓ Sinais clínicos de patogenia viral - resposta do hospedeiro à injúria celular e tecidual (resposta imune do hospedeiro contra células infectadas) Conceitos básico ✓ Vírus altamente patogênicos - são aqueles capazes de produzir doença em uma grande parcela dos hospedeiros infectados ✓ Virulência = nível de severidade da doença causada por um agente - vírus altamente virulentos causam doenças graves e vírus avirulentos ou atenuados não causam doenças ou efeitos leves ✓ Medição de virulência - percentual de animais que adoece ou morre após inoculação experimental, grau de severidade dos sinais clínicos, nível e intensidade de alterações histológicas, etc ✓ Suscetibilidade = condições oferecidas pelo hospedeiro para a ocorrência da infecção e doença - relação com as condições para contrair a doença ✓ Resistência - é a oposição oferecida pelo hospedeiro à instalação da infecção ○ Susceptibilidade e resistencia podem variar com: raça, sexo, idade, condição corporal, estado fisiológico ✓ Refratariedade - grau de resistência absoluta a um determinado agente - características de uma espécie animal e não do indivíduo ✓ Tropismo - predição de um vírus por determinadas células ou tecidos - relacionado com receptores específicos para o vírus Patologia em nível celular ✓ Vírus necessitam das macromoléculas e processos biossintéticos da célula hospedeira para se multiplicar ✓ Resultado de infecções víricas em nível celular ○ Infecção não produtiva, com bloqueio em uma das etapas intracelulares da replicação seguida ou não de injúria (dano) e morte celular ○ Estabelecimento de infecção latente, como limitada expressão gênica viral e persistência do genoma viral na célula hospedeira ○ Infecção produtiva, com produção de progênie viral infecciosa, acompanhada de patologia ou morte celular ○ Infecção produtiva persistente, em que a célula sobrevive e segue produzindo vírus em níveis baixos por longos períodos ou indefinidamente ○ Oncogênese, seja pela incorporação de oncogenes virais na célula hospedeira ou por alterações nas funções de genes celulares encarregados do controle do ciclo celular Interações dos vírus com as células ✓ Vírus podem inibir síntese de DNA celular ✓ Alguns vírus podem estimular células - ativação da síntese de DNA e subsequente divisão celular - estimula a célula a fornecer condições e componentes para replicação do genoma viral - nucleotídeo, enzimas replicativas e fatores de replicação ✓ Apoptose - morte celular programada - estímulo ou até vírus que possuem produtos que retardam ou inibem a apoptose prolongando a vida da célula e permitindo conclusão do seu ciclo replicativo ✓ Aumento na permeabilidade da membrana plasmática ✓ Desorganização ou mesmo ruptura do citoesqueleto da célula hospedeira Apoptose por vírus ✓ Morte celular programada ✓ Processo bioquímico que funciona como uma casacata que leva à morte ou “suicídio celular” ✓ Em alguns casos a apoptose é vantajosa para vírus - formação de corpos apoptóticos resulta em fagocitose dessas estruturas e liberação do vírus no fluido extracelular - favorece disseminação ✓ Ex. de vírus que produzem proteínas indutoras da apoptose: adenovírus, vírus da peste suína africana, vírus da anemia infecciosa das galinhas, vírus da peste suína clássica ✓ Ex. de vírus que inibem a apoptose: herpesvírus bovino tipo 4, herpesvírus equino, etc Patogenia em nível de hospedeiro ✓ Resultado depende de: ○ Capacidade do vírus penetrar em um hospedeiro susceptível pela via adequada ○ Realizar uma replicação primária em tecidos próximos ao local de entrada ○ Escapar dos mecanismos naturais de defesa do organismo ○ Disseminar-se para os tecidos e órgãos-alvo ○ Replicar eficientemente nesses tecidos ○ Produzir ou não injúria tecidual (patologia) Penetração e replicação primária ✓ Estabelecimento de infecção depende da penetração e replicação do vírus em células próximas aos locais de entrada - necessária para amplificação do agente ✓ Vias de penetração: Pele e mucosas superficiais ✓ Pele - importante barreira - camada externa constituída de células mortas e não suporta replicação viral, superfície seca, levemente ácida e flora bacteriana permanente/residente que atua como barreira natural ✓ Abrasões, pequenas incisões podem permitir instalação de vírus - papilomavírus, poxvírus e herpesvírus - transmitidos por contato direto ou indireto ou através de insetos (alfavírus, flavivírus,bunyavírus, arbovírus e orbivirus) ✓ Infestação superficial limitada ao sítio de replicação - epiderme desprovida de vasos sanguíneos e linfáticos ✓ Invasão da derme ou subderme causam infecções do organismo - herpes vírus invadem terminações nervosas ✓ Mucosa conjuntival - vírus associado com conjuntivite Trato respiratório ✓ Principal via de penetração de vírus - grande superfície e grande potencial de patógenos em ar inspirado ✓ Barreira em vias aéreas superiores - epitélio ciliado recoberto por muco ✓ Temperaturas em vias superiores 3 a 5°C inferiores do corpo - restringe replicação de alguns vírus ✓ Vírus podem atingir localmente ou se disseminar para outros tecidos e órgãos Orofaringe trato digestório ✓ Mucosa do trato digestório desde orofaringe até intestino ✓ Rotavírus, coronavírus, calicivírus e muitos enterovírus produzem infecções localizadas no intestino delgado ✓ Parvovírus canino penetra na mucosa do orofaringe e atinge epitélio intestinal ✓ Restrições a vírus do digestório - pH ácido do estômago, alcalinidade do intestino, enzimas digestivas presentes na saliva e suco pancreático e enzimas lipolíticas da bile ✓ Vírus não-envelopados mais resistentes ao pH ácido do estômago Trato digestório ✓ Por outro lado, enzimas proteolíticas presentes no lúmen intestinal podem favorecer a infecção por alguns vírus - clivagem e ativação de proteínas da superfície dos vírions ✓ Ex: tripsina, pancreatina e elastina - aumentam infectividade dos rotavírus ✓ Vírus associados com gastrenterite infectam variedade de células ✓ Ex: células epiteliais especializadas (células M) - ataque por poliovírus e reovírus Vias de infecção viral Mucosa urogenital ✓ Fêmeas - infectadas por vírus de sêmen por monta natural ou inseminação artificial ✓ Ex: herpesvírus de várias espécies, vírus da síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos, vírus da arterite viral equina, papilomavírus Infecções localizadas e disseminadas ou sistêmicas ✓ Localizadas - se restringem ao sítio de replicação primária e suas proximidades ○ Ex: vírus respiratórios, vírus de derme e epiderme ✓ Disseminadas (se estendem além dos sítios de replicação primária) ou sistêmicas (ou generalizadas - atingem vários órgãos ou sistemas) - se disseminam a grandes distâncias pelo sangue ou pela linfa e produzem infecções em órgãos específicos ou infecções generalizadas ○ Ex: parvovírus canino e felino, os retrovírus, etc Disseminação de vírus ✓ Presença de vírus no sangue = viremia passiva ou ativa ✓ Passiva = introdução direta no sangue, sem prévia replicações nos tecidos duram 12 a 14 h ✓ Ativa = replicação viral em tecidos e órgãos do hospedeiro e atinge maior magnitude e duração ○ Primária - resulta de replicação viral nos sítios iniciais, baixa magnitude, mas permite disseminação do vírus aos órgãos secundários de replicação, denominados órgãos-alvo ○ Secundária - replicação viral nos órgãos-alvo, presença de vírus no sangue e disseminação grande da infecção Transporte de vírus para tecido 1. Penetração pelos espaços existentes entre as células endoteliais 2. Transporte ativo através das células endoteliais 3. Infecção das células endoteliais com posterior egresso da progênie viral na face oposta do endotélio 4. Transporte através del endotelio no interior de monocitos/linfocitos Disseminação nervosa ✓ Vários vírus se disseminam a partir dos sítios de replicação primária no interior de fibras nervosas e suas terminações ✓ Vírus chamados neuropatológicos (raiva e vários alfa herpesvírus) e vírus cuja invasão do sistema nervoso representa uma circunstância da sua replicação e disseminação hematógena (reovírus e poliovírus) ✓ Pode também infectar uma variedade de células ✓ Replicação desses vírus ocorrem inicialmente em epitélios e tecidos adjacentes aos locais de penetração - em seguida vírions penetram em terminações nervosas Padrões principais de infecção ✓ Sobrevivência do vírus depende de infecções sucessivas e contínuas de diferentes indivíduos e/ou infecções prolongadas no mesmo indivíduo ✓ Divisão em: ○ Infecções crônicas = persistentes ou pelo resto da vida ○ Infecções agudas = curta duração e rápida erradicação do agente por resposta imunológica do hospedeiro
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