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Fundac¸a˜o Centro de Cieˆncias e Educac¸a˜o Superior a Distaˆncia do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educac¸a˜o Superior a Distaˆncia do Estado do Rio de Janeiro AD1 – CA´LCULO III – Gabarito – 2016-2 Nome: Matr´ıcula: Polo: Data: Atenc¸a˜o! • Identifique a Prova, colocando Nome, Matr´ıcula, • O desenvolvimento das questo˜es pode ser a la´pis. No entanto, Polo e Data; as respostas devera˜o estar necessariamente a` caneta; • E´ expressamente proibido o uso de calculadoras; • E´ expressamente proibido o uso de corretivo nas respostas. • Devolver a prova e a folha de respostas ao res- • As respostas devem estar acompanhadas de justificativa. ponsa´vel; Respostas sem justificativa na˜o sera˜o consideradas. Exerc´ıcio 1 Seja C a curva obtida pela intersec¸a˜o das superf´ıcies x2 + y2 = 1 e y + z = 2. (a) (1,5 ponto) Encontre uma parametrizac¸a˜o para C; (b) (1,5 ponto) Encontre a reta tangente a C no ponto P = (0, 1, 1). Soluc¸a˜o: (a) Sabemos que as equac¸o˜es x2+y2 = 1 e y+ z = 2 representam um cilindro e um plano em R3. Logo, a intersec¸a˜o de tais superf´ıcies e´ uma elipse cuja projec¸a˜o sobre o plano xy e´ a curva C ′ : { x2 + y2 = 1, z = 0. Uma parametrizac¸a˜o C ′ e´ dada por { x(t) = cos t, y(t) = sen t, com t ∈ [0, 2pi]. Assim, utilizando a equac¸a˜o do plano considerado, vem que x(t) = cos t, y(t) = sen t, z(t) = 2− y(t) = 2− sen t, com t ∈ [0, 2pi], e´ uma parametrizac¸a˜o de C. (b) Seja α(t) = (cos t, sen t, 2 − sen t), com t ∈ [0, 2pi], a parametrizac¸a˜o de C obtida no item anterior, e tomemos t0 ∈ [0, 2pi] tal que α(t0) = P = (0, 1, 1). Nesse caso, t0 = pi 2 . Uma vez que α′(t) = (−sen t, cos t,− cos t) para todo t ∈ [0, 2pi], segue que α′(t0) = α′ ( pi 2 ) = (−1, 0, 0). Portanto, a equac¸a˜o da reta tangente a C no ponto P e´ dada por r(t) = α(t0) + tα ′(t0) = (0, 1, 1) + t(−1, 0, 0) = (−t, 1, 1), onde t ∈ R. CA´LCULO III AD1 2 Exerc´ıcio 2 (4,0 pontos) Considere a func¸a˜o vetorial r : λ ∈ R 7−→ (3− 4λ, 4 + 3λ) ∈ R2, e seja C o c´ırculo centrado na origem, que e´ tangenciado em algum dos seus pontos pela reta parametrizada por r. Encontre uma parametrizac¸a˜o de C. Soluc¸a˜o: Consideremos a > 0 e seja C : x2 + y2 = a2 o c´ırculo procurado. Ponhamos x = x(λ) = 3 − 4λ e y = y(λ) = 4 + 3λ para cada λ ∈ R. Da´ı, (x0, y0) ∈ R2 pertence a` reta parametrizada por r se, e somente se, existir λ0 ∈ R tal que 3− x0 4 = λ0 = y0 − 4 3 , isto e´, y0 = 25− 3x0 4 . Em particular, supondo que (x0, y0) ∈ C, temos x20 + ( 25− 3x0 4 )2 = a2, que equivale a 25x20 − 150x0 + (625− 16a2) = 0. Da´ı, para que a reta parametrizada por r seja tangente a` C no ponto (x0, y0), e´ necessa´rio e suficiente que o discriminante da equac¸a˜o de segundo grau acima, dado por ∆ = (−150)2 − 4 · 25(625− 16a2) = −40000 + 1600a2, seja igual a zero. Como ∆ = 0⇐⇒ a2 = 40000 1600 = 25 e a > 0, resulta que a = 5, ou seja, C e´ o c´ırculo centrado na origem que tem raio igual a 5. Finalmente, γ : t ∈ [0, 2pi] 7−→ (5 cos t, 5sen t) ∈ R2 e´ uma parametrizac¸a˜o de C. Exerc´ıcio 3 Suponha que a func¸a˜o T : R2 −→ R, definida por T (x, y) = 2x + y, represente a temperatura em cada ponto P = (x, y) do plano xy. Nesse caso, identifique: (a) (1,0 ponto) as curvas de n´ıvel da func¸a˜o T ; (b) (1,0 ponto) a temperatura ma´xima atingida em um ponto do disco D = {(x, y) ∈ R2;x2 + y2 ≤ 1}; (c) (1,0 ponto) o ponto de D no qual tal temperatura ma´xima e´ atingida. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III AD1 3 Soluc¸a˜o: (a) As curvas de n´ıvel da func¸a˜o T sa˜o retas da forma 2x+ y = c, onde c ∈ R. (b) Nesse caso, encontrar o valor ma´ximo de T em D consiste em verificar a existeˆncia do maior valor de c0 de modo que D ∩ {(x, y) ∈ R2; 2x+ y = c0} seja um conjunto na˜o-vazio. Observando que retas na fam´ılia de curvas de n´ıvel de T sa˜o duas a duas paralelas, conclu´ımos que a reta 2x+ y = c0 deve ser tangente ao c´ırculo x2 + y2 = 1, isto e´, o nu´mero real c0 a ser determinado deve garantir que o sistema { x2 + y2 = 1, 2x+ y = c0, possua uma u´nica soluc¸a˜o. Substituindo y = c0 − 2x em x2 + y2 = 1, obtemos 1 = x2 + (c0 − 2x)2 = 5x2 − 4c0x+ c20, isto e´, 5x2−4c0x+(c20−1) = 0. Para que esta equac¸a˜o do segundo grau possua uma u´nica soluc¸a˜o, o seu discriminante ∆ = 16c20 − 20(c20 − 1) = 20− 4c20 deve ser nulo. Logo, c0 = √ 5 e´ a ma´xima temperatura detectada em um ponto do disco D. Para encontrarmos o ponto de D no qual e´ constatada a ma´xima temperatura, basta resolver o sistema { x2 + y2 = 1, 2x+ y = √ 5. Pelos ca´lculos realizados no item anterior, se P = (x, y) e´ uma soluc¸a˜o deste sistema, enta˜o 0 = 5x2 − 4c0x+ (c20 − 1) = 5x2 − 4 √ 5x+ 4. Portanto, x = 2 √ 5 5 e y = √ 5− 2x = √ 5− 4 √ 5 5 = √ 5 5 , sendo P = ( 2 √ 5 5 , √ 5 5 ) o ponto desejado. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ
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