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AULA 1 ESTRATÉGIA DE RUPTURA E TRANSIÇÃO SOCIOTÉCNICA Prof. Giancarlo Leite 02 CONVERSA INICIAL As mudanças estão presentes em todos setores: na economia, na política, interferindo diretamente na vida das pessoas e das organizações. Muitas empresas, de forma organizada e sistematizada, desenvolvem mecanismos de proteção quanto às mudanças, inovando continuamente, seja em seus processos produtivos, seja em seus arranjos organizacionais. Algumas mudanças são bruscas e repentinas e representam as denominadas rupturas, tanto no ambiente empresarial quanto na economia. Preparar-se para isso ou reagir com rapidez é uma necessidade imediata no meio empresarial, desafiando os gestores e executivos a estar na vanguarda, com respostas rápidas e assertivas. No entanto a identificação das causas das rupturas e das estratégias para fazer frente a elas vem se apresentado como um desafio para as organizações contemporâneas CONTEXTUALIZANDO Num mundo em constantes mudanças, inovações e rupturas dos mercados, compete às empresas, na figura de seus gestores e executivos, reagir, se possível de forma rápida, a essas situações. Nesse sentido, procure identificar, na empresa em que você atua ou em uma organização pública ou privada que você conhece, as seguintes situações: 1. Quais as causas de rupturas que podem afetar as organizações? 2. Como as empresas podem reagir rapidamente para diminuir o impacto destas rupturas? TEMA 1 – UM MUNDO EM CONSTANTE MUDANÇA Falar em mudanças atualmente é uma constante no mundo dos negócios, pois muitos são os desafios de um mundo assim. Esse assunto pauta as mesas de reuniões das empresas, associações, sindicatos, governo e outras instituições organizacionais, que buscam enfrentar os dilemas das tomadas de decisões em contexto de constantes mudanças. As mudanças carregam os riscos inerentes, característicos das incertezas, que desafiam as organizações a mobilizar seus recursos, pessoal e todo seu potencial na direção de respostas positivas e imediatas. 03 Na visão de Kasznar (2017), a globalização, um ato de tornar global e que facilita a homogeneização da entrega de produtos e serviços de transnacionais no mundo, teve início nos idos dos anos 1980, tendo sido resultado de uma evolução tecnológica promovida pelo avanço das telecomunicações de longa distância e da inovação em transportes e logística integrada, as quais promoveram a aceleração da integração dos mercados continentais. Falar em mudanças significa falar de globalização, transformações tecnológicas e industrialização. Nesse contexto, Braun Filho (2017), cita as megatendências que estão remodelando o mundo: Globalização; Aquisições e fusões; Reestruturação das empresas; Crescente preocupação com o ambiente; Consumidores cada vez mais exigentes; Opções múltiplas; A cultura interna estará em contínua mudança e adaptações; Evolução acelerada do conhecimento humano. As principais mudanças que afetaram o mundo estão relacionadas à industrialização, pois como consequência disso, passamos a usufruir de uma qualidade de vida melhor, como dispor de carros e equipamentos modernos, viajar de forma mais rápida, ter acesso à medicina de alta qualidade e acessar informações de forma mais rápida e segura. Prahalad e Hamel (2005) explicam que os efeitos cumulativos de todas as mudanças realizadas se denominam revolução industrial silenciosa, na qual há um predomínio da tecnologia da informação presente em todos os novos modelos de negócios. Esses modelos caracterizam o ambiente das organizações, no qual as decisões são tomadas e executadas visando à convergência dos interesses dos envolvidos. Nesse ambiente organizacional, Chiavenato (2010) explica que as mudanças representam a passagem de um estado para o outro, no qual as empresas abandonarão seus credos, crenças, medos e receios, e passarão a adotar um novo padrão de desempenho, com novos modos de se fazerem as coisas e novas métricas associadas. 04 TEMA 2 – APRENDENDO COM AS MUDANÇAS As transformações no mundo ocorrem em todos os momentos, o que exige respostas rápidas e imediatas por parte das corporações empresariais, antecipando-se, adaptando-se ou respondendo rapidamente. Uma das principais ferramentas para enfrentar as mudanças é a aprendizagem organizacional, na qual as empresas focam no que e como aprender com as mudanças em andamento, como enfrentar os desafios decorrentes e como preparar-se para as próximas mudanças. Nem sempre as mudanças são desejadas, no entanto todas escondem oportunidades de melhoria, que enfatizam a capacidade de se aprender com elas e prepara-se mais intensamente para as próximas mudanças. Para Gomes e Silva (2013), as organizações têm que aprender e realizar periodicamente mudanças organizacionais para garantir a sobrevivência e competitividade da empresa, incluindo a cultural organizacional, começando dos gestores até chegar ao nível mais baixo da hierarquia organizacional. Isso porque, se o fim da empresa é atingir o mercado e nele permanecer, as mudanças fazem parte da sobrevivência neste, uma vez que muitos são os meios de concorrência e gestão. Lima et al. (2015), num estudo realizado sobre ativadores de processos de mudança com profissionais de saúde com atuação em processos de mudança, propõe um diagrama de mudanças empresariais, baseado nas potencialidades dos sujeitos e dos coletivos e em espaços para reflexão: Figura 1 – Esquema da espiral construtivista de aprendizagem Fonte: Lima et al (2015) 05 Na construção da espiral construtivista de aprendizagem, Lima et al. (2015) explicam alguns aprendizados como resultado das mudanças: Entre as lições aprendidas, de ter lidado com restrições inicialmente não consideradas e com os demais problemas que emergiram na implementação da proposta propiciou o exercício e o alargamento das capacidades de leitura da realidade e de ativação de mudanças. Problemas são bem-vindos quando entendemos que estimulam novas perguntas, promovem incômodos que provocam a busca de alternativas para a superação, num movimento permanente de troca de problemas. Reforçando a percepção da importância de uma visão orientada para a aprendizagem, para Kasznar (2017), as mudanças globalizadas trazem consigo os bons ventos do progresso e do desenvolvimento, assim como as mazelas naturais contidas nos processos de transformação. Essas mudanças carregam algumas oportunidades de aprendizagem para as organizações: O que deve ser apreendido e compreendido com o processo de mudança; Quais os impactos das mudanças em curso; Qual o tempo para tomar decisões ou evitar agir precipitadamente; Quem são os responsáveis pelos processos de mudança e tomada de decisão; Quais os critérios e parâmetros impactam nas mudanças e como aprender com eles; Quais os benefícios de uma mudança; Quais as vantagens e desvantagens das mudanças em curso. Se existem transformações e mudanças em andamento que estão impactando ou têm tendência de impactar nos resultados da organização, as empresas devem mobilizar suas pessoas, equipes e grupos funcionais para usufruir ao máximo destas tendências, criando cenários que oportunizem esta situação e gerem um aprendizado compartilhado. TEMA 3 – ESTADOS DE PRÉ-RUPTURA Antes que aconteça uma mudança brusca, caracterizada por uma ruptura, uma descontinuidade ou a desconstrução de algo, temos uma situação imediatamente anterior, denominada de pré-ruptura. Muitas vezes é difícil de prever quando ocorrerá a mudança, no entanto ela vem acompanhada de alguns indicadores. Os indicadores e os sinais de ruptura estão presentes nas 06 informações e dados no entorno que caracteriza a mudança. As rupturas podem ocorrer no ambiente interno da empresa ou externo e estão representadaspor rupturas de padrões existentes ou adotados. No entanto o que caracteriza e define uma ruptura? Dependendo de cada área ou ramos do saber, o termo ruptura assume um significado diferente, a saber: No Conhecimento – A ruptura ocorre em oposição a continuidade da construção do conhecimento científico e também o conceito de obstáculo epistemológico como um empecilho que deve ser superado para a aquisição de novos conceitos. (Justina e Ferrari, 2000) Na Economia – A transformação estrutural ou ruptura estrutural de uma economia é a essência do processo de desenvolvimento econômico regional. Não é somente a mudança do tamanho relativo do produto de cada setor na economia, mas a mudança das relações entre estes setores, as quais são derivadas da divisão social do trabalho (SINGER, 1970) apud Silva e Lima (2014). No Mercado Financeiro – A estratégia de ruptura ou breakout está baseada principalmente na ruptura das tendências, o que é o atrana mudança de direção das cotações. Portanto, a estratégia de ruptura para opções binárias o que busca é prever quando se darão as quebras ou rupturas no preço dos ativos financeiros, e mais concretamente em que nível de preço ocorrerá isto para poder operar com a opção adequada no momento oportuno. Mercado Varejista – A ruptura para um varejista é definida como um evento onde um varejista experimenta uma demanda por um item que não está disponível no estoque. As situações de rupturas são prejudiciais tanto para os fabricantes como para os varejistas. (Aguiar, 2013) As mudanças têm potencial transformador sobre as pessoas e as organizações, tendo como consequências uma ruptura, um rompimento na relação existente. Magalhães e Magalhães (2016), em um estudo sobre desconstrução e ruptura política, citando os ensinamentos do filósofo francês Jacques Derrida, questionam: como pode o diferente surgir a partir do igual, o outro a partir do mesmo? Em outras palavras: como pode uma instituição alterar- se (no sentido de mudar e no sentido de relacionar-se com a alteridade)? Ou ainda: como pode, em sentido próprio, algo acontecer? Segundo a avaliação de Steinberg (2017), as mudanças e a complexidade global têm afetado as organizações e trazido novos desafios para a longevidade empresarial, tanto para os novos negócios que estão surgindo em função das novas tecnologias quanto para as empresas tradicionais que estão sendo forçadas a se reinventarem para continuar ativas. Ainda, os princípios e preceitos vivenciados nesse início de último século estão se tornando 07 irrelevantes diante das novas realidades de uma economia conectada, integrada, interativa e tecnologicamente avançada. TEMA 4 – ESTRATÉGIAS DE RUPTURA A ideia de uma ruptura está associada a possíveis mudanças ou transformações. Uma série de causas está associada à ruptura, e estas apresentam possíveis consequências e riscos, gerando incertezas ambientais. De acordo com Mason-Jones & Towill (1988, citado por Rodrigues Junior, 2016), os riscos envolvendo as rupturas podem ser agrupados em cinco categorias: Riscos de abastecimento – dificuldade na obtenção de matéria prima ou demais recursos para processo. Riscos ambientais – relacionados à gestão ambiental, ou catástrofes naturais como enchentes, terremotos. Riscos de controle – eventos intencionais ou não, mas que não estão sob o controle direto da organização, como greves, política econômica, terrorismo, sabotagens. Riscos de demanda – mudanças de mercado e do comportamento do consumidor que pode afetar a procura pelos produtos fabricados. Riscos de processos – deficiências em controles internos da empresa como altos custos, baixa qualidade ou tecnologia inadequada. A estratégia mais efetiva reconhecida no meio empresarial para a gestão da mudança organizacional não é a que trata da mudança com base nas ações deliberadas para mudar as pessoas, e sim a estratégia que muda as pessoas para que efetivem as ações para lograr as mudanças. Gerir as rupturas ou mudanças bruscas nas organizações exige ações das pessoas, comprometidas e engajadas no processo. Para Cardoso (2005), processos de mudanças bem conduzidos levam a um sistema social mais interligado e mais estável, e estão associados a alguns aspectos: Políticas de aperfeiçoamento, métodos e procedimentos. Criação de unidades especializadas e mecanismos de ligação para permitir aumento de volume e maior atenção à qualidade e ao custo das unidades. Desenvolvimento de pessoal especialmente adaptado à estratégia atual – através de seleção e treinamento melhorados e ajustando sistemas de reconhecimento aos empuxos estratégicos. Fomentar comprometimentos individuais e grupais à missão da companhia e à excelência de seus departamentos. Promover confiança às normas, às crenças e aos mitos aceitos. Esclarecer papéis, poder, status, dependências e mecanismos de alocação estabelecidos. 08 No enfoque do impacto que as mudanças têm nas organizações, para Oliveira e Salles (s.d.) a estrutura do mercado passa a constituir-se em fator preponderante para esse entendimento, uma vez que destaca alguns aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, tais como: O tamanho das empresas; A diferenciação dos seus produtos; A transparência existente no mercado; Os objetivos dos empresários em função do tempo; A facilidade de abertura novas empresas, entre outros. Neste ambiente no qual as mudanças e rupturas ocorrem com frequência, impactando na dinâmica das empresas, as estruturas mais rígidas ou flexíveis podem possibilitar um enfrentamento mais direto ou não das mudanças. O que significa que as empresas podem precisar revisitar suas coleções de processos, procedimentos e rotinas para tornarem-se mais aptas e competir com as outras. TEMA 5 – REDUÇÃO DE RUPTURA Diversos aspectos norteiam a redução dos impactos causados por possíveis rupturas nos sistemas, que afetam as organizações públicas e privadas, os arranjos produtivos, as áreas e departamentos empresariais e também o governo, nas suas diversas modalidades. A análise das possíveis causas de momentos de ruptura envolve uma multiplicidade de atores e variáveis, que diferem de negócio para negócio ou de atividade para atividade. Baseado na revisão da literatura e entrevista de campo, os estudos de Aguiar (2013) apresentam um modelo teórico para redução de rupturas levando- se em conta sete etapas: 09 Figura 2 − Etapas para redução de rupturas Fonte: Aguiar, 2013. As rupturas ou descontinuidades nas estratégicas, nos estoques, no conhecimento ou nas informações pode gerar grande perda para os envolvidos. Tal situação pode ser decorrente da falta de planejamento, de controle ou de gestão eficiente dos processos das empresas. Silva (2017) explica que, para haver a redução ou eliminação da ruptura, se faz necessário: Revisar constantemente os possíveis serviços e produtos da empresa, ter um planograma de exposição eficiente, plano de prevenção de perdas e avarias; Gerar participação de todos envolvidos no processo para que se alcance os resultados desejado; Ficar atendo as variações e flutuações de vendas e entregas dos produtos e serviços; Criar, disponibilizar e enviar rapidamente informações relevantes para todos os envolvidos, a fim de que se atue prontamente na resolução das possíveis causas. As reduções nas rupturas dependem de medidas assertivas direcionadas para a identificação das causas que possam estar gerando as rupturas, o que não significa ser uma atividade fácil, haja vista a natureza e a complexidade das informações. Para a identificação das causas pode-se utilizar ferramentas da qualidade, como diagrama de causa-efeito, histograma, folha de verificação ou um simples check list. FINALIZANDO No iníciodesta aula foi proposta uma reflexão: 1. Quais são as causas de rupturas que podem afetar as organizações? 010 2. Como as empresas podem reagir rapidamente para diminuir o impacto destas rupturas? A questão para reflexão proposta – Resposta 1. As principais causas estão associadas a variação nos estoques, aumento ou redução nos preços, diminuição da matéria-prima, dificuldades de contratação de mão de obra qualificada, 2. A melhor forma de reagir às mudanças ou rupturas é o investimento na aprendizagem organizacional, para que se crie um ambiente favorável à gestão das informações e do conhecimento, buscando a disseminação dessas informações internamente. 011 REFERÊNCIAS AGUIAR, F. H. O. de. Definição de processo para tratar a ruptura de estoque no varejo de alimentos. GEPROS: Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 8, nº 2, abr./jun. 2013, p. 67-82, 2013. Disponível em <http://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/viewFile/910/490>. Acesso em: 10 jan. 2018. BRAUN FILHO, M. Mudanças globais e os impactos na cultura organizacional, 2017. Disponível em: <http://www.sineidt.org.br/Institucional/IMO/30_ 11_12/04-Palestra_Mudancas_Globais_e_os_Impactos_na_Cultura_Organizacional.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018. CARDOSO, J. F. Estratégia como fonte de mudança organizacional: o caso da Yes Rent a Car Franchising. 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