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A Inclusão por Meio do Futebol de Cinco no Processo de Ensino Aprendizagem RELATÓRIO DE PRÁTICA

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A Inclusão por Meio do Futebol de Cinco 
no Processo de Ensino Aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome do aluno: Rullyend dos Santos RA: 3952401 
 
 
 
 
Realeza/PR 
26/10/2019 
 
 
1. Introdução 
 
Ao longo da história vimos em grandes momentos da civilização o homem cultuar o 
corpo, o belo. Na Grécia Antiga essa concepção se baseava em equilíbrio, simetria, 
harmonia e proporcionalidade e expressava o estilo de vida grego, que não se resumia 
somente à estética, pois tinha na pratica de exercícios físicos o valor do grande 
homem, e nos jogos olímpicos podiam dar demonstrações e mostrar as suas 
qualidade, como coragem, astúcias, força, indo além do somente forte e belo. 
Analisamos historicamente uma espécie de “povo escolhido”, perfeito e sem nenhuma 
deficiência. Há décadas vimos a intolerância reinar, o preconceito aqueles que não têm 
as mesmas aptidões físicas, o que nos cabe uma enorme reflexão, sobre as dimensões, 
pois estas interferem diretamente na liberdade para o exercício de direitos referente a 
vida; uma vez que é importante salientar que as diferenças nos fazem olhar o mundo 
com um olhar de descoberta. Portanto, oportunizar a acessibilidade dando tratamento 
especializado e atenção necessária faz com que possamos introduzir de forma ampla a 
inclusão em todos os meios sociais. 
O Plano Nacional de Educação (PNE) garante a educação especial/inclusiva para todos 
os alunos com deficiência, e a inserção desse público no ambiente de ensino-
aprendizagem faz com que todos se encorajem a construir uma realidade igualitária. 
Para tanto, entendemos que não cabe somente ao professor oportunizar essa didática, 
mais sim, todos a sua volta, uma vez que o ambiente esteja propício para o saber todos 
ganham, aprendem juntos e oportunizam relações e saberes importantes para moldar 
o caráter e a vida. 
 
 
2. Objetivos 
 
 Vivenciar na prática a movimentação do jogo (Futebol de 5) sem a orientação 
visual. 
 Compreender as regras do jogo e possibilitar a experiência ao movimento sem 
o recurso da visão. 
 
3. Desenvolvimento da prática 
 
 A atividade escolhida foi o futebol de 5; 
 A bola foi adaptada para o desenvolvimento da atividade, sendo envolvida por 
uma sacola de plástico; 
 Os olhos dos integrantes foram vendados com TNT enrolado de forma dupla, 
impossibilitando os participantes ter chances de enxergar; 
 Nessa atividade eu utilizei os meus alunos de um projeto social do qual eu faço 
parte como instrutor, resolvi adaptar a atividade na quadra pequena multi-uso, 
e colocamos componentes como pequenas traves feitas de cadeira, se tratando 
de crianças pequenas na faixa etária dos 09 a 10 anos; 
 Vale ressaltar que podemos contar com poucos alunos, o necessário para 
compor os times e realizar a atividade, ficando eu responsável por dirigir a 
atividade, organizar os participantes e orientá-los durante o jogo, para que não 
houvesse o risco de acidentes; 
 A câmera utilizada foi de um smartphone, moto G 5. 
a) Como conduzir o jogador no movimento? 
R: no jogo em si, os goleiros ficaram responsáveis para a orientação e respectiva 
condução dos participantes, mas deve se ressaltar que a bola revestida com a 
sacola de plástico foi de suam importância. 
b) Quais os riscos que esse jogador pode enfrentar e que você deve ter atenção? 
R: O maior se risco se deve ao choque entre os participantes, a luta pela posse de 
bola e ate mesmo a condução dela é onde deve se ter a mais ampla cautela. 
c) Quais são os maiores desafios e dificuldades para a orientação do movimento? 
R: O grande desafio é o impasse correspondente a lateralidade (direita e 
esquerda) principalmente se tratando de crianças em processo de aprendizagem, 
o que também ficou visível na atividade foi o impasse, o medo de ate mesmo 
andar, se ser chutado, de chocar se com o colega, o risco de se machucar. 
d) Como você se sentiu realizando o movimento na posição de jogador? 
R: Participei junto com meus alunos do projeto social onde dirijo um trabalho 
social, crianças de 09 a 10 anos, senti um enorme desconforto, grande receio, 
agonia por vezes, estar sem o sentido da visão é algo muito difícil, a difícil 
locomoção, medo do choque, de chutar sem querer o adversário ou quem sabe o 
colega de time, uma diferente experiência. 
e) Como você se sentiu realizando o movimento na posição de organizador/profissional 
de Educação Física? 
R: Vi na pratica que há ainda muito que aprender sobre inclusão, há certa 
resistência de muitas pessoas em aceitar a prática socializada, todos estão 
acostumados com o esporte tradicional e quando migramos para algo adaptado 
vemos certa resistência, principalmente se tratando de cidade pequena, mas 
somos otimistas em dizer que com bom dialogo, didáticas recreativas e ricas de 
diversão faremos da inclusão uma tendência para o ensino futuro, sem 
preconceito, sem resistência e amplamente vivenciado por todos. 
 
4. Considerações Finais 
 
Em virtude do que foi abordado entendemos que há muito que se aprender com relação ao 
processo de inclusão dos alunos portadores de deficiência física, de fato o mais importante a 
se encorajar é tirar o efeito de preconceito do meio onde somos inseridos, é sabido que há um 
histórico que vem de muitos séculos onde o homem já manifestava o gosto pelo belo, pelo 
perfeito, e com o passar do tempo temos vivenciado um clima de superação, com a inserção 
do deficiente físico no meio esportivo, em especial vemos as didáticas voltadas a esse publico, 
sofrendo adaptações interessantes e tendo profissionais que vem se capacitando no sentido 
de ordenar uma integração e socialização de todos no meio sem julgar e sem sombra de 
preconceito. 
Uma frase maravilhosa vista nos conteúdos da matéria (vídeo aula) “É importante salientar 
que as diferenças nos fazem olhar o mundo com um olhar de descoberta”, sendo assim, há 
muitas coisas a se descobrir, se explorar, e nos futuros profissionais de educação física 
temos um papel muito importante para fortalecer a acessibilidade e a inclusão e fortalecer a 
socialização de todos. 
 
5. Referências bibliográficas 
 
BARRAQUI, Douglas. O culto ao Corpo: uma análise sobre a ótica dos antigos gregos. Histo é 
História. Disponível em: <https://dougnahistoria.blogspot.com/2010/07/o-culto-ao-corpo-
uma-analise-sobre.html?m=1>. 
 
Rumos para uma Educação Pública de Qualidade no Brasil. Revista Radis. Nº 140. Pág.14-15. 
2014. 
 
https://dougnahistoria.blogspot.com/2010/07/o-culto-ao-corpo-uma-analise-sobre.html?m=1
https://dougnahistoria.blogspot.com/2010/07/o-culto-ao-corpo-uma-analise-sobre.html?m=1

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