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Punção Punção: técnica invasiva e cruenta que pratica uma abertura pequena pela pele ou mucosas, com instrumentos adequados, numa estrutura, região ou cavidade, para colher material ou introduzir substâncias. Classificação Planos o Superficial - até o plano muscular, incluindo pele, tela subcutânea e veias superficiais (veias periféricas). o Profunda – planos profundos aos músculos (aorta abdominal) Finalidade o Diagnóstica – punção raquidiana, manometria o Coletora – coletar sangue o Terapêutica – remédios ou substâncias injetadas nas veias Local o Estrutura – veia, artéria o Região – torácica, abdominal o Cavidade – bexiga, útero Complexidade o Isolada – só para introdução ou colheita do líquido - punção venosa com agulha hipodérmica o Com biópsia – colher material - punção pleural com agulha de Cope o Com sondagem – introdução por cateter - punção de subclávia com intracath o Com drenagem – escoamento - punção abdominal por ascite Acessos Venosos Superficial (veias superficiais) o Pode ser na cabeça (mais fácil em criança), membros superiores - MMSS (preferencialmente por comodidade e dá menos trombose) e membros inferiores - MMII. Profunda – (veias abaixo do plano muscular) o Veia Jugular Interna (VJI) o Veia Subclávia (VSC) Punção Venosa superficial Usada para administração de líquidos ou medicações por curtos períodos ou prolongados, em urgência e quando o líquido injetado não é irritante para a veia. Preferência para as do MMSS: menor risco de trombose As agulhas utilizadas são as hipodérmicas e a punção é realizada com a agulha acoplada a seringa Agulhas – metálicas de comprimento e diâmetros diferentes o Descartável o Tipo Butterfly (scalp) – 2 aletas para preensão e fixação Usado em crianças ou em punções rápidas o Intracath o Com mandril – punção óssea e usada em crianças Nos membros, usa-se um garrote proximal para interromper a passagem do sangue nas veias, deixando-as túrgidas, salientes e bem visíveis. Penetração da agulha na pele a 20-30° graus, seguido de penetração na veia progressiva e paralela para não transfixá-la Fixação através de 2 tiras de material adesivo Quando se quer introduzir um tubo plástico no interior do vaso, basta introduzir a ponta da agulha na veia e posicionar o tubo. Quando o tubo é mais longo, o sistema é chamado de “intracath”- mesma técnica, só que introduz um cateter de plástico que fica dentro do vaso. Usado quando o paciente vai ficar por mais tempo com o acesso (menos risco de infecção) ou injetar substância mais irritante. Colocar em direção centrípeta, ao eixo central. Pode usar as veias da cabeça, que são visíveis e imóveis. A punção venosa é verificada pelo refluxo de sangue Punção venosa profunda ou central Utilizada quando se quer medir pressão venosa central (PVC), em nutrição parenteral total, ausência de veias periféricas disponíveis (pacientes oncológicos ou internados há muito tempo no hospital – as veias periféricas nesses pacientes lesionam facilmente), colheita sucessiva de amostras de sangue e para soluções irritantes ou muito concentradas (quimioterapia). Utiliza-se das veias subclávias e jugular interna Coloca-se a ponta do cateter à altura da veia cava superior (VCS) ou átrio direito Sistema Intracath é radiopaco, permitindo controle radiológico. No lado esquerdo há uma angulação maior e há o ápice pleural (chance maior de fazer o pneumotórax) Vaia subclávia - Supraclavicular: realizada no ângulo formado pela borda posterior do ECM e a clavícula para a veia braquiocefálica (VBC). Agulha com penetração paralela à superfície do tórax, acompanhando a borda posterior da clavícula. Ângulo da agulha do lado direito – 45° (40-50) e lado esquerdo - 30° Veia Jugular Interna: paciente em Trendelenburg, realizada no ápice do triângulo formado pelas 2 inserções do ECM, agulha com penetração em sentido inferoposterior, ângulo de 30° com a pele, paralela á linha média para evitar a punção da carótida. Vaia subclávia – Infraclavicular: paciente em Trendelenburg (favorece o enchimento venoso), com coxim abaixo da escápula, (levanta a clavícula aumentando o espaço com a 1° costela) e face voltada para o outro lado. Agulha com penetração abaixo do ponto médio da clavícula em sentido horizontal para a fúrcula esternal, sob aspiração contínua. Retira-se a seringa e introduz o cateter pelo interior da agulha; Bisel voltado para o lado caudal do paciente; recuo da agulha e fixação à pele. RX de controle Complicações o Hemotórax, pneumotórax o Fístulas AV o Embolia gasosa, embolia pelo cateter o Tromboflebites com infecção local ou sistêmica Contraindicação absoluta – recusa do paciente Contraindicações relativas – depende da habilidade e do treinamento do operador e dos cuidados na manutenção. o Pacientes com DPOC possuem mais alteração da anatomia, a cúpula pleural é maior que o normal, consequentemente há mais chance de fazer pneumoperitônio. o É mais difícil de puncionar crianças. Punção Arterial Podem ser para colheita de sangue ou introdução de líquidos (contraste radiológico) Podem ser combinadas com introdução de cateter por dentro ou por fora da agulha para funções específicas (cateterização cardíaca, PAM e gasometria). A mais rápida e fácil é a femoral Manter a luz do cateter cheia e lavada por soro heparinizado para evitar a coagulação do sangue no interior do tubo Artéria radial – anestesia local agulha a 45° com Bisel curto, quando atingir o vaso, diminuiu a inclinação para 30° e faz deslizamento do tubo para a o interior da artéria. Artéria femoral – imobilização da artéria por 2 dedos, reconhecida pela pulsação e a punção perpendicular à pele, após a colheita faz a compressão digital por alguns minutos para a hemostasia.
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