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ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

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JULIA ULRICK – 2025.1 
SAÚDE COLETIVA 
1 
 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 
 Método epidemiológico: uma linha de raciocínio que nos permite avaliar uma 
situação (ex: fogo na estrada mostrado na aula). 
Observação exata -> interpretação correta (aqui pode acontecer o viés) -> 
explicação racional (interpretamos situações com base em nossas experiências 
prévias) -> formulação da hipótese -> verificação da hipótese -> conclusão. 
 Ao ler um estudo ou fazer um estudo primeiramente deve-se classificá-lo, 
depois fazer uma análise dos dados, por fim, avançar para aplicação pratica. 
 
ESTUDOS 
↓ 
 OBSERVACIONAIS EXPERIMENTAIS 
 ↓ ↓ 
 DESCRITIVOS ANALÍTICOS ECR 
 ↓ ↓ 
 RELATO E SÉRIE DE CASOS TRANSVERSAL, ECOLÓGICO, 
 COORTE CASO CONTROLE 
 
 
Objetivo: descritivo x analítico 
Tipos de dados: individuado (dados de cada individuo separadamente) x agregado 
(avalia dados de toda uma população no coletivo). 
Observador: observacional x intervenção 
Dimensão temporal: transversal (um único momento) x longitudinal retrospectivo ou 
prospectivo (pode colher dados anteriores ou futuros). 
 Estudo transversal: também chamado de corte, seccional ou inquéritos. 
É individuado, observacional e transversal. É um estudo de prevalência. 
Vantagens: baixo custo, análise simples, alto poder descritivo, gera hipóteses. 
Desvantagens: não testa hipóteses, não determina incidência, erros de seleção, baixo 
poder analítico. 
 
 
JULIA ULRICK – 2025.1 
SAÚDE COLETIVA 
2 
 
 Estudo ecológico: 
É agregado, observacional e transversal. Apresenta viés ecológico. 
Obs: a diferença do ecológico pro transversal, além do viés ecológico, é apenas o tipo 
de dado (aqui é coletivo -> mostra dados populacionais). 
 Estudo de coorte: foca no desfecho 
É individuado, observacional, longitudinal prospectivo. 
Separa-se um grupo de pessoas saudáveis em 2 grupos (um para pessoas que o 
pesquisador acredita que estejam expostas a um fator de risco e um para as pessoas 
não expostas). Da a incidência. 
Obs: o pesquisador não interfere (expõem ao risco), apenas separa os grupos que ele 
acredita já estar exposto, mesmo sendo saudável, e com o tempo analisa o desfecho, 
dessa forma o estudo segue essa linha: risco – tempo – desfecho. 
Vantagens: planejado com exatidão, menor risco de falsas conclusões, conhece os 
participantes, risco não é influenciado pela enfermidade, estuda a incidência e 
histórico natural das doenças, melhor alternativa aos estudos experimentais, uteis 
para doenças fatais. 
Desvantagens: dificuldade de ser produzido, custo elevado, dificuldade de manter a 
uniformidade (pois é um estudo extenso), a composição do grupo varia, ineficaz em 
doenças raras. 
 Caso controle: 
É individuado, observacional, longitudinal retrospectivo. 
Separa-se um grupo de doentes (caso) e um de não doentes (controle). 
Vantagens: fácil de executar, curta duração, baixo custo, boa fonte de hipóteses, bom 
para acompanhamento de doenças raras, permite analise de vários fatores. 
Desvantagens: estudo de uma única doença por vez, difícil determinar o que ocorre 
primeiro (causa e efeito), etc. 
 Relato/série de casos: a partir de 6 indivíduos é serie de casos. Após o relato ou 
serie pode iniciar-se um estudo clinico. 
Vantagens: fácil execução, fonte de hipóteses sobre risco, evolução, apresentação 
Desvantagens: falta de grupo controle, viés de pesquisador, poucas observações, 
indivíduos altamente selecionados, resultados inesperados. 
 
JULIA ULRICK – 2025.1 
SAÚDE COLETIVA 
3 
 
 Resumo: 
Coorte: vai da exposição ao fator de risco, gerando o desfecho (inicio, meio e 
fim). 
Caso controle: a partir do desfecho avalia a exposição/fator de risco (quando 
chega no final avalia todo o processo até ali). 
Transversal: avalia exposição e desfecho ao mesmo tempo (uma foto 
temporal).

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