Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gi�v���a Rêgo FITOTERAPIA In��od�ção à fito����pi� - A fitoterapia é a terapia feita através de plantas medicinais - É uma terapia alternativa (complementar), pois não substitui o medicamento sintético já utilizado, mas pode substituí-lo antes de ser instituído - Fitoterápicos procuram ter menos efeitos colaterais (equilíbrio - vem de um organismo que também tem vias metabólicas) - Características: deve ser industrializado, não pode ter o PA isolado, deve ter dose definida, número de espécies permitidas é 5 (o recomendado é no máximo 3) - Formas de prescrição: chá (planta medicinal ou droga vegetal - alimento), preparação magistral (manipulado) ou fitoterápico (industrial) - Fitoterápico novo: precisa de registro baseado em ensaios clínicos - Fitoterápico tradicional: quando a planta medicinal já é usada tradicionalmente pela população (etnofarmácia) For��� f���acêut���� - Infuso: água fervente + matéria-prima vegetal - Decocto: matéria-prima vegetal + solvente fervendo (folha: 2 min, raízes e caules: 7 min; e planta inteira: 10 min) - Suco ou sumo: triturar o fruto - Pó: droga vegetal pulverizada (maior biodisponibilidade por maior superfície de contato) - Macerado: droga vegetal + solvente sem fornecer calor, estático ou com misturador automático (peixinho) - Tintura: preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante da extração de drogas vegetais (simples ou composta por mais de uma espécie com 20% de planta + álcool, vodca, vinagre ou glicerina) - Alcoolatura: igual a tintura, porém é feito com a planta fresca por não poder sofrer processo de secagem, já que ocorre a perda de ação do PA - Emulsões Gi�v���a Rêgo - Suspensões - Xarope (45% p/p de sacarose) - Elixir: preparação hidroalcoólica com açúcar (frasco âmbar e lugar seco ao abrigo da luz) - Espírito: dissolução de substâncias aromáticas em etanol (volátil) aquecido em uma bacia, em que ocorre a nebulização (pessoa se cobre com toalha) - Loção: preparação aquosa ou alcoólica com viscosidade variável para aplicar na pele ou couro cabeludo - Pomadas, gel, cremes e pastas - Cápsulas, comprimidos e drágeas Vi�s �� a�m����t�ação - Oral - Tópica - Banho de assento: imersão em água morna, na posição sentada cobrindo as nádegas e o quadril geralmente em bacia ou em louça sanitária apropriada (bidê) - Bochecho: agitação do infuso, decocto ou maceração na boca e não pode ser engolido o líquido final - Gargarejo - Inalação - Compressa: pano ou gaze limpa com infuso ou decocto frio ou aquecido Leg����ção d� ���n�a� m����in��� e fi��t��ápi��� QUALIDADE E SEGURANÇA DE FITOTERÁPICOS - Crescimento do uso de fitoterápicos -> adulteração e falsificação -> necessidade de uma legislação apropriada - Objetivo: fortalecer a fiscalização da ANVISA sobre a procedência, eficácia, segurança de uso e qualidade de fitoterápicos - Em 2000 começou a ser exigido a comprovação de eficácia e segurança para obter o registro - Segurança: efeitos adversos ou tóxicos e dose - Eficácia: comprovação biológica (ensaios clínicos, levantamento etnofarmacológico de utilização e documentação técnico-científico em publicação) e identificação do PA Gi�v���a Rêgo Artigo 28 do Decreto n. 79.094, de 5 de janeiro de 1977 - Fitoterápicos estavam isentos de registro do Ministério da Saúde RESOLUÇÃO-RDC Nº. 26, 13 de maio de 2014 (atual) - Exige o registro de medicamentos fitoterápicos RDC 26/2014 - Como comprovar a eficácia e segurança para obter o registro: 1. Levantamento etnofarmacológico (por mais de 20 anos); ou 2. Documentação tecnocientíficas em publicações (instrução normativa N° 5 de 31/03/2010); ou 3. Ensaios clínicos (fase 3) e toxicológicos: Primeira fase: leva de 2 a 3 anos, são ensaios farmacológicos (eficácia) e toxicológicos (efeitos adversos e DL50) feitos em cobaias. Segunda fase: leva de 8 a 10 anos, realiza-se o ensaio clínico (em humanos) composto por 4 fases, em que a partir da 3ª fase começa a comercialização do medicamento. LEGISLAÇÃO - Instrução normativa nº05 de 31/03/2010: referências bibliográficas para avaliar eficácia e segurança de fitoterápicos - RDC 26/2014: define como medicamento fitoterápico (MF) aquele que tem segurança e eficácia comprovadas por estudos clínicos e produto tradicional fitoterápico (PTF) aquele que tem segurança e eficácia demonstrada pelo tempo de uso na literatura técnico-científica. ”Para serem disponibilizados ao consumo, tanto o MF quanto o PTF terão que apresentar requisitos semelhantes de qualidade, diferenciando-se nos requisitos de comprovação da segurança e eficácia/efetividade, bulas/folheto informativo, embalagens, restrição de uso e de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC) (Quadros 1 e 2)”. Gi�v���a Rêgo - Chá medicinal (RDC 26/2014): droga vegetal com fins medicinais preparada por infusão, decocção ou maceração com água. PLANTAS MEDICINAIS VENDIDAS SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA (TARJA VERMELHA): - Prescrição feita apenas por medicos habilitados e de preferência com especialização em fitoterapia por serem plantas de uso arriscado. - Uva-ursi (Arctosphylos spreng): usado para o tratamento de infecções nas vias urinárias pela ação adstringente (taninos) e antisséptica. Não pode ser usado em casos de gravidez, lactação, gastrite e úlcera gastroduodenal. Não pode ser usado por mais de 5 dias seguidos sem indicação médica por conta da sobrecarga hepática. Os efeitos adversos podem ser alterações no trato digestório (gastrite, náuseas, vomitos, transtornos hepáticos e prisão de ventre) por conta dos taninos e sobrecarga hepática por conta dos heterosídeos hidroquinonicos após uso prolongado. Não pode ser administrado junto de medicamentos que acidificam a urina por conta de ocorrer interação medicamentosa. - Cimicifuga (Cimicifuga racemosa): usada para tratamento de climatério (rubor, fogachos, transpiração excessiva, palpitações, alterações de humor, ansiedade e depressão). Contraindicado para pacientes com histórico de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do fitoterápico, portadores de insuficiencia hepática e em período de gravidez. O paciente deve ficar atento à manifestações que sugerem insuficiencia hepática como cansaço, perda de apetite, náuseas e vômitos ou urina com coloração escura, já em situações de reposição hormonal devese fazer o acompanhamento a cada 6 meses e pessoas alérgicas a salicilatos devem ficar atentas, pois tem uma certa Gi�v���a Rêgo quantidade de ácido salicílico. Pode causar desconforto gastrointestinal, erupção cutânea, cefaleia e tontura. Produz efeito imunossupressor que pode levar à rejeição em pacientes transplantados, pode sofrer interação medicamentosa com agentes hipotensores, como betabloqueadores (metoprolol ou propanolol) e bloqueadores dos canais de cálcio (diltiazem ou verapamil) e inibe a absorção de ferro. - Equinácea (Echinacea purpurea): age como preventivo e como coadjuvante no tratamento de resfriados. Pode causar agressões autoimunes e outras respostas imunes hiper-reativas, não podendo ser administrada em pacientes com esclerose múltipla, colagenase, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), tuberculose, pacientes em uso de medicamentos imunossupressores e outras desordens autoimunes. Contraindicado para crianças, grávidas, lactantes e pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes do fitoterápico. Quando utilizado por tempo prolongado (mais de 8 semanas) pode promover leucopenia. Pode causar febre e distúrbios gastrointestinais (náusea, vômito e paladar desagradável após a ingestão), raras reações alérgicas e agravamento de quadros asmáticos, reações de hipersensibilidade também já foram relatadas. Aumenta o risco de hepatotoxicidade ao ser administrado com esteróides anabolizantes e não pode ser administrada com imunossupressores por estimular o sistema imune. - Ginkgo (Ginkgo biloba): (é tarja vermelha por dilatar os vasos sanguíneos, pode provocar enxaqueca e aumentar a sensibilidade da pele ocasionando alergias) indicado para distúrbios no SNC (vertigem e zumbidos)e distúrbios circulatórios como cãibra. A OMS avalia que também pode refrescar a memória. Não pode ser usado por pacientes menores de 12 anos, grávidas, lactantes e pacientes com hipersensibilidade ao extrato ou alergias a um dos componentes do fitoterápico. Em caso de cirurgia, o medicamento deve ter seu uso interrompido pelo menos 3 dias antes do procedimento para evitar hemorragias e deve ser evitado por pacientes com histórico de crises convulsionais. Podem ocorrer os seguintes efeitos colaterais: distúrbios gastrointestinais (enjoos e gastrite) e cefaléia, e com menos frequência tontura e aumento da sensibilidade da pele, causando reações cutâneas. Não pode ser associado a anticoagulantes, antiplaquetários ou agentes trombolíticos por aumentar o risco de hemorragia, pode diminuir a atividade de anticonvulsionantes e aumentar os efeitos adversos de outros medicamentos. - Hipérico (Hipéricum perforatum L.): tratamento dos estados depressivos leves a moderados. Contraindicado em casos de Gi�v���a Rêgo hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes do fitoterápico, em episódios de depressão grave, crianças menores de 6 anos, não existem dados disponíveis sobre o uso de H. perforatum na gravidez e na lactação, porém há relatos que o extrato pode inibir a secreção de prolactina, portanto, não se recomenda seu uso em mulheres grávidas e lactantes. Por possuir um efeito fotossensibilizante, deve-se evitar a exposição ao sol ou aos raios UV quando do uso desse fitoterápico, principalmente sem proteção, não há restrições para o uso de H. perforatum por pessoas que operam veículos e máquinas, administração cuidadosa em pacientes utilizando medicamentos de uso contínuo e em alguns casos raros, podem surgir irritações gastrointestinais ou reações alérgicas. Tem interação com ciclosporina, medicamento imunossupressor, anticoncepcionais orais. A utilização desse fitoterápico juntamente com antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina e inibidores da MAO, poderá causar síndrome serotoninérgica, ou seja, estimulação excessiva de receptores serotoninérgicos. - Kava-kava (Piper methysticum): tratamento sintomático de estágios leves a moderados de ansiedade e insônia, a curto prazo. É contraindicado durante a gravidez e período de lactação, menores de 12 anos, para pacientes com afecções hepáticas, que façam ingestão contínua de álcool e/ou que utilizam medicamentos que possam causar hepatotoxicidade, pois pode aumentar os níveis hepáticos. Pacientes com depressão também não devem utilizar esse medicamento, pois o uso pode agravar o quadro. Deve ter um curto prazo de administração, não devendo ser administrado por mais de 3 meses sem orientação médica. Dosagem adequada, mas ainda assim, reflexos motores e capacidade de dirigir ou operar máquinas podem ficar prejudicados. As principais reações relatadas foram queixas gastrointestinais ou reações alérgicas cutâneas, vertigem, sonolência. Eventualmente, pode ocorrer emagrecimento, hipertensão arterial e outros alguns sintomas. Nesses casos, deve-se haver a interrupção imediata do tratamento. Pode também interagir com outros obtidos de plantas medicinais como Hipérico e Valeriana. Deve-se evitar o uso simultâneo com antidepressivos e inibidores da monoaminoxidase (MAO), pois podem ocorrer efeitos adversos pela inibição excessiva dessa enzima. - Saw palmetto (Serenoa repens): tratamento de hiperplasia prostática benigna (HPB). Contraindicado para crianças, grávidas, lactantes e pacientes com histórico de hipersensibilidade ou alergia a alguma substância ativa da espécie vegetal. Também não é indicado para casos de HPB mais avançados que estejam com severa retenção Gi�v���a Rêgo urinária e problemas hepáticos. É necessário, antes de iniciar o tratamento, ter certeza de que não há possibilidade de ser qualquer tipo de câncer de próstata. Para isso, o paciente deve passar por uma avaliação prévia, levando em consideração fatores como a idade, pico de fluxo urinário, volume de próstata e outros relacionados. Pode causar náuseas, dores abdominais, distúrbios gástricos, constipação intestinal e diarreia. Raramente, pode ocorrer hipertensão arterial, cefaleia e diminuição da libido. Não são relatadas evidências de interações medicamentosas graves com drogas convencionais. Hormônio utilizados na Terapia de Reposição Hormonal (TRH) podem exigir ajuste de dose, por conta dos efeitos antiandrogênicos e antiestrogênicos desse medicamento. - Tanaceto (Tanacetum parthenium): indicado na profilaxia da enxaqueca. Contraindicado para menores de 12, mulheres no período de gravidez e lactação. Não recomendado para paciente que tenham hipersensibilidade à planta ou qualquer outro componente. O uso deste medicamento deve ser interrompido pelo menos duas semanas antes de algum procedimento cirúrgico, pois pode aumentar o risco de sangramento. Não foram relatados casos de efeitos colaterais com o uso apropriado da substância em dosagem terapêutica. Em casos raros, pode ocorre diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais e desconforto gástrico no uso prolongado. Esse fitoterápico apresenta atividade anticoagulante e por conta disso, se for administrado juntamente com outros fármacos anticoagulantes de uso oral, poderá aumentar o risco de sangramento espontâneos e indesejados. Por possuir taninos em sua composição, que formam complexos com o ferro, pode comprometer a absorção de ferro em pacientes que estejam utilizando suplementação de ferro. - Valeriana (Valeriana o�cinallis): uso indicado como sedativo moderado, como agente promotor do sono e no tratamento de distúrbios do sono associados à ansiedade. Contraindicado para menores de 12 anos, grávidas e lactantes, além de pacientes com histórico de hipersensibilidade a qualquer componente do fitoterápico. Pela capacidade de causar sonolência, não é recomendado a utilização do medicamento antes de dirigir, operar máquinas ou realizar qualquer outra atividade que requer devida atenção. Os efeitos adversos relatados foram raros e leves, como tontura, indisposição gastrointestinal, cefaleia e midríase (dilatação da pupila). Com uso a longo prazo podem surgir outros sintomas como cansaço, insônia e desordens cardíacas. Esse fitoterápico pode potencializar o efeito de outros medicamentos depressores do SNC. É importante que não utilize Gi�v���a Rêgo o medicamento juntamente com a ingestão de álcool pelo possível aumento dos efeitos sedativos. - INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 02 DE 13 DE MAIO DE 2014: publica a “Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado” - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 18 DE JUNHO DE 2014: Determina a publicação do Guia de orientação para registro de Medicamento Fitoterápico e registro e notificação de Produto Tradicional Fitoterápico - LEI Nº 13.123, DE 20 DE MAIO DE 2015.: dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade; revoga a Medida Provisória n o 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; e dá outras providências. -> GARANTE O REPLANTIO E PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE POLÍTICA E PROGRAMA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS - Seu objetivo é garantir o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, além de promover o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. - Uso racional - Novas opções terapêuticas - Marco regulatório - Estimular novas pesquisas - Desenvolvimento tecnológico - Uso sustentável (população) - Política: teoria, diretrizes, etc para a atuação governamental - Programa: prática para fazer com que a política diz quer trazer - Fitoterápicos ofertados pelo SUS: espinheira-santa (gastrite e úlcera duodenal), cáscara sagrada (constipação intestinal), garra-do-diabo (dor lombar e coadjuvante em casos de osteoartrite), salgueiro (dor lombar e antiinflamatório), unhade gato (artrite e osteoartrite por ação antiinflamatória e imunoreguladora). - Portaria 971, 03 de maio de 2006: Aprova a política nacional de práticas integrativas no sistema único de Saúde - Decreto 5813, 22 de Junho de 2006: Aprova a política nacional de fitoterápico e da outras providências POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS - 2ª edição - Brasília – D F -2015 Gi�v���a Rêgo - Insere a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos - Engloba também homeopatia, acupuntura e outras diversas outras terapias alternativas MEMENTO FITOTERÁPICO DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA - 2016 - Envolve a prescrição farmaceutica - Indicações de uso e eficácia de espécies da RENISUS, do Formulário Fitoterápico, etc. - Objetivo: consulta rápida dos profissionais prescritores de plantas medicinais e fitoterápicos - Possui apenas 28 plantas - Baseado em evidências científicas para ajudar a conduta terapêutica do profissional prescritor - RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA (ANVISA) - RDC Nº 84, DE 17 DE JUNHO DE 2016: aprova o memento e dá outras providências; todas as farmácias e laboratórios que fazem a preparação de fitoterápicos ou preparações magistrais a partir de plantas medicinais devem ter pelo menos um exemplar do memento e que tenha todos os suprimentos necessários; não pode imprimir e vender o memento, pois ele tem distribuição gratuita - “Todos os insumos empregados na elaboração de fitoterápicos relacionados nesse memento devem, obrigatoriamente, cumprir com as especificidades de qualidade, descritas na edição vigente da Farmacopéia Brasileira”. - Exemplos de plantas para tratamento da gastrite: -> Espinheira-santa (Maytenus aquifolia Mart) é antisséptica, antiácida e proterora da mucosa gástrica. -> Camomila (Matricaria chamomilla L.) é recomendada para gastrites originadas por estresse ou ansiedade. É antiespasmódica, ansiolítica, sedativo leve e anti-inflamatória em afecções da cavidade oral -> Calêndula (Calendula o�cinalis L.) é anti-inflamatória, cicatrizante e antisséptica -> Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.) foi a primeira planta descoberta que age contra a úlcera gástrica que originou a droga carbenoxolone. Possui propriedades antiácidas e antiespasmódicas. Aumenta a concentração de prostaglandinas que promovem a secreção de muco citoprotetor a partir do estômago, bem como produzir novas células na mucosa estomacal Gi�v���a Rêgo PORTARIA Nº 1, DE 2 DE JANEIRO DE 2015: RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) - Esta no âmbito do SUS - Permite a disponibilização dos fitoterápicos listados no SUS - “Elemento técnico-científico que orienta a oferta, a prescrição e dispensação de medicamentos e ações de assistência farmacêutica nos serviços do SUS” - São 921 medicamentos e dentre eles somente 12 são fitoterápicos - Formulário Terapêutico Nacional (FTN): formulário que possui informações científicas dos fármacos no RENAME e oferece suporte a consultas na prescrição, dispensação e URM. - Fitoterápicos presentes no RENAME: - Espinheira-santa (gastrite) - Guaco (espectorante e broncodilatador) - Cascara sagrada (constipação intestinal) - Alcachofra (colagoga e colerética - dispepsia funcional) - Aroeira (ação cicatrizante) - Garra-do-diabo (anti-inflamatório) - Isoflavona de soja (climatério) - Unha-de-gato (artrite e osteoartrite) - Hortelã (antiflatulenta) - Babosa (queimaduras e psoríase) - Salgueiro (anti-inflamatório) - Plantago (cólon irritável e constipação intestinal habitual) - Todos os fitoterápicos são financiados pelos recursos da União - Podem ser tanto industrializados quanto manipulados e devem ter registro na ANVISA, porém só estão disponíveis para 14 estados (Acre, Amazonas, Bahia, Espirito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal) - RENISUS (Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do SUS): é uma lista que contém 71 espécies com potencial terapêutico para futuramente serem inseridas no SUS… “Tem por finalidade orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a elaboração da relação de fitoterápicos disponíveis para uso da população, com segurança e eficácia para o tratamento de determinada doença”. FARMÁCIA VIVA - Instituição que visa a produção de fitoterápicos para benefício da sociedade passando por todas as estapas de assistência farmacêutica Gi�v���a Rêgo (cultivo, coleta, processamento, armazenamento, manipulação e dispensação) - Objetivos: 1. Possuir prontamente plantas medicinais indicadas para tratamento de problemas de saúde comuns e de menor gravidade 2. Resgatar e valorizar a cultura popular baseada em conhecidos científicos 3. Orientar comunidade quanto ao uso correto das plantas medicinais 4. Fornecer medicamentos fitoterápicos para as unidades básicas de saúde - Portaria N° 886, de 20 de abril de 2010: institui a Farmácia Viva como o farmacêutico sendo um dos principais profissionais que promoverá o acesso e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. - A Farmácia Viva faz uma relação direta com a sociedade, na qual o objetivo principal é beneficiar a sociedade. - Atuação do farmacêutico na farmácia viva: 1. Orientação do uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos 2. Participação de plantio e garantia da qualidade de espécies 3. Manipulação das plantas medicinais e extratos para produção de medicamentos - RESOLUÇÃO RDC Nº 60, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011: aprova o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira que descreve as formas de manipulação das plantas medicinais (preparações magistrais) -> fórmulas - PORTARIA Nº 1.102, DE 12 DE MAIO DE 2010: Constitui Comissão Técnica e Multidisciplinar de Elaboração e Atualização da Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos - COMAFITO (mesmo que o RENISUS) - PORTARIA Nº 886, DE 20 DE ABRIL DE 2010: Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). - RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - ANVISA - RDC Nº 69, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2014: Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos - RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - ANVISA - RDC Nº 18, DE 03 DE ABRIL DE 2013: Dispõe sobre as boas práticas de processamento e armazenamento de plantas medicinais, preparação e dispensação de produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). - RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - ANVISA - RDC Nº 13, DE 13 DE MARÇO DE 2013: Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Produtos tradicionais Fitoterápicos. Gi�v���a Rêgo - RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - ANVISA - RDC Nº 95, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008: Regula o texto de bula de medicamentos fitoterápicos. - RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - ANVISA - RDC Nº 87, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2008: Altera o Regulamento Técnico sobre as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (geral) - RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - ANVISA - RDC Nº 67, DE 30 DE SETEMBRO DE 2008: Aprova o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias e seus Anexos. (geral) - RESOLUÇÃO - CFF Nº 586, DE 29 DE AGOSTO DE 2013: Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. - RESOLUÇÃO - CFN - Nº 525, DE 25 DE JUNHO DE 2013: Regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competência para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos como complemento da prescrição dietética e, dá outras providências. - RESOLUÇÃO - CFF - Nº 546, DE 21 DE JULHO DE 2011: Dispõe sobre a indicação farmacêutica de plantas medicinais e fitoterápicos isentos de prescrição e o seu registro. - RESOLUÇÃO - CFF - Nº 477, DE 28 DE MAIO DE 2008: Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências. Gi�v���a Rêgo Es�u��s �ão c�íni��� � es����s ��íni��� - Etapas: 1. Estudo não clínico (in vitro e cobaias):o estudo farmacológico estuda a eficácia e o estudo toxicológico avalia os efeitos tóxicos, colaterais e a DL50 2. Estudo clínico (in vivo): estudo em humanos, possui 4 fases - Ciclo de vida da aprovação de um fármaco: 1. Descoberta do fármaco (composto químico) 2. Solicitação de registro da patente 3. Concessão da patente 4. Caracterização biológica (estudo farmacológico e toxicológico) 5. Início do estudo clínico (Fase I, Fase II e Fase III) 6. Controle de Qualidade do produto (Boas práticas de fabricação) 7. Aprovação da FDA (Food and Drug Administration) e ANVISA 8. Comercialização e início da Fase IV do estudo clínico 9. Queda da patente (permissão da produção dos genéricos) -> expira em 20 anos Gi�v���a Rêgo ESTUDOS NÃO CLÍNICOS GUIAS PARA CONDUÇÃO DE ESTUDOS TOXICOLÓGICOS PRÉ-CLINICOS DE MEDICAMENTOS - Animais devem ser saudáveis, livres de patógenos e de origem conhecida, além de possuir peso e idade adequados para o experimento - Etapas dos estudos toxicológicos: 1. Estudos de toxicidade de dose única (aguda): riscos à saúde após uma exposição de curta duração 2. Estudos de toxicidade de doses repetidas: riscos sobre a saúde resultantes de uma exposição de doses repetidas em curto espaço de tempo 3. Estudos de toxicidade reprodutiva: avalia as substâncias tóxicas na reprodução de mamíferos. 4. Estudos de genotoxicidade: detecta o potencial de causar mutações genéticas e cromossômicas 5. Estudos de tolerância local: saber se a substância ativa (e o veículo e/ou os excipientes) são tolerados em locais do corpo que poderão entrar em contato com o produto durante sua administração 6. Estudos de carcinogenicidade: identificar potencial carcinogênico em consequência da exposição, por tempo considerável de sua vida 7. Estudos de interesse para a avaliação da segurança farmacológica: avaliar efeitos farmacodinâmicos indesejáveis da substância nas funções fisiológicas dos diversos sistemas orgânicos, essa análise deve ser feita em todos os sistemas. 8. Estudos de toxicocinética: descrever a exposição sistêmica obtida em animais e a sua relação com o nível de dose e o tempo (absorção, distribuição, metabolismo, e excreção) 9. Ensaios não clínicos necessários para condução de estudos clínicos com associações em dose fixa Ensaios de toxicidade para medicamentos MARGEM TERAPÊUTICA: - É o nível que engloba a diferença a dose mínima eficaz e a dose máxima tolerada. - DL50: dose em que 50% dos animais morrem - DE50: dose eficaz em 50% dos animais - A DL50 deve ser maior que a DE50, sendo o mínimo recomendado de diferença entre DL50 e DE50 seja 1,5 a 2,0 vezes para que seja garantida a segurança do usuário Gi�v���a Rêgo - RDC nº 39, de 5 de junho de 2008: Boas Práticas Clínicas (BPC) - norma vigente para realização de pesquisa clínica ESTUDOS CLÍNICOS ENVOLVIDOS NA PESQUISA CLÍNICA - Pesquisador ou investigador principal - Equipe envolvida na pesquisa - Paciente (não é obrigado a participar da pesquisa clínica, participação voluntária e pode decidir sair do estudo a qualquer momento, sem sofrer nenhum dano ou constrangimento) - Patrocinador (indústria ou centro de pesquisa) - Autoridades Regulatórias : CEP e CONEP – regulamentação Resolução 196/96 CNS/MS DIREITOS DO PACIENTE - Privacidade (anonimato): ele é identificado pelas suas iniciais - Esclarecimento: o paciente deve estar totalmente informado sobre o procedimento que estará sendo realizado - Informação: saber sobre o andamento e resultados da pesquisa - Autonomia: o paciente tem liberdade para decidir se quer ou não participar da pesquisa - Recusa inócua: não será prejudicado nem punido se decidir não participar ou desistir durante o andamento da pesquisa - Desistência: paciente tem direito de desistir da pesquisa, mesmo após essa já ter iniciado - Indenização: deverá se indenizado por qualquer dano que ocorra por causa do estudo. - Ressarcimento: o participante de pesquisa será reembolsado de gastos em decorrência do estudo clínico (como transporte para realizar as consultas e exames previstos no protocolo). Não pode haver despesas pessoais para o participante de pesquisa em qualquer fase do estudo, incluindo exames e consultas. - Acesso ao investigador e ao CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) - Salvaguarda de identidade: a saúde do indivíduo vem em primeiro lugar. Nenhum estudo clínico deverá ser realizado caso possa prejudicar o participante de pesquisa, mesmo que seja altamente vantajoso para a ciência. FASE 1 - Objetivo: avaliar a segurança e tolerância do medicamento - Dados coletados nesta fase: Gi�v���a Rêgo - Farmacodinâmica (efeitos em função da dose): a dose é aumentada gradualmente para medir a resposta clínica e determinar dose máxima tolerada - Farmacocinética: vias de absorção, vida média, metabolização e excreção, alterações no local de aplicação, biodisponibilidade (oral) e posologia. - O estudo é feito em um número reduzido de pessoas sadias (10 a 30 pessoas), assim é melhor observada a farmacocinética da droga sem que haja interferências patológicas - Exceção: Os únicos casos em que a fase I pode ser feita com pacientes doentes, são as avaliações de medicamentos para câncer ou portadores de HIV-AIDS, pois, geralmente, esses medicamentos causam danos teciduais aos pacientes. FASE 2 - Testa a efetividade do medicamento na patologia para a qual ele é proposto e a toxicidade do mesmo (alterações introduzidas pela doença e interação com outros medicamentos) - É feito com 100 a 300 indivíduos portadores da doença em estudo - É importante verificar a tolerância nos pacientes em estudos e devem enfatizar a revisão completa dos parâmetros clínicos de segurança, tais como: - CPK: parâmetro clínico que avalia a lesão muscular (através do aumento do nível de creatinofosfoquinase que é liberado em músculos lesionados) Gi�v���a Rêgo FASE 3 - Avalia o novo tratamento comparado com o tratamento padrão existente - Características: - Multicêntrico: envolve vários centros de pesquisa - Randomizados: os pacientes são escolhidos de forma aleatória - Duplo cego: grupo controle (recebe o tratamento padrão) e grupo investigacional (recebe a nova medicação) - sorteio - Agrega um número maior de pacientes (de 100 a 1000) que são portadores da doença estudada FASE 4 - Comprovação clínica da indicação terapêutica do novo fármaco e das doses definidas anteriormente - Confirmação se os resultados obtidos na fase III são aplicáveis em uma grande parte da população doente. - Medicamento já foi aprovado para ser comercializado, então quem é testada é a própria população - Vantagem: permitem acompanhar os efeitos dos medicamentos a longo prazo. Fit����ápi��� d� ��at� ���es���� ANOREXIA E DISPEPSIA - Anorexia: caracterizada pela perda do apetite, a pessoa não apresenta fome, ocorre a perda de massa magra e desnutrição. Pode ser causada por causas orgânicas (patologias), por questões psicossomáticas e pode ser induzida por drogas (medicamentos que estimulam a serotonina como antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina), sendo que as duas últimas são as mais comuns - Dispepsia: é o atraso da liberação das secreções digestivas, em que a pessoa come pouco e tem a sensação de que comeu muito, já que como não ocorre a secreção e digestão, as bactérias fermentam o alimento formando bolhas de gás. Ela pode ser de origem gástrica, duodenal, biliar e pancreática. Os sintomas podem são caracterizados por meteorismo, sonolência pós-prandial (alimentação), acidez, regurgitação ácida (refluxo do ácido estomacal) e dores espasmódicas. - Relembrando a fisiologia digestória… Gi�v���a Rêgo - Quando ocorre o aumento do pH (alcalinização) gástrico é liberado gastrina para estimular a liberação de HCl e abaixar o pH estomacal - Quando ocorre a diminuição do pH é liberado somatostatina para inibir a gastrina, além de liberar bicarbonato, aumentando o pH estomacal - A acidificação gástrica libera peptídeos que atuam no centro da fome (grelina), então quando o pH estomacal está muito ácido se dá início a sensaçãode fome - Na porção anterior da lingua existem receptores de substâncias aromáticas do sabor amargo que estimula a liberação de secreção salivar e o nervo vago, que estimulará o sistema parassimpático, em que os receptores M1 e M2 serão ativados, estimulando a liberação de HCl e estimulando também o peristaltismo - Estimulação vagal gera bradicardia por conta dos receptores M2 no coração e hipotensão postural - Farmacologia e plantas medicinais usadas no tratamento destes distúrbios (plantas amargas): - São utilizadas as mesmas plantas, pois todas terão ação colerética (aumento de produção digestiva) e colagoga (aumento da secreção digestiva), assim incentivando centro da fome. - Pela estimulação ocorrer nos receptores da língua, muitas plantas não precisam ser deglutidas, considerando que muitas vezes o gargarejo produz maior efeito terapêutico - Sua administração deve ser no mínimo 30 minutos antes da refeição para elas estimularem a secreção digestiva e estimularem a fome - Por ser uma ação parassimpática, elas também irão promover ação em outros locais muitas vezes indesejáveis (ex.: M2 estimula a liberação de histamina, levando como efeito colateral a bradicardia e hipotensão - A eficácia da planta medicinal pode ser comparada com o volume de pulsação cardíaca: Gi�v���a Rêgo - Contraindicações: pacientes com úlceras gástricas, gastrite, bradicárdicos ou hipotensos - O grupo químico que mais se destaca dentre estas plantas é o alcalóide - Peumus boldus (Boldo) - Parte utilizada: folhas - Forma farmacêutica: cápsula gelatinosa dura - Uso por faixa etária: adultos e crianças maiores de 6 anos - Preparação: 125 mg de extrato seco - Concentração: 1 - 1,4% de alcalóides calculados como boldina - Dose: 1,25 - 1,75mg de alcalóides (calculados como boldina) por cápsula - Posologia: 1 cápsula até 3 vezes ao dia, por até máximo de 4 semanas - O uso não pode ser superior a 4 semanas, visto que o excesso pode causar úlceras gástricas. Dessa forma, deve haver uma pausa de 15 dias para a retomada da medicação. Gi�v���a Rêgo - Cynara scolymus L (Alcachofra) - Parte utilizada: folhas - Forma farmacêutica: comprimidos revestidos ou cápsulas duras - Preparação: - Comprimido revestido: 312,5mg (padronizado em 1% de derivados de ácido cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico) - Cápsula dura: 300mg (equivalente a 1,35 - 1,65mg de cinarina - Posologia: - Comprimido revestido: 1 comprimido 3 vezes ao dia - Cápsula dura: 2 cápsulas 3 vezes ao dia - O medicamento pode aumentar o fluxo biliar em até 127% após 30 minutos de administração. Como efeito colateral, pode ocorrer efeito laxativo. FLATULÊNCIA E ERUCTAÇÃO - Acúmulo de bolhas de ar no TGI - Flatulência: acúmulo de gases no estômago e intestino que podem causar distensão abdominal - Eructação: arroto - Farmacologia e plantas medicinais usadas para esses distúrbios (drogas carminativas): - Promove ação local através do aquecimento do TGI, dissipando as bolhas de gás em bolhas menores, facilitando a sua eliminação - Drogas carminativas podem ser preparadas como produtos fitoterápicos ou extratos e normalmente são óleos essenciais, como cominho, erva doce, hortelã, camomila, melissa e raiz de angélica - Plantas utilizadas para flatulência: Gi�v���a Rêgo - O funcho é vendido na forma de pó com o nome de funchicória para colocar na chupeta dos bebês e aliviar as cólicas devido ao acúmulo de gases - Plantas utilizadas para flatulência e eructação: - Não possuem efeito colateral significativo, porém a hortelã-pimenta pode causar obstrução biliar, reduz a lactação e é hepatotóxica, sendo contraindicada para pacientes com problemas hepáticos e lactantes, e a canela/canela-do-ceilão possui ação abortiva por aumentar a motilidade uterina. GASTRITE - A gastrite é ocasionada por um desequilíbrio entre fator de proteção e fator de agressão. - FATOR DE PROTEÇÃO: muco citoprotetor (protege a mucosa contra o ataque de HCl), PGE (prostaglandina) é quem estimula a produção de muco citoprotetor, somatostatina (regula ou diminui a produção de gastrina e bicarbonato (alcaliniza-neutraliza o meio) - FATOR DE AGRESSÃO: AINEs e corticóides diminuem PGE, diminuindo a produção de muco citoprotetor (não pode usar muito anti-inflamatório), álcool dissolve o muco citoprotetor fazendo com que perca sua ação, HCl também é agressor, ele é formado pelas bombas de prótons e canal de cálcio, e essa bomba de prótons é regulada pelo receptor CCK (regulado pela gastrina), H2 (modulado pela histamina) e M1 e M3 (modulado pela ACh. O sistema parassimpático é o principal produtor de HCl. -
Compartilhar