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A formação dos Impérios Coloniais

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A formação dos Impérios Coloniais 
É chamado de Revolução Comercial as consequências adquiridas através das Grandes Navegações. Isto é, com a descoberta da América e das Novas rotas comerciais para as índias, as potências Europeias começaram a demonstrar uma circulação monetária nunca antes vista. Além disso, ampliaram seus horizontes com o intercâmbio de diversos produtos entre os quatro continentes, com a introdução de vários produtos que só existia em um continente, por exemplo.
Mercantilismo 
O mercantilismo, associado ao comércio, configurou-se como um conjunto de princípios entre as potências mercadoras do oriente, tem-se, entre eles: 
· Metalismo: A riqueza de uma nação se dava pela quantidade de metal que ela possuía. 
· Balança comercial favorável: Uma nação estava em progresso quando a quantidade de produtos vendida era maior que a importada. Lembrar que as transações eram fitas com moedas de ouro e prata. 
· Política protecionista: os produtos estrangeiros eram postos pelas coras para serem caros através das altas taxas alfandegárias. Com isso, os consumidores valorizavam e compravam os produtos nacionais. 
Pacto Colonial: 
O pacto colonial é caracterizado pelo conjunto de normas que as metrópoles aplicavam sobre as colônias. 
As colônias, antes de tudo, funcionavam como um mercado da metrópole. 
* Não eram fabricados produtos manufaturados na colônia.
* Produziam apenas o cultivo de plantas e extração de metais preciosos, que era todo vendido para a metrópole. Assim, para que a moeda da metrópole não circulasse na colônia, o pagamento era feito, geralmente, com escravos trazidos da África, que eram adquiridos e troca de artigos manufaturados na África, constituindo o Comércio triangular (três continentes). 
O império ultramarino Português
Portugal foi o primeiro a se configurar como um grande império ultramarino, como já visto por conta de seu poderio tecnológico e interesse. Os portugueses construíam feitorias e fortalezas pelos continentes que passavam, a fim de assegurarem um local adequado para o estoque dos produtos e para terem um local de comércio nas terras estrangeiras. 
	Além dos produtos, os portugueses levavam em suas embarcações os Jesuítas, para que catequizassem as pessoas nas novas terras. Depois de quase um século, o domínio português nos mares foi tendo um declínio por uma série de fatores. 
Em busca do Eldorado 
	Era comum o pensamento entre as potências europeias da existência de um lugar onde o ouro e a prata fosse inesgotável. 
	Iniciada a colonização na América, os Espanhóis descobriram uma montanha de 
600 metros na Bolívia rica em prata, que fez a Espanha, em um período, elevar-se a posição de mais rica potência da Europa, até o metal se esgotar e a Espanha gastá-lo em guerras. 
Novas Nações entram na Disputa 
	Nações como a Inglaterra, França e Holanda desconsideraram o Tratado de Tordesilhas e começaram a entrar na corrida pelas riquezas dos continentes, o que não foi freado por portugueses e espanhóis, pois eles não conseguiram. 
	Um exemplo, foram os franceses que chegaram no Brasil em busca do pau-brasil, levaram penas de animais para a França e até chegaram a fundar uma colônia na Baía de Guanabara, até serem expulsos pelos portugueses. 
	Nesse meio tempo, piratas e corsários (estes autorizados legalmente) assaltavam e saqueavam várias embarcações pelo Oceano Atlântico. 
	Como Portugal e Espanha procuravam estabelecer o controle marítimo das rotas até as Índias, as outras nações europeias começaram a procurar rotas alternativas. Foi quando embarcadores franceses chegaram ao Canadá e mais tarde embarcadores ingleses chegaram ao que é hoje os Estados Unidos, e começaram a se estabelecer lá especialmente para se livrarem da monarquia inglesa que era ligada com a Igreja, querendo fundar sua própria igreja no novo mundo. 
A era das companhias 
Ingleses e Holandeses só conseguiram chegar às Indias costeando a África, no período de declínio de Portugal e Espanha. É que essas companhias, cada nação tinha a sua, era baseada em associação de milhares de pessoas, que adquirindo um certo lucro, financiavam as expedições marítimas, sendo incentivadas pelo governo, que garantia e dava liberdade aos embarcadores de lutar pelo território em que conseguissem chegar. Foi assim que a Holanda, em um certo período conseguira atingir sua supremacia nos mares e a fazer entrar em conflito com a Inglaterra. 
	Foi essa riqueza acumulada no continente europeu nesse período que seria o motivo para o que viria a ser a Revolução industrial ocorrida no Século XVIII

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