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Resumo aula 20 - Pensão por morte

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Pensão por morte - Aula 20 – 12.11.2020
FATO GERADOR DO BENEFÍCIO 
•ÓBITO DO SEGURADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
• Destinado aos dependentes do segurado
• Falecidos até 13.11.2019 (Lei 8213/91 – art. 74 a 79) x desde 14.11.2019 (EC 103/2019 e dec 3.049) - Grande mudança: valores
• o que guia a legislação que será aplicado é o fato gerador, independentemente da data de requerimento do benefício – direito adquirido. 
ART. 3- A concessão de aposentadoria ao servidor público federal vinculado a regime próprio de previdência social e ao segurado do Regime Geral de Previdência Social e de pensão por morte aos respectivos dependentes será assegurada, a qualquer tempo, desde que tenham sido cumpridos os requisitos para obtenção desses benefícios até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios da legislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a concessão da aposentadoria ou da pensão por morte. 
§ 2º Os proventos de aposentadoria devidos ao segurado a que se refere o caput e as pensões por morte devidas aos seus dependentes serão apurados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidos os requisitos nela estabelecidos para a concessão desses benefícios.
-Requisitos:
1) Qualidade de segurado do de cujus na data do óbito
- Estar contribuindo na data do fato gerador
- Em gozo de benefício previdenciário (exceto auxilio acidente)
- Período de graça - art. 13 do Dec. 3.048
- Direito adquirido a benefícios previdenciários
DIREITO ADQUIRIDO – IN 77 
• Art. 377. Caberá a concessão de pensão aos dependentes, mesmo que o óbito tenha ocorrido após a perda da qualidade de segurado, desde que: 
• I - o instituidor do benefício tenha implementado todos os requisitos para obtenção de uma aposentadoria até a data do óbito; e 
• II - fique reconhecido o direito, dentro do período de graça, à aposentadoria por invalidez, a qual deverá ser verificada por meio de parecer médico-pericial do INSS com base em atestados ou relatórios médicos, exames complementares, prontuários ou outros documentos equivalentes, referentes ao ex-segurado, que confirmem a existência de incapacidade permanente até a data do óbito. 
 • § 1º Para efeito do disposto no caput, os documentos do segurado instituidor serão avaliados dentro do processo de pensão por morte, sem resultar qualquer efeito financeiro em decorrência de tal comprovação. 
• § 2º Para fins do disposto no inciso I do caput será observada a legislação da época em que o instituidor tenha implementado as condições necessárias para a aposentadoria.
DEPENDENTES art. 3.049 – art. 16
 I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos de idade ou inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave; 
II - os pais; ou 
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos de idade ou inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave.
DEPENDENTES DE 1 CLASSE •§ 7º A dependência econômica das pessoas de que trata o inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.
Dependentes de 1ª Classe
a) CÔNJUGE
-COMPROVAÇAO DE UNIAO ESTAVEL E A NECESSIDADE DE PROVA MATERIAL 
§ 6º Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre pessoas, estabelecida com intenção de constituição de família, observado o disposto no § 1º do art. 1.723 da Lei nº 10.406, de 2002 - Código Civil, desde que comprovado o vínculo na forma estabelecida no § 3º do art. 22. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). 
§ 6º-A As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior aos vinte e quatro meses anteriores à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, observado o disposto no § 2º do art. 143. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
-INICIO DE PROVA MATERIAL NO DECRETO 10.410.2020 DECRETO 10.410.2020
 Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos: 
§ 3º Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, deverão ser apresentados, no mínimo, dois documentos, observado o disposto nos § 6º-A e § 8º do art. 16, e poderão ser aceitos, dentre outros: 
§ 14. Caso o dependente só possua um dos documentos a que se refere o § 3º produzido em período não superior a vinte e quatro meses anteriores à data do óbito ou do recolhimento à prisão, a comprovação de vínculo ou de dependência econômica para esse período poderá ser suprida por justificação administrativa, processada na forma prevista nos art. 142 ao art. 151.
b) Filhos até 21 anos
- Não se prorroga pela pendencia do curso universitário – Sum. 17 TNU
c) Filho invalido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave
• Art. 108. A pensão por morte será devida ao filho, ao enteado, ao menor tutelado e ao irmão, desde que comprovada a dependência econômica dos três últimos, que sejam inválidos ou que tenham deficiência intelectual, mental ou grave, cuja invalidez ou deficiência tenha ocorrido antes da data do óbito, observado o disposto no § 1º do art. 17. 
• § 1º A invalidez será reconhecida pela Perícia Médica Federal e a deficiência, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 
• § 2º A condição do dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave poderá ser reconhecida previamente ao óbito do segurado e, quando necessário, ser reavaliada quando da concessão do benefício. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
HABILITAÇAO ANTERIOR AO OBITO ART. 23: § 5º Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da legislação.
-•A EXISTÊNCIA DE DEPENDENTES DE QUALQUER CLASSE EXCLUI DO DIREITO ÀS PRESTAÇÕES OS DAS CLASSES SEGUINTES
Dependentes de 2ª Classe
II – PAIS – DEPENDENCIA ECONOMICA COMPROVADA
Dependentes de 3ª Classe
III – IRMAO MENOR DE 21 ANOS OU INVALIDO OU DEFICIENTE INTELECTUAL, MENTAL OU GRAVE – DEPENDENCIA ECONOMICA COMPROVADA
EQUIPARADOS A FILHOS 
EC 103 X TEMA 732 DO STJ - MENOR SOB GUARDA: 
ART. 23: § 6º Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica.
+ DEPENDENTES
 Art. 111. O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, que recebia pensão de alimentos, receberá a pensão em igualdade de condições com os demais dependentes referidos no inciso I do art. 16.
AMANTE É DEPENDENTE???? 
• Recurso Extraordinário (RE) 669465, que discute a possibilidade de concubinato de longa duração gerar efeitos previdenciários, teve repercussão geral reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Continuação dos requisitos
b) Carência
Art. 30. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente de qualquer natureza, observado, quanto à pensão por morte, o disposto no inciso V do caput e nos § 3º e § 4º do art. 114;
ATENÇAO CONJUGE E COMPANHEIROS- CONFUSAO COM O CONCEITO DE CARENCIA PRAZO DE DURAÇAO DA PENSAO POR MORTE AOS CONJUGES E COMPANHEIRO 
• Art.114- O pagamento da cota individual da pensão por morte cessa 
• V - para cônjuge ou companheiro: • b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;
EXCEÇAO PARA O PRAZO MINIMO DE 2 ANOS DE COMPROVAÇAO DE CASAMENTO OU UNIAO ESTAVEL 
• § 3º Serão aplicados, conforme o caso, odisposto na alínea “a” ou na alínea “c” do inciso V do caput se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de dezoito contribuições mensais ou da comprovação de dois anos de casamento ou de união estável. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
PRAZO DE DURAÇÃO DA PENSAO PARA CONJUGES E COMPANHEIROS- SE O OBITO OCORRER DEPOIS DE VERTIDAS 18 CONTRIBUIÇOES MENSAIS E PELO MENOS 2 ANOS APÓS O INICIO DO CASAMENTO OU DA UNIAO ESTAVEL 
• V - para cônjuge ou companheiro: 
• c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 
• 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 
• 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 
• 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 
• 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 
• 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 
• 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
COMO FUGIR DOS PRAZOS PREVISTO NO INCISO III 
• V - para o cônjuge ou o companheiro ou a companheira: • a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação do disposto nas alíneas “b” e “c”;
VALOR DO BENEFÍCIO 
- Anterior a reforma da previdência: era 100% do valor da aposentadoria
-Óbito a partir da vigência da reforma:
-50% (quota familiar) + 10% (quota individual) POR DEPENDENTE; 
-Aplicado sobre o VALOR DA APOSENTADORIA RECEBIDA PELO SEGURADO OU DAQUELA A QUE TERIA DIREITO SE FOSSE APOSENTADO POR INCAPACIDADE PERMANENTE NA DATA DO ÓBITO; 
- LIMITADA A 100%
COMO FUGIR DO PERCENTUAL DOS DEPENDENTES
-DEPENDENTE INVÁLIDO OU COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, MENTAL OU GRAVE: VALOR: 
Art. 106. A pensão por morte consiste em renda mensal equivalente a uma cota familiar de cinquenta por cento do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de dez pontos percentuais por dependente, até o máximo de cem por cento. 
§ 2º Na hipótese de haver dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão por morte será equivalente a cem por cento do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo do salário de benefício do RGPS, observado o disposto no § 1º do art. 113. 
§ 3º O valor da pensão será recalculado na forma do disposto no caput, quando: I - a invalidez ou deficiência intelectual, mental ou grave sobrevier à data do óbito, enquanto estiver mantida a qualidade de dependente; ou II - deixar de haver dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave.
-RATEIO 
• Art. 113. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos, em partes iguais.
REVERSÃO 
ART. 23- § 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (cinco). 
DECRETO 10.410 Art. 113- § 3º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de cem por cento da pensão por morte quando o número de dependentes remanescentes for igual ou superior a cinco.
-INICIO DO BENEFÍCIO 
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou quando requerida no prazo de noventa dias, para os demais dependentes; 
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; ou 
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
PARTICULARIDADES DA PENSAO POR MORTE 
• ART. 105 
• § 4º Perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente por sentença transitada em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020) 
• § 5º Perde o direito à pensão por morte o cônjuge ou o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apurada em processo judicial, assegurados os direitos ao contraditório e à ampla defesa. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
MORTE PRESUMIDA CARATER PROVISORIO CONCESSAO: 
a) Mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária, a contar da data de sua emissão 
b) Em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil.
LEI 8213.91 
• Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória, na forma desta Subseção. • 
• § 1º Mediante prova do desaparecimento do segurado em conseqüência de acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória independentemente da declaração e do prazo deste artigo. 
• § 2º Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará imediatamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé
380- in 77 • O INSS exigirá que a cada 6 (seis) meses o recebedor do beneficios apresente documento da autoridade competente, contendo informações sobre o andamento do processo (declaração de morte presumida) até que seja apresentada a Certidão de Obito.
• Art. 379. Para a concessão da pensão, em caráter provisório, por morte presumida em razão do desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, nos termos do inciso II do art. 112 do RPS, servirão como prova hábil do desaparecimento, entre outras: 
• I - boletim do registro de ocorrência feito junto à autoridade policial; 
• II - prova documental de sua presença no local da ocorrência; e • III - noticiário nos meios de comunicação.
A ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS 
- ART. 24 DA EC 103: “Art. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da Constituição Federal.
ACUMULAÇAO DE PENSAO E APOSENTADORIA 
“§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de: (...) II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal; ou
§ 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:

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