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Interação: Metabolismo e Álcool

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Ana Luísa Rubim Cabral
Integração Metabólica e Efeitos do Álcool
1 - INTRODUÇÃO
A síndrome metabólica é definida como um conjunto de doenças que, associadas, vão levar ao aumento do risco de problemas cardiovasculares. Estas doenças são a obesidade – principalmente àquela caracterizada com aumento de cintura abdominal, pressão alta, alterações de colesterol, triglicérides e glicemia.
O consumo de bebidas alcóolicas acima de limites pré-estabelecidos aumenta os riscos para o alcoolismo, instalação da hipertensão arterial, obesidade, acidente vascular cerebral, câncer de mama. As alterações descritas, estão associadas ao aumento dos lipídios no organismo dos consumidores assíduo ao de doses excessivas do álcool.
Os efeitos do álcool na saúde são complexos devido à influência de diversos fatores individuais (vulnerabilidade genética, estrutura física, gênero, idade, estado de saúde), e também variam de acordo com diferentes aspectos do beber, como padrão de consumo (volume e frequência), expectativas associadas, contextos relacionados à ingestão de bebidas alcoólicas (se bebe durante as refeições, por exemplo) e se o indivíduo, justamente por beber em excesso, já apresenta tolerância.
A tolerância farmacocinética é um dos sintomas que podem configurar um quadro de dependência ou surgir em quadros de abuso e se caracteriza pela ingestão de quantidades cada vez maiores para obter os mesmos efeitos do álcool ou quando a mesma quantidade de costume ingerida já não oferece os mesmos sintomas de antes.
Vale ressaltar também conhecidas diferenças entre os gêneros. As mulheres são mais sensíveis aos efeitos do álcool do que os homens e tendem a eliminá-lo mais lentamente.
Além disso, as pesquisas têm avançado com relação à variação dos efeitos do álcool, e recentemente foi descrita uma característica individual que é bastante influenciada por aspectos genéticos chamada nível de resposta ao álcool. Com essa perspectiva, entende-se que uns indivíduos são mais ou menos sensíveis aos efeitos A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que não existe um nível seguro para o consumo, visto que há indivíduos adultos que, mesmo consumindo o álcool moderadamente, estarão mais vulneráveis a apresentar problemas decorrentes do beber ao longo da vida.
· Os riscos de problemas de saúde aumentam especialmente se o indivíduo:
· Consome mais de 2 doses* por dia;
· Não interrompe o consumo por pelo menos 2 dias na semana.
Não é recomendo o consumo de bebidas alcoólicas se a pessoa:
· Estiver grávida ou amamentando;
· For dirigir, operar máquinas ou realizar outras atividades que envolvam riscos;
· Apresentar problemas de saúde que possam ser agravados pelo álcool;
· Fizer uso de medicamento que interage diretamente com o álcool;
· Não conseguir controlar o seu consumo.
· Crianças e adolescentes, uma vez que seu sistema nervoso central ainda está em desenvolvimento e, portanto, mais suscetível a danos que podem comprometer importantes funções.
Não há comprovação de que a mistura de diferentes tipos de bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho e destilados, leve à embriaguez mais rapidamente que o consumo de apenas um tipo de bebida. Sabe-se que é o nível de álcool no sangue que determina o nível de sobriedade ou intoxicação alcoólica do indivíduo, ou seja, a quantidade de doses ingeridas que relaciona a, concentração de álcool no sangue. 
Uma taça de vinho (100 ml), uma lata de cerveja (330 ml) ou uma dose de destilado (30 ml) contém aproximadamente a mesma quantidade de álcool (10 a 12 g). Assim, entende-se que a embriaguez será a mesma se o indivíduo ingerir quantidades de álcool equivalentes de um ou mais de um tipo de bebida.
O consumo de concentrações elevadas, induzem a intoxicação aguda ou ressaca e corresponde ao período em que o organismo reage à abstinência, ou seja, à falta do álcool com o desenvolvimento de sintomas desagradáveis. Inicia-se cerca de 6 a 8 horas após o consumo (período em que a concentração de álcool no sangue diminui e retorna a zero, em média) e pode durar até 24 horas. Ela é caracterizada por efeitos físicos e mentais adversos, com sensação de “mal-estar”, sendo os mais comuns: dor de cabeça, problemas de concentração, boca seca, tontura, desconfortos ligados ao sistema digestivo (queimação, enjoos, diarreia ou constipação), cansaço, tremores, sudorese, sonolência, ansiedade e irritabilidade. No entanto, há uma variação muito grande desses sintomas (de pessoa para pessoa e de ocasião para ocasião). Com a “ressaca”, ocorrem mudanças fisiológicas significativas em parâmetros endócrinos (aumento nas concentrações de vasopressina, aldosterona e renina), além de acidose metabólica (redução do pH do sangue devido ao aumento de lactato, corpos cetônicos e ácidos graxos livres). Estes efeitos são também relacionados com a desidratação, com maior sede e sensação de boca seca.
Como o álcool induz a desidratação é essencial reidratar-se especialmente durante e após o consumo. Estima-se que a cada 50 g de álcool ingeridos (aproximadamente 4 doses) sejam eliminados de 600 a 1000 ml de água em algumas horas. A causa deste efeito reside no efeito diurético que o álcool exerce ao diminuir a concentração de vasopressina, ou hormônio antidiurético, aumentando a eliminação de água na urina, que fica na sua forma mais diluída.
Os efeitos apresentados são diversos e modificam de acordo com a dose, conforme os descritos no quadro 1
Quadro 1 - Etanol no sangue e Efeitos
	Etanol no sangue (gramas/100 ml)
	Estágio
	Sintomas
	0,01 a 0,06
	Sobriedade
	Nenhuma influência aparente 
	0,03 a 0,12
	Euforia
	Perda de eficiência, diminuição da atenção, julgamento e controle
Euforia leve, sociabilidade, indivíduo torna-se mais falante. Aumento da autoconfiança, desinibição, diminuição da atenção, capacidade de julgamento e controle. Início do prejuízo sensório-motor Diminuição da habilidade de desenvolver testes 
	0,09 a 0,25
	Excitação
	Instabilidade das emoções, incoordenação muscular, menor inibição, perda do julgamento crítico
Instabilidade e prejuízo do julgamento e da crítica Prejuízo da percepção, memória e compreensão Diminuição da resposta sensitiva e retardo da resposta reativa Diminuição da acuidade visual e visão periférica Incoordenação sensitivo-motora, prejuízo do equilíbrio Sonolência
	0,18 a 0,3
	Confusão
	Vertigens, desequilíbrio, dificuldade na fala e distúrbios da Quadril e sensação
Desorientação, confusão mental e adormecimento Estados emocionais exagerados, Prejuízo da visão e da percepção da cor, forma, mobilidade e dimensões Aumento da sensação de dor Incoordenação motora Piora da incoordenação motora, fala arrastada Apatia e letargia
	0,27 a 0,40
	Estupor
	Apatia e inércia geral, vômitos, incontinência urinária e fezes
Inércia generalizada Prejuízo das funções motoras Diminuição importante da resposta aos estímulos Importante incoordenação motora Incapacidade de deambular ou coordenar os movimentos, Vômitos e incontinência, prejuízo da consciência, sonolência ou estupor
	0,35 a 0,50
	Coma
	Inconsciência, anestesia, possível parada respiratória
Inconsciência, Reflexos diminuídos ou abolidos. Temperatura corporal abaixo do normal, Incontinência, Prejuízo da respiração e circulação sanguínea
	Acima de 0,5
	Morte
	Parada respiratória
2 - FARMACOCINÉTICA
A - ABSORÇÃO
O etanol é uma molécula pequena, com absorção relativamente lenta pelo estômago e absorção mais rápida pelo intestino. O alimento diminui a absorção do etanol, em especial o esvaziamento gástrico, quanto maior o teor de gordura da dieta, mais tempo será necessário para o esvaziamento do estômago e, consequentemente, mais lento será o processo de absorção do álcool. Por isso, quando o estômago está vazio, a absorção do álcool é mais rápida. Por exemplo, um estudo mostrou que indivíduos que consumiam álcool após uma refeição contendo gordura, proteína e carboidratos absorviam o álcool 3 vezes mais devagar do que quando bebiam de estômago vazio. Por ser solúvel em água, ele acessa rapidamente a corrente sanguínea. 
A biodisponibilidadeoral do etanol é afetada por diversos fatores, como: 1) a presença de alimentos no estômago; 2) o grau de indução enzimática nos etilistas crônicos, aumentando a eliminação pré-sistêmica (“metabolismo de primeira passagem”); 3) o sexo (mulheres tem menor atividade da álcool desidrogenase na comparação com homens); 4) idade (aumenta conforme a idade) e 5) interações medicamentosas (aumentam ou diminuem).
B – DISTRIBUIÇÃO 
É distribuído para a maioria dos órgãos e sistemas O coração, o cérebro e os músculos estão sujeitos às mesmas concentrações de álcool do sangue. A exceção é o fígado, que fica sujeito a concentrações maiores, já que recebe o etanol absorvido do estômago e do intestino. O fígado é um órgão particularmente susceptível aos danos provocados pelo álcool, pois ele é o principal sítio de metabolização desta substância no organismo.
A relação entre a concentração de álcool na urina/sangue é de 1,44 em média, geralmente variando entre 1,10 e 2,44. A média dos volumes de distribuição (em L/kg) do etanol é de 0,70 nos homens e 0,60 nas mulheres, mas esse valor pode variar de 0,46 a 0,90. Essa variação está diretamente relacionada à quantidade de água corporal. O coeficiente de partição óleo/água é de 0,018. O pico plasmático do álcool etílico é de 45 minutos em média, variando geralmente entre 30 e 90 minutos. É eliminando no homem a 0,1 g/kg de peso por hora ou 10 ml por hora em uma pessoa normal.
C – BIOTRANSFORMAÇÃO
Mais de 90% do álcool absorvido é eliminado pelo fígado na forma biotransformada; 2 a 5% é excretado sem modificações na urina, suor e respiração. Parte do etanol é convertido no citosol e a maior patê no microssomo. O primeiro passo na biotransformação do álcool é a oxidação do acetaldeído pela enzima denominada álcool desidrogenase (ADH). Esta enzima converte o álcool em acetaldeído que, mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo. A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), por sua vez, converte o acetaldeído em acetato. A maior parte do acetato produzido atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea onde participa de outros ciclos metabólicos.
A enzima alcool deshidrogenase, envolvida na biotransformação do etanol em acetaldeído é inibida pelo 4-metilpirazol o fomepizol, este produto químico pode ser aplicado como antidoto na intoxicação por etanol. Enquabto que acetaldeído deshidrogenase pode ser inibida pelo disulfiram, el dietilditiocarbamato, la carbimida cálcica citratada, el metronidazol, los nitrofuranos, las sulfonilureas y algunas cefaloesporinas. O Disulfiram é comummente aplicado no tratamento da intoxicação
O sistema de enzimas microssomais oxidativas (SEMO) pertencem à família dos citocromos e compreendem um sistema alternativo de metabolização do álcool no fígado. O SEMO transforma o álcool em acetaldeído pela ação do citocromo P450 2E1 ou CYP2E1 presentes nas células hepáticas.
Mecanismo da biotransformação
Sistemas enzimáticos hepáticos
	
	ADH
	MEOS
	CATALASE
	Localização
	Citosol
	Reticulo endoplasmático
	Peroxisoma
	PH Ótimo
	-
	6,9 – 7,5
	5,5
	Cofator
	NAD+
	NADPH
	H2O2
A velocidade máxima de biotransformação é de 23mg/dL/h em média, mas há uma grande variabilidade entre os indivíduos, podendo variar de 8 a 40 mg/dL/h, (na maioria a eliminação é da ordem de 8 a 12 ml/h) aumentando conforme o grau de consumo, sendo máximo nos dependentes crônicos graves. 
Ainda, é importante ressaltar que outros fatores influenciam o metabolismo do álcool, tais como: idade, estrutura física (altura, massa corporal), vulnerabilidade genética, estado de saúde, padrão de consumo e contextos relacionados à ingestão de bebidas alcoólicas (se bebe durante as refeições, por exemplo).
As diferenças na biotransformação do álcool podem colocar algumas pessoas em maior risco para desenvolver problemas relacionados ao álcool. Independentemente da quantidade que uma pessoa consome, o corpo pode metabolizar apenas uma certa quantidade de álcool a cada hora. Esse montante varia amplamente entre os indivíduos e depende de uma série de fatores, incluindo o tamanho do fígado e massa corporal.
Além disso, vale ressaltar que o organismo feminino também apresenta menores níveis das enzimas responsáveis pela metabolização do álcool e, por isso, este permanece em seus corpos por mais tempo. Assim, as mulheres são mais sensíveis aos efeitos do álcool do que os homens principalmente devido a aspectos fisiológicos. Por exemplo, o álcool mistura-se facilmente com a água do corpo, e como as mulheres possuem proporcionalmente menor volume de água que os homens, o etanol se torna muito mais concentrado, acessa o fígado em menor intervalo de tempo e os efeitos se manifestam rápida e intensamente.
O acetaldeído convertido em ácido acético que na forma de acetil CoA entra no ciclo de Krebs, podendo ser o substrato par a formação de corpos cetônicos, síntese de colesterol e derivados (hormonas corticosuprarrenales e sexuais, vitamina D, ácidos biliares), síntese de ácidos graxos e reações de conjugação de fármacos (N-acetilación de sulfonamidas, isoniacida, ácido p-aminosalicílico, etc). 
3 - FARMACODINÂMICA
O etanol atua como depressor do SNC, estabilizador de membrana, dissolvendo-se em componente lipídico inhibindo o transporte ativo de sódio, potássio, aminoácidos, catecolaminas, etc.; diminuindo ainda a atividade ATP-ase de membrana sódio-potássio dependente, diminuindo a utilização de ATP e o consumo de oxigeno. A semelhança de outros depressores não seletivos do SNC como barbitúricos, fenitoína, potencializa os efeitos inibitórios do ácido gama aminobutírico (GABA) e junto aos receptores NMDA de aspartatoglutamato reduzindo a atividade glutamatérgica, e a de outros neurotransmissores como serotonina, catecolaminas e peptídeos.
Os efeitos são diversos e dependem da concentração presente no sistema, conforme descritos no quadro 1.
A – Efeitos no Sistema Cardiovascular.
Auta como um vasodilatador favorece a liberação de histamina, quando do consumo de altas doses e quando administrado por via parenteral. Diminui a dor na angina dado seu efeito euforizante e analgésico e não tanto pela vasodilatação ainda em dose alta deprime a função cardíaca. Ocorre ainda vasodilatação cutânea, o que favorece a termólise e a diminuição da temperatura corporal. Acentua a hipertensão arterial apor agir no sistema renina-angiotensina-aldosterona.
B – Efeitos no Sistema Gástrico.
Estimula a liberação da secreção de ácido clorídrico enquanto em concentrações elevadas por período prolongados produz atrofia das células secretoras. A cirrose e a desnutrição podem induzir a panvreatite.
C- Efeitos sobre o Sistema Hormonal
Inibe a liberação de hormônio antidiurética (ADH) e da oxitocina atuando sobre o hipotálamo, aumenta a liberação de beta endorfina e catecolaminas e hormônios da suprarrenal. Sobre a sexualidade aumenta a libido, mas causa diminui a potência sexual. Interfere com a secreção de hormônio luteinizante (LH) reduzindo a concentração sérica de testosterona, e disfunções no amadurecimento dos ovócitos nos ovários. 
D – Metabolismo Energético
A oxidação do etanol aumenta a relação NADH/NAD, o que inibe a glicogênese, favorece a hipoglicemia, aumenta a síntese de triglicérides, diminui a atividade do ciclo de Krebs e induz degeneração graxa hepática que progride a esteatose. Ainda, inibe a eliminação renal do ácido úrico podendo gerar ataques de gota.
INTOXICAÇÃO CRÔNICA
Manifesta dependência de hipnóticos, com manifestação de alterações digestivas, transtornos nutritivos por carências vitamínicas hipomagnesemia e proteicas, alterações hepáticas, neurológicas (polineurite alcoólica, psicose tóxica, delírio, síndrome de Korsakoff, encefalopatía de Wernicke). El Delirium Tremens alcoólico (síndrome de abstinência insônia, tremores, sudorese, anorexia, alucinações e convulsões. 
O tratamento inclui administração de diazepam, hemineurina, piridoxina, benzodiazepinas, clotiapina e pentobarbital. 
Interação Medicamentosa
Potencializa o efeito dos fármacos depressores do SNC comobenzodiazepinas, barbitúricos, hidrato de cloral, antiepilépticos, antihistáminicos H-1. 
Por ser indutor enzimático (uso crónica) acelera a biotransformação de: fenitoína, isoniacida, anticoagulantes dicumarínicos, paracetamol, paraquat, hidrocarburos halogenados. 
A sua biotransformação é comprometida pelo disulfiram, nitrofuranos, sulfonilureas, carbimida cálcica citratada, dimetilformamida, paraldehído, dietilditiocarbamato, atebrina, tolazolina, cloranfenicol, procarbacina, por inibirem a aldeído desidrogenase.
4 – ALTERAÇÕES METABÓLICAS DECORRRENTES DO CONSUMO DE ETANOL
O consumo de bebidas alcóolicas acima de limites pré-estabelecidos aumenta os riscos para o alcoolismo, hipertensão arterial, obesidade, acidente vascular cerebral, câncer de mama e acidentes.
4.1 - Hipertensão Arterial (HSA) 
Diversos fatores são implicados no risco para hipertensão, como história familiar, idade avançada, sedentarismo, dieta inadequada (principalmente se houver excesso de sal), sobrepeso, obesidade e uso excessivo de álcool. Apesar da relação da HAS com o uso de álcool ter sido notada há 100 anos, somente em 1970 evidências foram capazes de confirmá-la, independente do sexo e de outros potenciais fatores de confusão (como etnia, ingestão de sódio, percentual de gordura ou tabagismo).
Não há efeito agudo do álcool na pressão arterial dentro de minutos a horas - inclusive pode haver redução, após 8 horas de sono, nas pessoas que bebem à noite. As pesquisas mostram que a pressão arterial tende a se elevar de forma subaguda, dentro de dias a semanas. Além disso, há evidências que o consumo de álcool pode reduzir o efeito de medicamentos para HAS, e que a redução deste consumo pode exercer papel semelhante ou maior na HAS que a perda de peso, atividade física e redução na ingestão de sal. O mecanismo implicado nesta relação ainda não foi esclarecido, mas observa-se que o tipo de bebida, cerveja, vinho ou destilado não interfere consideravelmente, concluindo-se ser devido ao próprio etanol.
A Associação Americana de Cardiologia recomenda que, ingesta moderada, isto é, de 1 a 2 doses por dia para homens e 1 por dia para as mulheres. A Organização Mundial de Saúde estabelece que 1 dose padrão contém aproximadamente 10 a 12 g de álcool puro.
Concentração de álcool de 10 a 12g segundo a bebida alcóolica
	Bebida alcoólica
	10 a 12 g de álcool puro
	
	
	Cerveja em lata (6%)
	330 ml
	Destilados (42%)
	30 ml
	Vinho (12%)
	100 ml
Pesquisa tem revelado que o consumo de 1 a 4 doses diárias de álcool pode reduzir significativamente o risco de doenças coronarianas e o consumo de 5 ou mais doses diárias pode aumentar seus riscos. Assim pode-se dizer que:
O consumo de até aproximadamente 30g/dia (aproximadamente duas doses diárias de álcool), 
· Aumenta em até 4,0 mg/d HDL-Colesterol (bom colesterol), remove o colesterol ligado a lipoproteínas de baixa densidade (LDL), o que previne a ocorrência de aterosclerose
· Diminui os níveis de fibrinogênio em até 7.5 mg/dl, o que conduz a redução do risco de problemas coronarianos em até 12,5%
· Aumenta os níveis de triglicérides em até 5,7%, o que pode ser traduzido em um risco de até 4,6% de complicações coronarianas. No entanto, quando este índice é considerado conjuntamente com o aumento do nível do colesterol HDL e a diminuição dos níveis de fibrinogênio, há ainda 27,5% de redução no risco do indivíduo vir a desenvolver doença coronariana.
Altas doses de álcool (5 ou mais doses/dia) 
· Aumentam o comprometimento do ventrículo esquerdo do coração, conduzindo à cardiomiopatia dilatada. A abstinência ou diminuição do álcool pode levar a uma melhora da cardiomiopatia 
4.2 - Obesidade
Não está bem estabelecida a obesidade decorrente do consumo de bebidas alcoólicas. Entretanto o aumento da circunferência abdominal, em ambos os sexos. Este efeito é mais frequente nos consumidores frequentes de pequenas doses.
É correto afirmar que as vias de biotransformação do etanol têm como produto final o acetaldeído, que poderá ser oxidado em acetato e água pelo aldeído desidrogenase (ALDH), enzima presente na matriz e na membrana mitocondrial externa, no microssomo e no citosol dos hepatócitos. Convertidos e captados em Coenzima A, penetra no ciclo de Krebs gerando ATP, dióxido de carbono e água. Assim, o acetato, metabólito final da degradação do álcool, é uma ótima forma de energia, inibindo a oxidação lipídica. O aumento de lipídios é geralmente veiculado a causa da esteatose hepática e obesidade. Para cada grama de etanol metabolizado, são formadas 7,1 kcal/g, uma fonte energética considerável, comparando-se a os carboidratos (4 kcal/g), proteínas (4 kcal/g) e lipídios (9 kcal/g). Porém, acredita-se que pessoas habituadas a ingerir doses altas de álcool não seriam capazes de aproveitar toda sua caloria, uma vez que a via de metabolização utilizada nesses casos seria a SMOE e nem todas as pessoas aproveitam as calorias do álcool da mesma maneira: as mais magras tendem a não aproveitar suas calorias eficientemente, ao contrário de indivíduos com IMC (Índice de Massa Corpórea) mais elevado. Ou seja, em obesos as calorias do álcool são mais bem aproveitadas, podendo até contribuir para o ganho de peso. Quando a ingestão alcoólica supera 25% a 50% das calorias totais diárias, estas não são utilizadas eficientemente como fonte de combustível, pois o excesso de calorias ingeridas na forma de álcool não pode ser estocado.
As calorias fornecidas pelo álcool podem alterar o perfil dietético e o valor energético total diário do consumidor. A intensidade com que essas alterações ocorrem e se manifestam está diretamente relacionada com a quantidade e constância, assim, no consumo moderado, a ingestão alcoólica é usualmente uma fonte adicional de energia, sendo somada à dieta habitual da paciente. Esse tipo de fonte calórica é conhecida como “calorias vazias”, por estar ausente de nutrientes complementares que estariam presentes nos elementos nutritivos energéticos. 
É importante ressaltar ainda que o álcool é apontado também como estimulador de apetite. É tido que o álcool estimularia vários sistemas neuroquímicos e periféricos implicados no controle de apetite, tais como a inibição da leptina, glucagon-like-peptide-1 e serotonina, além de realçar o efeito do ácido gama-aminobutírico, opióides endógenos e neuropetídeo Y.
4.3 - Acidente Vascular Cerebral, 
O consumo de álcool de leve (de 0,1 a 9,9 g/dia de etanol ou menos de 1 dose/dia) a moderado (10,0 a 29,9 g/dia de etanol ou 1 a 2 doses/dia) parece não aumentar o risco de AVCI. A ingestão de mais de 2 doses de etanol por dia pode estar associada ao aumento de risco de AVCI.
Este evento tem a probabilidade aumentada em função do aumento da pressão arterial e da 
4.4 - Câncer
5 – ALTERAÇÕES HEPÁTICAS
A doença hepática alcoólica é uma das consequências clínicas mais graves do uso crônico do álcool. Além disto, o uso excessivo e crônico do álcool é a causa isolada mais importante de doença e morte por hepatite e cirros. 
O fígado normal
O funcionamento normal do fígado é essencial à vida. O fígado é o maior e, em alguns aspectos, o mais complexo órgão do corpo humano. Uma de suas principais funções é degradar as substâncias tóxicas absorvidas do intestino ou produzidas em outras áreas do corpo e, em seguida, excretá-las pela bile ou pelo sangue como subprodutos pouco ativos ou inativos. Além disto, o fígado secreta bile no intestino delgado para ajudar na digestão e absorção de gorduras, armazena vitaminas, sintetiza proteínas e colesterol, metaboliza e armazena açúcares, controla a viscosidade sanguínea e regula os mecanismos de coagulação.
Doença hepática alcoólica
Os produtos da biotransformação do etanol, são reativos e oxidam as células com as quais entram em contato. Por ser o fígado o órgão que o biotransforma este o torna susceptível aos danos provocados. Entre tanto, o fígado apresenta uma importante capacidade de regenerar-se, podendo desta forma retardar a manifestação à lesão hepática provocada pelo álcool. 
No sexo masculino,esta condição pode ser alcançada pelo uso de aproximadamente 2 litros de cerveja, 1 litro de vinho ou 240 ml de bebidas destiladas ingeridas diariamente por pelo menos 20 anos. Nas mulheres, a quantidade necessária para produzir prejuízos semelhantes é de apenas ¼ à ½ deste montante3.
O consumo diário de bebida alcoólica, por um longo período de tempo, é uma condição fortemente associada ao desenvolvimento de lesões hepáticas, porém, apenas metade dos usuários que a consomem com esta frequência vão desenvolver hepatite ou cirrose alcoólica. Estes achados sugerem que outras condições como: hereditariedade, fatores ambientais ou ambos devam influenciar no curso da doença hepática.
Tipos de lesões hepáticas provocadas pelo álcool
Em indivíduos que fazem uso abusivo do álcool as doenças hepáticas mais encontradas são:
a) Esteatose alcoólica (fígado gorduroso). A deposição de gordura ocorre em quase todos os indivíduos que fazem uso abusivo e frequente do álcool. Contudo, é uma condição clínica que também pode ocorrer em indivíduos não alcoolistas, após um único episódio de uso abusivo do álcool. A esteatose corresponde ao primeiro estágio da doença hepática alcoólica. Caso o indivíduo pare de beber neste estágio, ele recuperará sua função hepática. A esteatose também pode ocorrer em indivíduos diabéticos, obesos, com desnutrição proteica severa e usuários de determinados medicamentos.
b) Hepatite alcoólica: esta condição implica em uma inflamação e/ou destruição (ex. necrose) do tecido hepático. Os sintomas incluem: perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, febre e em alguns casos, confusão mental. Embora esta doença possa levar à morte, na maior parte das vezes ela pode ser revertida com a abstinência alcoólica. A hepatite alcoólica ocorre em aproximadamente 50% dos usuários frequentes do álcool.
c) Cirrose alcoólica: É uma forma avançada de doença hepática decorrente de um dano progressivo das células hepáticas. A cirrose costuma ser diagnosticada em 15 a 30 % dos usuários crônicos e abusivos do álcool.
Um fígado cirrótico é caracterizado por uma fibrose extensa que compromete o funcionamento do fígado podendo inclusive prejudicar o funcionamento de outros órgãos como cérebro e rins. Embora a cirrose alcoólica possa levar o indivíduo à morte em função de suas complicações (ex. falha renal e hipertensão portal), ela pode ser estabilizada pela abstinência completa do álcool.
Estas três condições clínicas costumam estar sequencialmente relacionadas, de forma progressiva, da esteatose à cirrose. 
Os mecanismos pelos quais o álcool lesa o fígado, além do que, nem todos os alcoolistas desenvolvem problemas hepáticos a despeito da quantidade de álcool consumido. Abaixo seguem alguns dos fatores de risco e mecanismos implicados no desenvolvimento de lesão hepática:
a) Fatores genéticos
Diferenças genéticas podem explicar o porquê de alguns alcoolistas desenvolverem cirrose e outros não. O tecido cicatricial que é formado no fígado cirrótico é composto de proteína de colágeno. Sugere-se que a estimulação para a síntese do colágeno ocorra pela ativação do gene do colágeno.
b) Variações genéticas nas enzimas que metabolizam o álcool
Diferenças em um determinado gene (ex. polimorfismo) podem levar a pequenas diferenças na proteína correspondente, mas a grandes diferenças nas atividades de uma enzima. Nenhum polimorfismo isolado para ADH esteve claramente associado a um dano hepático pelo uso do álcool, contudo, variações no ALDH estiveram envolvidas na doença hepática alcoólica.
Existem 2 tipos de alelo para o ALDH, o 2*1 e o 2*2. O alelo ALDH 2*2 está presente em aproximadamente 50 % dos descendentes de Japoneses e Chineses. Pessoas que contém este gene tendem a acumular quantidades tóxicas de acetaldeído mesmo após um uso moderado do álcool. 
Os sintomas deste acúmulo são: rubor facial, aumento da pressão arterial, taquicardia, dores de cabeça, náuseas e vômitos. Consequentemente estas pessoas criam uma aversão ao álcool. Pessoas em que o alelo ALDH 2*1 está pareado com o alelo ALDH 2*2 apresentam uma resposta mais amena para estes efeitos.
c) Radicais livres e acetaldeído
Os radicais livres são fragmentos moleculares com grande poder reativo liberados durante a biotransformação do álcool e que causam grande parte dos danos celulares existentes no processo de degeneração hepática. O acetaldeído que é o primeiro produto da biotransformação do álcool e parece ser importante na gênese dos radicais livres. A ingestão do etanol induz a um aumento na peroxidação lipídica por dois mecanismos, por uma maior produção de espécies reativas de oxigênio e/ou pela diminuição dos níveis dos antioxidantes endógenos. O citocromo P4502E1, a NADPH oxidase e a NADPH citocromo P450 redutase parecem estar particularmente envolvidos como fonte de radicais livres, devido à inducibilidade destas enzimas, depois do consumo do etanol.
d) Gênero
Mulheres desenvolvem cirrose com doses acumuladas de álcool ao longo da vida bem menores do que os homens.
Duas teorias foram propostas para explicar estas diferenças:
A primeira envolve o Desidrogenasae alcóolica (ADH) gástrico, ou seja, além do fígado o ADH pode ser encontrado no estômago e no intestino. Verificou-se que as mulheres apresentam uma menor atividade do ADH no estômago do que os homens, fazendo que com grande parte da metabolização do álcool, nas mulheres, ocorra no fígado. Desta maneira, uma grande porcentagem do álcool ingerido nas mulheres atingem o fígado predispondo-as à lesões hepáticas.
A segunda, diz respeito a uma diferença no metabolismo de ácidos graxos que poderia contribuir para um dano hepático acelerado nas mulheres. O consumo crônico do álcool inibe a maior via de metabolização dos ácidos graxos no fígado, acumulando-os e podendo provocar lesões hepáticas. A ativação de vias alternativas para a metabolização dos ácidos graxos poderia prevenir a formação destas lesões, contudo, foi demonstrado em ratos que esta ativação é bem menos eficaz em fêmeas.
e) Dieta
Antes dos anos 70, acreditava-se que a cirrose era consequente ao déficit nutricional frequente em usuários crônicos do álcool. Com o passar do tempo, portanto, mostrou-se que o álcool, por si só, era capaz de danificar o fígado mesmo que o indivíduo estivesse nutricionalmente preservado. Atualmente, acredita-se que há uma interação entre a toxicidade do álcool e fatores nutricionais. Por exemplo, deficiências vitamínicas podem diminuir a proteção hepática frente aos radicais livres (fragmentos moleculares com grande poder reativo liberados durante a metabolização do álcool).
f) Infeção pelo vírus da hepatite C
A maior parte dos indivíduos com o vírus da Hepatite C apresentam sintomas leves, porém, em alguns casos, a hepatite C pode levar a uma doença progressiva do fígado, cirrose ou câncer. A infecção pelo Vírus da Hepatite C aumenta o risco e pode influenciar na progressão de lesões hepáticas em indivíduos alcoolistas2.
g) Café e tabaco
Alcoolistas que fumam mais de um maço de cigarro por dia apresentam um risco de cirrose 3 vezes maior do que indivíduos não tabagistas. De maneira contrária, alcoolistas que consomem mais do que 4 xícaras de café por dia apresentam uma incidência 5 vezes menor de cirrose do que os que não tomam café. A causa para esses efeitos permanece desconhecida.
Consumo do Álcool na Gravidez
O uso de álcool durante a gravidez pode trazer inúmeros problemas para a criança, incluindo hiperatividade, déficits de atenção, aprendizado e memória. Diversos fatores podem contribuir para o surgimento de problemas no feto: padrão de consumo de álcool, metabolismo materno, suscetibilidade genética, período da gestação em que o álcool foi consumido e vulnerabilidade das diferentes regiões cerebrais da criança. Atualmente sabe-se que os riscos para o feto aumentam com o nível de consumo e a frequência de uso.
A mais grave das consequências relacionadas ao consumo de álcool durante a gestação é a Síndrome Fetal Alcoólica (SFA). A ação direta e indireta do álcool sobre o sistema nervosoembrionário, apesar de não ser o único fator patogênico responsável pelo aparecimento da SAF, parece estar relacionada aos defeitos encontrados com mais frequência entre os portadores dessa síndrome. Tal ação acomete algumas regiões centrais com mais intensidade, enquanto outras parecem possuir alguma resistência aos mesmos efeitos. A criança com SFA apresenta algumas anormalidades faciais e exibe déficit intelectual, problemas cognitivos e problemas comportamentais. Apesar de apresentar inúmeras limitações intelectuais, a criança com SFA apresenta boa performance nos testes de linguagem, mas ainda assim apresenta dificuldades nos testes de aritmética e em seu desenvolvimento sócio-emocional.
O retardo mental, uma vez estabelecida sua gravidade, deve receber a atenção necessária em serviços especializados. Problemas motores, tais como incoordenação e déficits parecem ter boa resposta a tratamentos fisioterápicos. 
Podem ser observados Efeitos Relacionados ao Álcool (ERA) com manifestação de efeitos semelhantes a o dos Síndrome Fetal Alcoólica, mas geralmente exibem melhor performance nos testes de inteligência. Existem três formas de ERA:
a) Parcial: crianças que apresentam algumas alterações faciais e comprometimentos neurológicos.
b) Malformações Congênitas: crianças que apresentam uma ou mais anormalidades congênitas, incluindo anormalidades cardíacas, auditivas, renais e esqueléticas.
c) Desordem Neuropsicomotoras: crianças que apresentam déficits em sua capacidade de aprendizado, especialmente em aritmética e em seu desenvolvimento sócio-emocional. Em comparação com a Síndrome do Alcoolismo Fetal, a Desordem Neuropsicomotora Relacionada ao Álcool atinge um número maior de crianças e seus sintomas (incluindo déficit cognitivo) são menos severos do que os sintomas apresentados por crianças com SFA.
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