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1 • MOBILIDADE: Quando falamos em mobilidade, dividimos em duas partes: -Quando estamos falando da mobilidade dos segmentos corporais (seja de frma passiva ou ativa), geramos uma amplitude de movimento para executar funções → ADM funcional -Quando nos referimos a capacidade do indivíduo em executar tarefas complexas, sinérgicas e movimentos complexos combinados, estamos falando de → mobilidade funcional. Toda mobilidade precisa ter: - Integridade articular e flexibilidade; - Flexibilidade: é a extensibilidade dos tecidos moles que atravessam ou cercam as articulações; - INTEGRIDADE ARTICULAR + FLEXIBILIDADE: Movimento do corpo sem dor ou restrições às AVD’s; • INTEGRIDADE ARTICULAR: RESISTENCIA A FADIGA: Um indivíduo começou a fazer academia após um tempo parado, realizou agachamento, mas somente o senta e levanta sem carga, na segunda série desse exercício, como ele não possui bom condicionamento a coxa começa doer e tremer pois ele não possui boa resistência a fadiga. À medida que ele for treinando e repetindo aquele gesto, consequentemente, a musculatura ganhará mais resistência. CONTROLE NEUROMUSCULAR: Exemplo, AVC, no AVC temos como principal característica um comprometimento motor unilateral (hemiparesia ou hemiplegia dependendo da gravidade), ou seja, um dos lados fica paralisada ou com menos movimento. Onde há a lesão do AVC a informação está saindo diferente para o lado do corpo que está ADM FUNCIONAL: É a capacidade das estruturas ou segmentos corporais de serem movidos ou de se moverem, permitindo que haja amplitude de movimento para atividades executar atividades funcionais. MOBILIDADE FUNCIONAL: Capacidade de uma pessoa de iniciar, controlar ou manter movimentos ativos do corpo para realizar tarefas motoras simples a complexas. - Certo nível de FM (força muscular); - Resistência a fadiga; - Controle neuromuscular. Quando falamos da integridade articular, para a articulação ser saudável eu preciso ter: FORÇA MUSCULAR (FM): Um indivíduo que estava acostumado a uma quantidade de exercício e ele para. Então o corpo entenderá que a demanda inicial era bem maior e por isso o musculo ficava muito ativo e com força, então o corpo entende que as demandas mudaram e por isso ele não precisa o mesmo nível de força muscular e de ativação muscular. Gradativamente a musculatura será menos ativada e ocorrerá perda de força. Quando ele voltar a treinar não conseguirá mais realizar o mesmo treino pois o corpo se adaptou daquela forma. 2 paralisado. O que ocorre é que o musculo só entende dois comandos: contrair e relaxar e quem o manda contrair é o SNC e se essa informação não sai como deveria sair, não deixando o impulso chegar na velocidade que deveria chegar, o musculo não contrai e perde-se o controle neuromuscular. **É muito comum nesses pacientes realizarem uma subluxação no ombro, pois o padrão do AVC ocorre muito uma postura de flexão de membro superior e nessa postura há pouco movimento e com isso não há ativação muscular, tendo tendência de perca de força, massa muscular e essa articulação que estava antes integra agora perde um grande mecanismo de estabilização: os músculos. O padrão do AVC é chamado padrão flexor de MS onde o posicionamento do membro sup. fica em adução, rotação interna, flexãod e coovelo, pronação de antebraço e flexão de punho e dedos. Já o MI é um padrão extensor, ou seja, há uma tendência de extensão de joelho e tornozelo (plantiflexão), sendo uma marcha ceifante. LESÕES PRIMÁRIAS: Ex.: joelho. O joelho é uma articulação totalmente dependente da musculara. Toda estabilidade articular do joelho é extremamente afetada pela condição muscular principalmente força muscular da coxa como um todo (quadríceps, isquiotibiais, adutores). Essas musculaturas da coxa exercem um efeito importante de estabilização do joelho. Se eu perco força (seja pelo sedentarismo, pela falta de estimulo, muito tempo acamado), essa articulação vai ficando instável: EX.: fêmur e tíbia, se não tenho musculatura de estabilização, eles irão ficar instáveis de forma que aumentará o atrito da articulação e com isso poderá ser gerado um quadro de osteoartrose. Ou seja, temos uma lesão primária, uma lesão causada, por uma perda dessa integridade articular. No momento que essa articulação para de trabalhar de maneira saudável, ela gera um atrito das estruturas articulares podendo evoluir para uma lesão chamada osteoartrose do joelho. LESÕES SECUNDÁRIAS: Já as lesões secundárias, por exemplo um AVC: A lesão de base é o AVC, mas o AVC altera o controle neuromuscular, consequentemente leva a uma lesão secundária, como no exemplo anterior da luxação de ombro. Algumas pessoas possuem tendência em desenvolver uma lesão primaria: pessoas de mais idade, sedentárias, acima do peso. Assim trabalhamos a força muscular, a integridade articular o controle neuro muscular para que o indivíduo não apresente essa lesão primaria. Já quando falamos do paciente com AVC, ele já possui uma lesão de base, então seria uma lesão secundária. PREVENÇÃO: - Lesões primárias; - Lesões secundárias - Lesões primárias; - Lesões secundárias 3 • HIPOMOBILIDADE: Hipomobilismo ou hipomobilidade: é a mobilidade restrita causada pelo encurtamento adaptativo dos tecidos moles, pode ocorrer como resultado de diversos distúrbios. • Imobilização prolongada: por exemplo, o indivíduo que fez uma lesão no ombro e teve que utilizar uma tipoia por 45 dias. Nessa posição durante todo esse período o corpo entende que a posição neutra daquele membro é rotação interna e flexão apoiado na tipoia. Quando ele remove para tomar banho, seus movimentos são com o braço encostado ao corpo, pois se adaptou a aquela posição; • Estilo de vida sedentário; • Desalinhamentos posturais e desequilíbrios musculares: se tenho algum problema muscular, se ele não está recebendo a informação de cima ou se ele tem alguma lesão muscular que não permite o movimento, é obvio que ele ficará “mais parado”; • Desempenho muscular comprometido; • Trauma tecidual (Dor + inflamação): por exemplo, entorse de tornozelo, há inchaço, edema e dor, o paciente não quer apoiar o pé no chão pois dói e aí ele não caminha e consequentemente reduz a mobilidade; • Deformidades congênitas. • FLEXIBILIDADE: É a capacidade de mover uma articulação ou uma série de articulações de modo suave e com facilidade ao longo de uma ADM sem restrições ou indolor ✓ DINÂMICA: Mobilidade ATIVA → ADM ATIVA: é a amplitude de movimento feita com contração muscular. ✓ PASSIVA: Mobilidade PASSIVA → ADM PASSIVA: é a amplitude de movimento onde NÃO HÁ contração muscular. FATORES ANATÔMICOS QUE ALTERAM A FLEXIBILIDADE: • Músculos e tendões; • Tecido conjuntivo; • Estruturea; • Gordura (a gordura é um tecido de preenchimento, se ela preenche espaços, teremos mais dificuldade de ter flexibilidade e mobilidade) • Pele. 4 • ELASTICIDADE: ‘Toda estrutura elástica sede a uma tensão e quando eu paro a tensão ela tende a voltar ao estado pré-tensão/ pré-alongamento” É a habilidade dos tecidos moles de retornar ao comprimento de repouso pré alongamento logo após a remoção da força de alongamento IMOBILIZAÇÃO X IMOBILISMO IMOBILIZAÇÃO: Quando por algum problema esse indivíduo terá que ficar com o movimento restrito, imobilizado. Ex.: bota ortopédica, gesso, tipoia, etc. IMOBILISMO: É um comportamento de se movimentar cada vez menos. Os músculos são as estruturas do corpo responsáveis pelo movimento, quando eles são ativados tendem a gerar movimento. Quando estamos parados nossos músculos não geram movimentos e não estão fazendo nada (ou pouco) e o corpo entenderá que não preciso daquele volume de músculo e aí ocorre a perda muscular. Ex.: imobilizaçãode tornozelo → quando tiramos a mobilização a panturrilha está uma “gelatina”, pois ocorrem alterações morfológicas: • Diminuição das proteínas contráteis; • Diminuição do diâmetro da fibra muscular; • Diminuição do número de miofibrilas e da densidade capilar; → Toda ação muscular depende de energia, principalmente contração muscular, essa energia vem do ATP e pode ser produzida de maneira aeróbica e anaeróbica, mas independente disso essa produção de ATP é dependente de sangue, por isso é necessário circulação para os músculos ativos. Se o individuo está imobilizado, não precisa possuir grande quantidade de circulação pois não há movimento naquele músculo. • Atrofia e fraqueza muscular → AUMENTO DO TECIDO FIBROSO. É o encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea que causa uma resistência significativa ao alongamento Encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea e outros tecidos moles que cruzam ou cercam uma articulação e resulta em resistência significativa ao alongamento passivo ou ativo na limitação da AMD, podendo comprometer as habilidades funcionais. ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS: CONTRATURA → Perda TOTAL da mobilidade. Ex.: torcicolo (pois perdeu toda mobilidade); problemas traumáticos como acidentes; diversas cirurgias. ENCURTAMENTO → Perda PACIAL da mobilidade pelo encurtamento da musculatura. 5 *TIGGER POINTS: São pontos de tensão, onde ocorre um espasmo muscular: o músculo se contrai e gera um ponto de tensão. Existe uma batalha entre o AGONISTA e o ANTAGONISTA Quando falamos em alongamentos, só irei conseguir alongar um musculo, por exemplo, o agonista, eu terei que ir na direção do ANTAGONISTA. Ou seja, se eu quero alongar quem faz flexão, tenho que botar o meu braço em EXTENSÃO. Se eu quero alongar quem faz a EXTENSÃO, eu tenho que botar em FLEXÃO. Por isso é uma batalha entre agonista e antagonista. OU SEJA, De certa forma, toda atividade muscular, toda ação muscular que gera movimento articular, ela é uma batalha entre o agonista e o antagonista. Como já falamos em flexibilidade e mobilidade, então vamos pensar em uma gangorra onde dois amigos brincam na gangorra e um tenta colocar o amigo até onde ele não consiga mais tocar os pés no chão, à medida que o amigo de cima vai fazendo força para descer, a gangorra ia se equilibrando. Quando pensamos no nosso movimento, por exemplo o cotovelo, quando faço a flexão o agonista é o bíceps, porém o tríceps é o antagonista, pois ele faz o movimento de extensão. Então dependendo da resistência, da mobilidade e da flexibilidade do tríceps eu consigo ganhar mais flexão ou menos. Da mesma forma o contrário, se eu faço a extensão e meu tríceps contrai, se o meu bíceps não tiver flexibilidade e estiver encurtado ele fará uma resistência a esse movimento. Por isso quando falamos em flexibilidade, lembramos da gangorra. Dentro da fibra muscular temos o que chamamos de unidade funcional do musculo que é o sarcômero. Ele é essa região delimitada pelas linhas mais grossas em cinza (na vertical). Esse sarcômero ocorre a sobreposição das miofibrilas actina e miosina. Os movimentos de contração e relaxamento têm a ver com essas miofibrilas. Quanto mais afastado o sarcômero está, significa que ele está mais alongado. Quanto mais essas miofibrilas estiverem interagindo (fortalecendo suas pontes cruzadas), mais contraído será o músculo. Em uma contração máxima, temos uma sobreposição máxima. 6 Os alongamentos, fisiologicamente, funcionam através de 2 reflexos de estiramento: → Reflexo Miotático → Reflexo Miotático Inverso Dentro dos nossos músculos temos 2 receptores principais: o fuso muscular e o órgão tendinoso de Golgi (OTG). Fuso muscular: está presente na fibra muscular. Órgão tendinoso de Golgi: está presente no tendão. Reflexo miotático: É uma resposta do corpo ocasionada a partir de um estiramento de uma fibra muscular que é captado pelo fuso muscular e que transmite essa mensagem para o SNC e a resposta é em forma de CONTRAÇÃO. Reflexo miotático inverso: É uma resposta do corpo ocasionada a partir de um aumento de tensão no tendão que é captado pelo OTG e ele transmite essa mensagem para o SNC e a resposta é o RELEXAMENTO do AGONISTA e CONTRAÇÃO do ANTAGONISTA. O fuso muscular detecta qualquer estiramento na fibra muscular. Se ele for acionado, ele passará a informação para o sistema nervoso central de que estão alongando e estirando as fibras musculares. A resposta virá através do que chamamos de reflexo miotático. Se o corpo entende que o músculo está sendo estirado, o corpo entenderá que se ele continuar assim ele vai arrebentar e a resposta do SNC será para ele CONTRAIR. Essa contração é INVOLUNTÁRIA. → Por isso que muitas vezes quando começamos um alongamento e colocamos o segmento corporal em posição de alongamento, ele responde com uma leve contração, pois é o tempo de resposta ao estiramento captado pelo fuso muscular. Por isso que os alongamentos precisam durar mais tempo para o corpo reagir a esse estiramento (na forma de contração) e depois disso o corpo se adapta aquele estiramento e permite que a musculatura relaxe. O reflexo miotático inverso também é um reflexo como o miotático, porém ao invés de ser gerado pelo fuso muscular, ele é gerado pelo órgão tendinoso de Golgi (OTG). Enquanto o fuso detecta um estiramento, o OTG detecta aumento de tensão. Quando um músculo aumentar sua tensão significa que ele está contraindo/gerando tensão de maneira excessiva, o corpo entende que se ele continuar produzindo essa tensão ele irá arrebentar, por isso a resposta que o corpo gera é o RELAXAMENTO do músculo e CONTRAÇÃO DO SEU ANTAGONISTA. → Por exemplo quando carregamos uma caixa muito pesada, embora no inicio conseguimos segura-la, em algum momento quase a deixamos cair pois o bíceps relaxa e o tríceps contrai. 7 • Aumento de tensão de forma aguda → Todo alongamento é realizado através de uma força externa ao musculo que está sendo alongado e isso gera uma tensão de forma aguda (forma rápida) desencadenado os reflexos que vimos antes; • Perturbação mecânica (alterações neurais e bioquímicas) das pontes transversas → Essa perturbação aguda precisa passar de forma rápida para que possa ocorrer as reações necessárias (parte bioquímica e neural) para que as pontes cruzadas aliviem. • Filamentos deslizam e se separam → Como aprendemos em fisiologia, temos as pontes cruzadas, temos a interação da cabeça da miosina com sentido a cabeça da actina, então para que ocorra contração as duas interagem e contrai. Já no ALONGAMENTO É O CONTRÁRIO, para que as fibras possam alongar-se. Para ganharmos em um alongamento, precisamos fazer o alongamento e esperar os reflexos miotáticos (por isso esperamos mais tempo) para que gradativamente haja a quebra das pontes cruzadas e os sarcômeros aumentarem de tamanho. • Limitação de ADM; • Fraqueza muscular ou encurtamento de tecidos opostos: - Por ex. no cotovelo: quando vou alongar o bíceps? Quando eu tenho uma fraqueza muscular no meu tríceps, sempre pensando na gangorra, se meu antagonista não trabalha, o meu agonista não terá opositor. Então pensando no cotovelo, se meu tríceps está fraco, o meu corpo não fará extensão. Se ele não faz a extensão, o meu antebraço ficará em flexão, pois tenho uma fraqueza de tríceps que impede o movimento de extensão, então cosnequentemente o meu membro superior ficará posicionado em flexão. - Outro motivo é o encurtamento, por exemplo em pacientes com queimaduras no cotovelo, a retração da pele impede que faça a flexão maior do cotovelo. • Diminuição de flexibilidade; • Prevenção de lesões; • Antes e após exercícios vigorosos para diminuir dor muscular pós exercício. • Bloqueio ósseo → Porexemplo, pacientes cadeirantes com lesão medular que ao longo do tempo adquirem ossificação heterotopica, devido a posição prolongada o corpo produz esses cristais de cálcio. Não adiantará alongar, pois o problema está no osso e não no músculo. • Fraturas recentes com consolidação incompleta → Se eu vou alongar o músculo e sei que aquele osso está em processo de consolidação eu não posso estirar o tecido a ponto de comprometer a estabilidade da fratura; Indicações: Contraindicações: 8 • Evidências de processos inflamatórios/infecciosos agudos → Como eu sei se há ou não? As 4 principais características do processo inflamatório são: dor, calor, rubor e edema. Se eu tenho esses elementos em uma região em que vou propor o alongamento, não posso realizar naquele momento. • Hipermobilidade → O intuito do alongamento é gerar mobilidade, seu eu tenho uma articulação hiper móvel se eu alongar será pior. Ex.: bailarinas e ginastas que possuem hipermobilidade. O EXCESSO DE MOBILIDADE GERA LESÕES! • Encurtamentos Permitem habilidades funcionais: Os alongamentos são contraindicados quando os encurtamentos permitem habilidades funcionais → Algumas pessoas, principalmente com lesões neurológicas, mas também com discrepância de membros, malformações congênitas, etc. essas pessoas só conseguem executar a função de um segmento corporal com alguns encurtamentos. Ex.: marcha diplegica, a pessoa precisa daquele encurtamento para conseguir andar, pois ele só consegue caminhar em função desse encurtamento adaptativo, ele permite habilidades funcionais. • Alongamento Estático: manual, mecânico e auto-alongamento; • Alongamento de FNP (inibição/facilitação muscular); • Alongamento Balístico. O alongamento estático é aquele em que posicionamos o seguimento corporal e mantém com ele parado. Com isso estamos dando o tempo para que ocorra o reflexo miotático e vamos manter o alongamento para que as fibras percam sua sobreposição. Ele pode ser: → Manual: quando o fisioterapeuta realiza o alongamento; → Mecânico: quando utiliza-se outra estrutura para alongar. Ex.: lençol, estamos fazendo um alongamento estático mecânico, → Auto-alongamento: quando eu mesmo me alongo. ✓ Alongamento passivo, colocando em posição de alongamento máximo e mantendo por período prolongado; ✓ Tempo: 10 a 60 segundos (pelo menos 30s) ✓ Deve ser repetido de 3 a 4 vezes; ✓ Utilização do peso corporal; assistência do fisioterapeuta ou uso de barra/espaldar. • 9 O alongamento é feito PARA O MÚSCULO (diferente dos exercícios passivos, ativos e assistidos que eram relacionados ao movimento: exercício ativo-assistido de flexão do quadril). Então no alongamento, devemos falar qual grupo muscular estamos alongando. Exemplos de alongamento: Alongamento estático do Trapézio: Eu coloco o trapézio em posição de alongamento máximo e seguro nessa posição. Classificação do alongamento: ALONGAMENTO ESTÁTICO DE TRAPÉZIO SUPERIOR. Também pode ser AUTO- ALONGAMENTO ESTÁTICO DE TRAPÉZIO SUPERIOR. LEMBRANDO: Se eu quero alongar um músculo, eu preciso posiciona-lo no movimento contrário. Por exemplo, se eu quero alongar quem faz a flexão, preciso fazer extensão. Alongamento estático mecânico de isquiotibiais: Nessa imagem, está se alongando os isquiotibiais Classificação do alongamento: Alongamento estático mecânico de Isquiotibiais Alongamento estático mecânico do quadríceps: 10 O alongamento FNP precisa da COLABORAÇÃO do paciente, ao contrário do estático onde não precisa. O FNP consiste em contrair e relaxar, que irá ativar o REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO (é ativado pelo OTG devido ao aumento de tensão e a resposta vêm em forma de relaxamento daquele musculo e contração do seu antagonista). Por exemplo, o alongamento do trapézio, o fisioterapeuta faz uma leve inclinação da cabeça e solicita para o paciente para ele fazer força contra aquela mão e após fazer força solicita-se que ele relaxe, quando ele relaxar ganhamos movimento concluindo o restante do alongamento e ganhando ADM. Alguns autores chamam de alongamento 3S, pois faz durante três repetições esse contrair e relaxar (esse “3 vezes” do contrair e relaxar equivale aos 30 segundos do alongamento estático. Enquanto no estático colocamos o músculo direto no alongamento máximo, no contrair e relaxar vamos sequenciando isso). Posso fazer mais de 3 vezes. Mas porque ativa o reflexo miotático inverso? Pois quando está contraindo e o paciente faz força contra a mão ele está gerando força no trapézio e consequentemente aumentando a tensão e gerando o reflexo miotático inverso. O reflexo miotático inverso mandará relaxar a musculatura agonista e no que ela relaxar, vamos ganhar o movimento. → O FNP tem a vantagem de que estamos utilizando o reflexo miotático inverso ao nosso favor. • O alongamento balístico possui movimentos mais amplos: contrações rápidas e vigorosas; • Podem exceder os limites de extensibilidade das fibras: microrrupturas; • É de autonomia total do paciente, só vamos orientá-lo; • É utilizado no final da reabilitação e principalmente para um grupo especifico de pacientes (como atletas, por exemplo). É indicado somente para o paciente que precisa da explosão dessas fibras; • É diferente do FNP pois quanto mais contraímos o agonista, mas alongamos o antagonista. Por exemplo, alongamento balístico de peitoral maior: Contraio os antagonistas do peitoral para que o momento em que contrair eles de maneira rigorosa, de maneira rápida, eu alongo o peitoral. • • Contrações repetidas do músculo AGONISTA → alongamentos rápidos dos ANTAGONISTAS Quando alongamos através de contração do agonista, toda vez que eu contrair o agonista automaticamente estarei alongando o antagonista.
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