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Cricotireoidostomia e Traqueostomia Cricotireoidostomia: é feita entre a cartilagem tireoide e a cricóide (membrana cricotireoideana) ✓ Por punção (com jelco fino) ✓ Percutânea ✓ Convencional Por punção: pode ser uma opção, mas nem sempre é a melhor nem a mais eficiente - Deixa o paciente deitado, acha a cartilagem tireoide e cricoide -> punciona a membrana critotireoideia - É feito no paciente que não entuba e não ventila -> que está prestes a parar - Isso demora 10 segundos -> boa opção como emergência Percutânea: palpa as cartilagens, acha a membrana crico, punciona, passa o fio guia até chegar na carina (para de entrar) -> passa a cânula pelo fio guia -> quando chegar na pele, faz uma incisão Passa toda a cânula e a via aérea fica definitiva Essa opção é boa para quem não tem treinamento cirúrgico. Convencional: sempre começa do mesmo jeito – sente com o dedo as cartilagens e acha a membrana cricotireoideana -> incisão LONGITUDINAL/TRANSVERSA da cartilagem tireoide até cricoide - Serve para paciente que não possui uma anatomia fácil • Transversa é esteticamente mais bonita; porem se for incisão pequena não será possível ver tudo de maneira correta - A membrana não é tão visível, mas quando coloca o dedo, é possível sentir a membrana em cima (tireóidea), embaixo (cricoide) e no meio a membrana (local para chegar na via aérea) 1) incisão na pele 2) sente a membrana 3) fura a membrana 4) incisão transversa na membrana Para aumentar a abertura da incisão com o cabo do bisturi: Pode passar tanto uma cânula de crico ou um tubo orotraqueal (se não tiver a cânula) Situação emergencial!!! É rápida e mais agressiva Contraindicação: • Tumor avançado de laringe • Fratura de laringe • Estenose ou tumor de traqueia • Crianças <12 anos Traqueostomia: é feita abaixo da cartilagem cricoide; chega na via aérea pela traqueia - Faz quando “tem tempo” - A maior indicação é depois de fazer a crico ou paciente que esteja entubado por muito tempo Incisão longitudinal (mais fácil) ou transversal (mais estética) - Cuidado com as jugulares anteriores (se sangrar, deve fazer ligadura desses vasos) Abre o músculo platisma e subcutâneo -> abertura de músculos pré-tireoidianos (esterno hióideo e esterno tireóideo) -> vai palpando pela linha média, que não sangra (cuidado para não aprofundar muito, por conta do istmo da tireoide) Istmo da tireoide: se for lesado, sangra muito. Deve jogar ele para cima, ou istmotomia Ao chegar na traqueia -> entre 2º e 4º anel traqueal • Se abrir muito para cima, fica muito perto da glote -> faz estenose subglótica • Se abrir muito para baixo -> muito próximo do tórax e muito mais profunda a traqueia Incisões: Feita abertura da traqueia -> colocação da cânula -> insuflação do cuff -> fixação ✓ Verificar se há ventilação e integridade do cuff ✓ Verificar se há hemostasia ✓ Verificar fixação Complicações imediatas: ➢ Falso trajeto (pode rasgar a parte posterior da traqueia, que é membranosa e perfurar o esôfago) ➢ Seletividade ➢ Hemorragia (subcutâneo, jugulares anteriores, istmo da tireoide, lesão de grandes vasos do mediastino) ➢ Enfisema subcutâneo (quando a incisão é muito pequena e o ar fica escapando) Situação que demora 30/40 minutos para fazer, no centro cirúrgico e não emergencial Vascularização Arterial do pescoço: Carótida comum -> se bifurca • Carótida interna (vai em direção ao crânio) • Carótida externa (faz toda vascularização arterial da porção externa da cabeça e região cervical) o A. tireóidea superior o A. lingual o A. faríngea ascendente
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