Buscar

FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃO E MICROCIRCULAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃO
- CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VASOS
SANGUÍNEOS
- CIRCULAÇÃO SISTÊMICA E PULMONAR
- maior parte do nosso sangue está no sistema venoso
= RESERVATÓRIO SANGUÍNEO
➔ SISTEMA COLETOR: coleta produtos do
metabolismo e CO2
- ARTÉRIAS: distribuição
- CAPILARES: difusão e filtração
- se 5 L entram pelo AD, passam pelo VD e vão para a
circulação pulmonar. Esses mesmos 5 L chegam ao
AE e deixam o VE em direção a aorta para a
circulação sistêmica 
➔ músculo esquelético, trato gastrointestinal e
rins são os que recebem mais sangue
➔ a mesma quantidade que sai pela aorta tem
que chegar ao AD pelas veias cavas
Exemplo prático: em caso de atv. física, há aumento
da demanda de sangue na musculatura esquelética,
então o corpo desvia o sangue do trato gastroint. e da
circulação cutânea para suprir o músculo esquelético
- ARTÉRIAS E VEIAS
- grandes veias, veias, artérias elásticas e musculares:
TÚNICA EXTERNA, MÉDIA, ÍNTIMA E
ENDOTÉLIO
➔ sistema arterial tem mais músc. liso (esse por
sua vez tem tônus - estado de semi-contração
- o que evita dissipação da pressão
desenvolvida pelo coração
- vênulas: TÚNICA EXTERNA E ENDOTÉLIO
- arteríolas: TÚNICA MÉDIA E ENDOTÉLIO
CAMADA VASO
Endotélio todos os vasos
Tec. elástico artérias de grande calibre e 
grandes veias
M. liso artérias de grande calibre, grandes 
veias e arteríolas
Tec. fibroso grandes artérias e sistema venoso
- o m. liso presente na camada média permite contrair
e relaxar, reduzindo ou aumentando o diâmetro
interno
- as veias possuem válvulas que impedem o retorno do
sangue pela gravidade
- o sistema venoso constitui num reservatório de
volume ( +60% do sangue está no sistema venoso)
- as ARTÉRIAS têm menor capacidade de volume,
mas sustenta grandes pressões
- as VEIAS possuem maior capacidade de volume,
mas sob baixa pressão
➔ VEIAS têm maior complacência: capacidade
de um determinado sistema armazenar
determinado volume sob determinada pressão
- então em mesma pressão, veias armazenam
mais sangue que artérias
➔ > P = < capacidade de armazenamento
➔ arteriosclerose: senescência dos vasos - altera
a complacência, as torna mais rígidas, menos
complacentes (elásticas) - idade é um fator
- BIOFÍSICA DA CIRCULAÇÃO: ASPECTOS
GERAIS:
-ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA: soma das
áreas de secção transversal individual de todos os
vasos paralelos a esse nível de ramificação
- como a área de secção transversa pode alterar o
fluxo sanguíneo?
→ ela é inversamente proporcional a velocidade do
fluxo sanguíneo: > área de secção transversa → < vel
do fluxo no território
● aorta tem a < área de secção transversa = >
vel. do fluxo
● capilares possuem têm < vel. do fluxo
- qual a função fisiológica da redução da vel. do fluxo
nos capilares?
1. permitir hematose eficiente
2. são muito frágeis
2
- “como consequência da área de secção transversa a
vel. do fluxo será mínima na microcirculação"
- (V = Q/A) : quanto > a área de secção transv.; < a
vel. do fluxo
- PRESSÕES INTRAVASCULARES
- DC direito = DC esquerdo
→ então por que a PVE é maior que a PVD?
R: porque a circulação sistêmica é maior, então
preciso gerar mais pressão
- fluxo sanguíneo: ↑ P ---para---> ↓ P
- ΔP entre aorta e capilares que impulsiona o sangue -
o coração gera essa ΔP - 120/80 mm Hg na aorta
- DIFERENÇA DE PRESSÃO, FLUXO E
RESISTÊNCIA - LEI DE OHM
V (voltagem) = F (fluxo) x R (resistência)
- a resistência se opõe ao fluxo
- a ΔP favorece o fluxo
- se F é constante, o que altera a pressão é a
resistência
→ o que pode ser modificado nos nossos vasos que
podem favorecer ou desfavorecer esse fluxo?
- viscosidade (quantidade de hemácias no
sangue), diâmetro e comprimento
- DIÂMETRO: é a resistência dentro de um sistema
● se o diâmetro reduz (vasoconstrição) =
aumento a resistência ao fluxo
● se o vaso relaxa = diminui a resistência ao
fluxo sanguíneo
- TAMANHO DO TUBO: > tubo → > resistência 
→ como o sangue pode influenciar na resistência?
- > a viscosidade → > a resistência à passagem
do sangue
- RESISTÊNCIA AO FLUXO SANGUÍNEO
- viscosidade, diâmetro e comprimento interferem na
resistência → isso altera a pressão arterial
- quando eu dobro a resistência, o fluxo cai pela
metade
- quando eu dobro a viscosidade, o fluxo cai pela
metade
- o raio é o principal determinante da resistência, pois
está elevado a quarta potência = então quando eu
dobro o raio o fluxo cai 16 vezes
- a pressão arterial de um anêmico é MENOR, pois ↓ a
viscosidade porque, logo a resitência será <
- NÚMERO DE REYNOLD
- ocorre turbilhonamento em bifurcações ou em placas
de aterosclerose 
- no centro do vaso a vel. é maior pq tem menos atrito
que nas bordas
- se tiver alteração de viscosidade, diâmetro,
densidade… o sangue pode turbilhonar mesmo num
vaso contínuo
MICROCIRCULAÇÃO
- CAPILARES: ramificados a partir das arteríolas
terminais e convergem para formar as vênulas
- tecidos mais metabolicamente ativos tem uma rede
de capilares mais densa 
- os CAPILARES possuem esfíncteres que regulam o
fluxo sanguíneo nos tecidos
➔ tecido com metabolismo baixo: contração dos
esfíncteres para economizar sangue naquela
região e direcioná-lo para tecidos mais ativos
➔ tecido metabolicamente ativo: dilatação dos
esfíncteres para melhorar irrigação
- TIPOS DE CAPILARES
- formados por uma monocamada de cél. endoteliais,
por uma membrana basal e pericitos (de profundo para
superficial)
1. CONTÍNUOS: menos permeáveis
- pele, pulmões (impedir absorção de poeira inalada
por ex.), SN, tec. muscular, gorduroso e conjuntivo
- sua presença nesses tecidos é importante para evitar
que qualquer coisa indesejável passe do interstício
para o vaso ou o contrário
2. FENESTRADOS: permite permeabilidade
- articulações sinoviais, mucosa intestinal, túbulos
renais e gland. endócrinas
- presente em tecidos que absorvem ou secretam
3. SINUSÓIDES: permite a maior permeabilidade
(inclusive passagem de proteínas)
- medula óssea, baço e fígado = órgãos que fazem
síntese e metabolização de proteínas 
- TRANSPORTE ATRAVÉS DOS CAPILARES
→ DIFUSÃO SIMPLES: oxigênio, gás carbônico e
substâncias lipídicas
→ DIFUSÃO FACILITADA, CANAIS IÔNICOS,
COTRANSPORTE, CONTRA-TRANSPORTE: íons,
glicose, aminoácidos - precisam de proteína
transportadora
3
→ TRANSPORTE ATIVO: contra o gradiente [ ]
→ VIA PARACELULAR: passagem de água e
pequenos eletrólitos
→ ENDO/EXOCITOSE: passagem de grandes
moléculas
- DIFUSÃO: quanto > o grad. [ ] entre os
compartimentos, > a vel. de difusão das subst.
- FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE E A
PASSAGEM DE SUBSTÂNCIAS PELA MP
● [ ]
● raio do soluto - > raio, < vel.
● area de difusão
● quant. de proteínas carreadoras
● espessura da membrana
● coeficiente de partição - + lipossolúvel, > vel
- PEQUENAS MOLÉCULAS: NaCl, glicose, uréia,
água
- poros capilares não oferecem muita restrição a
difusão: o transporte dessas substâncias através da
membrana do capilar vai ser limitado pelo fluxo -
havendo fluxo, há difusão
- GRANDES MOLÉCULAS: a difusão da substância
é o fator limitante: só vai acontecer se eu tiver
mecanismos de transporte desta substância ao longo
do capilar - ex.: uma ptn só vai difundir se o capilar
tiver fenestração para permitir a passagem dela
- MOLÉCULAS LIPÍDICAS: dependem do
coeficiente de partição óleo/água
OBS.: carga elétrica também influencia na difusão:
→ o glicocálice das células endoteliais é negativo,
logo proteínas com carga negativa tem fluxo menor de
difusão se comparadas às de carga neutra ou positiva
- TROCA CAPILAR DE ÁGUA 
- a pressão dos capilares pode favorecer ou não a
difusão de fluidos 
- PRESSÃO HIDROSTÁTICA: gerada pela coluna de
fluidos dentro de um sistema - neste caso gerada pela
coluna de sangue - é a pressão do sangue
→ dependeda:
● pressão arterial (PA)
● pressão venosa (PV)
● resistência pré e pós-capilar
OBS: o soluto é a PROTEÍNA que não atravessa a
maior parte dos capilares (+ de 90%) então sempre
geram pressão osmótica dentro dos capilares
- PRESSÃO OSMÓTICA (ONCÓTICA OU
COLOIDOSMÓTICA): gerada pelo soluto (proteínas)
no interior dos capilares
- nossas células são permeáveis à água (aquaporinas)
- vai do de < Posmótica para o de > Posmótica =
sucção
- a proteína não atravessa a membrana e gera a
pressão oncótica
→ além disso possui carga negativa que atrai Na
aumentando ainda mais a Posmótica
- PH: fluido sai do capilar para interstício = filtração
- PO: suga o líquido intersticial para o capilar =
reabsorção
- a força reabsortiva não pega 100% do líquido que foi
filtrado - parte cai no sistema linfático
- EQUAÇÃO DE STARLING
- Jv: Taxa e direção de filtração
- Sf: área de superfície funcional: > Sf, >
passagem de líquidos
- Lp: Condutância hidráulica da parede:
permeabilidade pelas vias trans e paracelular (precisa
de algo para permitir a condutância hidráulica -
capilares mais ou menos permeáveis)
- Pc: Pressão hidrostática capilar: favorece a
filtração
- Pi: Pressão hidrostática intersticial:
desfavorece a filtração (ideal que sempre seja menor
que Pc)
- σ: Coeficiente de reflexão: descreve como a
barreira semipermeável exclui o suluto a medida que a
água se move - à medida que a água se move a ptn
fica
→ σ = não tem passagem de ptn
- πp: Pressão coloidosmótica capilar: favorece
reabsorção
- πi: Pressão coloidosmótica intersticial:
desfavorece reabsorção (ideal que sempre seja menor
que πp)
- Pc e πp comandam a filtração e reabsorção saudável.
→ PRESSÃO HIDROSTÁTICA CAPILAR
4
- sofre influência da resistência pré e pós-capilar e da
gravidade: se eu fico muito tempo em pé tenho
redução do retorno venoso - ocorre aumento da coluna
hídrica - aumento da PH - aumento da filtração -
aumento de líquido no interstício = EDEMA
- PRÉ CAPILAR:
● arteríola dilatada: aumento PH = passa mais
fluido (recebe mais sangue)
● arteríola comprimida: diminui PH = passa
menos fluido (recebe menos sangue)
- PÓS-CAPILAR
● venodilatação: diminui PH = aumento a vazão
● vasoconstrição: aumento PH = redução da
vazão 
- PRESSÃO HIDROSTÁTICA INTERSTICIAL
- tem que ser baixa ou até mesmo negativa
- em caso de obstrução do sistema linfático vai haver
aumento do líquido intersticial e aumento da PHi =
diminuição da filtração
- MOVIMENTO TRANSCAPILAR DE FLUIDOS
● F: filtração
● R: reabsorção
- na primeira parte vemos o sangue entrando no
capilar, a medida que o líquido vai sendo filtrado há
acúmulo de proteínas. Na segunda parte conseguimos
ver a PO ocasionada pelo acúmulo dessas proteínas
que culmina na reabsorção
- FILTRAÇÃO CAPILAR EM DIVERSAS
CONDIÇÕES CLÍNICAS
→ RESPOSTA INFLAMATÓRIA COM AUMENTO
DA PERMEABILIDADE VASCULAR
- PH > PO do capilar: perda de plasma (filtração) que
fica retido no interstício = EDEMA
→ causas: mediadores inflamatórios, aumento da
condutância hidráulica da parede (passa mais líquidos)
e aumento da dilatação arteriolar - aumento da PH 
→ DESIDRATAÇÃO
- diminuição da PH e aumento da PO = reabsorção
→ HEMORRAGIA OU CHOQUE
- diminuição da PH e aumento da PO = reabsorção -
perda de plasma 
- INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA ACOMPANHADA
DE HIPOPROTEINEMIA OU SÍNDROME
NEFRÓTICA (redução de síntese proteica ou
excreção de proteína na urina)
- diminuição da PO = filtração (não vai ter proteína
para estabelecer PO, vai comprometer a reabsorção =
EDEMA)
- ingeria água piora situação de edema
- desnutrição proteica pode gerar edema abdominal =
ASCITE
- SISTEMA LINFÁTICO
- LINFA = plasma desproteinizado 
- DRENAGEM LINFÁTICA: redução de edema -
culmina no aumento de plasma sanguíneo - vontade
de urinar logo após procedimento
- FLUXO DO LÍQUIDO DRENADO (RETORNO
LINFÁTICO) DEPENDE:
1. movimento do músculo esquelético e arterial
2. pressão intratorácica negativa (contração do
diafragma gera pressão negativa na caixa
torácica favorecendo o retorno venoso -
impulsiona sangue para o ventrículo)
3. contração rítmica das paredes dos ductos
linfáticos - além de válvulas que impedem
refluxo nos vasos 
- FATORES QUE OCASIONAM EDEMA
1. aumento da PH intravascular
2. alteração da PO - diminuição de ptn
3. aumento da permeabilidade capilar 
4. obstrução da drenagem linfática
- VEIAS
- dos tecidos para o coração
- válvulas impedem o retorno venoso
- FATORES QUE AUXILIAM O RETORNO
VENOSO E LINFÁTICO
1. gradiente de pressão
2. bomba muscular
3. pressão negativa inspiratória

Outros materiais