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PATOLOGIA DO ESTÔMAGO AULA 5 E 6 – PATOLOGIA II O estomago é um órgão que tem uma capacidade de armazenamento em adultos em média de 1200 – 1500 ml. É divido em quatro porções anatomicamente: → Cardia – porção mais inicial próxima ao esfíncter – transição do esôfago para estomago. → Fundo → Corpo → Antro Possui características morfológicas que podem variar. Então, a cardia tem características que difere da região de fundo e corpo (que é um único aspecto denominado mucosa oxíntica) e difere do antro que tem outro aspecto. Então, morfologicamente, apresenta três aspectos diferentes. Esse órgão tem curvatura que é chamada curvatura maior mais externa e curvatura menor mais interna. Independente se estamos falando de cardia, fundo, corpo ou antro é um órgão que tem quatro camadas: mucosa (mais interna) → submucosa → muscular → serosa. Se olharmos internamente, intimo contato com a luz do órgão é primeira camada chamada de mucosa. Depois submucosa e depois muscular (camada de musculo longitudinal, camada de musculo circular e camada de musculo obliquo) e por último a serosa que é uma fina camada de tecido conjuntivo. MUCOSA: independente da região que estivermos olhando, a mucosa é composta de epitélio simples (única camada de célula), colunar ou prismático (células altas) e secretoras de muco (proteção). – Epitélio colunar (prismático) simples e secretam muco. Além do tecido epitelial fazendo esse revestimento, temos a lamina própria. É um tecido conjuntivo que vai fazer a nutrição. E ainda, temos a camada muscular da mucosa. Temos ainda uma particularidade do estomago: O epitélio de revestimento fica voltado a luz, tem a capacidade de secretar muco. Esse epitélio sofre invaginação em direção a parede gástrica e forma FOSSETAS que é diferente de vilosidades. Quando isso acontece, começa a sofrer diferenciação, continua a ser epitélio, mas agora ele vai se comportar como um epitélio glandular. Epitélio glandular significa que ele vai ter uma função de glândula, vamos encontrar variações muito grande em tipos celulares decretando constituintes e substancias diferentes. A partir das fossetas, o epitélio sofre uma diferenciação glandular, composto de variedade de células, secretando constituintes diferentes. Tudo que essas células estão secretando vão desembocar na fosseta gástrica e posteriormente, para a luz do estomago. O epitélio glandular pode ser de formas distintas: pode ser tubular simples ou tubular ramificado. Independente da região ser cardia, fundo, corpo ou antro, a mucosa vai ter o epitélio glandular, epitélio de revestimento, formação de fossetas, lamina própria e muscular da mucosa. O que vai diferir é no aspecto desse epitélio glandular, na profundidade da fosseta, na composição das células caracterizando o epitélio glandular. SUBMUCOSA: tecido conjuntivo moderadamente denso. Riso com vasos sanguíneos e linfáticos. MUSCULAR: composta por musculo liso e tem três regiões distintas onde esses músculos são dispostos de uma forma diferente entre si. → Interna: obliqua → Média: circular → Externa: longitudinal E por último, o revestimento que é chamada camada SEROSA. Regiões do estomago: cárdia, fundo/corpo e antro pilórico. Todas essas regiões têm-se epitélio de revestimento que forma Fossetas e a partir dessas fossetas temos a diferenciação em epitélio glandular que as vezes é simples, ramificado. Na cárdia, a fosseta é pequena, no fundo/corpo intermediaria e antro é bem extensa. A composição dessas células e suas proporções também difere. É possível observar também a lamina própria que fica entre o epitélio que forma fossetas e o glandular. Na porção inferior e limitando a mucosa, observamos a camada de musculo liso – muscular da mucosa. Lembrando que na região de fosseta as células têm uma capacidade muito grande de produzir muco. Os citoplasmas dessas células são claros porque são capazes de secretar muco, são ricos em muco. E elas tem essa capacidade porque é um ambiente ácido e essas células não são resistentes ao ácido, é um mecanismo de defesa. As células têm função distintas. GASTRTE É uma reação inflamatória na parede do estomago e pode ser classificada de duas formas: primaria e secundaria. A primaria é limitada a mucosa, ou seja, inflamação na mucosa, ela e agredida. A secundaria é associada à doenças inflamatórias crônicas sistêmicas: pode acometer além da mucosa. Ex: Doença de Crohn. Gastrite é uma condição histopatológica sem quadro clinico especifico e, em grande número de indivíduos, assintomáticas. O estudo da gastrite é difícil porque, mesmo com alterações acentuadas da mucosa, ela é, na maioria das vezes, assintomática e sem aspectos radiológicos, endoscópios ou sorológicos específicos. Seu diagnóstico é, então, essencialmente histopatológico. Quando ocorre a gastrite? Em condições de normalidade, o estomago tem mecanismos injuriantes que o própria organismo tem mecanismos de proteção contra eles. Então, temos mecanismos de injuria e de outro lado, mecanismos protetores. Quando eles estão equilibrados, não tem manifestação de doença. Quando começa a aumentar os mecanismos injurianos e/ou diminuição dos mecanismos de proteção, levando ao desequilíbrio, pode ter ocorrência da gastrite. Quando pensamos em estomago, a característica mais importante é a acidez, o Ph é muito baixo, aproximadamente 1 ou 2. É mais ácido que o próprio sangue. Porque tem necessidade desse Ph tão baixo? Favorecer a digestão. – Função do órgão. Porém, essa acidez danifica a mucosa gástrica. E epitélio não é resistente ao ácido, as células produzem muco para se proteger. O principal mecanismo de proteção do estomago é a formação de uma camada de muco sobre as células epiteliais. A camada de muco secreta Mucina e o muco se acumula superficialmente, evitando que tenha um contato direto do ácido com as células, assim evita contato direto das partículas de alimento com as células epiteliais. E devido ter a presença de bicarbonato na sua composição, tem a capacidade de neutralizar o ph nessa região, impedindo agressão as células. As células para produzirem mucinas, bicarbonato tem que ser muito oxigenada e nutrida através da lamina própria. No estomago, temos forças danificadoras normais, em condições de normalidade. São fatores injuriantes sobre a mucosa gástrica como acidez e enzimas pépticas. E também em condições de normalidade, temos mecanismos de defesa contra esses estímulos: secreção superficial de muco, presença de bicarbonato, fluxo sanguíneo rico em capilares que favorece a liberação de nutrientes, bicarbonatos e oxigênio. Outra coisa muito importante é que essas células têm formas de transporte importante gástrico de bicarbonato. E também renovação de células e capacidade de secretar prostaglandinas que fazem citoproteção. O problema é quando as forças danificadoras se intensificam como infecções por H; pylori, uso de anti- inflamatórios não esteroidais, aspirina, tabaco, álcool, hiperacidez gástrica, refluxo gástrico-duodenal. Ou ainda, condições de isquemia, dificuldade de oxigenação associado a um quadro de choque, potencializando a isquemia e hipóxia, esvaziamento gástrico atrasado e fatores do hospedeiro. Assim, no desequilibro, as forças de proteção não vão ser mais suficientes para evitar danos a região de mucosa. Se essas forças danificadoras continuam prevalecendo em relação aos mecanismos de defesa, epitélio pode ser completamente destruída, toda a mucosa e expondo a região de submucosa. Na ulcera gástrica, não basta apenas destruir células epiteliais, tem que destruir toda camada mucosa. A ulcera é composta por restos necróticos da porção superficial, intensa resposta inflamatória, tecido de granulação em uma tentativa de cicatrização. E se for crônico, tem a presença de fibrose. GASTRITE AGUDA O diagnóstico é pouco frequentepois as observações microscopias é escasso. O diagnóstico de gastrite é muito mais comum em gastrite crônica. O diagnóstico precisa do histopatológico e dos dados clínicos. As principais causas são infecciosas como Helicobacter heilmanni (cuidado! Animais domésticos) e Helicobacter pylori que é principalmente na gastrite crônica. GASTRITE CRÔNICA Forma mais comum de inflamação gástrica, tem-se uma reação inflamatória na mucosa. O infiltrado inflamatório é de leucócitos mono e polimorfonuclear. Quando os estímulos lesivos acontecem (álcool, ingesta de alimentos ácidos, tabagismo), por mais que já seja crônica, pode recrutar nesse momento células polimorfonucleadas.- alta atividade em gastrite crônica. Infiltrado inflamatório pode ser difuso ou focal. Existe uma baixa correlação entre sintomas clínicos X quadro endoscópio X histopatológico. A atividade da gastrite indica a presença de inflamação com polimorfonucleares além da inflamação mononuclear. Na gastrite crônica superficial, a inflamação está limitada ao nível de criptas gástricas e da lamina própria circundante. – Regiões ao redor das fossetas e lamina própria. A gastrite atrófica apresenta uma perda das glândulas especializadas, subdividas em leve, moderada e intensa. PRINCIPAIS ETIOLOGIAS DA GASTRITE CRÔNICA: → Helicobacter pylori → Estresse psicológico → Cafeína → Álcool → Autoimune – o organismo do próprio individuo através de um processo patológico começa a provocar destruição da mucosa. GASTRITE CRÔNICA ASSOCIADA A H. PYLORI: → Responsável por aproximadamente 80% dos casos de GC → São bacilos espiralados com presença de flagelos → Existe uma forte relação a infecção da H. pylori com o baixo nível sócio econômico – associada a falta de saneamento básico → Provoca graus variáveis de inflamação. COMO A H. PYLORI CONSEGUE SOBREVIVER EM MEIO ÁCIDO? É um conjunto de características. Em relação especificamente ao ph, é a UREASE que eleva o ph local e permite sua colonização. Além disso, a H. pylori possui algumas características de virulência: → Flagelos que dão uma capacidade de mobilidade no muco gástrico e ela tem a forma em bastonete em hélice que favorece também a movimentação no muco → Adesinas favorecem a adesão da H. pylori em região gástrica; ela precisa de mobilidade para favorecer sua colonização, mas também precisa de adesão por causa dos movimentos peristálticos → Capacidade de produzir toxinas que destrói o muco, sendo capazes de provocar ulceras e ainda são carcinogênicas A H. pylori tem capacidade de colonizar a região e destrói a camada mucosa, fazendo com que as toxinas e o acido gástrico começa a lesionar diretamente as células endoteliais. Embora os mecanismos pelo quais o H. Pylori causa gastrite não sejam completamente entendidos, está claro que a infecção resulta na produção aumentada de ácido e na ruptura dos mecanismos de proteção das mucosas gástricas e duodenal. A H. pylori favorece a produção aumentada do ácido e ruptura dos mecanismos de proteção da mucosa. Gastrite crônica associada à H. pylori: por mais que os mecanismos que levam a gastrite não estão completamente compreendidos, não tem dúvida que ela aumenta a produção de ácido e destrói os mecanismos de proteção da mucosa. Esses mecanismos de agressão vão ser mais evidentes do que a capacidade da mucosa de provocar defesa, gerando no primeiro momento gastrite (resposta inflamatória) e se não for feito intervenção, evolui para ulceração. Em relação a H. pylori, os humanos são os únicos hospedeiros conhecidos. O modo de transmissão não é completamente entendido ainda porém sabe que ela utiliza vias oral-oral e fecal-oral. Por isso está relacionado com condição socioeconômica baixa. A gastrite é predominante antral e o riso de ulcera ocorre no estomago e também no duodeno, principalmente em região de bulbo duodenal. A H. pylori não penetra nas células endoteliais, ela fica no muco e vai destruindo ele, no muco superficial. Na histologia do estomago, ele tem na mucosa epitélio e tecido conjuntivo. Para ter ulcera, não basta remover apenas o tecido epitelial, expondo lamina própria. Para ser ulcera, tem que expor o que está embaixo, na submucosa. Então, para ser ulcera, tem que ter destruição de toda camada mucosa e expondo a submucosa. Por isso que muitas vezes vamos ver que as ulceras gástricas tem um aspecto escavado e isso acontece porque tem exposição da submucosa. A gastrite crônica, predominantemente antral, com o tempo pode evoluir e disseminar, ocupando outras regiões anatômicas do estomago, configurando a Pangastrite. EXAME HISTOLÓGICO DA GASTRITE CRÔNICA: → Identificação da bactéria → Tipo (aguda ou crônica) e intensidade da resposta inflamatória → Presença ou não de: atrofias, metaplasia (intestinal) e displasia. Quando maior a severidade da atrofia, mais próximo está da ulceração. A metaplasia é quando acontece que a mucosa ser substituída por uma mucosa intestinal e assim, tem um risco para transformação de CA gástrico. Quando maior o grau de displasia, maior a possibilidade de transformação maligna. H. PYLORI X ANEMIA FERROPRIVA: quando falamos da H. pylori não podemos esquecer que quando ela está colonizando a mucosa gástrica, aumenta a possibilidade de ocorrência de anemia ferropriva. Porque? Porque ela provoca um sangramento e é crônico. Mesmo que em pequena quantidade, acontece por um longo período de tempo. E pode ser visto na gastrite, ulcera e neoplasia. Além desse sangramento, tem que lembrar que H. pylori pode aumentar o consumo de ferro, rouba o ferro do indivíduo. Também provoca diminuição do ácido ascórbico (Vit. C) e diminui a absorção de ferro. H. PYLORI X ANEMIA PERNICIOSA: a H. pylori diminui a absorção de vitamina B12. Para ter absorção de vitamina B12, é preciso o fator intrínseco que está sendo produzido pelas células da mucosa gástrica. A partir do momento em que essas células são danificadas, reduz a quantidade de fator intrínseco ou até mesmo ausência e assim, diminui a absorção de vitamina B12. ÚLCERA PÉPTICA A condição de gastrite pode evoluir para ulcera. A ulcera consiste em uma lesão escavada da parede esofagogastrointestinal, resultante de digestão ácido- péptica. Em geral, a lesão ulcerada é única e de evolução crônica. É uma lesão escavada porque tem que destruir toda camada mucosa, expondo o meio externo que está exposto a região de submucosa. Estende-se através da muscular da mucosa. Se a muscular da mucosa estiver integra, é uma erosão e não ulcera. Obrigatoriamente, a ulcera atravessa a muscular da mucosa, atinge a camada submucosa. Pode acometer camada muscular e pode provocar perfusão na parede estomacal, mas não é obrigatório. 98% dos casos origina-se no bulbo duodenal ou na mucosa gástrica. EROSÃO X ÚLCERA PÉPTICA: a diferença delas é que na erosão pode ter uma destruição da mucosa mas sem exposição da submucosa e a ulceração é caracterizada pela exposição da submucosa. A ulcera péptica pode se envolver em qualquer porção do trato GTI, inclusive boca. Normalmente no estomago e duodeno e locais expostos à secreção cloridropéptica. EPIDEMIOLOGIA: → No estomago, é mais comum em antro gástrico. → A complicação mais frequente é sangramento – a submucosa é extremamente vascularizada. → Complicação muito grave é perfurações (5% dos pacientes). → É mais comum em adultos de meia idade ou mais velhos → Queimação epigástrica forte → Dor: normalmente de 1 a 3h após refeições → Pode gerar náuseas e vômitos → Eructações → Perda excessiva de peso → Anemia ETIOLOGIA: é multifatorial. Pode estar relacionada com fatores ambientais, predisposição genética e principalmente a presença de H. pylori (90-95%). Como a etiologia se relaciona com a fisiopatologia? Para muitos autores, está baseado no fator ácido, que justifica uma alteração funcional,mas também associado a presença de toxinas bacterianas, principalmente da H. pylori e resposta inflamatória. Cada vez mais os autores tentam relacionar a fisiopatologia com a presença de infecção a h. pylori, toxinas bacterianas e inflamação. Patogenia: a destruição da mucosa com muita produção acida vai cada vez mais agredir a mucosa remanescente, intensificando o processo e a lesão. Se não tiver ainda a presença da ulcera, a H. pylori, destruindo a camada de muco, começa a fazer com que o acido tenha contato direto com a mucosa e células epiteliais que não são resistentes ao acido e começa a lesiona-las. Isso tudo leva ao desequilíbrio da defesa da mucosa X ação agressiva do suco gástrico. Todas as vezes que ocorre esse desequilíbrio, pode evoluir para gastrite culminando com a ulcera. Assim, as defesas locais estão em queda, a agressão está em alta. Alguns estímulos lesivos destroem os mecanismos de proteção e intensificar os estímulos lesivos como uso crônico de AINES, ácido do próprio estomago e pepsina que começa a entrar em contato direto com as células. E ai, tem um desequilíbrio na produção de acido e mecanismos de defesa, justificando a inflamação, gastrite e podendo ulcerar. AINES – diminui a produção de prostaglandinas que é citoprotetor, diminuição de bicarbonato e produção de muco. Por qual motivo o uso de cigarro favore gastrite e ulcera peptica? TUMORES GASTRICOS ADENOCARCINOMA GÁSTRICO: é a neoplasia gástrica epitelial mais comum. Responsável por 95% dos tumores malignos estomacais. É a segunda causa de bito por câncer no mundo. Tem a sintomatologia semelhante da gastrite e da ulcera, muitas vezes negligenciado pelo paciente e desfavorece o diagnostico precoce. Tem perda de peso, dispepsia (indigestão), hemorragia, anemia, dor e náusea. Na maioria das vezes, o diagnostico e tardio porque esses sintomas são tardios. Fatores de risco: → Maior parte dos diagnósticos com isso tem a forma esporádica da doença → Uma pequena parcela (8-10%) tem envolvimento familiar → Os genes que estão alterados e associados ao surgimento do adenocarcinoma gástrico são vários e dentre eles p53 e BRCA2 → Observa-se também mutação da e-caderina → H; pylori – maior fator de risco. Região distal –a ntro. Mecanismo de carcinogênese gástrica pela H. pylori: a H. pylori é o principal fator de risco para o adenocarcinoma. Porque? Porque ela é carcinogênica. Ela promove desequilíbrio entre a quantidade de células que estão proliferando e as que estão em apoptose, isso leva um desequilíbrio no ciclo celular. Ela estimula muita resposta inflamatória, então tem muita citocinas pró- inflamatorias e formação de radicais livres. Inflamação é carcinogênica. Ainda, provoca desregulação da COX que é uma enzima extremamente importante com comportamento de proteca gástrica. Tem subversão da imunidade. Então, atrapalha o funcionamento do nosso sistema imune, células imunológicas. Dificulta os mecanismos de defesa. Estimula angiogenese. Quando olhamos para a H. pylori de forma geral, existe algumas cepas que são mais agressivas e produzem proteínas que dão maior agressividade que é a CagA. Essas bactérias que produzem essa proteína são ainda mais carcinogênicas, mais agressivas. Porque a CagA potencializa ainda mais a carcinogenese? → Ativação de fatores de crescimento → Proliferação celular aumentada → Evasão da apoptose → Angiogenese → Invasão tecidual Principais fatores prognósticos: → Profundidade da invasão → Metástase linfonodal → Metástase para outros órgãos como duodeno, pâncreas e retroperitoneo. PNM. Classificação: o adenocarcinoma gástrico pode ser intestinal ou difuso. E essa classificação é dada pelo histopatológico. ADENOCARCINOMA GASTRICO TIPO INTESTINAL: → Idade media: 55 anos → Mais comum em homem 2:1 → Tumores volumosos que provocam massas exofíticas → Tumores ulcerados → Microscopia: padrão glandular na maioria das vezes → Lesões percursoras (displasia e metaplasia intestinal) por isso ele recebe esse nome. ADENOCARCINOMA GÁSTRICO TIPO DIFUSO: → Crescimento infiltrativo difuso → Células em anel de sinete – núcleo na periferia e células repletas de muco – acumulo de mucina → Microscopia: células desconexas que NÃO formam glândulas → Pequeno aumento: muito semelhante a um infiltrado inflamatório → Desmoplasia – produção intensa de tecido colaginoso → Normalmente não há lesões percursoras gastrte gastrite aguda gastrite crônica úlcera péptica tumores gastricos
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