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Nome- Bruna Souza Brandão Ra - 2917911 APS CONSITUCIONAL O ponto envolve a analise do foro por prerrogativa de função em conjunto com a possibilidade de afastamento cautelar dos parlamentares. a pergunta deixa claro que não há ligação entre eles, de maneira que a investigação deva ser feita separadamente, pois os requisitos quanto as cautelares são diversas. Nesta hipótese cada um dos indicados pode sim ser afastado dos seus respectivos cargos, mas devem ter a decisão judicial apreciada pela câmara dos Deputados (no caso do Deputado Federal), pela assembleia legislativa do estado (no caso do Deputado Estadual) e pela câmara dos vereadores (no caso do Vereador). Os Deputados Federais retêm o foro por prerrogativa de função no STF, desde que tenham praticados crimes durante o mandato e em razão da função. Aliás, é possível aplicar cautelar de afastamento ao parlamentar, com base no artigo 319, VI do CPP e quem determinara a suspensão e o próprio STF. Os vereadores em princípio não possuem foro por prerrogativa de função. Assim se a Constituição Estadual não fizer tal previsão o juiz de primeiro grau será competente para determinar o afastamento do vereador sem necessidade de remessa à casa determinada para a deliberação. Portanto, o afastamento dos vereadores não depende de ratificação legislativa. A prisão cautelar e decretada antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória e visa assegurar a eficácia da investigação ou do processo, garantindo a sua instrumentalidade. É medida excepcional, onde não é analisada a culpabilidade do agente, mas, sim, a sua periculosidade”. Lei nº 12.403 O artigo 311 da Lei nº 12.403 afirma que: “em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. Utilizando o exemplo sobre o assunto, temos o acórdão 4327 que se refere ao caso do senador Aécio neves que acaba ocorrendo uma ação de inconstitucionalidade. Tendo em vista que o artigo 53 p. 2 da Constituição Federal prevê que desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão do parlamentar. No acórdão os autos não foram remetidos para a casa legislativa, ferindo está previsão na Constituição Federal. Haja vista que no acórdão, o senador também é proibido de manter contato com determinada pessoa o que fere o que está previsto no art. 319 inc. III do Código de Processo Penal onde menciona sobre tal medida cautelar. Esse acórdão fere ambos artigos citados acima pois em momento algumas essas medidas cautelares tiveram análise pelo congresso nacional desde então ocorre uma ação de inconstitucionalidade. Esse pedido do ministério público em relação as medidas cautelares ferem ambos artigos caso não tenha uma análise do congresso nacional.
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