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AO JUÍZO DA VARA CÍVIL DA COMARCA DE DOURADOS/MS BERNARDO, nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº XXX, inscrito no Cadastro Geral de Pessoa Física sob o nº XXX, residente e domiciliado na cidade de Dourados/MS, com endereço eletrônico, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio do seu advogado que a esta subscreve, com endereço profissional, endereço eletrônico, propor AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS, pelo procedimento estabelecido na Lei nº 9.099/95, em desfavor de Samuel, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, residente e domiciliado na cidade de Campo Grande/MS, pelos fatos e fundamentos que passa a expor. I. DAS PRELIMINAR DE JUSTIÇA GRATUITA O requerente não tem condições de suportar as custas processuais e os honorários advocatícios, vez que isso lhe causa prejuízo no sustento próprio. Portanto, solicita-se a gratuidade da justiça, conforme dicção do art. 98 do CPC. II. DOS FATOS O AUTOR celebrou com o RÉU contrato escrito, no qual fora estipulado que a PARTE RÉ teria que restituir, por objeto da obrigação, um cavalo mangalarga chamado “TUFÃO”, cujo valor é avaliado em R$ 10, 000 (dez mil reais). Foi estipulado que o objeto da prestação seria restituído no dia 02 de outubro de 2016, o que não aconteceu. O descumprimento da obrigação é evidente, uma vez que, até o mês de janeiro de 2017 o REQUERIDO não havia sido entregue. Nesse interim, o cavalo morreu, em virtude de uma chuva forte. III. DOS FUNDAMENTOS A partir da celebração do contrato entre as partes, ficou a parte RÉ obrigada a restituir o objeto da relação obrigacional. Como essa restituição deveria ser feita no dia 02 de outubro do ano de 2016 e até o mês de janeiro de 2017 ainda não havia sido liquidada, reputa-se, indelevelmente, que o devedor se constituía em mora, conforme os ensinamentos do art. 394 do Código Civil. O citado artigo menciona que se constitui em mora o devedor que não efetuar o pagamento (neste caso a restituição do equino) no tempo, lugar e forma que a convenção particular ou a lei determina. Além dos efeitos negativos da mora, foi por essa deficiência que o cavalo morreu, mesmo que decorrente de uma forte chuva. Fica, assim, configurada a hipótese do art. 399 do mesmo código já mencionado. A situação descrita pelo dispositivo é de que, mesmo resultando a impossibilidade do adimplemento de caso fortuito ou força maior, sendo estes ocorrerem durante o atraso, responde pela impossibilidade da prestação o devedor. IV. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a esse juízo: A- Intimação da parte ré para que se apresente defesa, sob pena de revelia; B- Deferimento do beneficio da justiça gratuita, conforme art. 98 do CPC; C- Condenação da parte ré ao pagamento do valor de R$ 10.000, 00 (dez mil reais) pelos danos causados ao autor, sendo este valor corrigido desde a data fixada para a restituição da coisa; D- Condenação da parte ré ao pagamento de honorários de sucumbência e despesas processuais. V. DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente provas documental, pericial, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. VI. DO VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Nestes termos, pede deferimento. LOCAL/DATA ADVOGADO (A) OAB/UF
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