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Cinthia Eduarda Anatomia do Crânio e Dura-máter - Também denominada paquimeninge - Membrana bilaminar densa e espessa - Camada periosteal externa: formada por periósteo: recobre a calvária (fixação resistente nas suturas e base do crânio) - Camada meníngea interna: contínua no forame magno - reveste a medula espinal (intimamente fundida à camada periosteal) - Drenagem do encéfalo: seio da dura-máter - Compartimentalização do encéfalo: pregas da dura-máter PREGAS Surgem a partir de invaginações da camada meníngea interna da dura-máter. Sendo elas: Foice do cérebro (situada na fissura longitudinal do cérebro; divide os hemisférios cerebrais direito e esquerdo; das cristas frontais e etmoidais à protuberância occipital interna); Foice do cerebelo (inferior ao tentório; separa parcialmente os hemisférios do cerebelo); Tentório do cerebelo (separa os lobos occipitais dos hemisférios cerebrais do cerebelo; divide a cavidade do crânio em compartimentos supratentorial e infratentorial; é suspenso pela foice do cérebro dando formato de tenda; na incisura do tentório, o tronco encefálico se estende para a fossa média do crânio); Diafragma da sela (fica suspensa entre os processos clinóides, formando o teto parcial da fossa hipofisial; dá passagem para infundíbulo e veias hipofisial); Cavidade trigeminal (acomoda o ganglio trigeminal; fica entre os folhetos interno e externo formando uma cavidade). SEIOS São canais triangulares revestidos por endotélio entre os folhetos interno (meníngeo) e externo (periosteal) da dura máter.São contínuos com as veias que desembocam neles e conduzem o sangue para Veia jugular interna. Sendo eles: Seio sagital superior: da crista etmoidal à protuberância occipital interna (confluência dos seios); Seio sagital inferior: segue da margem inferior da foice do cérebro ao seio reto; dobra do folheto interno sobre si; Seio reto: união do seio sagital inferior com veia cerebral magna; segue ao longo da foice do cérebro até o tentório do cerebelo, onde une à confluência dos seios; Cinthia Eduarda Seio occipital: situa na foice do cerebelo e termina na confluência dos seios; comunica com plexo venoso vertebral interno; Seios transversos: posterolaterais; seguem laterais a confluência ao longo do tentório; tornam-se os seios sigmóides na parte petrosa dos temporais. - Seios sigmóideos: seguem trajetos em forma de S no sulco profundo do temporal; contínuo com a VJI a partir do forame jugular; Confluência dos seios: junção dos seios sagital superior, reto, occipital e transverso. **Normalmente, sangue proveniente do seio sagital superior drena para seio transverso direito e o sangue do restante para seio transverso esquerdo. Cinthia Eduarda SEIOS DA BASE - Seio esfenoparietal; - Seios cavernosos: grande plexo venoso; laterais a sela turca; recebe sangue das veias oftálmicas superior e inferior, veia cerebral média superficial e seio esfenoparietal; - Seios intercavernosos: comunicação dos canais venosos do seio cavernoso entre si - Seios petrosos superiores: desembocam no seio sigmóideo; - Seios petrosos inferiores: drenam o seio cavernoso diretamente para a transição do seio sigmóide para VJI no forame jugular; - Plexo basilar: parte basilar do occipital; une os seios petrosos inferiores; comunica com plexo venoso vertebral interno; Cinthia Eduarda VASCULARIZAÇÃO - Veias emissárias: unem os seios venosos às veias fora do crânio; não possuem válvulas e o sangue pode fluir nas duas direções. - Artéria meníngea média (ramos frontal e parietal) : passa posterior ao ptério, podendo sofrer uma hemorragia epidural, que pode comprimir e comprometer o encéfalo - e Veias meníngeas média.
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