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ALZheimer Discentes: Maria Eduarda Michely Costa Thaís de Lima Vitória Nascimento Wedja Santos X Histórico 1907: Alois Alzheimer foi o primeiro médico que descreveu a doença; Auguste Deter: mulher a qual Alois Alzheimer estudou e publicou o caso; Artigo: “uma rara doença do córtex cerebral”; Usou as técnicas de coloração de Bielschowsky para identificar placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. Conceito É a principal doença neurodegenerativa em que ocorre a destruição progressiva e irreversível dos neurônios; Corresponde a 70% dos casos de demência; Apenas tratamento A doença manifesta-se lentamente e vai-se agravando ao longo do tempo. INCIDÊNCIA De acordo com a OMS, estima-se que existam 35,6 milhões de pessoas com Doença de Alzheimer (DA) no mundo, sendo que o número tende a dobrar até o ano de 2030 e triplicar até 2050. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acredita-se que quase 2 milhões de pessoas têm demências, sendo que cerca de 40 a 60% delas são do tipo Alzheimer. PRINCIPAIS CAUSAS Existem vários estudos em desenvolvimento que buscam entender as principais causas da doença, o que se sabe é que muitos fatores contribuem para seu surgimento, como : Proteínas danificadas (Amiloide e TAU) Falha de energia neural Neuroinflamação e doença vascular Genética (APOE) COMO PREVENIR Durante toda a vida, deve-se fazer jogos de estratégias, bem como puzzles e palavras cruzadas. Ater-se a memorizar coisas cotidianas, por exemplo a lista de compras. Estar em constante aprendizado de coisas novas, como por exemplo uma nova língua. Praticar exercícios afim de diminuir as chances de desenvolver a doença em 50%. Ter uma alimentação rica em ômega 3 e selênio, além de evitar gorduras industrializadas. Ingerir uma taça de vinho tinto ao dia, pois o mesmo é rico em antioxidantes, evitando assim lesões cerebrais. Dormir 8 horas por noite, afim de manter o funcionamento do cérebro em condições estáveis. Manter a pressão arterial regulada, pois o bom funcionamento cardiovascular culmina no estímulo da função cerebral, reduzindo assim as chances de desenvolver demências. ESTA DOENÇA NÃO PRECISA SER O SEU DESTINO! SINTOMAS 1 3 4 2 1. Cognitivos Comportamentais Humorais e psicologicos Musculares e outros sintomas 1 Declínio mental.- Dificuldade em pensar e compreender. Confusão durante a noite. Confusão mental, delírio e desorientação. Esquecimentos e episódios de invenção de coisas aleatórias Dificuldade de concentração e incapacidade de realizar cálculos simples e de reconhecer coisas comuns. Perda de memória recente. COGNITIVOS 2 COMPORTAMENTAIS Agitação, agressão e inquietação Irritabilidade e mudanças de personalidade repentinas Repetição sem consecutivas e sem sentido das próprias palavras Dificuldade para exercer funções do dia a dia Vagar sem rumo e se perder por não se recordar onde está 3 HUMORAIS E PSICOLÓGICOS HUMORAIS PSICOLÓGICOS Apatia Alucinação Descontentamento geral Depressão Mudança de humor Paranoia Raiva e solidão - MUSCULARES E OUTROS SINTOMAS 4 MUSCULARES OUT.SINTOMAS Contrações recorrentes da musculatura Perca de apetite Alta de coordenação dos movimentos musculares Incontinência urinária - Dificuldade em pronunciar palavras TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS E NÃO FARMACOLÓGICOS 1 3 2 AChE MEMANTINA Medidas de segurança e apoio 1 AChE (Inibidores da acetilcolinesterase) - Efeitos adversos gastrintestinais, como: náuseas, vômitos, anorexia, dor abdominal - Efeitos cardiovasculares, como: oscilação da pressão arterial, síncope, arritmia e bradicardia - Outros sintomas gerais, como: tonteiras, cefaleia, agitação, insônia, câimbras e sudorese. Rivastigmina, Donepezil e Galantamina Sintomas gerais: 1 AChE (Inibidores da acetilcolinesterase) 1 AChE (Inibidores da Acetilcolinesterase) TACRINA HEPATOTOXICIDADE 4 DOSES DIÁRIAS 1 AChE (Inibidores da Acetilcolinesterase) HEMITARTARATO DE RIVASTIGMINA Inibidor pseudo irreversível A dose inicial é 1,5 mg 2 vezes/dia, com escalonamento progressivo até 12 mg diários. Eliminação por via renal Adesivo cutâneo (benefícios na administração) 1 AChE (Inibidores da Acetilcolinesterase) - DONEPEZIL - Inibidor reversível - Utiliza a via do citocromo P-450 1 AChE (Inibidores da Acetilolinesterase) - BROMIDATO DE GALANTAMINA - Inibidor reversível - Citocromo P-450 1 AChE (Inibidores da Acetilcolinesterase) Rivastigmina, Donepezil e Galantamina Benefícios observados a partir de 12 semanas Interrupção do medicamento acarreta em piora cognitiva. 2 MEMANTINA Mecanismo de ação: 2 MEMANTINA Mecaniso de ação: 2 MEMANTINA - Cloridato de Memantina - Excreção renal - Os efeitos colaterais mais comuns foram diarréia, vertigens, cefaleia, insônia, inquietação, excitação e cansaço. 3 MEDIDAS DE SEGURANÇA E APOIO Ambiente deve ser iluminado, alegre, seguro, e estável e projetado de tal forma que ajude com a orientação Estrutura e a rotina DIAGNÓSTICO São realizados alguns testes laboratoriais para exclusão de outras enfermidades. Como: Exame de sangue; Sumário de urina; Tomografia Axial Computadorizada (TAC); Ressonância Magnética; Tomografia por emissão de Pósitrons (PET); Tomografia Computadorizada por Emissão de Fóton Único (SPECT). Testes para avaliar o estado mental do paciente são feitos. TESTES LABORATORIAIS PARA IDENTIFICAÇÃO Biomarcadores do LCR (Líquido Cefalorraquidiano) – as dosagens de Tau total, Tau fosforilada e o peptídeo beta- amiloide no LCR refletem, respectivamente, as patologias Tau e amiloide. Estudo Genético da Apolipoproteína E (APOE) – papel importante na regulação dos níveis lipidicos e no reparo neural; •Identificação da variante e4 do gene APOE; • Intensifica a deposição de beta-amiloide; Teste Genético (PSEN) – a maior parte dos casos de Alzheimer familiar são atribuídas à mutações de três genes: proteina precursora do amilóide (APP), presenilina1 (PSEN1), presenilina2 (PSEN2). • Interferem na produção do peptídeo beta-amiloide, componente principal das placas senis; • Essas mutações resultam em um aumento na produção do peptídeo beta-amiloide. Pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine nos Estados Unidos desenvolveram uma droga experimental que reverte os principais sintomas da doença de Alzheimer em camundongos. A droga é capaz de eliminar proteínas que danificam as células do cérebro; As doses administradas de 4 a 6 meses levaram a melhorias na memória, depressão e ansiedade; Nos neurônios reduziu os níveis de aglomerados de proteínas tóxicas, em comparação a camundongos não tratados. 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Rev. psiquiatr.Clin. , São Paulo, v. 31, n. 1, pág. 26-33, 2004. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832004000100005&lng=en&nrm=iso>. acesso em 17 de maio de 2021. https://doi.org/10.1590/S0101-60832004000100005 .
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