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Doenças Exantemáticas na Infância

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Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
Doenças Exantemáticas na Infância 
Viroses exantemáticas são moléstias infecciosas nas quais a erupção cutânea é a característica dominante. 
Exantemas de causa viral são extremamente frequentes na infância. Embora a maioria seja originária de 
doenças autolimitadas e benignas, algumas podem ser expressões de moléstias mais graves. 
Seis doenças exantemáticas foram denominadas clássicas: 
• Sarampo; 
• Escarlatina; 
• Rubéola; 
• Doença de Filatow-Dukes; 
• Eritema infeccioso; 
• Exantema súbito. 
Mecanismo de agressão à pele: 
Os micro-organismos podem causar erupção cutânea por: 
• Invasão e multiplicação direta na própria pele, por exemplo, na infecção pelo vírus da varicela-zóster 
e do herpes simples; 
• Ação de toxinas, como na escarlatina e nas infecções estafilocócicas; 
• Ação imunoalérgica com expressão na pele, mecanismo mais frequente nas viroses exantemáticas; 
• Dano vascular, podendo causar obstrução e necrose da pele, como na meningococcemia ou na febre 
purpúrica brasileira. 
Tipos de lesões: 
• Mácula: lesão plana, não palpável; 
• Pápulas: lesões pequenas perceptíveis ao tato que, quando maiores, são chamadas de nódulos; 
• Vesículas: pequenas lesões que contêm líquido e, quando maiores, são chamadas de bolhas; 
• Pústulas: líquido é purulento; 
• Placas: lesões planas, mas elevadas, perceptíveis ao tato e grandes 
− Eritematosa: desaparece com vitropressão; (cor) 
− Purpúricas: extravasamento de sangue do vaso; (cor) 
− Petéquias: pequenas; (tamanho) 
− Equimóticas: maiores; (tamanho) 
− Morbiformes: o existem áreas de pele sã entre as lesões; 
− Escarlatiniformes: acometimento é difuso. 
 
 
 
 
 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
→Escarlatina 
 
• Etiologia: Streptococcus beta hemolítico do grupo A; 
• Grupo etário: 5 a 10 anos, período antes da imunização; 
• Mecanismo de transmissão: via aérea, Gotículas de saliva ou secreções nasofaríngeas, ou por 
contato direto com lesões cutânea; 
• Tempo de incubação: 2 a 5 dias; 
• Quadro clínico: Fase podrômica→ febre alta, cefaleia, vomito, amidalite, dor abdominal; 
• Exantemas: após 12-48 horas da fase podrômica, surgindo exantemas pelo troco, pescoço, virilha 
(craniocaudal). Poupa palma das mãos e pés. Desaparece a digitopressão. 
− Sinal de Filatow: demarcada palidez peri-oral; 
− Sinal da pastilha: xarcebação do exantema nas regiões de dobras, como pregas cubitais, axilas 
e região inguinal; 
− Lingua em framboesa: língua fica inchada, avermelhada e com as papilas muito evidentes; 
• Pele com textura de lixa, fica vermelha e depois descama. 
• Complicações: meningite, sinusite, oesteomielite, bacteremia, abcesso, febre reumática e 
glomerulonefrite difusa aguda; 
• Diagnóstico: padrão ouro é o swab oral e quadro clinico; 
• Tratamento: penicilinas G benzatina e penicilina V oral, as duas previnem febre reumática. 
 
→Sarampo (exantema maculopapular) 
 
• Pelas campanhas de vacinação, a doença é quase erradicada em nosso meio; 
• Etiologia: paramixovírus; 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
• Grupo etário: 5 a 10 anos, período antes da imunização; 
• Mecanismo de transmissão: via aérea, por meio de aerossol; 
• Tempo de incubação: 8 a 12 dias; 
• Tempo de contágio: desde 2 dias antes do início do pródromo até 4 dias após o aparecimento do 
exantema – doença de notificação compulsória por ser altamente contagiosa; 
• Cuidados com os contactantes: aplicar a vacina contra o sarampo até 72 horas após o contágio; após 
esse período, até 6 dias, aplicar a imunoglobulina humana normal. 
• Isolamento: respiratório (uso de máscara) até 4 dias após o início do exantema; 
• Quadro clínico: 
− Começa com fase pródromica que duram de 3 a 4 dias; 
− Febre elevada (auge na época do aparecimento dos exantemas); 
− Tosse seca e intensa, quase sempre acompanhada de coriza abundante hialina no início e 
purulenta nos dias subsequentes; 
− Cefaleia; 
− Mal-estar; 
− Prostração intensa, incomum em doenças virais; 
− Manchas branco-azuladas pequenas na região oposta aos dentes molares (Mancha de 
Koplik). As manchas aparecem 1 ou 2 dias antes do exantema e desaparecem 2 ou 3 dias 
depois. 
− Enantema é a primeira manifestação mucocutânea a aparecer e é característico; 
− Orofaringe hiperemiada; 
• Exantema: 
− Maculopapular eritematoso, morbiliforme como regra, mas, em determinadas áreas, pode 
confluir; 
− Inicia-se atrás do pavilhão auricular, disseminando-se rapidamente para o pescoço, a face e o 
tronco e atinge a extremidade dos membros por volta do terceiro dia; 
− Na fase do exantema, a doença atinge o seu auge, ficando o paciente toxêmico, febril, com 
os olhos hiperemiados, queixando-se da claridade, com intensa rinorreia e tosse implacável; 
− Olhos hiperemiados, lacrimejamento e fotofobia, podendo ter edema bipalpebral; 
− Começa a esmaecer em torno do terceiro ou quarto dia, na mesma sequência que apareceu, 
deixando manchas acastanhadas. 
• Complicações: laringite, traqueobronquite, pneumonite intersticial, ceratoconjuntivite, miocardite, 
adenite mesentérica, diarreia com perda importante de proteína, panencefalite esclerosante 
subaguda, otite média (complicação bacteriana), sinusite, pneumonia bacteriana, púrpura 
trombocitopênica, encefalomielite, reativação de tuberculose pela imunodepressão, convulsão 
febril; 
• Outras variações de sarampo: 
− Sarampo modificado: vírus acomete pessoas que tem imunidade relativa ou pela aquisição 
intrauterina de anticorpos (ocorre apenas em crianças pequenas) ou por terem tomado 
gamaglobulina, apresenta exantemas leves; 
− Sarampo atípico: ocorre em crianças que previamente tinham tomado vacina de vírus morto, 
é mais grave, com febre alta, cefaleia, mialgia, pneumonite grave e derrame pleural. O 
exantema é bastante variável, macular, vesicular ou petequial. Podem ocorrer porque a 
vacina não foi bem conservada. 
• Diagnóstico: O diagnóstico é clinico com dosagem de IgM. Dosagem de anticorpos pela inibição de 
hemaglutinação (IH), neutralização, fixação de complemento (CF), realizada na fase inicial e 2 a 3 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
semanas após, com aumento de 4 vezes o título, ou pela pesquisa de anticorpos da classe IgM, os 
quais se positivam a partir do sexto dia do exantema; 
• Tratamento: tratar sintomatologia. Uso de antitérmico e antibióticos em infecção bacteriana 
secundária. Suporte: hidratação e alimentação. Administrar vitamina A. 
• Prevenção: vacina de vírus vivo e atenuado, aplicada no 12o mês de vida, e dose de reforço entre 4 
e 5 anos de idade. Recomenda-se reforço após 12 anos. Tríplice viral. 
 
→Rubéola (exantema maculopapular) professora não comentou 
 
• Etiologia: togavírus; 
• Transmissão: via aérea, por meio de perdigotos; 
• Tempo de incubação:14 a 21 dias; 
• Tempo de contágio: de poucos dias antes até 5 a 7 dias depois da erupção; 
• Cuidados com os contactantes: observação; 
• Isolamento: respiratório e de contato para os casos adquiridos pós-parto, até 7 dias após o 
exantema. As crianças com infecção congênita são consideradas infectantes até 1 ano de idade ou 
até que a pesquisa de vírus na nasofaringe e na urina se negative; 
• Quadro clínico: 
− Em crianças não se observa pródromo; 
− Adolescente e adultos podem aparecer sintomas gerais brandos antecedendo 1 a 2 dias o 
exantema que se inicia na face, espalhando-se rapidamente para o pescoço e o tronco e atingindo 
os membros já em 24 horas; 
• Exantema: 
− Maculopapular róseo, pode, eventualmente, coalescer no tronco e tem curta duração, de 3 ou 
menos dias; 
− Pode apresentar no o palato mole, lesões petequiais, conhecidas como sinal de Forscheimer, que 
não é patognomônico dessa doença; 
− Adenomegalia, pode anteceder em até 7 dias o exantema; 
− Acometeos gânglios da cadeia cervical e retroauricular; 
− 50% e dos casos apresenta esplenomegalia discreta. 
• Complicações: a grande importância é na a gestação em consequência da possibilidade de promover 
dano fetal; 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
• Diagnóstico: : isolamento do vírus do material de nasofaringe ou da urina. Pesquisa de anticorpos da 
classe IgM e de IgG contra rubéola no soro; 
• Prevenção: vacina de vírus vivo e atenuado, que é aplicada após os 12 meses de idade. 
→Eritema Infeccioso (exantema maculopapular) professora não falou 
 
• Etiologia: parvovírus humano B19; 
• Transmissão: via aérea, por perdigotos; 
• Tempo de incubação: 4 a 14 dias; 
• Tempo de contágio: desconhecido; 
• Cuidados com os contactantes: observação, principalmente das pessoas que tenham 
hemoglobinopatia; 
• Isolamento: desnecessário; 
• Quadro Clínico: não há pródromos, afebril, podendo ser acompanhada de artralgias e de artrite. 
• Exantema: 
− Maculopápulas que confluem, tornando-se uma placa vermelho-rubra, concentrada, 
principalmente, na região das bochechas; 
− Poupa a região perioral, a testa e o nariz, conferindo um aspecto de “asa de borboleta”, 
semelhante ao observado no lúpus eritematoso; 
− Dá às crianças aspecto de “cara esbofeteada”; 
− 1-4 dias, exantema evolui, acometendo os membros superiores e inferiores; 
− A lesão da pele inicia-se como uma mácula que vai aumentando de tamanho, deixando a região 
central mais pálida, conferindo um aspecto tipicamente rendilhado. 
• Hemograma normal; 
• Complicações: a mais grave é a morte fetal, quando o vírus acomete mulheres grávidas; 
• Diagnóstico:sorologia para parvovírus humano B19; 
• Prevenção: não existe. 
 
 
 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
→ Roséola infantil ou exantema súbito (exantema maculopapular) 
 
• Acomete apenas as crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, predominando nas menores de 2 anos; 
• Etiologia: herpes-vírus humano 6 (HVH6) e 7 (HVH7); 
• Grupo etário: principalmente em menores de 4 anos (6 meses a 3 anos); 
• Transmissão: provavelmente por perdigotos; 
• Tempo de incubação: 5 a 15 dias; 
• Tempo de contágio: durante a fase de viremia, sobretudo no período febril; 
• Cuidados com os contactantes: observação; 
• Isolamento: desnecessário; 
• Quadro clínico: 3-4 dias de febre alta e continua, podendo levar a convulsão febril. Após esse 
período, cessa bruscamente, aparecendo o exantema. (Fase prodrômica) 
• Exantema: 
− Maculopapulares rosadas que se iniciam no tronco e se disseminam para a cabeça e região 
cervical; 
− Costuma poupar os membros; 
− Não tem pruridos; 
− Desaparece à digitopressão; 
− Pode passar despercebido por ter curta duração, 2 ou 3 dias, e por desaparecerem sem deixar 
descamação ou hiperpigmentação; 
• Complicações: convulsão febril (não cessa com antitérmicos) e encefalite (sinal de alerta: sonolência) 
• Diagnóstico: O diagnóstico é clínico pela história da doença. A presença do herpes-vírus humano 6 
ou 7 no sangue periférico fornece o diagnóstico de infecção primária. Os testes para detecção de 
anticorpos devem ser analisados com cuidado, em razão da possibilidade de haver infecções crônicas 
(como todo herpes-vírus) com reativações; 
• Prevenção: não existe; 
• Tratamento: tratamento dos sintomas com uso de antitérmico e hidratação. 
→ Mononucleose infecciosa (exantema maculopapular) professora não comentou 
• Considerada uma síndrome; 
• Etiologia: vírus Epstein-Barr; 
• Quadro clínico: febre, linfonodomegalia, hepatoesplenomegalia e faringoamigdalite; 
• Erupção cutânea não ultrapassa 10 a 15% dos casos, exceto quando se administra penicilina ou 
ampicilina ao paciente; 
• Exantemas: maculopapular, mas podem ocorrer erupções petequiais, papulovesiculares, 
escarlatiniformes e urticariformes. 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
 
→Varicela: “Catapora” (Exantema Vesicular) 
 
• Etiologia: vírus da varicela-zóster, do grupo herpes; 
• Transmissão: por aerossol, contágio direto e pela transmissão vertical; 
• Tempo de incubação:10 a 21 dias; 
• Tempo de contágio: do décimo dia após o contato até a formação de crostas de todas as lesões; 
• Isolamento: respiratório e de contato; 
• Cuidados com os contactantes: a imunoglobulina humana antivírus varicela-zóster (VZIG) deve ser 
indicada nas seguintes situações: 
− Crianças imunocomprometidas, sem história prévia de catapora; 
− Gestantes suscetíveis; 
− Recém-nascidos cuja mãe tenha tido catapora dentro de 5 dias antes ou 48 horas após o parto; 
− Prematuros (gestação com 28 semanas) cuja mãe não tenha tido varicela; 
− Prematuros (gestação com menos de 28 semanas) independentemente da história materna. 
Dose: a dose indicada é de 125 U para cada 10 kg e deve ser aplicada em 48 horas (até no máximo 
96 horas) após a exposição. 
• Quadro clínico: o exantema é o primeiro sinal da doença, mas, eventualmente, podem- -se notar 
febre baixa e mal-estar. A primeira fase é a prodrômica, durando de 5 a 7 dias, em que o paciente 
apresenta febre, mal estar, cefaleia, anorexia e indisposição. Após esses dias, inicia os exantemas. 
• Exantemas: 
− Erupção inicia-se na face, como máculas eritematosas que rapidamente se tornam pápulas, 
vesículas, pústulas e, finalmente, crostas; 
− Essas lesões aparecem em surtos, geralmente por 3 a 5 dias, antecedidas por febre (viremia), 
promovendo um aspecto polimórfico do exantema; 
− Exantema maculovesicular pruriginoso; 
− O envolvimento do couro cabeludo e das mucosas orais e genitais é frequente. 
− As crostas permanecem por 5 a 7 dias e depois caem, deixando uma mácula branca, que não é 
permanente. 
− Dura em torno de 7 a 10 dias para sarar; 
• Complicações: infecções bacterianas secundárias; pneumonia; encefalite; manifestações 
hemorrágicas; quando acomete uma gestante, o feto pode sofrer as consequências, das quais as mais 
frequentes são focomelia, coriorretinite, meningoencefalite, lesões cicatriciais na pele, além de 
morte fetal e aborto, síndrome de Reye, pancreatite, herpes zoster, cerebelite. 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
• Tratamento: isolamento, anti-histamínico de 1º geração para prurido (durante a noite) e 2º geração 
(durante o dia), antitérmico. Não passar pomada, apenas lavar com água e sabão. Tratamento 
antiviral com o uso de aciclovir pacientes com imunodepressão ou que apresentem risco de doença 
grave com acometimento visceral; Avaliar sinais de complicação pedindo para voltar em 24horas e 
se necessário internar; 
• Diagnóstico: na fase de vesícula, o exame do líquido da lesão pela microscopia eletrônica fornece o 
diagnóstico imediato. Anticorpos podem ser detectados pelo teste de imunofluorescência indireta 
(IFI). O diagnóstico é clínico + ELISA; 
• Prevenção: vacina antivaricela (vírus vivo atenuado). 
• Varicela em gestante: mãe com varicela: separar mãe e filho (isolamento), não é indicado 
interromper amamentação, exceto se tiver lesão no peito, imunoglobulina na criança. 
• Obs: celulite é uma emergência e deve receber atendimento hospitalar o mais rápido possível. 
→Herpes Simples professora não comentou 
 
• Etiologia: vírus daHSV-1, do grupo herpes; 
• Transmissão: contato direto com secreções orais infectadas; 
• Tempo de incubação: 2 dias a 2 semanas; 
• Tempo de contágio: na primoinfecção oral herpética, o contágio ocorre de 1 a várias semanas após 
o surgimento das lesões, ao passo que nas infecções recorrentes, o período de contágio se restringe 
a cerca de 3 a 4 dias; 
• Isolamento: precauções de contato são recomendadas nos pacientes com quadros mucocutâneos 
graves; 
• Cuidados com os contactantes: lavar as mãos e evitar contato com as secreções orais; 
• Quadro clínico: a primoinfecção causada por esse herpes-vírus humano, como regra, é a 
gengivoestomatite herpética.É uma moléstia que, em geral, acomete crianças e caracteriza- -se por 
quadro febril de 2 a 3 dias, que evolui com o aparecimento de lesões orais, vesiculares, muito 
dolorosas, por vezes acometendo os lábios. As reativações apresentam-se como herpes labial. 
• Tratamento: na criança imunocompetente, o uso de aciclovir pode ser benéfico nos casos muito 
extensos e com comprometimento sistêmico; 
• Diagnóstico: detecção de anticorpos no soro, em duas titulagens ou a presença de anticorpos da 
classe IgM; 
• Prevenção: cuidados higiênicos. 
 
 
Beatriz Marinelli, 8º termo 
Atenção Integral à Saúde da Criança 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
• BURNS, D. A. R. Tratado de Pediatria. 4.ed, Barueri: 2017

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