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Nematódeos Intestinais

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Espécies: 
➢ Ascaris suum – suínos
➢ Parascaris equorum – equinos e asininos
➢ Toxocara canis – cães
➢ Toxocara cati – gatos
➢ Toxocaris leonina – cães e gatos
➢ Toxocara vitulorum – bovinos e bubalinos
➢ Ascaridia galli – aves domésticas e silvestres
➢ Ascaridia dissimilis – perus
➢ Ascaridia Columbae – pombos 
 Ascaris suum
Parasito monoxeno, do intestino delgado de suínos.
Características morfológicas: Parasitas grandes, fêmeas possuem entre 20 a
40 cm. Machos 15 a 25 cm. Machos possuem 2 espículos. 
Hospedeiro de transporte ou paratênico: oligoquetas (minhocas)
Hospedeiro definitivo: suínos
Tipo de ciclo: migração hepato-pulmonar
Modo de infecção: ingestão do ovo contendo larva 2 ou do hospedeiro
paratênico contendo L2.
Localização: intestino delgado
Ciclo biológico: Os suínos se infectam ao ingerirem ovo contendo a larva 2,
ou ao ingerir hospedeiros paratênicos (minhocas ou besouros) contendo a larva
3 que é liberada no tubo digestivo (intestino, principalmente ceco). A larva 3
então penetra na mucosa, por via linfática vai para os linfonodos e pela veia
porta vai ao fígado, coração e pulmão via circulação. A muda para L4 ocorre
Parasitologia Veterinária
Superfamília Ascaroidea
Parasitologia Veterinária
Superfamília Ascaroidea
nos alvéolos, a L4 vai à glote, é redeglutida e no intestino delgado alojam-se
fazendo muda para L5 e se tornando adultas. 
Intestino delgado: L2 » Circulação » Sistema porta hepático » Coração »
Grande circulação (L3) » Pulmão » Bronquíolos » Traqueia (L4) » Volta ao
intestino delgado e muda para L5 macho ou fêmea.
Importância na veterinária: as larvas podem causar pneumonia transitória,
anemia do leitão e “manchas de leite” no fígado que representam inflamação.
Os vermes adultos podem levar a obstrução intestinal caso estejam em
grandes quantidades. E raramente, podem migrar para o ducto biliar e causar
icterícia. Em suínos jovens leva à diminuição no ganho de peso, levando
prolongamento no período de engorda.
Tipo de ovo: Amarelado, casca espessa cuja camada externa é irregularmente
mamilada. 
Período pré-patente: 6-8 semanas.
 Parascaris equorum
Parasito monoxeno do intestino delgado de equinos e asininos.
Hospedeiro definitivo: Equinos
Tipo de ciclo: semelhante ao Ascaris suum »» Migração hepato-pulmonar.
Modo de infecção: ingestão do ovo contendo L2 ou L3
Localização: intestino delgado
Período pré-patente: 10 semanas. 
Diagnóstico parasitológico: Método de Willis-Mollay.
Importância na veterinária: Pode ocasionar cólica e obstrução no intestino
delgado de potros.
Características morfológicas: Parasitas grandes, fêmea medindo entre 20 a
50 cm. Machos 15 a 28 cm. Machos possuem asa caudal. Boca trilabiada com
interlábios. 
 Toxocara canis 
Hospedeiro definitivo: cães
Localização: Intestino delgado
Características morfológicas: Médios, fêmea 9 a 18 cm. Macho 4-10 cm.
Esôfago claviforme, boca trilabiada. Macho com projeção digitiforme na cauda. 
 Toxocara cati 
Hospedeiro definitivo: gatos
Localização: Intestino delgado
Características morfológicas: Apresentam ventrículo esofagiano.
 Toxascaris leonina
Hospedeiro definitivo: felinos e caninos
Localização: intestino delgado
Características morfológicas: Não apresentam ventrículo esofagiano. Asa
cervical, boca trilabiada.
 
As fêmeas fazem postura dos ovos que saem nas fezes e forma-se a L1, L2 e
L3 dentro do ovo. O hospedeiro definitivo pode se infectar de 4 maneiras: 
1 – Via oral: 
O hospedeiro definitivo ingere o ovo contendo a forma infectante, que é
liberada no tubo digestivo e penetra na mucosa do intestino delgado e pela
circulação porta vai ao fígado, depois coração e alvéolos pulmonares, onde faz
a muda para L4,chega à glote sendo deglutida e indo novamente ao intestino,
onde muda para L5 e torna-se adulta. Esse é o clico de Loss (ou
hepatotraqueal) que ocorre em cães jovens de até 3 meses, pois em cães
adultos as larvas chegam ao pulmão como L3 e pegam a circulação de retorno
para o coração e são bombeadas pela aorta para diferentes partes do corpo
onde mantêm-se ativas por anos. 
Período pré-patente: 4-5 semanas.
2 – Via transplacentária:
Forma de contaminação mais importante em cães! Não ocorre em gatos. Em
fêmeas gestantes as larvas passam pelo sangue arterial podendo contaminar o
feto. Se a cadela for contaminada antes da gestação e possuir as larvas na
musculatura, em função das alterações hormonais, elas podem ser reativadas
e contaminar o feto. 
Ciclo biológico geral de toxocarinae
3 – Via transmamária: 
As fêmeas transmitem as larvas aos filhotes através do leite. Não há migração
pulmonar no filhote por essa via.
4 – Via hospedeiros paratênicos: 
pode haver contaminação através da ingestão de roedores e aves (no caso de
cães) e outros animais no caso de gatos.
Importância na veterinária: 
A ingestão do ovo com a L3, no caso de Toxocara, pelo homem faz com que
essa larva passe pelo fígado e desencadeie reações de corpo estranho,
podendo causar lesões hepáticas conhecidas como larvas migrans visceral.
Em cães a infecção pode levar a pneumonia, enterite mucoide,etc, até
perfuração com peritonite.

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