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CULTURA Por Gabriela Moreira Lopes “A gente precisa investir na formação do nosso olhar” Oficina realizada no Mini-Auditório 207B da PUC Goiás despertou o interesse para mudanças na forma de fotografar A oficina ocorreu das 16h30 às 18h30 e alunos puderam experimentar o que aprenderam nos minutos finais Ministrada pela Profª. Drª. Déborah Rodrigues Borges, a oficina Fotografia Digital: Possibilidades de expressão por meio de câmeras compactas e de celular ocorreu na sexta-feira (15) no Mini-Auditório 207B do Câmpus V da PUC Goiás. Foi a terceira e última oficina integrante da Semana dos Povos Indígenas e V Jornada de Arqueologia no Cerrado, que encerrou sua programação com o Encontro de Discentes Egressos dos cursos de Arqueologia e Antropologia ocorrido no Auditório 2 da Área II às 18h do mesmo dia. A oficina tratou do aprimoramento do olhar e do conhecimento de recursos de câmera, como enquadramento, ISO, obturador, diafragma, perspectiva e linhas, balanço de brancos, corretor de olhos vermelhos, entre outros. Segundo Déborah, qualquer um pode fotografar. No entanto, a fotografia não está apenas no disparo da câmera. “Quando você fotografa, você fotografa com todo o seu ser, como diz [Henri Cartier] Bresson. A gente precisa investir na formação do nosso olhar”. Saber usar os recursos pode reduzir qualquer impedimento da foto perfeita, como o uso do flash, por exemplo. “Uma das coisas mais complicadas é aprender a usar o flash de forma correta. Disparar o flash muito em cima do assunto pode deixar a foto clara demais”. Ela ressalta que “o flash tem um alcance limitado, de três a cinco metros e que não adianta deixar o flash ligado quando o objeto está a trinta metros de você”. Isso vale para shows, quando se quer fotografar o palco e se têm cabeças de pessoas à sua frente. Outra dica é em relação às texturas, onde se deve evitar o flash, principalmente o frontal, e, se usado, sua luz deve ser lateral. Mudar de posição pode garantir outro aspecto à foto, além de deixá-la mais criativa Optar por fugir do convencional “horizonte ao meio”, por exemplo, pode ser um diferencial de enquadramento ao usar a regra dos terços. “Tente explorar o espaço, distribuindo os elementos de uma forma dinâmica, ao invés de colocar o assunto no meio da foto”. Déborah diz que se pode aprimorar o olhar vendo novas fotos, o trabalho de outros fotógrafos e mudando os ângulos na hora do disparo. “Isso te permite mostrar aquele tema sob outros pontos de vista”.
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