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Avaliação da função hepática - marcadores hepáticos - lesão, função e obstrução hepática

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MARCADORES HEPÁTICOS
· Lesão hepática:
Aspartato aminotransferase (AST/TGO)
Alanina aminotransferase (ALT/TGP)
Lactato desidrogenase (LDH)
· Função hepática:
Albumina
Bilirrubina
Tempo de protrombina (TAP)
· Obstrução hepática:
Fosfatase alcalina
Gama glutamiltransferase (GGT)
As enzimas hepatocelulares (AST/TGO e ALT/TGP) são utilizadas para quantificar a lesão aos hepatócitos. Estão presentes em grande quantidade no interior dessas células, e em casos de lesões, os níveis séricos aumentam.
Níveis séricos > 500 UI/L estão associados a hepatites agudas ou isquemia hepática.
Elevações moderadas se relacionam com hepatite crônica e obstrução biliar.
ALT > AST – casos de hepatites virais e esteato-hepatite não alcoólica (NASH).
AST 2X> ALT – hepatopatias alcoólicas.
Enzimas canaliculares: fosfatase alcalina (FA), gamaglutamiltransferase (GGT), 5’-nucleotidase (pouco utilizada na prática clínica). 
Fosfatase alcalina: presente nas células superficiais dos canalículos biliares e se eleva precocemente nas colestases e na lesão ou proliferação de células ductais. Deve ser avaliada em conjunto com outras alterações hepáticas, pois está presente em vários outros tecidos orgânicos.
5’-nucleotidase: enzima canalicular específica do fígado; localização canalicular e padrão de elevação paralelo ao da PA.
Gama glutamiltransferase (GGT): alta nos casos de colestase e lesão canalicular, além dos casos de ingestão de substancias estimuladoras do citocromo P450, como o álcool e os barbitúricos. Está presente na membrana celular de células de tecidos diversos, principalmente fígado, rins e pâncreas. 
Albumina plasmática: baixa em casos de insuficiência hepática, com depleção de seus níveis séricos. Pode não se alterar nas hepatopatias agudas, pois sua meia-vida plasmática é longa. Também pode estar baixa em casos de desnutrição, nefropatias e enteropatias perdedoras de proteína. 
Níveis sustentados de hipoalbuminemia < 3 mg/dL em hepatopatas: comprometimento grave da função hepática de síntese. 
Fatores de coagulação: alterações da função hepática costumam causar alargamento no tempo de protrombina, pois os fatores vitamina K-dependentes (II, VII, IX e X) são sintetizados no fígado. O tempo de protrombina deve ser mandatoriamente avaliado nos casos de insuficiência hepática aguda. 
Alfafetoproteína: glicoproteína normalmente produzida durante a gestação pelo fígado fetal e saco vitelínico. Em pacientes com hepatocarcinoma, sua concentração sérica está frequentemente elevada. Também pode estar aumentada em tumores de origem gonadal e outras malignidades, principalmente câncer gástrico; portadores de doença hepática crônica sem hepatocarcinoma; hepatites virais agudas ou crônicas.

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